sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Sogrinha (!)

Bastou começarem os ensaios para formatura para que minha cabeça doesse. Com toda aquela história de entrada com parzinhos, eu acabei entrando (ou melhor, vou entrar) com um garoto que sempre estudou comigo, me ajudou no dia das abelhas, é da comissão também e that's it. O problema é que desde o primeiro ensaio a turma resolveu nos pegar pra cristo, é "oi, casal" pra lá, "anna vitória, vem cá cuidar do seu marido" pra cá e quando a gente entra é aquele alvoroço. Por mim tudo bem, eu sei que não tem nada entre a gente, e eu sinceramente espero que ele saiba também, e turma é assim mesmo, se não fosse comigo seria com outro "casal" e eu com certeza estaria lá no meio puxando o coro de: "hhhmmm, pegação!" Tão terceira-série isso, mas enfim.

Ontem Bruninha veio aqui em casa a tarde para estudarmos História (L) e veio jogar um balde de água fria na minha pretensão de que toda essa farofa não era nada demais. Ela me contou que enquanto estava na sala da coordenadora resolvendo umas coisas de umas provas que ela perdeu, a Sandra (coordenadora) solta pra uma mulher que estava lá:
- Eles formam um par perfeito. Tão bonitinhos, combinam até! Você tinha que ver como a turma fica quando os dois entram, é aquela gritaria, quero só ver como vai ser no dia. Eu dou o maior apoio, acho que eles formam um casal lindo, o que você acha Bruna?
- Aaaaah, legal, né Sandra, hehe.
Então a mulher se manifesta:
- Eu acho a Anna Vitória uma menina linda, um doce! Em todas as festas da escola que ela trabalhou na comissão eu achei ela tão educadinha, faço o maior gosto. E ela ainda estuda com o meu filho há tanto tempo! Sabe, sempre achei ela tão bonitinha. Fico muito feliz.

Resumindo, como se não bastasse a turma inteira estar nessa de nos fazer um casal, agora a mãe do menino tá sabendo, e pior, acredita que aí tem rolo! Eu imagino a cara de papai quando ouvir a gritaria no dia da formatura. Depois dessa não vou me surpreender nem um pouco se por um acaso encontrar a mãe dele no corredor do colégio e ela me convidar pro almoço de domingo.


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ai




Sábado eu tive um dos sonhos mais reais de toda a minha vida, e considerando que nas últimas semanas meu sono tem se resumido a um quase-coma, sem muitos eventos extraordinários, anteontem eu senti até cheiros (e aplicando isso à minha matéria da prova de Português de sexta-feira i guess, eu digo que foi algo sinestésico) e juro que quando acordei, perdi uma longa meia hora analisando os quadrinhos de Monet na parede do meu lado para me assegurar de que infelizmente fora tudo só um sonho.

Eu andava tão feliz com essa minha nova filosofia chutadora de baldes, que por muitos momentos eu me esquecia de tudo, e de como tudo era absurdo, o problema é que tem horas que muito pior que um balde de água fria, mas um sentimento nada Amelie Poulin cai sobre mim e eu fico tão jururu com todas essas não-coisas não-acontecendo nessa não-história que só não é antecedida por um não (?) na minha cabeça.

E olha que ultimamente eu tenho andado muito criativa de uma maneira não-positivamente produtiva.

Chega de falar de 'nãos' , te digo que sim, até dói, e eu nem preciso de Strokes tocando ao fundo pra que isso aconteça. (!)

Me perdoem esse post sem noção, sabe odeio fazer coisas que ninguém vai entender, mas me entendam, ontem era segunda, eu estava de tpm e com a casa cheia de gente barulhenta quando eu só queria ficar no meu quartinho olhando pro teto, então os problemas, as espinhas, a matéria acumulada e a barriga sempre parecem maiores. Tô feliz.


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Estou regredindo.

Todo final de ano eu costumo fazer uma daquelas listinhas de resoluções de ano novo, e para dizer a verdade nem sei onde enfiei a que fiz as vésperas de 2008, mas me lembro muito bem que um dos primeiros ítens era: "Estudar todos os dias e não deixa matéria acumulada para as vésperas de prova" e sabe, eu estou me sentindo muito orgulhosa de mim mesma porque finalmente consegui riscar essa opção da minha lista.

Com certeza, 2008 foi meu ano cdf. Durante todo o ano eu estudei todos os dias, chegava em casa, punha todos os livros na mesa e revisava as aulas do dia, fazia resumos, ia na biblioteca pegar livros do primeiro ano, já que estes têm toda a matéria que estou vendo esse ano, mas de forma mais aprofundada. Na época de provas eu não me desesperava não me desgastava nem um pouco, na verdade, era quando eu menos estudava, porque eu realmente aprendia tudo que havia visto ao longo de dois meses, e minhas médias subiram consideravelmente. Esse ano não fiquei abaixo dos 90% em nenhuma prova, e devo tudo isto ao hábito de estudar todos os dias, religiosamente.

E depois de toda essa história sobre perseverança e força de vontade juvenil (q) é com uma certa vergonhinha que digo que essa pessoa que vos escreve não é mais um exemplo, haha! Sabe, final de ano é um saco, eu pelo menos não tenho paciência para mais nada, passo a aula inteira voando com exceção as aulas de História (L) e Literatura. Até as explicações do meu querido e exemplar professor de Química, Washington Luciano, eu dispensei hoje. E as tardes de estudo eu andei abandonando também, mal faço os deveres de casa. Mas, sinceramente, acho que depois de quase 200 dias letivos eu tenho todo o direito de chutar o balde uns bocados e declarar feliz e sorridente: Não quero trabalhar, beijomeliga.

Mesmo sabendo que semana que vem eu terei que me desgastar horrores pra aprender tudo e fazer as provas finais (porque mesmo já tendo passado de ano em todas as matérias papai ficaria feliz de ver um boletim bonitinho), não tô nem aí. Esse é o último ano que eu realmente poderei relaxar com escola, a partir do ano que vem eu tenho Paies e a responsabilidade do colegial é outra história, e papai já frizou que com o preço que ele estará pagando na outra escola é bom que eu vire uma nerd completa. Juro que não fico com raiva disso, até fico feliz já que serão meus três anos de dedicação integral no meu plano mirabolante de fazer Medicina.

O engraçado mesmo são todas coisinhas que me tiram a atenção da aula. Hoje por exemplo, eu, Naná e Lucas inventamos o revolucionário "Miau", um jogo que consiste em um jogo da velha de três pessoas, aumenta-se o número de casinhas e de personagens (ao invés de xis e bolinha, agora temos incógnita, circunferência e delta, já que é válido também dar uma falsa impressão de cêdêéfismo).





O irônico disso tudo é que há alguns meses atrás eu escaneava algumas folhas do meu caderno de Química que costumava ser completo pra mandar pro irresponsável do Lucas estudar, já que ele prefere ficar escrevendo /BOO em folhas alheias ao invés de repassar pro papel aquilo que a maravilhosa caligrafia do meu professor querido traça no quadro negro.
E minha mãe diz que eu exagero quando falo em regressão!

domingo, 16 de novembro de 2008

Por que eu pago pau para filmes de suspense?

Uma vez eu li aqui nessa crítica que a pessoa se irritava com aqueles seres legais no cinema que adoram ficar dizendo ao longo do filme: "Ai, que mentira!" "Duvido que ele faz isso de verdade!" "Tem coisas que se não for no cinema..." e eu lembro que quando fui ver The Dark Knight passei pelo mesmo ódio. As pessoas falando essas porcarias a todo instante. E na hora eu quis gritar que nem minha querida Carol: "QUE MORRAM E PEGUEM FOGO!!!" E agora vem vocês e me perguntam: O que diabos isso tem a ver com o título do post?

É muito simples, quando alguém começa a duvidar da veracidade do que está se passando na telona, é porque claramente não está havendo a entrega citada , porque não adianta, a partir do momento que você põe os pés dentro de uma sala de cinema, ou então aperta play no seu dvd, você esquece o mundo lá fora, a crise financeira, o Obama e o Ricardinho (?) e passa a aceitar que sim, o Homem-Aranha escala os prédios e solta teia pela mão e que "Alohomora" pode abrir muitas portas.


Minha admiração pelos filmes de suspense/terror vem desse princípio: em 70% das produções, ocorre essa entrega por parte dos espectadores (tirando dessa estatística, claro, aqueles filmes que não dão medo nem no Happy, que tem medo de balões e dos gatos de madeira da minha mãe). A gente não passa o filme inteiro resmungando que é tudo mentira, quer dizer, até passamos. Quando eu estou vendo um filme que dá muito medo, eu me digo a todo instante: calma, isso é tudo mentira. Muito pelo contrário, nós nos encolhemos na poltrona, roemos o braço da pessoa pulsante mais próxima, ficamos com medo de ir ao banheiro e encontrar a Samara lá dentro e acreditamos sinceramente que a qualquer segundo Jack Nicholson pode surgir correndo com um machado nas mãos, nos olhar com uma cara sanguinária e dizer: Here's Johnny. (!!!)

Eu digo isso porque são poucos os filmes nos quais eu consigo me entregar (no sentido menos hippie da coisa). Para que eu chore ou ria pra valer é preciso que seja algo muito engraçado, bonito, dramático ou uma atuação muito incrível, já nos bons filmes (não necessariamente bons, me tirando desse grupo, porque no filme que nós vimos na viagem chamado Medo [com esse nome você percebe como ele é legal] a maioria da galere estava se contorcendo de pavor) de suspense/terror são raros os momentos em que eu estou munida de auto-controle e não-encolhida no sofá, amassando os dedos do Pedro (minha melhor companhia pra essa tipo de filme, by the way). Acho que por isso que eu sou tão chata com cinema.

Vamos combinar, sem entrega não funciona, a última vez que fui no cinema, foi pra assistir Super-Heróis - A Liga da Injustiça, filme que eu me entreguei tanto, mas tanto que eu passei a uma hora e meia jogando Hanoi no iPod.

Essa semana teve mais festa, queria até comentar sobre as duas últimas que fui, mas vou esperar uma amiga minha me passar as fotos, já que não levei minha câmera, porque ela não cabia na bolsa. =/

domingo, 9 de novembro de 2008

O que eu vou contar para os netos?

Para meus netos eu vou contar que na oitava série eu viajei com a minha turma pra Caldas Novas, meio desanimada, porque lá é um sopão de gente velha. E vou ressaltar que graças a Deus eu mordi a língua gostoso, porque tive os melhores quatro dias do mundo inteiro. Eu sei que eu me esbaldei, aproveitei demais e acima de tudo eu vi o quanto eu sou abençoada com amigos tão incríveis, que estão comigo há quase 10 anos (dá pra contar nos dedos aqueles que eu conheço a menos de uns 2 anos) e que apesar das eventuais confusões, são os melhores.



Day #1 O dia das fofocas! Sério, esse foi o dia das meninas se reunirem na piscina pra contar todos os casos de seus peguetes/pretendentes/namorados. Eu tenho uma amiga que é hilária, a Bárbara, e ela foi contar a história dela com o namorado imitando aquela chata personagem do Fantástico, interpretada pela Ingrid Guimarães (Leandra Borges). Jesus, como eu ri! Eu falo, quando mulher se reune num canto pra falar de homem, pode desistir de esperar que o assunto acabe, haha! A noite saímos pra comer sanduíche, e na volta eu fiquei acompanhando as eleições nos EUA depois que o lual que os meninos fizeram fracassou. =/ (na foto: Naná, Babi e moi (primeira) e moi, Rinna, Camila e Carol (segunda))






Day #2 O melhor dia de todos! Depois do jantar fomos todos pra praça da cidade, tirar fotos com a turma toda. Só que meu professor é o mais sem noção de todos ( e olha que ser sem noção naquela sala não é ser muito peculiar, haha) resolveu empurrar alguns meninos pra dentro da fonte da praça! Sério! Só que a fonte não era tipo um laguinho, era tipo um geiser todo iluminadinho. Não demorou muito pra começar a empurração pra cima (?) da água. Até eu entrei na dança. Imaginem vocês, eu, Anna Vitória, uma pessoa centrada e coerente toda molhada no meio da praça, cantando Anna, dos Beatles pra todo mundo ouvir. Foi lindo. Chegando no hotel, fomos nadar, já que estava todo mundo enxarcado mesmo e a piscina quente, unimos o útil ao agradável. Eu fiquei na piscina até umas duas e meia da manhã, depois tomei banho e fui jogar truco com o pessoal. Eram quatro e meia e ainda tinham pessoas na piscina, e minha amiga Bruna (que era minha colega de quarto) não queria me deixar ir dormir de jeito nenhum. Lá pelas 5 horas, Lucas desceu também pra farofar. Resultado? Virei a noite, fui dormir sete e meia da manhã e no outro dia no mesmo dia acordei feio um zumbi. Mas valeu muito a pena. (na foto: Naná e eu, ensopadas)





Day #3 Dia da ressaca! Foi o dia mais chatinho de todos, tava todo mundo meio morto por ter virado a noite de papo, tanto que eu até vi minha novelinha durante a tarde, só depois me juntei a farofa na piscina. A noite fomos num parque de diversões da cidade, daqueles bem fuleiros, só pra causar. Nem sei como tive coragem pra ir naqueles brinquedos que você sentia o cheiro da ferrugem de longe. Se bem que eu sou meio terrorista quando o assunto é brinquedo-sem-noção. Beijomeliga! Jantamos no Bob's e na volta pro hotel invadimos o quarto de uns garotos pra ver filme. O quarto tinha acomodação pra 5 pessoas. Na sessão-cinema havia no mínimo 15! Era um filme bem ruinzinho de terror coreano (!) se não me engano o nome era Medo. Eu nem lembro direito, porque dormi no começo e quando acordei o bicho já estava pegando. Depois do filme Ana Vitória II escapou pro nosso quarto e ficamos lá fofocando até tarde. (na foto: everybody na montanha russa)



Day #4 Hot Park! Para coroar o último dia de uma viagem perfeita, passamos a tarde no Hot Park (pra quem não sabe é um parque aquático/resort muito gostoso que tem em Caldas e a nova atração de lá é uma praia artificial). Foi uma delícia! A praia é linda e super se parece com praia de verdade: areia, rede de peteca, ondas, camarão, até axé. A única coisa que não tem é agua salgada, o que não chega a ser uma perda já que eu sou alérgica. Lá também tem um escorregador muito bacana que se chama Halfpipe (igual a pista de skate, só jogar no google) que é tudo de bom. Confesso que nas primeiras vezes dá medinho, mas isso não me impediu de ir umas 7 vezes. Na volta pra casa estava todo mundo morto de cansaço, mas depois de tirar uns cochilos eu fui agitando com Naná, cantando e fazendo coreografias pra tristeza da galere. Um dia eu preciso fazer um vídeo dos nossos super-hits e colocar aqui pra queimar meu filme.






Meus amores, novamente me perdoem a ausência. Minha internet voltou rapidinho, mas não tive jeito de postar. Pra vocês terem noção, consegui instalar a internet na sexta passada, mas eu estava atolada de coisas pra fazer nesse dia, tinha o ensaio da festa da minha amiga que foi no sábado, o que me fez passar o dia seguinte todo no salão. Domingo eu tirei pra descansar, já que quando eu acordei já eram três da tarde! Segunda feira eu passei o dia no shopping comprando as últimas coisas pra viagem. Terça viajei e cheguei só sexta feira a noite. Ou seja, não tive tempo mesmo!

Mas agora voltei com tudo, tenho muita coisa pra contar aqui, foram duas semas extremamente intesas, o que não falta é assunto. ;D Muito obrigada por todos os comentários deixados enquanto eu estava fora, passava aqui sempre que dava pra ver os recadinhos *.* Ah, e quem quiser ver mais fotos da viagem é só dar um pulinho lá no Orkut! :)