Quem escreve

É aquela coisa: escrever o próprio perfil parece ser uma ideia ótima, até que a gente começa. Estou há sete anos nesse blog escrevendo sobre mim, sobre as coisas que eu gosto e sobre as aventuras que eu vivo, mas começar a explicar essa história sempre me parece mais difícil do que a teoria prevê. O importante é que você saiba que eu sou a Anna Vitória: Anna quase sempre, Anna Vitória de vez em quando, Vitória jamais - mas, se chamar com carinho, pode ser Chicória também.

Tenho 21 anos, moro em Uberlândia, interior de Minas Gerais, antigo Sertão da Farinha Podre que vende a melhor farinha do Brasil, eterna terra natal do grande e incomparável Alexandre Pires. Estudo Jornalismo na Universidade Federal de Uberlândia, acho que me formo no final do ano, e não faço a menor ideia do que estou fazendo com a minha vida. Enquanto isso, escrevo regularmente no Move That Jukebox, na Revista Pólen e na Revista Nós, e se você quiser me convidar pra escrever alguma coisa (qualquer coisa!) no espectro de cultura pop, feminismo, e ciência, ou ainda crônicas sobre o sentido da vida, é só mandar um e-mail para rocha.annavitoria@gmail.com.

No fundo, o que eu queria mesmo da vida era ter uma banda e ser uma rockstar, ou então ser supervisora de trilhas sonoras pro cinema ou para a TV. Além de música, eu sempre gostei muito da ideia de que vivo rodeada de pessoas e que todas elas têm uma história, e é por conta disso que estou me tornando jornalista. Queria ter alguma ambição de salvar o mundo, mas a realidade é que eu gosto de pessoas e histórias, e quero ter a oportunidade de contar algumas por aí.

Acredito que o grande segredo da felicidade é saber rir de si mesmo, e acho que uma das minhas maiores qualidades é meu senso de humor - embora eu nunca diria isso numa entrevista de emprego (provavelmente porque a pessoa nunca iria acreditar, já que faço piadas ruins quando estou nervosa). A parte ruim é que eu sou ansiosa, como todos somos hoje em dia - mas fica um pouco pior quando começo a arrancar a pele dos meus dedos e meu cabelo começa a cair - e um tanto quanto medrosa, embora a frase "each time my heart is broken, it makes me feel more adventurous" seja o lema dos meus vinte anos.

Gosto muito de filmes adolescentes, filmes de drama e filmes de terror, e vou no cinema toda semana assistir qualquer coisa que esteja passando. Meus outros interesses vão de feminismo a Harry Potter (ih, foi mal, aqui é Corvinal!), de Wilco a novelas da Globo, de Twin Peaks e Friends a tudo que existe de brega nessa vida. Não confio em quem não sabe dançar Macarena e não quero estar perto de gente que não está disposta a cantar no meio da rua. Beyoncé é minha fada madrinha, Taylor Swift é minha melhor amiga famosa, mas a Britney Spears sempre vai ser minha favorita.

Sou muito mórbida e meio hippie, acredito no amor, em Deus, e nos poderes curativos das trufas de maracujá e do café forte às cinco e meia da tarde. Gosto de mar e de cidades enormes, de batom vermelho, esmalte preto e de cantar Evidências no karaokê. Gosto de shows, de baixistas, e de cantar a mesma música com milhares de pessoas. Me apaixono todo dia e é sempre a pessoa errada.

Odeio azeitona, odeio dirigir, odeio posar pra fotos e tenho uma inclinação para sociologia de boteco, com café, champanhe e cachaça.

Pisciana com ascendente e sol em peixes e lua em virgem, acho que a astrologia é como quase tudo na vida: não faz o menor sentido, mas é divertido de contar.