segunda-feira, 24 de outubro de 2011

E aí você entrou na minha vida

Se eu fosse escrever esse post há um ano atrás, certamente diria que estava em vias de me tornar uma dessas mulheres que escolhem não ter filhos. Primeiramente porque sou muito descrente e pessimista quanto ao futuro do mundo. Acho que a maré nos leva ladeira abaixo, e queria poupar minhas crias disso. Depois, sendo leitora da Rosely Sayão há anos (sim), concluí que educar uma criança é uma tarefa hercúlea; hoje em dia o que mais existe são pessoas e manuais querendo dizer qual a melhor maneira de se educar um filho, e ainda assim os pais e as crianças nunca pareceram tão perdidos. Meu maior medo é errar com uma criança e isso ter consequências desastrosas. E, por fim, não queria ter filhos por medo de não saber amar minha prole.

Explico: apesar de no meu grupo de amigos eu fazer o tipo mãezona, nunca tive aquilo que pode ser chamado de instinto maternal. Nem gostar de criança eu gosto. Eu gosto de algumas crianças, das minhas crianças, da Mariana, do Gustavinho, da Ritinha... mas eu gosto deles, e o fato deles serem crianças é um detalhe. No geral, não sei lidar bem com crianças. Não sei direito como me comportar, como interagir com elas, e vários de seus comportamentos normais - não parar de falar, falar a mesma coisa várias vezes, ficar perguntando um monte, fazer manha - me põe num estado de irritação que excede o normal. Só que, com meu filho, não vou poder fazer a adolescente rabugenta e mandá-lo catar coquinhos; terei que dar atenção incondicional, cuidar, e ainda por cima amar aquela criaturinha em todos esses momentos penosos.

Nunca contei isso pra ninguém, mas ali no fundo eu tinha comigo que essa coisa de maternidade não era pra mim. Não queria colocar um bebê nesse mundo errado e cruel, e muito menos tinha coragem de enfrentar a responsabilidade de ter que ensinar alguém a viver. De mostrar o certo e o errado, que não se fala de boca cheia, que estudar é importante e que eles devem confiar em mim pra tudo na vida. Fico vendo meus pais e me pergunto como eles conseguem. A melhor forma de se ter uma boa relação com seus pais é saber se colocar no lugar deles, porque toda vez que eu saio à noite fico pensando no sangue frio que deve ser necessário para deixar aquela pessoa que saiu de dentro de você, que sempre vai ser uma criança, entrar num lugar insalubre e perigoso feito uma boate, onde ela conhecerá gente da melhor e pior estirpe e vai ser tentada a fazer todas aquelas coisas que eles fizeram um dia - ou quiseram fazer - e jamais teriam coragem de contar aos pais.

Só que um dia eu sonhei que estava grávida, e foi uma das coisas mais loucas que já me aconteceram. Do sonho eu não me lembro de nada, além do fato que eu estava grávida e me sentia exatamente como as protagonistas de novela dizem se sentir: em estado de graça. O sonho foi tão real e as sensações que ele trouxe também que, sem exageros, acordei quase chorando porque aquilo não era de verdade, porque eu não tinha aquele barrigão com um serzinho chutando lá dentro. Desde então sinto ondas de instinto maternal tomando conta de mim. Não consigo ver um bebê ou uma criança pequena sem suspirar mil vezes, e rir e brincar, e apertar, e exclamar no final que quero muito um daqueles pra mim. Também não consigo ver nada relacionado à maternidade sem chorar um monte. Na primeira vez que assisti ao episódio do parto da Rachel, em Friends, lembro que achei lindo, achei fofo, mas foi só. Depois dessa transcendental experiência do sonho, assisti ao mesmo episódio e chorei TANTO que minha mãe pensou que eu estava chateada com alguma coisa e não queria contar pra ela. E essa nova novela das seis, então? Quinta-feira passada assisti a um capítulo inteiro pela primeira vez, e chorei praticamente o tempo todo. O que está acontecendo comigo?

Para completar, veio o Chico. Acho que todas as pessoas deveriam ter um bicho de estimação antes de pensar em crianças. Os bichinhos nos fazem experimentar uma forma de amor diferente de todas as outras, incondicional, que nos faz relevar todas as muitas raivas que eles nos fazem passar - e não são poucas. Um bichinho demanda tempo, dinheiro, paciência, jogo de cintura, senso de humor e tudo isso é tão ínfimo perto de tudo aquilo que eles nos dão de volta, as risadas, o carinho, companhia e atenção que você percebe que é capaz de amar de uma forma toda nova, ir em reuniões de pais e esquecer uma birra depois de um abraço.

E foi aí que você entrou na minha vida. Ou melhor, foi aí que ele, meu futuro filho, entrou nela. Porque quando eu era pequena, dizia, como a maioria das meninas, que queria uma menininha para que eu enchesse de laços e babados e cuidasse dela como se fosse uma boneca. Mas não sei por que cargas d'água, desde que comecei a pensar nessa coisa de ser mãe, tenho comigo que meu filho será um menino e já tenho até um nome pra ele: Davi. Parece maluquice, mas como contei há uns dois posts atrás, meu pai tinha certeza de que teria uma filha menina que levaria meu nome antes mesmo de conhecer minha mãe e é por isso que eu acho que meu neném já está em algum lugar no céu esperando a hora certa da gente se encontrar.

Para quebrar essa onda de ternura, há uns dias atrás estava com algumas amigas observando uma menininha muito fofa da minha igreja comer macarrão. Então eu disse o que tenho dito na maior parte das vezes que vejo uma criança linda desde o evento supracitado: AI MEU DEUS EU QUERO TER UM FILHO! Minha amiga, pouco tocada com o que eu havia dito, só me olhou meio descrente e disse: Olha, isso é muito fácil. Quer que eu te conto o que você tem que fazer?

14 comentários:

  1. Bom, eu sonho em ser mãe desde que me conheço por gente. Agora então eu ando em estado de graça por aí, porque a Marina nasceu sexta, e ela foi o primeiro bebê que eu FUI junto com a mãe pra maternidade e fiquei andando de um lado pro outro esperando o meu primo mostrar a bichinha no vidro do berçário. Depois disso, as pessoas subiam e desciam do quarto pra ver a Cinthia, eu dei uma passada de meio minuto lá pra dar um beijo nela e voltei. Enquanto todos revezavam cadeiras, eu não conseguia desgrudar do vidro do berçário. A neném nasceu 8h20, e subiu pro quarto 12h20, foi quando caiu a minha ficha de que eu, pessoa preguiçosa que sou, e que NUNCA fico de pé, fiquei 4h de pé, na grade de um berçário, olhando uma menininha recém nascida que já tinha ganhado o meu coração, além de muitos outros que estavam lá. Tinha inclusive gêmeas, a Amanda e a Isabela, que ficaram no mesmo bercinho, com olhinho arregalado, se cheirando, enquanto a Marininha dormia a sono solto no berço do lado, vestida de oncinha. Quando peguei ela no colo pela primeira vez, quase morri de emoção. E sábado voltei na maternidade e fiquei 2h com ela no colo. Meu braço direito já estava dormente, mas eu não conseguia nem desviar o olhar do rostinho dela, tamanho encantamento. Só soltei porque chegou uma amiga da Cinthia que quis pegar, HAHAHA.
    Resumindo, depois desse fim de semana, estou com o instinto maternal AINDA mais atacado. Vi mulheres saindo da maternidade com seus micro-seres-humanos enrolados em mantas, e mal consigo parar de suspirar sonhando com a minha vez.
    Tenho uma tia que fala que eu já sou mãe, só não tenho o filho no colo ainda.
    O dia que me entregarem MINHA FILHA (porque a primeira vai ser menina, eu sei) nos braços eu acho que entro em estado de choque e choro 20 dias de tanta emoção.
    Alice, mamãe sonha com você desde sempre!

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  2. (cá estou eu escrevendo um texto com o mesmo título, só por causa da Máfia!)

    Lendo o começo do seu texto, lembrei do livro de Jostein Gaarder - "A Garota das Laranjas". Não sei se você leu, mas é uma carta póstuma de pai pra filho. Na carta, o pai pergunta ao garoto se caso ele tivesse o direito da escolha, se escolheria nascer ou não. Não vou entrar em detalhes porque 'vai que'! Mas é uma história muito linda. Se não leu, recomendo.

    Olha, eu não sou muito adepta de filhos porque ainda não me sinto preparada pra isso. Mas meu instinto maternal começou a aparecer nos meus 20 anos. Acho que seu sonho é uma prova de que você tá amadurecendo e se tornando uma "jovem adulta"! Deixando de ser adolescente, sabe? Claro que é um processo lento, mas tem que começar de alguma forma, em alguma hora, e nada mais lindo do que o surgimento de um sentimendo tão puro!

    Eu também tenho absoluta certeza de que serei mãe de um menino (quando a hora chegar), mas isso desde criança. Nunca quis ter uma menina. O nome já foi escolhido, nos meus 13 anos de idade. Meio que de brincadeira, mas acabei levando a sério quando meu instinto maternal apareceu. Davi é lindo! Acho um nome bem forte. E se você já começou a amá-lo agora, quando ele nascer, vai ser uma ótima mãe! :D

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  3. Oi, Anna.

    Eu não sou muito bom com crianças. Não sei o que dizer, como agir, quando sorrir... É uma situação meio constrangedora para mim ):

    Sempre ouvir dizer que um dia a maternidade "chama" as mulheres. Quando você engravida ou tem um bebê, acaba aprendendo tudo instintivamente. E, olha, eu acredito nisso.

    Sim, faço Jornalismo na UFMG e a.do.ro. É lindo. Ainda mais porque Comunicação é algo muito mais amplo do que a gente imagina quando presta vestibular. E te digo uma coisa: por mais que a UFMG seja mais teórica, vale muito a pena estudar lá. Não tenho como descrever o quanto esse curso amadureceu minhas ideias - e a mim mesmo, como pessoa. São as teorias e as relações que a gente constrói que fazem a diferença.

    Beijo.

    P.S.: qualquer dúvida ou surto, pode me perguntar (: Vou adorar ter uma caloura tão talentosa como você. Sorte!

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  4. Desculpa, mas eu só consigo pensar "meudeus, a Anna tá lóqui!". hahahaha
    Não por pensar em ter filhos um dia (ou um filho homem, enfim), mas EM PENSAR NISSO.
    Isso, casamento e como vou me sustentar numa profissão na qual é mais negócio ser estagiária pra sempre do que arranjar um emprego RISUS são assuntos que nem passam perto da cachola aqui.

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  5. Eu penso exatamente como você começou o post. Eu não tenho o minimo jeito com crianças, ainda mais porque eu não tive contato com bebês, crianças, porque meus primos tem a mesma idade que eu. Quando vem alguma aqui em casa eu não faço nada, a criança me pergunta e eu respondo pensando que é um adulto. Ai veio a Lola e eu fiquei maluca, ela era uma filha pra mim, mas eu ficava doida porque ela era aquele tipo de cachorro que não sossega um segunda, se via uma pena caindo no chão ela latia, e eu ficava muito nervosa. E se eu tinha nojo de limpar as caquinhas dela, IMAGINA TROCAR FRALDA DE BÊBÊ ANA!!!!
    E eu acho que meu filho não iria merecer esse mundo, se tá assim agora, imagina depois quando eu estiver velha, eu vou pirar né?
    Eu nunca tive essa sensação de eu quero ser mãe. Se tiver que ter, na hora certa chega.
    Claro que eu acho crianças fofas, mas bem longe de mim. E não fique com medo de mim ok? hhahahaha
    Adorei o nome do seu filho <3

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  6. É incrível como a gente muda, né? E às vezes parece que mudanças tão grandes acontecem como num estalar de dedos! Espero que você realize seu desejo e que tenha seu filho! Será que vai ser mesmo o Davi? Meu sobrinho se chama Davi e acho lindo esse nome. Bjinho!

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  7. Quanto amor ANna! Sou das que não quer/não serve pra tr filho nao... Pode até ser que algum dia mude, mas por enquanto eu to feliz do jeito que to hahahahahahaha

    Beijo!

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  8. Ok. Você está tendo muito contato com a Analu. rs. Olha, eu não sou o tipo de mulher que SEMPRE quis ter um filho (não li o comentário da Analu, mas APOTO que ela escreveu isso lá). Eu sempre pensei que ter filhos faz parte da vida e sempre encarei mulheres sem filhos como incompletas. E eu posso te dizer que agora, mesmo aqui, aos 31, sem namorar ninguém e nem ter alguém em vista pra tal, mesmo sabendo que o relógio biológico da mulher VOA e que uma gravidez depois dos 35 tem mais risco e as chances de nascer um bebê com síndrome de Down aumentam pra mais de 50%, eu ainda não sei te dizer se quero ou não ter filhos. Tudo bem que ano passado eu cheguei na ginecologista desesperada porque eu estava atrasada há alguns meses e sem motivos (e minha mente neurótica supôs que eu estava entrando na menopausa, veja bem, aos 30 anos - porque minha mãe e minha avó entraram aos 38 e eu não me vejo muito longe disso). Mesmo assim não sei. Passei muito tempo pensando que queria ter nem que fosse uma produção independente, e convivo com os bebês das amigas e acho todo mundo lindo e fofo, mas eu, eu, EU, pensando assim em mim.... talvez eu goste das minhas noites ininterruptas de sono. Não sei, parece palpável pra mim ter um filho, mas ao mesmo tempo é uma possibilidade tão distante.. que eu acho que entreguei pra Deus. Se tiver que ser, ótimo. Se não, é porque não era pra ser.

    Quanto a você, eu acho que existem as meninas que sempre sonharam em ser mães e as que desenvolvem esse desejo conforme passa a idade. Seu caso. Seja vendo filmes, seja reparando em crianças, seja ponderando sua relação com seu bichinho de estimação, acho que a sua idade deu um start na sua vida fértil. Acho normal, acho fofo, acho super a sua cara pensar em como seus pais aguentam. E enquanto eu lia seu texto só consegui pensar que tomara que o Davi seja assim inteligente e interessado tanto em cultura quanto você é. :) (meninos são amorosos e mais apegados às mães que as meninas, que são sempre mais filhas dos pais)

    Beijo!

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  9. Anninha, de um modo geral sonho com abortos. mas, dia desses, sonhei que pari um menino sem estar grávida (não pergunte). Quero passar pela experiência de ser mãe, mas também penso em como esse mundo piora a cada dia que passa. Mas os nossos pais pensaram o mesmo e estamos aqui, sãos, salvos e bem educados, não?
    Abraços, sumida!

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  11. Anna, eu compartilho da mesma vontade louca de ser mãe. E ao contrário de você, durante a maior parte da minha infância e adolescência, sei lá, eu tinha ctz que iria ter um filho homem. Mas de um tempo pra cá, deu um revertério aqui e eu tenho certeza de que vai ser menina. Pelo menos a primeira - sim eu sou do time das loucas que sonha com pelo menos 2 - e eu tenho certeza absoluta que eu vou ter uma primogêniTA e não um primogêniTO.
    Gracias à Diós, meu namo também concorda com essa teoria oq me faz ter ainda mais certeza que ele é homem da minha vida.
    Nomes, como eu te disse, ainda variam. Cada hora gostamos de um... mas a gente chega lá.
    Ah, e Davi é lindo!

    Beijos!

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  12. Oooooooi!!!!!! A boa amiga à casa torna! rs
    Que post mais lindo! Eu também acho que nossos nenéns estão nos aguardando, estão esperando o dia em que iremos nos encontrar.
    Eu tive esta onda quando fui trabalhar em uma festinha de dia das crianças e na hora em que estavam distribuindo lanchinhos para as crianças, percebi que havia um menino com uma cara de sofrimento....!!!! Fui lá ver o que era e ele estava ardendo em febre, começou a chorar e tudo. Eu cuidei dele até chegar a tia da escola que cuida dele e uma hora ele me pediu pra levá-lo no banheiro. Eu levei. Ele queria fazer cocô. Quando terminou, ele disse assim: "eu terminei". E eu perguntei se ele sabia limpar o bumbum. Ele respondeu que não!!!!!! Aí eu tive que fazer o serviço e desde então brotou em mim o tal amor incondicional que todos falam!!! Até hoje eu tenho muita vontade de ir visitar o Pedrinho e ver como ele está. Dizem que ele está no primeiro ano, já... dá vontade de agarrar e encher de abraços e beijinhos. Que venha o meu bebê!!!!!
    beijos, querida.

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  13. O que aconteceu comigo foi totalmente o contrário!
    Cuido dos meus irmãos mais novos desde que eles nasceram, eu tinha uns 11 anos em média (porque um nasceu antes e outro depois disso) e sempre fui bem mãe deles mesmo. Minha mãe ainda inventou de fazer um mestrado do outro lado do país quando minha irmã tinha 1 ano e eu tinha 13, então... né? Do dia pra noite, virei mãe. Eu era tão apaixonada por crianças, tão! Inexplicável. De ficar fazendo caretas e sons estranhos pra qualquer bebê na rua. De ficar com gritinhos "aiiiiiiiiii que fofaaaannnnnnn" pra qualquer maria-chiquinha em cabelo lisinho de nenem. Mas os anos foram passando. Eu queria sair de noite e não podia porque tinha que cuidar dos meus irmãos. E no outro ano de novo. E no outro ano de novo. E já deixei até de sair em aniversário de namoro pra cuidar deles. Sei que eu tenho 18 anos, meu irmão tem 8 e até hoje o bendito não fica sozinho em casa de noite. Resultado.
    Só que não foi exatamente por isso que eu não quero mais ter filhos. Acho que foi a mistura de tudo, sabe? Mas principalmente do medo de errar na educação (me identifiquei ali!). Hoje passo do lado de um bebê aleatório como quem passa do lado de um poste. Sem olhar, sem fazer careta, sem encher as bochechas de ar e sem suspiros. E em julho me acabei de chorar, dias seguidos, porque descobri que minha irmã precisaria fazer uma cirurgia séria. Cheguei à conclusão que não gosto de crianças. Gosto das, posso dizer assim, MINHAS crianças. E acho que não quero ser mãe porque... como dizer? Já fui.
    Claro que é meio forçar a barra eu escolher agora. Mas se as coisas saírem como eu estou planejando agora, nenhum filho, cinco cachorros. Pink, Cérebro, Cláudio Ptolomeu, Nina e Zelda... as duas últimas já existem, Pink e Cérebro serão chiuauas albinos e Cláudio Ptolomeu será um dálmata gigante e lindo. O amor dos cães é incondicional mesmo. Descobri isso depois que Nina me deixava dormir só depois de 1h da manhã e me acordava com o focinho úmido no meu pescoço antes das 6. E eu com o maior sorriso do universo, sem entender como cabia tanto amor dentro de mim.

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