terça-feira, 19 de novembro de 2013

12 coisas que me lembram que viver é bom


A Amanda, do Maçãs Verdes, inventou esse meme simpático e delicioso que consiste em listar as 12 coisas que abrilhantam nosso dia-a-dia. Fui convidada a respondê-lo e faço isso com muita alegria e facilidade, porque sou uma pessoa que se alegra com coisas ridiculamente simples. Depois de fazer minha lista concluí que se eu estiver bem alimentada e ouvindo a música certa, é difícil não estar bem.

1 - Chuva

Vocês sabem que eu sou maluca e adoro quando chove. Muito. Sou uma pessoa que quando abre a janela do quarto de manhã cedo e dá de cara com um dia pesado, cinza e úmido, começa a cantarolar como o Joey e seu vizinho naquele episódio de Friends. A chuva atrapalha muito minha vida, sim, e o universo sempre conspira para que eu termine qualquer dia chuvoso pingando e com as meias molhadas, mas isso não me impede de preferir mil vezes um dia de chuva a um dia de sol escaldante. Amo acordar e dormir com o barulho da chuva, adoro o cheiro que ela deixa no ar, fico horas olhando a chuva caindo pela janela e aposto corrida de pingos de chuva no vidro molhado. Gene Kelly me compreende.

2 - Love On Top

Algumas horas antes da minha primeira prova de Teorias da Comunicação I, eu estava desesperada. Desesperada porque não achava que havia estudado o suficiente, em pânico porque a impressão que eu tinha era que já havia esquecido de tudo que eu estudei, surtada porque sabia que eu ia me dar mal. Liguei para um amigo meu, surtamos no telefone, prometemos largar o curso assim que saíssemos da prova e eu comecei a ouvir Love On Top antes de sair de casa. E foi mágico. Quatro minutos e meio pulando no quarto com Beyoncé, um tempo suspenso no ar em que a única coisa que havia do mundo real eram os berros dela no refrão eterno. Essa pequena terapia me fez ter coragem de encarar o mundo por cima, olhar bem nos olhos da minha prova e me preparar para o que viesse. E por isso que, até hoje, esteja eu num dia bom ou ruim, Love On Top sempre proporciona esse momento de êxtase e fuga da realidade. Nem que seja por quatro minutos e meio.

3 - Café da manhã

Ok, não é qualquer café da manhã. Até porque essa é uma refeição que eu tento fazer todos os dias e nem sempre é especial. Cafés da manhã abrilhantam meu dia quando tem algo muito gostoso pra comer. Não precisa ser da pompa e circunstância de uma refeição de hotel, mas saber que tem croissant, pão de queijo fresco e iogurte grego já me faz levantar da cama animada e dar de ombros pros cinco minutinhos a mais de sono que a cama me pede. Pegar um dia de café bom na cantina da faculdade combinando com pão de queijo saindo no forno na hora do meu intervalo é o retrato de uma manhã gloriosa. Hotéis nordestinos com tapioca feita na hora me fazem querer dormir cedo só pra acordar logo e poder descer pra tomar café. Cheiro de café fresco, meio-amargo-mas-não-muito, vindo da cozinha, me tira do quarto flutuando como um personagem de desenho animado. Se tiver bolo e morango, então, pode acreditar que vou ficar duas horas na mesa.

4 - Conversar abobrinhas

Existe coisa melhor que falar besteira? Não, não existe. Poucas felicidades se comparam àquela que vem depois que você se dá conta que devia estar em casa há mais ou menos duas horas, mas passou todo esse tempo falando bobagem com alguém. Adoro conversar trivialidades, discutir a vida de personagens fictícios como se fossem reais, relembrar momentos divertidos, pirar na batatinha, criar teorias inúteis, e rir muito disso tudo, de preferência. Seja pessoalmente, antes, depois ou durante alguma aula, por telefone, whatsapp ou chat do Facebook: conversar sobre banalidades sempre deixa meu dia melhor.

5 - Quebras inesperadas de rotina

Jenny Lewis já disse que all the immediate unkowns are better than knowing this tired and lonely fate. Eu odeio rotina. Odeio saber o que me espera, odeio saber dos meus passos antes de dá-los ou prever o que alguém vai dizer antes mesmo de essa pessoa abrir a boca. Odeio quando os dias são iguais aos outros e percebi que os vivi no stand-by, sem me dar conta do que aconteceu no intervalo de tempo que separou a manhã da noite. Por isso, eu amo quando esses padrões se quebram e eu sou forçada a prestar atenção no que acontece ao redor. Não estou falando de pegar um jatinho pra jantar em Roma, mas de coisas simples como sair pra tomar sorvete depois da aula, fugir pra ir no cinema no meio da semana, comer pastel e tapioca na feira (tudo sempre acaba em comida), vontades que vem do nada satisfeitas, caminhos alternativos e convites inesperados. 

6 - Ligar a TV e encontrar um filme que adoro no começo

Adoro quando estou zapeando os canais da TV cheia de preguiça e de repente encontro um filme que adoro muito prestes a começar. Se eu tiver tempo, pode ter certeza que vou assistir, seja pela segunda ou trigésima vez. 

7 - Expectativas

Dizem por aí que você deve criar tudo nessa vida, menos expectativas. Crie unicórnios ou uma poupança da Caixa, mas esqueça das expectativas. Concordo em partes. Idealizar o futuro pode gerar frustração, mas é tão gostoso ter coisas boas pelas quais ansiar! Novamente, não falo de coisas grandiosas. Eu sou o tipo de pessoa que passa a quarta-feira sentindo uma ansiedade gostosa porque à noite tem Saia Justa na TV ou, como a Analu lembrou genialmente, acorda feliz só de pensar que no outro dia vai poder dormir até mais tarde. Dizem que o segundo antes do beijo é melhor que o beijo em si, e às vezes, naquelas vésperas de viagem, nos minutos antes de alguém chegar, ou até nos patéticos segundos que separam o ônibus virando a esquina e a volta pra casa, eu quase acredito que isso é verdade.

8 - Cochilos

Eu falo tanto sobre cochilos nesse blog que é até redundante dizer que dormir faz meu dia muito melhor. Dormir é uma benção, se for fora de hora é prazer triplicado, e se o sono acontecer no lugar de outras coisas mais importantes, eu chego a flutuar. Nem a culpa e o desespero que costumam acompanhar o despertar, depois de dez minutos ou quatro horas de sono inapropriado, conseguem eclipsar as ondas de felicidade que sinto no meu corpo e no meu cérebro, do tipo que só o sono dos justos traz até você.

9 - Momentos esteticamente perfeitos

Quem chamou minha atenção para eles foi a Tavi Gevinson, que escreveu sobre aquelas cenas da nossa vida que são tão perfeitas e esteticamente apropriadas que nem um filme da Sofia Coppola faria melhor justiça às nossas lembranças. Normalmente são instantes breves de perfeição absoluta que muitos nem registram, mas flagrá-los me deixa definitivamente mais feliz. Atravessar de carro um viaduto vazio ao som de Forgive Me. Cantarolar baixinho um trecho de música e ser acompanhada pelas pessoas ao redor até se dar conta de que todo mundo está cantando Claudinho e Buchecha no meio do campus. Ver o sol se pôr boiando de barriga pra cima sozinha num mar sem ondas. Andar de braços dados na Avenida Paulista ao fim do dia de um fim de semana perfeito. Chuva fina caindo sobre sua cabeça na hora da sua música preferida, no show de uma das bandas favoritas. 

(socorro, eu sou muito brega)

10 - Me sentir bonita

Não estou falando de ocasiões especiais ou momentos pós-salão de beleza, mas nesses dias singelos em que o cabelo acorda no lugar certo, o rosto está viçoso, a gente estreia uma roupa nova ou percebe que escolheu a roupa perfeita para aquela ocasião específica. Dias de batom colorido, vestido rodado, salto alto depois de anos de sapatilhas ou aquele dia em que me elogiam quando estou de short jeans, havaianas e camiseta de banda. 

11 - Livros

Seja o ritual de começar um livro novo (que a Analu também descreveu e eu me identifiquei muito), ganhar um livro de presente, passar um tempão em uma livraria fazendo carinho nos livros e desejando todos, longas e animadas conversas literárias, ficar completamente entorpecida por conta de uma leitura, querer comer aquelas páginas com chantilly ou me encolher para me enfiar dentro delas e me cobrir com as letras, organizar a estante, recomendar um livro pra alguém, passear no sebo e na biblioteca e até mesmo dormir em cima de um livro depois de três linhas lidas ao fim de um dia muito longo. 

12 - Chico, o poodle

E, por fim, a cereja do bolo. Como não ver o dia brilhar tendo do meu lado esses sete quilos de amor, ternura e barriga cor-de-rosa? Chico, o poodle, com seu jeito apático e sua preguiça interminável tem o poder de melhorar meus melhores dias e fazer dos piores um pouco mais doces. Amo sentir ele quentinho e respirando nos meus pés enquanto durmo, adoro nossos longos passeios pelo bairro, a forma como ele esquenta minha barriga a ponto de aliviar a cólica, suas manias de ser humano, o fato de ele amar roupas e lenços e até mesmo sua travessura favorita, que é roubar minhas meias. Eu e minha mãe passamos o dia falando dele, rindo dele, olhando pra ele e suspirando de amor e, mesmo sendo um cachorro, ele é uma das minhas pessoas favoritas do mundo. 

10 comentários:

  1. Poxa Anna, ando tão desanimada com algumas coisas nessa vida, que me é até confortador chegar aqui e lembrar que chuva é motivo para sair e senti-la, ou simplesmente ficar em casa na companhia dos livros enquanto o cheiro da chuva nos acolhe. Quem sabe ligar a TV para ver um filme bacana, ver e rever.
    Ando precisando de uma lista assim também, para lembrar que continuar ainda vale à pena.
    Abraços.

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  2. Nossa, Love On Top também tem um poder meio mágico sobre mim hahaha Não importa qual a situação, essa música sempre consegue me animar.

    Acho que vou responder esse Meme. É sempre bom lembrar as coisas que nos fazem lembrar como a vida é bela :D

    Bjs

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  3. Pode parando com isso, dona Anna. Tirando as ideias da minha cabeça antes mesmo de eu organizá-las direito? hahaha

    Brincadeiras à parte, me identifiquei muito com a sua lista <3 Exceto por alguns detalhes, tipo que eu não gosto muito de dias chuvosos e por nunca ter dado a devida atenção Love On Top, haha.

    No mais, fico me vendo refletida no seu post. Principalmente onde você fala sobre cheirinho de café <3 Nossa, se eu acordar pela manhã, com um solzinho tímido, um ar fresco, cheirinho de café no ar e aquelas gordices (tipo pão de queijo, bolo de chocolate, etc), eu me belisco pra ver se eu estou sonhando, hahaha.

    Sinto saudades de ficar horas falando sobre besteiras. Eu tinha esse costume com uma velha amiga e, caramba, foram horas e mais horas de papo furado jogados através do telefone. Minha mãe, na época, me ameaçava de morte todos os meses, pois a conta do telefone só fazia subir... Mas eram bons tempos, bons tempos, pena que acabaram, haha. Mas faz parte.

    Adorei suas respostas :) E vou começar a ouvir mais Love On Top, quem sabe me dá um ânimo também, haha

    onlyb13.blogspot.com

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  4. Estou contigo nos 12 itens, exceto o último que no meu caso não é Chico e nem Poodle... haha
    Adorei o blog!

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  5. Amiga, achei tão amor essa última parte sobre o Chico ser uma das suas pessoas favoritas do mundo! Você vive dizendo que nos meus posts pra Gio se sente meio assim por ser filha única, né? O mesmo acontece comigo por não ter um cachorrinho tão especial quanto esse poodle querido na minha vida. Preciso conhecer Francisco!

    Sobre o resto da lista, me identifiquei horrores. Chuva foi a primeira coisa que pensei, mas com umas especificidades. Abobrinhas com toda a certeza são prioridade nos meus tópicos de conversa e isso você já sabe. E amo acordar me sentindo poderosa sem precisar ter feito nada a respeito.

    Mas você arrasou TANTO no 'momentos esteticamente perfeitos' que nem sei. Tem um projeto de um brasileiro que espalha molduras do Instagram pela Inglaterra (dá uma jogada no Google), mas juro pra você que às vezes meus olhos veem em Instagranês (?) de tão lindos e naturalmente perfeitos são os momentos.

    Agora vá ver minha lista antes que eu revele tudo aqui =P

    Amo você <3

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  6. Pausa para rir porque imaginei você cantarolando com o amigo do Joey, HAHAHAHA. Ok, vamos lá. Eu amo dormir com chuva, meio reino por uma madrugada com chuva forte batendo na janela. Mas se eu acordo e ouço chuva eu já xingo a décima geração de São Pedro. Acho um absurdo. Pra mim só teria sol no mundo.
    Acho que nunca ouvi essa música, ou devo ter ouvido e não conheço de nome, e como estou no trabalho não vai ser agora que vou ouvir, he.
    Amo o café da manhã na casa da minha avó, no fim do ano. Amo levantar por volta das 9h e encontrar a galera se espreguiçando de pijamas e comendo pão com manteiga. Amo as conversas com cara inchada, e meu Deus, como eu amo aquele pão.
    Eu achei todas as nossas conversas incluidinhas ali no ítem 4, como não amar?
    Gosto de rotina e piraria com uma vida imprevisível, mas essas pequenas delícias escondidas na rotina são realmente divinas. Pfvr jatinho pra jantar em Roma.
    Filme na TV: Se tenho preguiça de pegar um DVD, imagine ver filme com propaganda.
    Não seria nada sem minhas expectativas, que são desde as mais simples até as infinitamente mirabolantes, você sabe! E fiquei aqui devaneando pensando sobre o segundo que antecede o beijo e, menina, não é que é verdade isso?
    Cochilos clandestinos são a vida.
    Esses momentos estéticamente perfeitos douram a vida. E eu faço coro com Charlie e não consigo não pensar: "Juro, me sinto infinita!".
    Quando a gente se sente bonita nossa aura fica poderosa e parece que andamos em cima do mundo, e que ele tem mais é que reparar na gente. Amo tanto esses dias.
    Sobre livros eu prefiro não comentar. E quanto ao Chico... Nunca vi, sempre, sempre, sempre amei! <3
    Te amo!

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  7. Anna, você é de longe a minha blogueira favorita, sinto uma dorzinha que é meio felicidade e meio tristeza por ter alguém tão fofa e linda assim que escreve- e compartilha!- a cada post seu que leio. Se eu fizesse uma lista assim como a sua, ler ser blog poderia e coerentemente estaria entre os tópicos das coisas que me fazem ver que viver é bom, e juro que é verdade. Às vezes venho aqui- lugar de aconchego pra mim- ansiando por mais um post, só pra o dia ficar feliz (ou mais feliz). No curso de inglês, enquanto espero que alguma coisa aconteça, sento em frente ao computador e venho aqui. Nas aulas chatas de informática, usando a senha da internet que consegui clandestinamente, fugia vindo aqui. Aliás, independentemente de ter postagens novas, porque muitas das velhinhas não canso de ler. Essa lista é uma das poucas que me identifico um pouco menos, mas quando você citou os momentos esteticamente perfeitos chorei por dentro.

    Queria dizer muito mais, mas depois de alguns minutinhos as palavras começaram a escapar. Vou deixar a lamentação brega aqui e publicar.

    Obrigada por escrever- e compartilhar!-, não pare!

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Tenho um relacionamento seríssimo com chuva, brigamos sempre, inclusive quando a danada aparece o dia todo e vai embora justamente na hora em que eu deito na cama pra dormir. Pra mim, não há fundo musical melhor que a chuva caindo no telhado e o cheiro de terra molhada que vem junto com ela. É claro que é uma complicação e tanto principalmente pra quem anda de ônibus ou a pé, mas o fato de que ela me faz sentir protagonizando um filme supera as dificuldades. Imagina a minha alegria quando achei isso aqui: http://www.rainymood.com/ Mas é claro que coloquei como página inicial para não esquecer jamais, aqui o solzão predomina, a gente tem que matar a saudade vez em quando.
    Sobre o café da manhã, eu prefiro o lanche das 15 hrs, porque amo comer besteira e tenho esse paladar incrivelmente infantil, quando tem um bolo de chocolate cheio de cobertura de chocolate, um refrigerante e uma série pra assistir (até mesmo sessão da tarde), posso dizer que o dia está ganho.
    Às vezes tenho a sensação de que tudo o que eu faço na vida é conversar abobrinhas, (inclusive, amo a palavra "abobrinhas") e ultimamente tenho achado gente que compartilha da mesma obsessão e faz a magia acontecer.
    Quebras inesperadas e positivas de rotina são sempre muito bem vindas, porém muito raras. Especialmente nesse 2013, foi só babado ruim.
    Tenho um jardim de onde brotam expectativas, posso não saber lidar com elas o quanto for, sempre as crio.
    Apenas não consigo mais chegar em casa de tarde e não dormir, tá ficando compliacado lidar porque eu botei na cabeça, e agora não sei se é verdade ou não, que não consigo fazer pitomba nenhuma se eu estiver com sono, dormir é sagrado demais no meu mundo.
    Eu e um momento esteticamente perfeito, uma vez estava eu escutando The Scientist no meio do ônibus, de olhos fechados, quando me dou conta de um burburinho, e vejo todo mundo se levantando pra ver que uma moça tinha se acidentado numa moto, foi triste a lot, mas a trilha sonora do momento me disse que eu estava num episódio de Greys Anatomy. <3
    Livro é essa coisa maravilhosa, esse mês comprei 7 maravilhosos e todos juntos não chegaram nem a 50 reais, magina quão pulante eu fiquei. Ah, o último que li fazia uma reflexão acerca do próprio livro, do leitor, da leitura, enfim, é completamente "grifável", se fosse meu estaria cheio de post-it. E começar um livro novo é que nem aquela expectativa que bate quando a gente vai abrindo um presente que acabou de ganhar. Amor define. Brega também, but.

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  10. Estava me lembrando esses dias que precisava responder a esse meme, que ficou esquecido por conta das aporrinhações desse semestre infernal e me dei conta de que eu não havia comentado esse texto! Aliás, devo me desculpar: não tenho conseguido acompanhar o ritmo dos meus blogs favoritos, lendo muitos textos com atraso e não comentando justamente por ter passado tanto tempo.
    Esse é um dos poucos posts com os quais eu não me identifico totalmente. Logo escreverei o meu e listarei minhas coisas, mas quero, é claro, comentar as suas. :)
    Eu não gosto de chuva sempre e, na maioria das vezes, é algo que acaba com meu humor e com meu dia. Assim como você, a chuva me atrapalha muito e eu sou mal humorada demais para conseguir ver ela com bons olhos. Gosto de chuva quando estou confortavelmente na minha casa ou no meu apartamento; gosto de dormir ou cochilar com o barulhinho da chuva; gosto quando ela vem no meio de um dia quente e ameniza a temperatura... Essa chuva, sim, tem todo o meu amor.
    Música certamente estará na minha lista, mas nenhuma em específico. Tem dias que preciso ouvir Chico, tem dias que preciso ouvir Avril, tem dias que preciso ouvir Sidney Magal.
    Adoro comer e comida certamente estará na minha listinha também. Mas não café da manhã porque eu simplesmente não consigo comer nada sólido quando acordo. Sad but true.
    Conversar abobrinhas é amor. Sem mais.
    Desde que saí da escola, não tenho tido muita rotina. Quer dizer, na faculdade, tenho meu horário, viajo às sextas (ou sábados) e domingos e tal, mas geralmente há tantas quebras na rotina que não chega a ser algo especial. Na faculdade, tudo ocorre de maneira muito frenética e mal me acostumo com a rotina de um semestre, o novo é completamente diferente.
    Também adoro assistir filmes repetidamente. Não precisa estar no começo, não. Se encontro um filme que gosto, mesmo que só tenham mais dez minutos, vou ficar feliz e assistir. Nas férias, faço muito isso. Posso passar tardes inteiras assistindo fragmentos de filmes os quais eu já vi dezenas de vezes.
    Sou do tipo que não gosta de criar expectativas por medo de se decepcionar, mas gosto de curtir o planejamento, a espera, essas etapas que, muitas vezes, são mais bacanas que a coisa em si.
    Cochilos! Coisa linda de viver. Desde que entrei de férias, cochilei todas as tardes só porque agora eu posso.
    Momentos esteticamente perfeitos são amor. Não acontecem muito mais, eram mais comuns nos áureos anos de escola, mas ainda amo.
    Acho que nem preciso comentar os três últimos, são todas coisas obviamente amor. Adoro me sentir bem comigo mesma, ou receber aquele elogio sincero e despretencioso que melhora o dia. Livros e cachorro = <3 <3 <3
    Sorry pelo comentário gigante, mas não pude evitar! Adorei suas respostas, Annoca!

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