domingo, 9 de novembro de 2014

Muitos (!) filminhos dessa vez #8

Eis que o impensável aconteceu: dessa vez começo um post sobre filmes falando que andei vendo muitos filmes desde a última vez que dividi com vocês o que eu tenho assistido. Pois é. Fui bastante no cinema esses dias, mas o principal é que agora minha ~coluna~ no Move That Jukebox é semanal (toda segunda no computador mais perto de vocês #ad) e eu estou tendo que reforçar meu repertório, pois o estoque de pautas aqui é limitado. Então, além de ter visto muito filmes legais, vi filmes legais com música boa, o que sempre é maravilhoso. Eis a lista das últimas semanas:  

They Came Together (David Wain, 2014): Sabe quando você lê a respeito de um filme e fica tão louca pela proposta que larga tudo o que tem que fazer para assistir? Pois é, eu não sabia até ler a respeito de They Came Together. Eu literalmente larguei o que eu estava fazendo para baixar o filme e assistir. Mas sério, como não amar e obcecar por uma comédia romântica satírica que tem Amy Poehler e Paul Rudd como protagonistas, num pastiche com milhões de referências a outros filmes que amamos? I know right!! Gosto que o filme dá uma zoada nos clichês das rom-coms, mas não é malvado com elas. Dá pra ver que o roteirista é também um fã do gênero e brinca com amor com seus lugares comuns. Me diverti horrores, principalmente na hora de identificar todas as referências (são muitas!). 

Os Guardiões da Galáxia (James Gunn, 2014): Tanta coisa já foi dita e escrita sobre esse filme que sinto que estarei sendo redundante em defendê-lo, mas não tem como falar a respeito dele sem repetir que é o filme mais legal de super-herói que sai em muitos, muitos anos. Eu tinha visto o trailer (várias vezes) e tido zero interesse pela proposta, e só fui assistir porque precisava escrever sobre ele. Que alegria saber que eu estava totalmente errada! Esse quinteto improvável, direto do underground do catálogo da Marvel, me conquistou totalmente, por suas motivações bem pouco nobres e todas as quebras de expectativas que oferecem. O filme é histericamente divertido, tem piadas absurdas, um universo interessante e uma trilha sonora direto do melhor do pop rock dos anos 70, totalmente delícia. Vale muito a pena! 

Lucy (Luc Besson, 2014): Eu não costumo ver filmes de ficção científica. Nada contra, inclusive tenho amigos que gostam, só não é a minha vibe. Então o que diabos eu fui cheirar numa sessão de Lucy? Também não sei. A grande surpresa foi que eu terminei gostando muito do filme e me divertindo pra caramba. Não sei se pelos motivos certos, já que eu e meus amigos éramos as únicas pessoas de uma sala lotada gargalhando no final, mas o importante é se divertir, certo? Sei lá se é cientificamente coerente (né não, pois fiz o dever de casa e fui ler a respeito), tem milhões coisas que não fazem o menor sentido, mas enquanto entretenimento tá ótimo. Eu gosto do Luc Besson, e cheguei a comentar que o filme tinha um sei lá o quê que me lembrava Leon. Quando vi seu nome nos créditos, tudo fez sentido. Tá de parabéns, tio. 

If I Stay (R. J. Cutler, 2014): Essa é a parte que Chatanna assume o comando e vocês ficam com raiva de mim, porque gente, gostei bem pouco desse filme. Não, não li o livro, então posso estar sendo injusta com a história, mas senti que a trama era um monte de desgraça empilhada sem motivo algum a não ser apelar e fazer um dramalhão desses de colocar crítico de coração gelado pra chorar. Eu chorei minha alma pelos olhos, mas justamente porque o filme é muito perfeitamente manipulado pra tocar nos pontos certos e emocionar, mas se a gente tira isso a história não tem força nenhuma. E eu descobri que Carrie quebrou algo dentro de mim com relação à Chloe Moretz e talvez eu nunca mais goste dela num papel. Os pais da protagonista valem o filme, o gatinho do rock por quem ela se apaixona é gatinho mesmo, e as músicas são legais, tipo Strokes limpinho. Quer dizer... 

Heavenly Creatures (Peter Jackson, 1994): Que filme maravilhosamente estranho! Ele se passa nos anos 50 e é baseado na história REAL de duas amigas que tinham um relacionamento bem intenso, extremo, e juntas elas criam um universo paralelo. À medida que o filme evolui a linha que separa a fantasia da realidade é cada vez mais confusa, bem como aquela que as diferencia dos personagens que elas inventaram para si. As famílias de ambas começam a achar essa história muito estranha e tentam separar as duas, e digamos que as consequências disso são bem drásticas. É um filme bizarro, cheio de sutilezas e recursos narrativos legais, é chocante e meio assustador, vocês precisam mesmo ver.  É a estreia no cinema da Kate Winslet e com 19 anos ela já era um absurdo de tão boa. 

God Help The Girl (Stuart Murdoch, 2014): Esse filme surgiu no dia que o vocalista do Belle and Sebastian compôs uma música e viu que ela pertencia a um universo diferente daquela da sua banda principal. Outras músicas vieram desse mesmo lugar, e ele logo sentiu que aquilo tinha uma narrativa com potencial para servir de espinha dorsal para um musical, e então temos God Help The Girl. Stuart, te amo, mas o potencial que você viu não foi o bastante, porque esse filme não faz o menor sentido. Mas não é ruim. Eu juro. Ele só é limpinho demais, tipo fofo ao extremo, esteticamente impecável, a coisa mais hipster retrô brechó da Escócia que vocês podem imaginar, dá vontade de arranhar os olhos. As músicas são legais, o trio principal é lindo, as dancinhas são uma delícia, mas não esperem mais que isso. 

Friends With Kids (Jennifer Westerfeldt, 2011): Da série: aleatoriedades do Netflix. Comédia romântica com a trupe de Bridesmaids e Bachalorette, dois filmes que eu não gostei tanto assim, mas esse eu resolvi ver por um motivo chamado Adam Scott. Sei que não é proposta aqui, mas só eu que tenho vontade de ver mais histórias com amizades entre um homem e uma mulher que não acabe em romance? Sei lá, acho cansativo, principalmente porque é sempre a mulher que se apaixonada e ~não tem maturidade~ pra separar as coisas. Suspiro. O filme é previsível, engraçadinho, mas ficou na minha cabeça porque, de forma bem aleatória, toca não só uma, mas duas das minhas músicas favoritas. A Shot In The Arm e You Are What You Love não tem nada em comum, what are the odds?

Begin Again (John Carney, 2013): Acho que esse filme só é bom para quem nunca assistiu Once, musical irlandês maravilhoso do mesmo diretor. Isso porque Begin Again e Once são o mesmo filme, a diferença é o orçamento e a autenticidade. Once é espontâneo, foi filmado no improvido, sem roteiro fechado, pouca grana, etc. É simples, mas é maravilhoso. Já o Begin Again tem uma proposta de roteiro bem parecida, é muito bem feito, tem músicas ótimas, a Keira Knightley e o Mark Ruffalo são sempre maravilhosos, mas a história não parece real, sabe? É uma versão enlatada e superproduzida do primeiro filme, parece aquela banda com ótimas demos, mas que é totalmente descaracterizada quando vai pro estúdio e perde sua essência numa produção exagerada. Mas as músicas aqui acabam salvando a história

Annabelle (John R. Leonetti, 2014): Outra surpresa bem boa esse filme, meio que um spin-off de Invocação do Mal que, na minha opinião, acaba sendo mais legal que seu filme de origem. Pensei que um filme aparentemente sobre uma boneca do mal só poderia ser trash, mas Annabelle entrega um terror sutil, que me lembrou muito O Bebê de Rosemary (o melhor filme de terror que já assisti), e assustador pacas. Os sustos são ótimos e em vários momentos ele conseguiu me arrepiar a espinha, e isso de um jeito nada explícito, que brinca mais com as coisas que ele não te mostra do que com o que a tela mostra. Um monte de coisas não acontecendo pode ser mais assustador que uns bichos estranhos dentro de um armário. De contras, só a protagonista inexpressiva e o final fácil e bem brega. 

Garota Exemplar (David Fincher, 2014): Provavelmente a única pessoa que não fazia ideia do que esse filme se tratava, fui ver o filme com expectativas bem altas por conta do buzz que ele causou na internet, e saí de lá positivamente surpreendida. David Fincher, always a pleasure. Baseado no livro da Gillian Flynn que eu acabei de ler ONTEM, o filme é uma adaptação bacana dessa história a respeito, principalmente, da forma como nos acomodamos nos papéis que a sociedade nos impõe, e o quão assustador pode ser conhecer alguém de verdade. Tive alguns issues com o filme, que o livro conseguiu resolver bem, e terminei com um nó maravilhoso no cérebro, estou digerindo a história até agora. Não sei falar mais sem dar spoilers, então recomendo pra todo mundo, e talvez ver o filme primeiro seja mais legal. 

Boyhood (Richard Linklater, 2014): NÃO SEI O QUE DIZER, SÓ SEI SENTIR. Linklater fez aqui algo inédito no cinema: acompanhar um mesmo garoto por 12 anos e construir um filme a partir da sua história, com toques de ficção, mas muita coisa emprestada da própria vida do ator e contribuições do resto do elenco. São mais de duas horas e meia de filme onde pouca coisa acontece, mas é sensível e absurdamente lindo observar como pequenos eventos marcam a nossa vida e fazem parte da construção daquilo que iremos nos tornar. É a história de Mason, mas poderia ser qualquer um de nós. A trilha é um espetáculo particular, e o filme ainda nos apresenta o Black Album dos Beatles, feito com o que de melhor John, Paul, George e Ringo fizeram pós-Beatles. Idealizado por Ethan Hawke. Precisamos de mais?

11 comentários:

  1. Vários filmes do post estão na minha lista e vou começar a assistir. Dos que você citou, eu assisti: Begin Again, que eu nem tinha me ligado nessa conexão com Oncee é muito verdade hahaha, mas achei o filme legalzinho e as músicas ta,be mas Oncee>>>>>>>>>>>>> Begin Again.
    Também assisti God Help The Girl e achei a mesma coisa, e acho que ele poderia ter aprofundado mais o assunto tratado com a personagem principal.
    Já baixei Boyhood mas estou no aguardo de tempo e um momento que eu não esteja com sono pra assistir porque parece ser maravilhoso.
    Beijos
    http://www.deborabp.wordpress.com

    ResponderExcluir
  2. Eu ando meio devagar com filmes e não assisti quase nenhum dos filmes da sua lista, mas vou comentar mesmo assim porque sim. Tive a mesma impressão quando assisti o trailer de Guardiões da Galáxia, mas fiquei absurdamente feliz de ter ido ao cinema assistir porque MDDC MELHOR FILME DE SUPER HERÓIS. Adeus Homem de Ferro, nem quero mais saber de você. Lucy eu tô adiando pra ver porque sério, tenho o feeling de que esse filme é horrível, mas quem sabe, não é mesmo? Eu bem gosto de uma cilada, um filme ruim não vai me matar. Os outros entraram pra minha listinha, fosse porque já estavam antes, fosse por causa do post mesmo. Só não arrisco Anabelle porque por mais tosco que eu tenha achado o trailer, medo aqui é mato e eu não tô afim de perder minhas noites de sono. Agora Boyhood, AI GENTE, como lidar. Must see, sem mais, apesar de eu odiar essa palavra.

    beijo!

    ResponderExcluir
  3. Ufa, achei que eu não ia conseguir alcançar o final da lista! rsrsrs
    De todos os que você listou, fiquei loooouca pra ver They Come Together e Heavenly Creatures! Gone Girl já estava doida pra ver desde que comprei e terminei o livro... Agora só me falta tempo! ;-)

    ResponderExcluir
  4. Amiga, che-guei. Cê sabe que eu odeio esse tipo de post, né? Nada diretamente contra eles - e sim contra mim, que nunca assisti nada e nunca sei o que comentar. Mas como boa mimadora fiel (rs) aqui estou. Acho que você foi a primeira pessoa que ouvi falar que não curtiu "Se eu ficar"? Eu não estava na pira de ler, mas acabei enrolando e perdi o filme no cinema. Agora fiquei curiosa, comprei o livro e vou ler esse trem antes do filme - mas to com 10kg de preconceito porque a editora, em português xucro, cagou no pau, né? A capa é de filme e a capa do segundo volume não tem ABSOLUTAMENTE A VER com a primeira. Odeio falha estética #firstworldproblems.
    Enfim.
    Beijos, tchamo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ah sim, um adendo aqui: Eu também SONHO em ver um filme/novela onde uma amizade homem e mulher seja retratada de forma pura, sem ter que evoluir pra romance. Passei raiva em Boogie Oogie porque tem o Mário e a Gilda (segue o fluxo). O Mário é casado e a Gilda amante de outro homem casado. Eu acho os dois personagens ótimos. Quando eles trocaram o primeiro olhar eu senti que podia render. E o inicinho deles foi TÃO lindo que eu fiquei de dedinho cruzado pra ser um desenvolvimento incrível de amizade. Mas claro que não demorou 2 semanas e o Mário já beijou a Gilda e eu to puta da cara porque ela é minha personagem favorita da novela - e vai se fuder se envolvendo com homem casado de novo. Fora que acho um péssimo serviço ao feminismo martelar essa imagem de que "tem mulher que nasceu pra se amante". Por mais que a personagem não seja - óbvio que o Mário vai se separar do casamento desgastante e ficar com ela, ao contrário do primeiro que só fazia ela de boneca mesmo - e tenha um final feliz, me irrita ao extremo o fato de terem pulado ela de um homem casado pro outro, como se ela só tivesse ali pra isso, sabe? :S

      Excluir
  5. Amiga, fiquei com uma inveja da sua lista de filmes! Queria tanto ter assistido todos eles - mesmo que fosse pra descer o pau. Estou louca para ver Garota Exemplar porque estou simplesmente devorando o livro - e saudades devorar livros!. Queria muito ver esse do Mark Ruffalo por motivo de Mark Ruffalo e vou assistir mesmo, porque amo Once e acho ok assistir um filme só pra criticar.
    Lucy foi um dos filmes mais malucos que já assisti porque ele vira de ponta cabeça e deixa sua cabeça ao contrário mas não consigo me decidir se odeio, se acho uau ou se simplesmente amo odiar.
    E menina, eu assisti esse filme da Kate Winslet da amizade bizarra quando eu tinha uns 14 anos, sozinha em casa. Na época eu lembro que achei MUITO maluco e ler aqui sobre ele me fez ter muita vontade de assistir de novo só pra ver minha opinião hoje sobre ele.
    ;)

    ResponderExcluir
  6. Acho que já comentei que eu adoro esses posts? Sempre tem umas indicações bacanas de filmes que eu não sabia que existiam, o que é ótimo.

    Dessa lista, assisti Garota Exemplar (e AMEI, fiquei chocada, quase passei mal #fraca e estou maravilhada. Fiquei curiosa quanto às suas ~issues com ele), Begin Again (e amei amei também, talvez porque não assisti Once. Aliás, comecei a assistir uma vez e parei pra ver outra coisa. Talvez deva dar outra chance, já que vi uns dez minutos no máximo) e Friends With Kids (tinha o Jon Hamm!!! Não lembro de nada que acontece rs).
    Obviamente já quero ver They Came Together (terminei a quarta temporada de Parks não faz muito, difícil não enxergar Leslie e Bobby Newport hahaha). E quero muito ver Boyhood, mas não chegou no cinema daqui (sei lá, queria ver no cinema).
    Até hoje não me convenci de que Guardiões da Galáxia pode *realmente* ser tudo isso. Ok que fui ver Vingadores meio a contragosto e me diverti horrores - e acabei dando muito mais chances aos filmes de super-herói depois disso, mas... Guardiões parece tão... Um protagonista é uma árvore??? What??? hahaha

    Beijo!

    ResponderExcluir
  7. Olá! De todos os filmes que você postou, só assisti 2: Lucy e Annabelle, e temos gostos bem diferentes. Não gostei muito de Annabelle e adorei Lucy. Achei a história da boneca ruim, em comparação ao primeiro filme. Já Lucy eu achei fantástico, claro, se aquilo fosse real, seria o caos.

    Mas gosto...

    Beijo... ótimo blog

    Ronaldo Santos
    http://blog.ronaldosantos.com

    ResponderExcluir
  8. Eu amo esses posts. <3 Acho que a gente tem um gosto meio parecido.
    Dos filmes que você citou, só não conhecia o They Came Together e o Heavenly Creatures. Mas os dois já foram pra watchlist.
    Dos outros, eu assisti God Help The Girl, que eu achei fofo e lindinho, mas também sem sentido algum; Friends With Kids que eu não achei nada, porque não tinha nada pra achar; Annabelle, que eu achei normal e fiquei só uma noite sem conseguir direito (fiquei 3 em Conjuring); e Boyhood, QUE EU TAMBÉM NÃO SEI O QUE DIZER, SÓ SENTIR. E sentir com uma baita trilha sonora acompanhando. Amei tanto esse filme que nem cabe em mim. ♥
    Gone Girl e Guardians eu quero MUITO, MUITO assistir. Mas um nem saiu em arquivo bom pra baixar, e o outro eu não faço nem ideia porque tá só na espera.

    E achei legal o comentário do Friends With Kids. Algo que eu queria ver ou ler, porque tenho a sensação que não encontro muito (nada?) disso é a inversão: o amigo que é sempre apaixonado pela amiga, e a amiga que já sabe disso e vai lentamente se apaixonando pelo amigo.

    Tenho a impressão que é sempre o contrário, ou que um abre mão do outro pelo garotx-novx que apareceu na jogada e merece a outra pessoa muito mais. Sei lá.

    Beijos!

    ResponderExcluir
  9. Quero muito assistir They Came Together, Garota Exemplar, Heavenly Creatures (nunca tinha ouvido falar!!!) e Annabelle!! Begin Again foi bem água com açúcar, quase picolé de chuchu. A gente quer e quer algo inovador, cansa dos clichês, mas ela bem que podia ter ficado com o Mark Ruffalo né? Depois daquela cena deles ouvindo músicas juntos, fiquei na expectativa e depois foi por água a baixo. Aff. Eu estava bem ansiosa sobre Se eu Ficar, mas hoje a Bru, do Chez B, me disse que o livro é bem meia boca.. e depois do teu comentário sobre o filme... fiquei meioassimné. Acho que vou ver, mesmo com medo de me desidratar chorando e tirar meu parecer. :*

    ResponderExcluir
  10. guardiões, lucy e annabelle estão na minha lista. tô precisando me divertir mais nos filmes, rir mais e afins. as minhas últimas escolhas me desidrataram demais.

    ResponderExcluir