quarta-feira, 25 de março de 2015

Ode ao One Direction

Não sei se todo mundo sabe, mas eu não tinha nem 14 anos quando criei esse blog. 

Ele era um pouco diferente, eu era muito diferente, e a maioria das coisas foi se construindo ao longo do tempo - organicamente, como se costuma dizer hoje em dia. Os marcadores, por exemplo, aquelas gavetas onde eu arquivo os posts ignorando completamente as dicas dos especialistas. Use palavras-chave, eles dizem, assim fica tudo mais organizado para o seu leitor e seus acessos vão crescer, yada yada yada. Na época era mais importante ser divertido do ser eficiente (e continua sendo) por isso fui criando marcadores enigmáticos que só fazem sentido na minha cabeça. Um exemplo é a Jonas Brothers.

Sempre que eu marco um post na categoria Jonas Brothers alguém nos comentários acha graça, ou pergunta o motivo, ou começa a me xingar sem muitos motivos. A verdade por trás disso é que eu queria categorias específicas pras coisas que eu gostava e outra pra coisas que eu não gostava. Livros, discos e filmes bons caíam no marcador Totalmente Excelente, um bordão do Rockgol meio auto-explicativo. Já livros, discos e filmes ruins iam direto pra gaveta dos Jonas Brothers, porque na época eles representavam tudo aquilo que eu não gostava.


A adolescência é aquela fase maravilhosa da vida em que todas as nossas ações são milimetricamente calculadas visando a auto-afirmação. A gente precisa se afirmar como uma ex-criança, tão diferente dos nossos pais, esses alienígenas caretas, e também precisa arranjar um jeito de mostrar que é diferente e muito mais legal que as pessoas da nossa idade - já que nunca consegui ser popular, o jeito era assumir a posição de too cool for school e ver filmes que ninguém conhecia, ler livros enormes que ninguém lia, e gostar de bandas diferenciadas-descoladas-diferentes-daquelas-merdas-pasteurizadas-que-os-jovens-ouvem-hoje-em-dia-meu-deus-o-horror-o-fim-da-civilização. 

Pra mim, os Jonas Brothers representavam isso e eram o mal que eu devia combater com meu ótimo e refinado gosto. Eu pensei também em chamar o marcador de Justin Bieber ou Hanna Montana, mas eu tinha uma raiva especial dos Jonas Brothers, que nem lembro mais de onde veio. 

Com o tempo eu fui crescendo, abrindo minha cabecinha, e ficando menos idiota. Era difícil falar mal da Hannah Montana sabendo toda a letra de Party In The USA e sabendo performar tão bem o clipe de 7 Things como eu sabia (e ainda sei). Era difícil me livrar das garras do amor gostoso que eu começava a sentir pela Taylor Swift quando era muito mais maravilhoso cantar Love Story no intervalo das aulas. Eu comecei a ceder lentamente ao apelo do pop (lembrando que nem minha arrogância adolescente me impediu de ser fanzoca assumida da Britney Spears), mas ainda protegida pelo argumento do guilty pleasure. Ai, pareço legal mas desligo o scrobble pra ouvir Miley Cyrus. Ui, durmo com uma camiseta do Strokes mas entro no Youtube todo dia pra ver o clipe de You Belong With Me, hihihi. 


Foi mais ou menos em 2012 que eu conheci o One Direction. Eu comecei a assistir X Factor um ano depois deles terem sido revelados no reality, e meu guilty pleasure favorito da temporada era torcer pelo Emblem3 (SDDS), que uma vez apresentou uma música deles, What Makes You Beautiful. Foi um caminho sem volta. 

Até então, eu nunca tinha tido uma boy band na minha vida. Eu era muito criança na época áurea dos Backstreet Boys e do N'Sync, e ainda que eu consiga cantar as músicas no karaokê (e dançar as coreôs na balada) e tenha uma opinião bem elaborada sobre o Justin Timberlake, eu não vivi o frisson das boy bands - que tá se repetindo aí com o show dos BSB e as amigas emocionadas porque vão ver seus mocinhos depois de anos, e eu acho isso sensacional. Eu acho que todo mundo precisa de uma experiência boy band na vida, porque isso te proporciona uma das melhores coisas na vida, que é o fangirling irracional. 



Gente, ser fã é muito bom. Ser fã retardada é melhor ainda. Com o One Direction eu tive a chance de não apenas ser fã, mas de ser fã retardada e sentir aquela alegria sem sentido por conta de um gif ou dos incontáveis vídeos deles fazendo gracinhas e sendo adoravelmente retardados. A Brodie Lancaster definiu a experiência directioner (e de qualquer fandom) com perfeição quando escreveu que gostar de One Direction era viver um sentimento of having no inhibitions, of being overwhelmed with adoration and excitement, and of feeling it all in the company of thousands of other fans who get it.


I have a tendency to over-analyze everything in my life, but when it comes to One Direction, I can give my mind a rest. That’s not to say I don’t spend a hefty chunk of my time thinking about Harry’s forearms or Louis’ state of mind or how Zayn feels about art; I just mean that, unlike most things I love, I don’t feel the need to intellectualize my love for this band. They’re five adorable humans who make addictive pop music and say dumb, funny things and loving them has taught me that those things are just as valid as serious or obscure bands that give me cool cred points with my peers.

Minha experiência definitiva do 1D foi quando fui com meus amigos assistir o documentário deles, This Is Us, no fim de semana de estreia. Depois da primeira sessão um grupo de meninas desceu a escada rolante do shopping aos berros. Eu lembro que foi na mesma época que aquele cara atirou em umas pessoas na sessão de Batman e eu fiquei assustadíssima antes de perceber que era tudo coisa de fã. Um outro grupo ficou na porta do cinema cantando enlouquecidamente todas as músicas, as meninas abraçadas, com camisetas combinando, vivendo o melhor momento da vida delas. A gente estava meio deslocado ali (definitivamente as pessoas mais velhas, tirando os pais acompanhando as menores de 12 anos), mas essa distância acabou quando o filme começou todo mundo cantou as músicas, riu bastante, chorou um monte também e fez parte dessa grande experiência audiovisual que é o This Is Us. 

Fui no cinema com um amigo muito fã, uma amiga mais ou menos fã, e outra amiga que nem conhecia o grupo, só foi porque não tinha nada melhor pra fazer. Essa última saiu chorando (literalmente) de empolgação da sala porque, sério, é muito difícil não se apaixonar por esses cinco meninos lindos, tatuados, brincalhões e patetas, que são fofos com velhinhas, que tiram as calças uns dos outros no palco, e que fazem uma música tão viciante. Eles são divertidos e lindos, como os Beatles (sim, os Beatles) eram divertidos e lindos no início da carreira - e o One Direction tem a vantagem de viver numa época onde clipes maravilhosos como Best Song Ever e Night Changes podem existir. 

O 1D mostrou pra mim como foi inútil e ridículo gastar tanta energia odiando as coisas na adolescência, porque gostar é muito melhor, sempre. Eu não gosto de tudo e nem abandonei totalmente meu lado hater que insiste em aparecer, mas, hoje, idiota pra mim é você se não se permite gostar de uma coisa só porque todo mundo gosta, só porque não é descolado, só porque o tipo de gente que gosta é o tipo de gente que chora em porta de hotel e acampa duas semanas na porta de um estádio. Negar isso é não poder ouvir Diana andando na rua e ter que se segurar mil vezes pra não cantar junto, é não colocar Kiss You pra tocar num passeio de carro com os amigos e deixar de transformar o trânsito numa dance party. 

Estou escrevendo tudo isso porque hoje o Zayn anunciou sua saída da banda e eu fiquei em pedaços. Os outros quatro vão continuar, mas a gente sabe que esse é só o começo do fim da nossa vida e que boy bands tem um prazo de vida bem curtinho. A gente vai sobreviver, eu e todas as meninas de 13 anos que choram nesse momento, mas sempre é chato lembrar que nosso oásis de felicidade gratuita não é tão perfeito assim, é horrível pensar que as coisas acabam e que nunca mais vai ser a mesma coisa. 

SONHOS


REALIDADE


No fundo eu acho que a saída dele faz todo sentido e torço de coração para que ele coloque a cabeça no lugar e seja feliz - mas se eu tiver que apostar, o Harry vai ser o Justin do futuro. 

O que me consola é que daqui uns dez anos eles devem se reunir de novo e sair fazendo shows pelo mundo, e eu vou pagar mil reais pra estar pertinho do palco, e eu vou cantar, e vou gritar, e vou morrer de amores e ser muito fã, muito retardada, porque a vida não vale a pena se a gente não tiver uma boy band que nos lembre sempre que feelings are the only facts.

Hoje não arquivo mais em Jonas Brothers as coisas ruins que encontro por aí, mas deixo o espaço pra tudo que seja divertido demais pra se dizer não. 


* Update: acabei de ler esse texto sobre a importância do fangirling and it's everything. 

14 comentários:

  1. Achei mística a ideia da tag Jonas Brothers, tenho tags com nomes estranhos também e é uma complicação danada, porque já esqueci a intenção inicial da maioria delas. SEO mandou beijos hahaha

    Acho que o mais perto que cheguei de ser fã alucinada de alguma coisa foi com Linkin Park em 2004, e na época foi muito bom. Hoje em dia, sem querer parecer esnobe ou cult (cult, pelamor, não tem nem como), tenho uns dois frontmen que são paixões absurdas, mas ainda assim controladas. Na verdade, minhas fangirlizadas musicais estão bem sob controle, já que agora eu fangirlizo mais com atores, personagens e seriados. Ser fangirl é legal, mas demanda muito tempo e muita energia que, às vezes, o processo é cansativo. Mas perceber isso também me ajudou a perceber que é muito mais legal gostar das coisas do que simplesmente odiar para parecer cool. Agora eu vivo pela lei de gostar das coisas porque sim (sharon chega de guilty pleasures), e no caso de 1D eu sou indiferente(DESCULPA!!!), basicamente porque não assisto XF:UK e porque nunca me dou ao trabalho de saber nome de todos os integrantes de absolutamente nada desde 2006. E só conheço what makes you beautiful, porque tocou num seriado (adoro a música! haha). Até meados de 2014, eu achava que eles eram irmãos (pode rir) e só sabia quem era Harry na fila do pão por causa da Taylor Swift.

    A saída do Zayn me lembrou da última dissolução relevante na minha vida, que foi a do Rouge. Realmente foi o começo do fim. Mas, como dizem, tudo passa, até uva passa (ninguém gosta, mas passa). E daqui a alguns anos vai ter reunion tour sim, e aguardo ansiosa para saber quem será a Mel C. desse quinteto e quem vai casar com uma famosa ryca e virar dono de casa e fashion icon. (comecei sim o parágrafo com Rouge e terminei com Spice Girls, porque não faço a menor ideia de onde as meninas do Rouge estão agora)

    Beijos :**

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  2. Esse texto me deixou com algumas lágrimas porque lembrei do fim dos Jonas Brothers :'( Sim!!!!! HAHAHA. Nunca entendi esse marcador, agora fez todo sentido. Ser fangirl é a melhor coisa que pode acontecer na vida de uma pessoa <3

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  3. Anna, que delícia de post!

    Eu acho que não fui uma adolescente que queria ser particularmente ~cool~, mas como toda adolescente, também estava preocupadíssima em não gostar de certas coisas ou gostar de certas coisas e dizer que era meu guilty pleasure. One Direction, diferente de Jonas Brothers, surgiu quando eu já estava superando essa fase, mas eu não entendia era o apelo. As musiquinhas chiclete não me apeteciam e eles eram tão... jovenzinhos, risos. Eu não virei fã de One Direction depois e eu não tive paciência pra ver This Is Us até o final, mas do ano passado pra cá me apeguei um tanto às músicas (especialmente as com refrão chiclete) e hoje entendo o apelo porque eles cresceram e Zayn Malik homem mais bonito do mundo (ok, do mundo das boybands). Mas, enfim, não era sobre One Direction que eu queria falar, mas sobre a defesa de ser fangirl e de se permitir gostar das coisas. Porque ser fangirl é divertido, e gostar é mesmo sempre melhor. Quanto mais o tempo passa, mais eu tenho certeza de que se ser cool é ser frio e desinteressado e sempre com aquela expressão blasé no rosto diante de qualquer coisa que a cultura pop tem pra oferecer, eu não quero isso, não. Por que eu vou me privar de coisas divertidas e que fazem bem?

    E agora, diante do começo do fim, vou tentar This Is Us mais uma vez, porque nada melhor que você se apegar a alguma coisa bem no meio do caos, né?

    Beijo!

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  4. HAHAHAHA ai Anna, fiquei chocada quando vi no twitter e ainda mais chocada com alguns RT's falando que a história não era bem essa, que ele foi chutado da banda pelos managers escrotos e sedentos por dinheiro. Essa área do showbiz é complicada, mas espero mesmo que ele fique bem e que você possa ir na turnê de reencontro daqui alguns anos e curtir pacas!

    Beijos

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  5. Amiga, eu já falei várias vezes que absolutamente AMO acompanhar as paixões dos outros e é divertidíssimo ver você tão louca por 1D. Quando você começou a gostar deles eu pensei a mesma coisa que você sentia em relação ao Perry, o ornitorrinco: QUE COMO ASSIM A GENTE OUVE ESSA BANDA?
    Não caí tão nas graças assim, mais por preguiça de pesquisar do que qualquer outra coisa, mas tenho 2 músicas no IPod e danço horrores quando elas tocam - enquanto a minha irmã, aquela que ainda quer ser descolada e achar que ser hater é o melhor caminho, diz que eles são ridículos. ZzZzZzZ
    Eu não tenho uma boyband, mas é tão tão tão gostoso ser fãgirl que cada vez que eu gosto mais da Taytay eu fico mais feliz. MELHOR AMIGA FAMOSA MARAVILHOSA.
    Te amo! <3

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  6. Só digo uma coisa, obrigada por este post. <3
    (Não pelo One Direction, que até curto, mas porque fiz as pazes com meu passado de fã dos BSB.)

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  7. Post amazayn!! (me permito nesse momento)
    Gostar de 1D pode e ter que esconder isso pra não ser zoado deveria ser inconstitucional (porque "você tem 18 anos Ana Cláudia, tá velha pra isso" - ME OBRIGUEM!)
    Eles me despertaram o fangirling, que é a melhor coisa do mundo!! É tão bom ocupar o tempo dos pais falando sobre o quão sem sentido é a nova tatuagem do Harry, sobre como você ficou na bad pela saída do Zayn ou berrar nomes de garotos e cantar músicas em um show como sua mãe nunca achou que você pudesse fazer hahaha
    Esse post me define

    Ps.: Vou participar do simuna, se você for preciso te encontrar lá kkk

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  8. Que post gostoso de se ler. Nunca fui fã de uma boyband, a menos que você considere Broz como uma boyband que valha a pena citar, hahaha. Minha época de ser uma fã fanática foi com o grupo RBD, que digam o que quiser, mas para mim, é uma das melhores bandas. A verdade é que só quem é fã pode fazer certos comentários sobre algo, ninguém que critica mortalmente algo realmente conhece a fundo, ou pelo menos é bem raro.
    Conheço 1D desde o lançamento do clipe WMYB, mas nunca fui fã, nunca nem cheguei perto disso, e sei os nomes dos integrantes porque claro, eles são uma sensação no Twitter. Acho as músicas deles boas, mas não ouço porque sim, sou uma negação pra aceitar me apegar a uma banda agora. Acho que sei lá, já tive essa minha fase de ser fã incondicional, de chorar esperando por algum show, de dar beijos nos posters que foram as paredes do quarto (sim, eu fazia isso), e ficar louca com cada lançamento. É cansativo, e acho que só pode acontecer de verdade uma vez, e pra mim, foi com RBD. Não sei se um dia RBD vai ter um reencontro,creio que não. Mas, se acontecer, eu não sou mais ser uma criança sem poder nenhum, então vou me vender se for preciso pra ir, hahaha. Beijos
    Desfocando Ideias

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  9. 1) Lembro demais de Anna Vitória de 13 aninhos e eu me perguntando como era possível aquela menina tão sensa ser só um baby.

    2) Tive demais essa fase "too cool for school" e, cãããra, que coisa idiota. Pra que? TÃO MAIS LEGAL AMAR COISAS. Nunca fangirlei boybands, e sinto que isso deixou um buraco imenso na minha existência de adolescente. O mais próximo que cheguei disso foi pitty. MENTIRA, risca as duas frases anteriores que tive uma fase ULTRA fangirl com MCR e foi bom demais. Nossa, que sdds. Não era boyband, mas era uma band de boys (que acabou, snif) e eu tinha uma crush imensa por Frank Iero, o guitarrista semi-anão e mega tatuado (eu sempre fui eu, bjos). Escrevia fanfics, fandomzava e fiz algumas amigas nessa vida, e agora vou ficar nostálgica pelas próximas horas.

    Beijos <3

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  10. Esse post é longo, mas valeu muito a pena ler. Falo de cadeira porque passei pelo NKOTB, Take That e estacionei em BSB até hoje. Queria muito poder ir vê-los em Sampa, mas a grana tá curta por causa do #ProjetoCasa e #OperacaoCasamento.
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br

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  11. Meu momento fangirl absurdo foi com McFly que, recentemente, ~acabou~ e se tornou uma banda enorme e que partiu o meu coração de muitas formas, porque McBusted não é a mesma coisa que os meus quatro meninos eram. Quando isso começou a rolar (quando o fandom inteiro começou a se perguntar por que diabos a banda estava tão inativa, na verdade), a tristeza que bateu foi horrivelmente forte, mas serviu pra me preparar. Tanto que, quando o Danny noivou, eu comentei com uma amiga: "se prepara que McFly vai acabar", afinal já era visível que o Tom e o bebê, mais os casamentos, mais toda a confusão que estava a banda só podia resultar nisso. E, de verdade, machuca muito.
    Acho que o negócio com as boybands é que elas são um compilado de tudo aquilo que a gente sente, só que com guris gatos e vídeos legais. Eu não consigo ver Love Is Easy sem derramar rios de lágrimas, e a música nem é lá tão profunda assim, mas são os meus meninos homenageando o fandom; da mesma forma, eu me acabo cantando Bubble Wrap, que não tem clipe, mas WAS I JUST ANOTHER GHOST THAT'S BEEN IN YOUR BED, etc. Acho que estou perdendo o foco. Desculpa.
    O negócio é que, quando rolou comigo, eu sabia que ia rolar. Com o Zayn, foi surpresa. Vi no twitter um monte de gente MAL DE VERDADE porque é o tipo de coisa que, por mais besta que pareça, incomoda muito. A gente acompanha tanto os meninos que eles acabam virando um pedaço da nossa realidade, quer a gente queira, quer não, e qualquer coisa que eles façam/sofram é um ataque direto à nossa sanidade mental. Não consigo aceitar que alguém julgue idiota ou exagerado um momento de tristeza porque a banda que você mais gosta está em pé de terminar. Tipo, quem é que pode julgar o que é certo ou errado de se sentir, e por quem sentir? Sabe? Affe.
    Por um tempo, quis ser hater e conhecer as coisas legais e ver os filmes que ninguém vê e ler os livros que ninguém lê, mas isso exige um trabalho muito grande e uma força de vontade que eu não tinha. Decidi que valia mais a pena abraçar o meu lado popzinha e sentir orgulho dele, somando a parte ~cool~ conforme fosse sentindo vontade, e deu muito certo. Tanto que to aí, cantarolando Revelação e discutindo literatura clássica logo depois. Vamo que vamo.
    Adorei o post, Anna. Beijo grande!

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  12. Olha, desculpa dizer isso... mas deverias ser uma adolescente chatinha nessa questão hahaha. Ou, uma daquelas pessoas que me zoavam na adolescência. Eu fui daquelas muito fã do RBD, fui ao último show deles no Brasil e etc <3
    É gosto suspeito? É sim, mas me fez tão feliz <3 <3 conheci tantas coisas e só digo que: todo ser humano antes de morrer, além de escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho, deveria ir a um show de banda adolescente hahahaha. Melhor coisa a multidão pulando com aqueles hormônios a solta hahaha.
    Beijos!!

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  13. Bom não posso comentar sobre One Direction porque simplesmente não os conheço! Não conheço nenhuma música, sério (acho que vou procurar no You Tube). Mas se tem um assunto que eu amo/sou é Boy Band! Eu fui fã de todas que surgiram na minha época (afe, que velhotice falar na minha época...) e fui daquelas fãs que colecionam fotos, têm poster na parede (eu tive um poster do NKOTB em tamanho natural, eles de smoking), vai em shows, ou seja, faz tudo para homenagear os ídolos!
    As boy bands da minha época: Menudo, Dominó, Polegar, Paquitos, New Kids on the Block, Backstreet Boys (não gostava do N´Sync porque tinha uma rixinha com o BSB e sempre fui TeamBSB) e acho que parei por aí! Melhor fase é a fase Boy Bands, inclusive saudades!

    Beijos

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  14. Só gostaria de dizer que acho que nunca vou superar essa saída <3

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