segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Dialética.

Hoje é aniversário de uma das pessoas mais importantes da minha vida, e das mais especiais do mundo inteiro. Quando a mãe dela me ligou dizendo que estava planejando um café da manhã surpresa no dia de hoje eu fiquei tentada a contar tudo e estragar a surpresa, porque eu sei como é o caos do cabelo de Naná pela manhã e acima de tudo sei como é horrível qualquer coisa pela manhã que não seja uma caneca cheia de café e um tanto de pão de queijo. Mas eu não contei, primeiro porque a mãe dela me decaptaria e segundo porque eu queria muito ver a cara dela na hora da surpresa. Porque eu odeio festas surpresas e ela sempre diz que um dia fará uma pra mim.

Não pensem que isso é ser pouco amiga ou pouco legal. Amiga que é amiga tem esse fundinho de ser meio irmã e de querer ver a outra passando por algo engraçado. Naná sempre chuta meu pé nas aulas de História quando eu estou sem piscar de concentração (COF), e aí eu assusto e fico toda descambriada e deixo cair alguma coisa. Na verdade ela sempre me chuta, ou me empurra, ou cai em cima de mim quando eu menos espero, e quando eu lhe dou uns bons beliscões ela se faz de coitada. Só porque tem um metro e meio.

Minha conversa com Naná é interminável. A gente se vê na escola, e logo depois já estamos penduradas no telefone, ou então no msn fazendo desenhos e falando besteiras. A gente se entende sem conversar, e eu não estou falando um clichê. A gente não precisa nem se olhar! Uns segundos de silêncio no telefone podem significar tanto! Igual aquele dia que você disse que não tinha o telefone de ninguém que iria no cinema e eu fiquei meio minuto em silêncio e nós já começamos a rir. Naná entende como ninguém todas as minhas más intenções.

E por falar em más intenções, eita menininha que tem mania de perverter tudo que eu falo. Se eu reclamo de calor lá vem ela me olhar divertida, se digo que estou com frio ela olha com rabo de olho pra trás e dá aquela risada debochada. E se por acaso eu me empolgo e resolvo pular e cantar qualquer coisa que ela não goste, recebo um olhar de reprovação triste. Mas isso é só de vez em quando, na maioria das vezes ela junta a mesa dela com a minha e puxa o coro de alguma música. E daí que a professora não pára de acender e apagar a luz? Haha!

Já aprendi tanto com Naná! Ela tem as melhores lições de vida, nunca mais passei aperto com bolo de festa de ameixa e nem com almoço vegetariano. Quando eu preciso sempre recorro a gambiarras-Naná e me dou bem. Ou não. Com ela eu venho aprendendo as melhores imitações da mesma pessoa, e a ter toda essa despreocupação com a vida. Isso sem contar dos nossos seminários de questões de extrema importância pra vida de qualquer pessoa, como a que tivemos essa madrugada e que é a culpada das olheiras de hoje, que já estão me alcançando o queixo.

E tirando as cabriolagens de lado, não tô falando de qualquer pessoa aqui. Naná é uma menina diferente, posta na minha vida por Deus com o intuito de me fazer extremamente feliz, extremamente idiota e extremamente completa. Você é ótima, meu bem, e eu te amo muito. Viva o Lostmore, Viva a Ilda, Viva o Happy e sempre quando precisar, manda aqui.

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