segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Taylor Swift Book TAG

Faz um milhão de anos que fui indicada para essa maravilhosa TAG pela Ana, do Oh So Fangirl, e pela Analu, do Minha Vida Como Ela É. Eu realmente queria respondê-la em vídeo, mas ando numa fase bem péssima diante das câmeras e meio que perdi o pouco de jeito que eu tinha para lidar com essas coisas. Eu pensei que fazer telejornalismo ia me ajudar nesse ponto, mas tudo que consegui foi falar de livros e músicas da Taylor Swift com uma entonação ridícula de apresentadora wannabe do Jornal Nacional. Vida que segue.

O importante é que um ser humano iluminado, mais especificamente a Sarah Jane, do canal The Book Life, teve a brilhante ideia de propor uma TAG na qual devemos relacionar LIVROS E MÚSICAS DA TAYLOR SWIFT! É ou não é a melhor ideia de todos os tempos? É sim. Ainda estou na febre 1989, por isso acho que não existe momento mais oportuno pra brincar disso. Para quem ainda não viu, semana passada eu contei um pouco da minha ~relação~ com a cantora e comentei todas (na verdade quase todas) as faixas do seu disco novo. 


1) We Are Never, Ever Getting Back Together (ou livro ou série que você estava amando, até que decidiu terminar pra nunca mais voltar): Já contei essa história antes, mas lá vai de novo: Eu li o primeiro livro da saga Crepúsculo quando eu tinha 14 anos e, nossa, foi uma experiência maravilhosa. Foram uns três dias de histeria completa, eu ligava para minha melhor amiga e nós relíamos juntas nossos trechos preferidos, nós dávamos gritinhos e passávamos a aula toda falando sobre isso. Fui no embalo e emendei Lua Nova, mas larguei o livro no meio assim que a Bella começou a morder os travesseiros de saudades do Edward. Se tem uma coisa que eu não sou nessa vida é obrigada a aguentar esse tipo de piti. 

2) Red (ou um livro com a capa vermelha): Tento organizar meus livros pelas cores, e boa parte da minha estante improvisada é composta de livros vermelhos, com a lombada vermelha ou com detalhes vermelhos na capa. Acho que Febre de Bola é o mais vermelho de todos, porque a não ser por esses desenhos pretos e o título em branco, ele é inteiro de um vermelho vivo, tipo o violão da Taylor Swift (que eu AMO de paixão). Falei bastante sobre ele durante minha semana de crônicas sobre a Copa do Mundo e acho que não poderia ter época mais apropriada para lê-lo. Nele o Hornby escreve uma espécie de autobiografia tendo como referência sua paixão pelo Arsenal, e apesar dele ser meio machistinha às vezes, quem gosta de futebol vai se identificar bastante, e quem não gosta vai ver o esporte de um outro jeito.

3) The Best Day (ou um livro que te deixe nostálgica): Essa foi bem fácil de escolher, porque eu li Nada Dramática, da Dayse Dantas, esse ano e o livro me fez revisitar um monte de coisas da minha época de ensino médio. Ele é bacana porque entrega uma experiência de escola brasileira bem diferente da americana, que é uma referência constante pra quem costuma ler YA. Outra coisa legal é que o ano de vestibular da Camila, a protagonista, foi extremamente parecido com o meu - tanto que ela até presta o vestibular da UFU - e foi divertido ver que eu não sucumbi à loucura sozinha e que em outros cantos tinha gente tão doida quanto eu.


4) Love Story (ou um livro com uma história de amor proibido): Eu jurava que teria várias respostas pra esse item, mas olhei minha estante e não encontrei *nenhum* livro com uma história de amor proibido. Então eu lembrei de Vampire Academy, com Rosinha e Dimitri. Eu gosto dessa saga porque ela não gira em torno do romance, muito menos a vida da protagonista. Ela e Dimitri não podem ficar juntos porque fizeram escolhas na vida que invalidam essa opção, e eles meio que entendem que existem circunstâncias maiores que os dois em jogo. Eu admiro eles por isso, e gosto ainda mais de Richellinha por ter apostado nisso. Várias coisas mudam ao longo da saga, mas o que me faz gostar tanto dela é tipo essa frase acima: os motivos para eles não ficarem juntos só me fazem gostar dos livros ainda mais.

5) I Knew You Were Trouble (ou um personagem mau pelo qual você se apaixonou mesmo assim): Então, eu realmente não tenho uma resposta. Eu poderia citar o Adrian, bad boy de Vampire Academy e Bloodlines, mas ele não é um cara mau. Ele é um anti-heroi autodestrutivo, mas que costuma fazer as coisas certas. Outra opção seria o Draco Malfoy, de Harry Potter, mas não foi o Draco da J.K.Rowling que me conquistou, e sim aquele das fanfictions. Acho que um dos motivos para eu nunca ter botado fé no casal Harry & Gina é porque eu fui lobotomizada por essas fics, e na minha cabeça Gina e Draco são o casal perfeito, e eu sou irremediavelmente apaixonada por ele. Culpem Miss Lali Diggory e outras autoras queridas do eterno Floreios & Borrões. SDDS!

6) Innocent (ou um livro que alguém tenha estragado o final pra você): Como vocês devem saber, a saga d'As Crônicas de Gelo e Fogo possui MUITAS mortes. Quando estava lendo o primeiro volume da série, uma amiga que também estava lendo veio saber em qual parte eu estava. Mas ela não simplesmente perguntou o que estava acontecendo, e nem qual capítulo eu tinha parado. Ela chegou perguntando: "VOCÊ JÁ CHEGOU NA PARTE EM QUE FULANO DE TAL MORRE?". Não, eu não tinha chegado. Quem leu vai saber quem é esse fulano. Preciso ser sincera e dizer que não chegou a estragar o livro pra mim, mas certamente diminuiu bastante o impacto do momento e eu nem pude torcer inutilmente para que esse Fulano de Tal se salvasse.

7) You Belong With Me (ou um livro que você esteja ansiosa para o lançamento): Não costumo acompanhar os lançamentos de livro e normalmente sou dessas que só fica sabendo depois que todo mundo já leu e comentou a respeito. Esse ano tive duas exceções: há alguns meses soube que a Amy Poehler, rainha do meu universo, lançaria um livro e fiquei bem ansiosa pra isso. Yes Please saiu semana passada e eu estou só esperando o dólar baixar para comprar, hehe. Outro livro que tem me deixado bem ansiosa é a coletânea de textos da Jessica Hopper, que deve sair ano que vem. Pra quem não conhece, ela é jornalista e escreve sobre música, e eu adoro seus textos na Rookie e na Pitchfork. The First Collection Of Criticism By a Living Female Rock Critic sai em maio do ano que vem. E como se soubesse que eu estaria respondendo a esse meme, ninguém mais e ninguém menos que Chico Buarque anunciou hoje que vem livro novo por aí, o que sempre é motivo para expectativas.

8) Everything Has Changed (um livro com um personagem que se desenvolve bastante): Arcos de amadurecimento pessoal são os meus favoritos, e acho que é por isso que eu gosto tanto de YA's e livros coming of age no geral. Fangirl, da Rainbow Rowell, foi um livro que ficou tatuado no meu coração pela sensibilidade com a qual retratou esse movimento. A autora conseguiu construir uma personagem que amadurece sem perder a sua essência, e a Cath é uma inspiração para todos os introvertidos por aí, porque mostra que ser assim não é um defeito. Ela nunca vai ser uma pessoa extrovertida e não precisa ser uma garota extrovertida. Se abrir mais pro mundo e para as outras pessoas são mudanças que não fazem com que ela seja menos ela mesma, mas simplesmente a deixam mais confortável nessa condição.


9) Forever and Always (ou seu casal literário favorito): Em vão tenho lutado comigo mesma e nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que permita-me dizer que acredito que vou ler todos os livros do mundo e nenhum deles vai fazer eu me sentir como eu me senti lendo Orgulho e Preconceito. Só de pensar em Lizzie Bennet e Mr. Darcy meu estômago é completamente devorado por intermitentes borboletas.

10) Come Back, Be Here (ou um livro que você não gosta de emprestar com medo de que não volte nunca mais): Já respondi numa outra TAG que não tenho muita frescura com isso, e o único livro que me deixou com ciúmes foi minha cópia de The Fault In Our Stars autografa pelo John Green (que é também o livro mais cheiroso do mundo). Para não repetir, vou confessar que teria mixed feelings em emprestar meu The Great Gatsby da Penguin Classics porque a jacket é linda, clara e super frágil, e a capa dura de dentro é toda branquinha. Pavor de sujar essa preciosidade.

Como muita gente fez, vou deixar minha contribuição com mais uma pergunta, referente a uma música de minha escolha:

11) Welcome To New York (ou um livro que se passe num lugar que você tenha vontade de conhecer): Sou meio que obcecada pela Rússia desde que assisti Anastasia pela primeira vez. Eu gosto muito da história do país, e acho lá um lugar louco pra caramba, com coisas bem diferentes de tudo que estamos acostumados. Anna Karenina, do Tolstói, faz um trabalho sensacional na hora de construir um panorama histórico do país num momento crucial, que é o fim do século XIX - ou quando tudo começou a mudar. Além disso, tem paralelos muito bacanas sobre as duas grandes cidades de lá, Moscou e São Petersburgo. E pra falar de Richelle Mead mais uma vez, no quarto volume de Vampire Academy, Blood Promise, Rosinha se aventura pela Sibéria, logo ali do lado, e eu fiquei doente de vontade de conhecer o lugar. Sim, a Sibéria. Me deixem.

Repasso a bola para Ana Mattos, pra Cacá, pra Larie, pra Iralinha, pra Del e pra Kat. Se alguma de vocês já tiver feito é só ignorar. E agora, além do Skoob, eu também tenho um perfil no Goodreads! Vou tentar manter os dois, então se quiserem podem me adicionar lá também, vamos ampliar nosso tricô literário!

11 comentários:

  1. Ainda estou aqui toda trabalhada na chateação por você ter postado a tag enquanto eu exportava meu vídeo, mas OK vou tentar superar. Quase que escolhi Febre de bola como meu livro de capa vermelha também e coisa mais linda o Chico lendo o trecho do livro novo dele, né? Quando comprar e chegar àquela parte, vou dar play e ouvir aquela voz, aimeudeus hahahaha
    beijocas!

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  2. Amiga, Crepúsculo realmente é uma boa resposta pra primeira pergunta, pena que não lembrei, hahaha. Amei ler suas resposta, amei a categoria que você criou (sabia que cê ia dar um jeito de enfiar 1989 no balado) e espero que você mantenha mesmo o Skoob e o GoodReads, que cê você se render ao GR para abandonar o nosso amadinho nacional eu te pego pelos cabelo. Sua creiça. <3

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  3. Adoro tags assim! Pra mim é sempre um desafio conciliar leitura e música.
    Obrigada por me indicar :)
    Eu juro que vou tentar responder, mas vai ser dificílimo, já que não conheço nada de Taylor Swift!

    Beijos

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  4. Esqueci de dizer que você pode baixar A Fonte das Mulheres nesse link:
    http://sonatapremieres.blogspot.com.br/2013/01/a-fonte-das-mulheres_9878.html

    Espero que goste!

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  5. Tenho essa versão de Anna Karenina mas ainda não criei coragem de ler. Enchi o saco o meu ex até que ele encontrou o livro e me deu de presente. Eu só não li ainda. Maldita procrastinação!

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  6. Foi tão, mas tão legal responder essa tag <3 obrigada pela indicação!

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  7. Ainda sonho com tio chico escrevendo uma história de amor dramática e pesada,dessas que você lê e se sente com 50 anos,na mesma vibe de eu te amo.Chiquinho querido,transforma eu te amo em livro e faça uma doida feliz.

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  8. Oi!
    Eu te indiquei para o one lovely blog award que consiste em responder 11 perguntas sobre o seu blog e um pouco da sua história no mundo da blogosfera.
    Venha conferir: http://ladomilla.blogspot.com.br/2014/11/one-lovely-blog-award.html

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  9. agora eu vou ter que ouvir Taylor Swift. CHEGOU ESSE DIA. culpa tua!

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  10. Anna, eu gosto da Taylor, mas pra responder essa TAG vou ter que ouvir o CD inteirinhoooo e de preferência quando estiver sozinha em casa kkkk (vamos dizer assim, que aqui em casa, só eu gosto dela). Apesar disso adoreeei a proposta, prometo que farei :]

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  11. Eu não ia comentar, porque estava lendo o post através do post do Sandy&Jr, mas eu achei que era a única lobotomizada pelas fanfics, e nunca superei que Draco e Gina não fossem um casal. Obrigada por partilhar esse semntimento. (e acho q vou roubar a tag dsclp)

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