sexta-feira, 16 de maio de 2014

Apenas mais um sobre livros

Não me animei muito com os temas de blogagem coletiva para esse mês no Rotaroots, por isso fiquei com muita vontade de fazer esse meme literário que eu vi no blog da Del, e que a senhora Analu correu na minha frente, postou e já me indicou. As perguntas foram propostas em uma TAG chamada Palavras Cruzadas, que foi criada pela Inês do InesBooks lá no Youtube. São 15 perguntas bem divertidas a respeito de livros que já lemos (ou evitamos ler) que eu gostei muito de responder, embora tenha quebrado minha cabeça desmemoria com algumas. 

1) Vox Populi (um livro para recomendar a toda gente)

Eu tenho reflexo de recomendar para os outros o último livro que li e me apaixonei o suficiente para ter vontade de passar aquilo adiante, mas sei que isso não é inteligente. Existem pessoas e pessoas, e aquela leitura que para mim foi sensacional pode acabar sendo insossa para a amiga mais próxima. Antonio Prata é uma das raras exceções: recomendo a leitura de suas crônicas a torto e a direito com a segurança de que o aproveitamento será positivo, pois acredito que sua prosa e seu humor são praticamente universais e servem bem até a quem não é um leitor costumaz (sempre quis usar essa palavra). Minha avó, por exemplo, que não costuma ler literatura, já passou uma agradável tarde na companhia dos Pratinhas da minha coleção. Em se tratando dela, acho que o Meio Intelectual, Meio de Esquerda tem o melhor apanhado de crônicas do moço já lançado.

2) Maldito plágio (o livro que gostaríamos de ter escrito)


Na hora de sonhar o céu é o limite, e não me avisaram que esse meme tinha algum compromisso com a realidade concreta. No entanto, gostei da forma como a Analu enxergou esse tópico: ao invés de mirar na lua, minha querida amiga Banana foi humilde e mirou numa estrela possível. Minha lua, no caso, seria alguma pérola machadiana como Dom Casmurro ou Memórias Póstumas de Brás Cubas. No entanto, se algum dia eu fosse efetivamente escrever um livro, eu gostaria de um feito parecido com o da Vanessa Barbara em O Livro Amarelo do Terminal (fiz vídeo sobre ele): uma reportagem em profundidade sobre Terminal do Tietê em São Paulo que contém tudo que mais amo no jornalismo e na antropologia: personagens invisíveis, etnografia, reflexão sobre não-lugares, etc, tudo com bom humor.

3) Não vale a pena abater árvores por causa disso 


Acho especialmente difícil falar sobre livros ruins ou que eu tenha odiado porque acredito que escolha muito bem o que eu leio - não que eu só leia coisa boa, mas acho que faço apostas certas de acordo com aquilo que gosto e espero de um livro. Por isso, mesmo que eu não goste da história ou dos personagens, existe algo ali que me interessou a princípio e que eu levaria em consideração antes de dizer que aquilo não deveria existir. Mas Por Isso A Gente Acabou (vídeo), do Daniel Handler, foi além do simples ato de não gostar, porque esse livro me irritou. Muita gente que não gostou disse que ele vale pelas ilustrações, mas uma arte tão bonita pra uma história tão besta com personagens detestáveis assim não seria também um desperdício de papel bom e talento? Eu acho.

4) Não és tu, sou eu (um livro bom, lido na altura errada)


Diferente de muita gente por aí, sempre que começo um livro, eu espero gostar dele. No caso de O Sol É Para Todos, da Harper Lee, eu não apenas queria gostar, eu queria amar e tatuar na alma, porque passei anos ouvindo apenas louvores apaixonados a ele por parte da minha amiga Taryne, cujo gosto eu me identifico e respeito pra caramba. Surpresa triste foi começar e terminar a leitura sem ter conseguido me conectar à trama, tampouco aos personagens. Foi especialmente difícil chegar na retrospectiva do final do ano e classificá-lo como a leitura irrelevante de 2013, mas eu precisava ser sincera: alguns meses depois, nem do plot eu lembrava mais. Mas eu sei que ele é bom. Sei que é apaixonante e sei que ainda irei tatuá-lo na alma, basta que a gente se reencontre na hora certa.

5) Eu tentei... (um livro que tentamos ler, mas não conseguimos)


Acho que O Coração das Trevas, de Joseph Conrad, é o livro da minha estante que mais acumulou tentativas fracassadas de leitura. Pelo que me lembro foram quatro - and counting, porque eu ainda não desisti. É um livro fino mesmo na edição de bolso, e muita gente o descreve como um relato de aventura desses impossíveis de se desgrudar, enquanto eu, aqui na minha insignificância, o defino como um relato impossível de se ler sem dormir. Acho que é pessoal, pois sua adaptação para o cinema, Apocalypse Now, é um filme que eu nunca consegui ver sem dormir, tanto que só vi inteiro quando dormi no começo e acordei pro fim. O problema é que, apesar dos cochilos, eu acho o filme bom demais e ainda acredito que quando eu chegar no fim desse livro, verei que todo o esforço e todos os anos terão valido.

6) Hã? (um livro que lemos e não percebemos nada OU um livro com final surpreendente)


Acho que sou meio idiota, porque sempre me surpreendo com o final dos livros que tem algo no final que surpreenda minimamente os leitores. Mesmo aquelas viradas de roteiro que tooodo mundo viu que aconteceria, eu confesso que só vejo depois que alguém abre meus olhos. Aí eu fico toda nooooossa, é verdade. Mas se deixar por minha conta, sempre vou levar um pequeno susto. No caso de A Esperança, parte final da trilogia Jogos Vorazes, da Suzanne Collins (um dos finais mais controversos das franquias famosas), o fim realmente me surpreendeu. Definitivamente didn't see that coming e ouso dizer que gostei. Não consigo sustentar meu argumento muito além disso porque a memória me falha e também não quero dar spoilers, então apenas digo que acho finais agridoces muito bem-vindos.

7) Foi tão bom, não foi? (um livro que devoramos)


Acho Serena um exemplo emblemático quando o assunto é devorar livros porque ainda que ele não tenha ido embora em uma sentada (não tenho esse costume), foi um livro que li nuns três dias em plena viagem de férias para Fortaleza. Ou seja, eu tinha uma praia e um parque aquático à minha disposição, mas o livro me envolveu de tal forma que eu preferi ficar quietinha lendo. E eu sou uma pessoa que gosta de praia e parque aquático. Tinha medo de ler qualquer coisa outra coisa do Ian McEwan, porque Reparação é um dos meus livros mais favoritos da vida e eu o respeito por demais para deixar que seu autor se tornasse uma one hit wonder no meu coração. Mas o velho matou a cobra e mostrou o pau com Serena, que também poderia entrar na categoria de finais de cair o queixo.

8) Entre livros e tachos (uma personagem que gostaríamos que cozinhasse para nós)


Tá, quem cozinhou e me deixou com fome nesse livro não foi um personagem, mas eu preciso comentar o óbvio: a passagem de Liz Gilbert pela Itália, país que corresponde ao primeiro verbo do título de Comer, Rezar, Amar (um livro excelente que não tem nada a ver com auto-ajuda, parem de preconceito) me fez salivar nas páginas. Essa mulher passou uns bons meses vivendo de pizza, macarronada, gelatto, vinho e italianos gatos e certamente tirou um prazer sádico em descrever minuciosamente todas as delícias que experimentou por lá. Pizza é meu prato favorito, seguido muito de perto por lasanha e macarronada. Sorvete e vinho sempre vão bem, de modo que saindo da Itália Liz foi para sua jornada espiritual na Índia, e eu fui pra cozinha tentar dar cabo na larica.

9) Fast forward (um livro que poderia ter menos páginas que não se perdia nada)


Estou me aventurando no primeiro volume de Guerra dos Tronos há mais ou menos umas três eras geológicas, e às vezes tenho vontade de mandar uma carta pro George R. R. Martin lhe contando que ninguém precisa de tantas descrições de florestas. Mas não quero polemizar, até porque sei que não vi nada (imagina no terceiro volume!) por isso digo, dessa vez sem medo de errar, que Bling Ring, da Nancy Jo Sales, que nasceu como uma grande reportagem na Vanity Fair para depois virar livro, poderia muito bem ter continuado nas páginas da revista - que não foram poucas. Li ambos e acho que o livro só serviu para a história ficar prolixa e para que a autora enchesse suas análises de comentários bestas e julgamentos desnecessários sobre os personagens.

10) Às cegas (um livro que escolheríamos só por causa do título)


Eu não devia ter nem dez anos quando quis ler Lolita pela primeira vez. Não sabia nada sobre ele, mas esse título me atraiu logo na primeira vez que o li por aí. Gosto muito quando nomes viram títulos, seja de livros ou de músicas, e Lolita ainda intriga por ser um nome, ou apelido, pouco comum. Surpresa foi descobrir anos depois que logo na primeira página o autor fazia uma referência importante (e genial e inesquecível) a esse nome: Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta. E se for pra citar alguma coisa que eu não li, mas que está na minha lista de leituras futuras unicamente por causa do título, posso citar Casei Com um Comunista, do Phillip Roth. Nem sei do que se trata, mas pelo título deve ser ótimo!

11) O que vale é o interior (um livro bom com a capa feia)

Vale um livro que eu ainda não li? Tem que valer, porque a capa de Lola e o Garoto da Casa ao Lado é horrorosa o suficiente pra ser um dos motivos pelos quais eu ainda não li o livro. Nunca ouvi ninguém falando mal dele e absolutamente amei o outro título da Stephanie Perkins, Anna e o Beijo Francês (outro com a capa feia, porém com limites), mas não tenho coragem de pagar por um livro tão feio e ainda não achei boa alma que me emprestasse. Sei que é besteira, mas sempre sinto que estou jogando dinheiro fora quando penso em comprar uma coisa tão horrorosa. Agora que tenho um Kindle não tenho mais desculpas e devo lê-lo em breve - até porque o terceiro livro dessa "trilogia" sai esse ano. Querida editora Novo Conceito, a menina Perkins merece mais cuidado!

12) Rir é o melhor remédio (um livro que nos tenha feito rir)

Falar que os livros da Sophie Kinsella são engraçados é chover no molhado, mas num tópico desses só consigo pensar em Fiquei Com Seu Número. Eu gargalhei várias vezes durante a leitura, inclusive dentro da sala de aula, e costumo ser bem chatinha com humor. O legal desse livro é que ele nos faz rir naquele sentido puro de achar uma graça absurda em todas as situações, quando o humor não se concentra apenas no texto ou então em algum personagem que existe para disparar tiradas espirituosas.

13) Tragam-me os Kleenex, faz favor (um livro que nos tenha feito chorar)

Acho complicado falar sobre isso, porque ao mesmo tempo que é muito difícil me fazer rir durante uma leitura, me fazer chorar é a coisa mais fácil do mundo. Eu choro com absolutamente tudo. Mas já que preciso citar algum, fico com o que acredito que tenha sido meu choro mais marcante: Para Francisco, da Cristiana Guerra. Foi marcante porque eu estava marotamente dando uma folheada ainda na livraria e quando vi eu estava chorando. Não com os olhos cheios d'água, mas chorando, precisando de um lenço pra assoar o nariz, e sentindo uma dor muito sincera e genuína. Já faz muito tempo, mas esse livro ainda é um dos mais tristes e bonitos que li.

14) Esse livro tem um V de volta (um livro que não emprestaríamos a ninguém)


Não tenho muita questão com emprestar meus livros, até porque pentelho tanto as pessoas para ler as coisas que eu andei lendo e gostando que seria meio estranho recomendar e depois recusar o livro. Não gosto muito de ceder meus paperbacks, porque eles já são frágeis e até o manuseio mais cuidadoso detona os bichinhos. Mesmo assim, se pedir com jeitinho eu libero. No entanto, minha edição importada, em capa dura e autografada (!) de The Fault In Our Stars é um objeto de excessiva estima e ciúmes. Já emprestei uma vez,  e confesso que cheguei a recomendar ao meu amigo que não o cheirasse demais, porque até o cheiro dele é diferente dos outros (sim). Esse amigo cuidou muito bem dele, mas preciso dizer que fiquei muito feliz e aliviada quando guardei ele de volta na estante.

15) Espera aí que eu já te atendo (um livro ou autor que estamos constantemente a adiar)


Fiquei muito feliz quando ganhei esse livro de presente da Milena, no primeiro amigo secreto da história da Máfia, mas a felicidade veio acompanhada de uma certa apreensão. Como bem definiu a Tary, se está na estante é uma promessa, o que significa que um dos trabalhos mais emblemáticos da Virginia Woolf me aguarda em algum ponto do futuro. Tenho muita curiosidade com o trabalho da autora e tenho aqui um livrinho de artigos dela que vivo lendo, mas seus romances ainda me assustam. É bem provável que eu comece com algo mais tranquilo, como Mrs. Dalloway, mas é fato que um dia lerei As Ondas. Entra ano, sai ano e eu digo que aquele será o ano da Virginia Woolf na minha vida, mas os meses passam e suas ondas ficam ali me observando ressabiadas da estante.

Indico o meme para quem quiser responder (me avisa pra eu ver!), mas especialmente para Flá, Kamilla, Amandoca, Fernanda, Ana e Tadsh! Espero que gostem =)

17 comentários:

  1. Eu ia fazer esse meme porque vi também no blog da Del e achei muito legal, mas eu tenho uma memória péssima e eu não iria saber qual livro por aonde. Daí desisti!
    Esse meme serve só pra gente adicionar mais um monte de livros na listinha de "quero ler". Adorei as suas escolhas, muitos livros não conhecia e fiquei curiosa.
    Beijo

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  2. Ei Anna! Vivo morrendo de vontade de comprar os livrinhos do Antônio Prata por sua causa, mas sempre passo ouotros na frente e agora, ficarei o ano todo sem comprar - a não ser na bienal em novembro: aliás, você vem?- e vou ter que adiar mais ainda. :(
    Amei Lola e o Garoto da casa ao lado. É fofo e leve e talicoisa.
    Comer, rezar e amar eu não li, li foi o outro da autora: "Comprometida", que achei MUITO interessante, apesar dos muitos dados.
    E GENTE! Para Francisco é amor demais! É uma leitura tão triste e bonita e cheia de ternura e carinho e nãoseimaisoquê. <3
    Quero botar o nome do meu filho de Francico só pra chamá-lo de "Cisco", como a Cris chamou um tempo o filhote. E pra fazer parzinho com a Helena. <3 hahahahhaa
    Adorei as respostas e anotei as leituras que ainda não fiz e me interessei. Beijos.

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  3. Amei a tag! Eu também ao massas e ter um livro importado autografado, não é pra qualquer um!

    jj-jovemjornalista.com

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  4. Ei amiga! Vim te mimar <3
    1) JURO juradinho que cogitei colocar esse livro nessa questão também! AMO esse livro, você sabe, mordido pela Couth e tudo. As crônicas dele são realmente sensacionais. Mas ainda assim não coloquei porque acho que não é unanimidade porque tem gente que não curte livro de contos ou crônicas, e sim de história mesmo. Rapidamente me vieram na cabeça pessoas que não gostariam de ler esse formato. E não vem na minha cabeça ninguém que não vá amar Extraordinário... hahaha
    2)MINHA QUERIDA AMIGA BANANA. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHA (zerasse).
    3) Claro que também pensei nesse livro para essa questão. Mas desisti justamente pelas ilustrações! HAHAH. Acho tão lindas que achei que dizer que elas são um desperdício de papel seria um ultraje. Acabei concordando com seu ponto de vista: Gastaram papel E talento do desenhista.
    4) Finalmente bichamos, depois de 2 ameaças.
    5) "Relato impossível de se ler sem dormir" HAHHAA <3 te amo. E já que você citou um filme, preciso reiterar também que AMO Amélie Poulain, e mesmo assim, absolutamente nunca consegui assistí-lo sem tirar cochilinhos no meio. Devem ser as cores, ou a música, ou o tom de voz francês calminho. Sei que amo. E durmo.
    6) Achei o livro chatinho, mas até que achei o final coerente.
    7) "o velho matou a cobra e mostrou o pau com Serena" i rest my case. HAHAHA
    8) "Liz foi para sua jornada e eu fui para a cozinha DAR CABO NA LARICA" HAHAHAHA, e gente, só de você citar a Itália eu já senti cheiro de pizza, e foi assim durante a leitura desse livro também. Inclusive, sdds da pizza que comi ontem, estava tão amazing...
    9) "tenho vontade de mandar uma carta pro George R. R. Martin lhe contando que ninguém precisa de tantas descrições de florestas" Não me aventuro nesse trem porque sempre imaginei que seria assim.E bling ring não me atrai porque DETESTO essa capa. Sou dessas às vezes.
    10) Acho "Lolita" um título sensacional! E essa descrição do nome é uma pérola da literatura.
    11) As capas da novo conceito são deprimentes mesmo. Queria tirar essa mania deles de botar pessoas na capa! Contratem um design e vão desenhar, galera, pfvr. Essa capa de Lola bate records, realmente.
    12) Vá ler Emma Corrigan. Por favor. HAHAHAHA. PS.: Tenho muito orgulho de ter pentelhado todas vocês o suficiente para vocês se disporem a entrar nesse universo maravilhoso de Sophie. Rir é bom demais!
    13) Eu não sei porque eu ainda não li "Para Francisco" gente! Juro que não sei!
    14) "Não tenho muita questão com emprestar meus livros, até porque pentelho tanto as pessoas para ler as coisas que eu andei lendo e gostando que seria meio estranho recomendar e depois recusar o livro." THIS. HAHAHA RECOMENDAR AO AMIGO QUE NÃO CHEIRASSE DEMAIS! Amiga, te amo.
    15) Primeiro amigo secreto da máfia: sdds. E eu também sinto que ainda não estou preparada para me aventurar com Virginia. Quem sabe combinamos de bichar mais para o fim do ano? Me avise com antecedência porque preciso comprar!

    Mimei direito? <3

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  5. Você encontrou a fonte <3 vou correndo editar meu post pra creditar a Inês :)

    Eu quero TANTO ler O Livro Amarelo do Terminal (só porque você fala bem dele, sou dessas) e Bling Ring foi meio que uma balde de água fria... mas acho que vou ler mesmo assim.

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  6. Sou tão tosca que li o post todo, formulei altos comentários na cachola e... cochilei. Sim, na frente do computador. Mas eu lembro que ia falar algo sobre já ter emprestado ACEDE pra uma pá de gente e ter me arrependido e, em contrapartida, ter dado graças a Deus que emprestei algum Nicholas Sparks que ainda restava na minha estante e ele nunca mais ter voltado. DESTINO ISSO. Nem precisa devolver, hehe.

    Também lembro que ia falar algo sobre Virgínia, e ia te indicar Noite e Dia, que eu li ano passado e inclusive falei sobre na minha retrospectiva. Indico, viu? E Meio Intelectual, Meio de Esquerda, nem palavras tenho, só sei que amo Pratinha <3

    Por isso a gente acabou só não foi pra fogueira aqui em casa, ainda, por conta das ilustrações. Acho lindas DEMAIS (em caixa alta e com gritinhos), porque, você já sabe, tenho um tropeço gigante por ilustrações e HQs.

    Preciso parar de ler as respostas de vocês e responder esse meme antes que minha lista fique completamente repetitiva e clichê, blergh.

    Lots of love, esposa.

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  7. Lolita!!! Super poderia ter respondido a mesma coisa nessa parte e esqueci! afff
    O livro amarelo do terminal parece bem legal mesmo e, sinceramente, não me interesso pelo Antonio Prata, desculpa :(
    Abraços!

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  8. Annoca do céu, acabei de terminar a minha tag e amei ver a sua! Bling Ring só ouvi péssimas recomendações e Serena sempre quis ler e não consigo entender o porque. Ainda não consegui superar o fato de ver ter tão incrível edição de A Culpa é das Estrelas. E o Livro Amarelo do Terminal é um amor e ódio - amor porque é incrível e ódio porque ele é ABSOLUTAMENTE tudo o que eu queria ter feito no meu tcc. Vanessa Bárbara eu odeio te amar. #recalque.

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  9. Terminei de responder e agora vim aqui comentar. Deu trabalho, mas me diverti pensando nas respostas (e esse sábado à noite animado?).
    Bom, vamos aos comentários: todo mundo fala tão bem do Antonio Prata que eu estou convencida de que deveria dar uma lida (lembro dele da Capricho. Era ele que escrevia pra Capricho, não? Há mil anos atrás quando eu ainda tinha idade pra ler Capricho).
    Eu espero que você tenha a chance de se reencontrar com O sol é para todos, e que da próxima vez o saldo seja positivo. Acho esse livro maravilhoso e por vezes divertido e principalmente lindo e triste (pensei seriamente em botar ele lá na categoria do Kleenex).
    Tenho que ler o livro do Conrad pra faculdade e........... olha, desânimo agora hahah (pelo lado positivo, o Kobo tá dizendo que a leitura vai durar só três horas).
    Li Serena na praia também e mesmo naquelas condições não largava muito o livro, inclusive me ajudou a ~desafiar todo mundo que estava comigo com o problema do Monty Hall que eu nunca tinha entendido até Serena me explicar - porque sou divertida assim.
    A Novo Conceito ter mais cuidado com os livros da Stephanie Perkins é um sonho meu já que a tradução de Anna é uma das coisas mais horrorosas que eu já vi. Pelo menos serve pra dar esperanças pra estudante de tradução aqui de um dia conseguir um emprego na área. Se aquilo passou...
    Aproveitei a lista pra anotar o título de vários livros que eu deveria ler. Faz anos que me prometo que vou ler o livro da Elizabeth Gilbert, por sinal. Vi o filme e não ~amei~, mas gostei. E a parte da Itália... Sabe, é em momentos como esse que eu me pergunto: o que eu tô fazendo aqui? Por que eu não estou na Itália???

    Beijo! Amei a tag, obrigada por indicar :)

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  10. Ai que saudade de um meme! Vou só ler o da Analu e responder também!
    O Antonio Prata é realmente um livro pra recomendar pra todos. Principalmente Meio intelectual meio de esquerda. Considero um livro neutro pra emprestar quando alguém me pede uma sugestão. E agora vou ter que pensar em outro pro plágio. Não roube a Vanessa Barbara de mim! hahahahaha

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  11. Acho a própria Virginia Woolf super triste. Me interessei pelos livros da autora por causa da carta de despedida dela antes de suicidar (weird) (tem na Wikipedia). Ok, isso e o fato dela aparecer naquelas listas de livros de os 100+. Acho que o livro mais leve e simples dela é Flush, dizem ser de uma VW com humor inusitado. Único dela que eu li, por enquanto.

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  12. Acho mesmo que farei esse meme por motivos de: ele é demais. Agora, eu não entendo como algumas pessoas odiaram "Por isso a gente acabou". Juro. Eu amei esse livro. Ele conseguia me transportar para os lugares das cenas e me fazia sentir tudo o que ele descrevia. Não entendo, mas enfim. Quanto a A Culpa é das Estrelas: Eu emprestei para mais de 10 pessoas. Juro. E ele está acabado, tadinho. Tanto que vou aderir um novo só pra manter um bonitinho na estante. Mas não me arrependo de ter emprestado, sabe? Quando alguém virava pra mim e dizia: me empresta um livro? Eu logo entregava ACEDE, porque o mundo inteiro precisa ler isso. Sei lá. É isso. Ah, e to louca pra ler "Fiquei com seu número". Te aboooo <3

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  13. Vamos lá: pra variar, concordo com quase tudo da sua lista. Toninho, obviamente, é uma indicação maravilhosa e para ninguém botar defeito, não importa muito qual obra a gente indique. Tenho muita, MUITA curiosidade em ler Ian McEwan desde que você falou de Reparação, aqui no blog, provavelmente em um desses memes que nós amamos fazer. Tanto é que, enquanto lia seu post, já fui procurando os livros deles na internet e baixando, porque ninguém tem dinheiro pra tanto (toda vez que olho o livro dele na livraria sempre, sempre, SEMPRE está mais de R$50! why, God, why?). Vou começar com Reparação, porque é o mais famoso e, claro, porque foi indicação sua, mas certeza que Serena virá depois dele.

    Menina, o que é essa capa de Lola? Horrorosa! Sofrível! Odeio quando fazem isso com os livros legais, quando tem tanto livro ruim nesse mundo que não merecia a capa bonita que tem. Humpft.

    Virginia Woolf se encontra, pra mim, na mesma categoria de Saramago: não me acho crescida o suficiente para ler. Não é estranho? Mas acho que é verdade. Tenho certeza que, um dia, meu coração clamará por um livro deles. Entretanto, ainda não é o momento.

    Adorei sua listinha e obrigada por me indicar, Annoca! Farei essa semana ainda, palavra de escoteira! <3

    Bjs!

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  14. Vim aqui, li seu texto todo, e fui embora sem comentar. Como posso ser tão bizonha às vezes, me diga? Bem, o primeiro comentário que eu tenho a fazer é que suas respostas são as mais diferentes das que li até agora. Achei bacana.

    Nunca li nada do Antônio Prata, dá pra crer? Juro de pés juntos. Mas morro de vontade porque adoro crônicas e todo mundo fala tão bem dele. Acho que vou começar pela sua indicação, então.

    Lolita nem me passou pela cabeça quando respondi o meme, mas lembrando agora acho que realmente foi o nome a primeira coisa que me chamou a atenção. É um título muito bom mesmo. E eu definitivamente não fui atraída pela capa porque li essa mesma edição do Globo da imagem.

    Tenho muita vontade de ler alguma coisa do Ian McEwan desde que assisti Desejo e Reparação.

    Olha, eu costumo adivinhar a maioria dos finais das histórias, mas o fim de Mockingjay me chocou também. E eu gostei. Ainda bem que não estou sozinha nessa!

    Também tenho um Virgínia Wolf na estante esperando (A Viagem), mas está sem previsão. Não que algum dos outros mil que estão aqui esperando tenha (tirando Extraordinário, que já prometi pra Analu, e Eleanor & Park, né).

    Adorei ler suas respostas, Annoca. <3

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  15. Cara, fiquei morrendo de dó de gastar meu dinheiro em Lola e o Garoto da Casa ao Lado. Porque né? que capa mais horrorosa!! Mas ô livro maravilhoso, hein? Me arrancou suspiros risadas choros e muito amô! Não me arrependo de ter gasto um centavinho só nele!!!
    Beijos, Ana!

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  16. Chicória, cheguei.

    Nunca li nenhum livro do Pratex e acho isso um absurdo, já que sempre senti vontade. Campanha para me darem de presente *cof, cof* porque não posso mais comprar por um tempo considerável :(

    Já disse mil vezes e repito: me dói na carne (estou mexicana hoje) essa indiferença de vocês com O Sol é Para Todos. Ainda vou te dar de presente só pra contribuir com a retirada dessa impressão :/ Porque ele é tão marcante e referenciado. Queria muito que você amasse junto comigo e fico feliz com a disponibilidade em reler <3 <3 <3

    Amiga, eu tenho tanta vontade de me apaixonar por "Comer, rezar e amar". Tenho a impressão de que esse livro é de comer com doce de leite, hahaha! Pensando seriamente em "comprar para a minha mãe", roubar e devorar.

    O título de Lolita também é um dos meus favoritos da vida e essa primeira página é uma das coisas mais brilhantes que eu já tive o prazer de ler.

    ANNA VITÓRIA ROCHA, vamos parar com esse preconceito com Lola por causa da capa! Depois que você conhece Cricket Bell, sua vida muda (além de mexicana, estou exagerada). A capa é terrível mesmo, só não consigo odiar porque os personagens são exatamente assim! Aí fico achando que tenho uma foto deles em casa (?) e não me dá agonia (?) porque sou maluca (???).

    Ah, gostaria de lembrar que tenho As Ondas aqui e adoraria bichar quando estivermos emocionalmente preparadas (só espero que demore um pouco porque não é meu caso no momento atual, hihi)

    Amo ler você escrevendo sobre livros, amo você e estou com saudade :(((((((

    <3

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  17. Primeira pessoa que falou que leu Serena! (além do meu namorado, que me indicou). E realmente, que final! Super fodástico :P

    Beijos!

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