Semana passada na aula de inglês, comentei com meu professor que faltaria de aula na próxima quinta porque tinha compromissos a serem cumpridos antes de eu ir pra São Paulo no dia 20. E aí ele me perguntou o que eu faria lá "semana que vem". Toda alegre e saltitante eu disse que iria no show do Radiohead, e cinco minutos depois pus o foco na parte da frase que dizia semana que vem. Quando eu digo que eu tenho perdido minha dignidade estudando, eu não tô mentindo. Os dias da semana tem se arrastado, mas parece que eu nunca tenho tempo pra nada, e ainda eu não vejo o tempo passado, a ponto de quinta feira passada eu não ter me dado conta de que dia vinte e dois de março seria simplesmente na semana seguinte.
Enfim, o show seria no domingo seguinte, mas um abismo enorme composto de muitas aulas, trabalhos de Física e Sociologia, infinitos estudos e tardes na escola uma vez que semana que vem começam minhas provas (e agora eu sei a gravidade expressa por "semana que vem"), uma prova do líder importante no BBB e minha primeira aula de teatro, me separavam dele. Hoje, quinta feira, o trabalho de Física está pronto, o de Sociologia encaminhado, a prova do líder é essa noite (e eu não verei porque tenho outros compromissos) e amanhã tenho aula de teatro e tarde de estudos, pra enfim poder embarcar as 23:30 para minha amada Sampa City.
Nesse meio tempo tenho estado ansiosa like hell, até minha mãe anda conhecendo da banda já que nessa semana os cds deles foram os únicos que nós ouvimos no carro e em casa (sim, eu e mamãe adoramos ligar o som bem alto e ficar feliz cantando e sendo amor). Ela gosta do In Rainbows, eu ainda acho o Ok Computer imbatível. E por falar em Ok Computer, desde que soube que iria ao show, desencanei um pouco do cd, preferi ouvir mais o In Rainbows, já que é a turnê dele e pá, maaaaaaas lembrei-me de que é o primeiro show dos caras por aqui, e eles certamente tocarão os clássicos pra galere toda ir abaixo. *cruza os dedos* Ainda assim, aprendi a curtir muito o In Rainbows, e já fico tristezinha por saber que eles não o tocarão por completo.
E pra esse post não ser muito nada e para não ter ninguém comentando aqui que nunca ouviu falar da banda, vou fazer uma lista de dicas felizes que podem ajudar os interessados a se iniciarem no Radiohead. Já vou dizendo que a primeira vez que eu ouvi eu não curti nem um pouco, mas já da segunda vez, achei genial. As músicas são uma mescla de um clima totalmente depressivo e mórbido, misturado a uma raiva que vem em forma de guitarras incríveis, nervosas e distorcidas. É música de chorar, é música de quebrar tudo, é música pra quando tu quer morrer um pouquinho.
Pablo Honey: Já vou dizendo, nunca ouvi esse cd inteiro. Conheço os singles e olhe lá, por isso, recomendo que ouçam Creep, a música que lançou o Radiohead no mundo. Foi lançada em 93 e hoje ainda o Radiohead é lembrado por esta música. Ouçam também Anyone Can Play Guitar, só porque tem um nome legal e é uma mensagenzinha subliminar do filme De Repente É Amor, com o Ashton Kutcher.
The Bends: O segundo album da banda, lançado em 95 é bem mais maduro, e é considerado um dos melhores. Também é recheado de singles, que são conhecidos por todo mundo até hoje. Não é o meu cd favorito, ele começa animado e no meio perde o ritmo, entra num mar denso e temço de morbidez, não fica bacana. Recomendo Planet Telex, Fake Plastic Trees (você certamente já ouviu essa música) e Black Star.
Ok Computer: Este cd é o mais genial de todos! É considerado pela crítica como um dos melhores discos de rock dos anos 90, e ele é tão incrível, a ideia da perfeição foi levada tão a sério, que o vocalista, Thom Yorke disse que depois de Ok Computer ele perdeu a capacidade de tocar guitarra. Chiliques yorkikos a parte, o disco é foda mesmo, meu favorito. Eu recomendaria ele por completo, mas acho que vocês vão se dar bem se ouvirem direto até a faixa 6 (Airbag, Paranoid Android, Subterranean Homesick Alien, Exit Music (For a Film), Let Down, Karma Police) com destaque para Airbag e Let Down; e as três últimas (No Surprises, Lucky, The Tourist) com um super destaque para No Surprises, que tem um clipe incrível e super diferente.
Kid A: Depois do super sucesso de crítica e de público do Ok Computer, o Radiohead enfrentou uma crise já que ficaram super-expostos demais, os holofotes todos estavam neles, querendo saber como seria o novo trabalho da banda e pondo uma pressão para que este superasse o anterior. Por conta disso, Kid A foi lançado em 2000 e é um album totalmente bizarro, cheio de experimentações, coisas sem sentido, as guitarras foram deixadas de lado. Um album não-comercial, já que o Radiohead nunca fez questão de ser do mainstream, pelo contrário. Não conheço bem o cd, mas destaco Idioteque, Optimistic e How To Disappear Completely.
Amnesiac: Foi gravado para ser lançado junto ao Kid A, mas saiu apenas um ano depois. Se difere do antecessor apenas por sem menos sombrio. Tão experimental, maluco e controverso quando Kid A. Também conheço pouco, mas destaco Pyramid Song e Knives Out, que na verdade, são os singles do cd.
Hail To The Thief: Imagine todo o trabalho do Radiohead até agora, as guitarras geniais e nervosas do começo da carreira + as experimentações dos últimos albuns + uma crítica ao governo Bush e teremos o Hail To The Thief, lançado em 2003. O legal de HTTT é que todas as músicas receberam um subtítulo, e todas elas, menos a que abre o disco, 2+2=5, terminam de repente, no seu auge. Adoro esse cd, e é difícil destacar só algumas, mas vou em 2+2=5, Sail To The Moon e The Gloaming.
In Rainbows: No fim de 2007, saiu o último album do Radiohead, que já chegou virando assunto. Os caras lançaram o cd na internet e ele simplesmente não tinha preço, quem escolhia quando queria pagar era a pessoa! Seguindo a linha mais política de seu antecessor, essa atitude da banda foi uma declaração clara da sua opinião a respeito dos downloads de música na internet, inclusive o baixista Ed O'Brien representa ao lado de outros artistas um grupo de músicos super a favor da liberdade na internet. Mas falando de música, esse é outro cd que adoro e me dói recomendar só algumas faixas, mas... As três primeiras músicas (15 Step, Bodysnatchers e Nude) abrem o disco muito bem, depois recomendo All I Need e o grupo de 4 músicas que meio que se completam e que fecha o cd: Reckoner, House of Cards, Jigsaw Falling Into Place e Videotape (mil vezes Videotape, ela me quebra). O lado B do cd é bem malucão, cheio de gemidos e ecos, mas Go Slowly é muito, muito, muito boa.
Fontes: Wikipedia, Last.Fm, MTV+ Radiohead que eu assisti há meio século atrás.
Enfim, o show seria no domingo seguinte, mas um abismo enorme composto de muitas aulas, trabalhos de Física e Sociologia, infinitos estudos e tardes na escola uma vez que semana que vem começam minhas provas (e agora eu sei a gravidade expressa por "semana que vem"), uma prova do líder importante no BBB e minha primeira aula de teatro, me separavam dele. Hoje, quinta feira, o trabalho de Física está pronto, o de Sociologia encaminhado, a prova do líder é essa noite (e eu não verei porque tenho outros compromissos) e amanhã tenho aula de teatro e tarde de estudos, pra enfim poder embarcar as 23:30 para minha amada Sampa City.
Nesse meio tempo tenho estado ansiosa like hell, até minha mãe anda conhecendo da banda já que nessa semana os cds deles foram os únicos que nós ouvimos no carro e em casa (sim, eu e mamãe adoramos ligar o som bem alto e ficar feliz cantando e sendo amor). Ela gosta do In Rainbows, eu ainda acho o Ok Computer imbatível. E por falar em Ok Computer, desde que soube que iria ao show, desencanei um pouco do cd, preferi ouvir mais o In Rainbows, já que é a turnê dele e pá, maaaaaaas lembrei-me de que é o primeiro show dos caras por aqui, e eles certamente tocarão os clássicos pra galere toda ir abaixo. *cruza os dedos* Ainda assim, aprendi a curtir muito o In Rainbows, e já fico tristezinha por saber que eles não o tocarão por completo.
E pra esse post não ser muito nada e para não ter ninguém comentando aqui que nunca ouviu falar da banda, vou fazer uma lista de dicas felizes que podem ajudar os interessados a se iniciarem no Radiohead. Já vou dizendo que a primeira vez que eu ouvi eu não curti nem um pouco, mas já da segunda vez, achei genial. As músicas são uma mescla de um clima totalmente depressivo e mórbido, misturado a uma raiva que vem em forma de guitarras incríveis, nervosas e distorcidas. É música de chorar, é música de quebrar tudo, é música pra quando tu quer morrer um pouquinho.
Pablo Honey: Já vou dizendo, nunca ouvi esse cd inteiro. Conheço os singles e olhe lá, por isso, recomendo que ouçam Creep, a música que lançou o Radiohead no mundo. Foi lançada em 93 e hoje ainda o Radiohead é lembrado por esta música. Ouçam também Anyone Can Play Guitar, só porque tem um nome legal e é uma mensagenzinha subliminar do filme De Repente É Amor, com o Ashton Kutcher.
The Bends: O segundo album da banda, lançado em 95 é bem mais maduro, e é considerado um dos melhores. Também é recheado de singles, que são conhecidos por todo mundo até hoje. Não é o meu cd favorito, ele começa animado e no meio perde o ritmo, entra num mar denso e temço de morbidez, não fica bacana. Recomendo Planet Telex, Fake Plastic Trees (você certamente já ouviu essa música) e Black Star.
Ok Computer: Este cd é o mais genial de todos! É considerado pela crítica como um dos melhores discos de rock dos anos 90, e ele é tão incrível, a ideia da perfeição foi levada tão a sério, que o vocalista, Thom Yorke disse que depois de Ok Computer ele perdeu a capacidade de tocar guitarra. Chiliques yorkikos a parte, o disco é foda mesmo, meu favorito. Eu recomendaria ele por completo, mas acho que vocês vão se dar bem se ouvirem direto até a faixa 6 (Airbag, Paranoid Android, Subterranean Homesick Alien, Exit Music (For a Film), Let Down, Karma Police) com destaque para Airbag e Let Down; e as três últimas (No Surprises, Lucky, The Tourist) com um super destaque para No Surprises, que tem um clipe incrível e super diferente.
Kid A: Depois do super sucesso de crítica e de público do Ok Computer, o Radiohead enfrentou uma crise já que ficaram super-expostos demais, os holofotes todos estavam neles, querendo saber como seria o novo trabalho da banda e pondo uma pressão para que este superasse o anterior. Por conta disso, Kid A foi lançado em 2000 e é um album totalmente bizarro, cheio de experimentações, coisas sem sentido, as guitarras foram deixadas de lado. Um album não-comercial, já que o Radiohead nunca fez questão de ser do mainstream, pelo contrário. Não conheço bem o cd, mas destaco Idioteque, Optimistic e How To Disappear Completely.
Amnesiac: Foi gravado para ser lançado junto ao Kid A, mas saiu apenas um ano depois. Se difere do antecessor apenas por sem menos sombrio. Tão experimental, maluco e controverso quando Kid A. Também conheço pouco, mas destaco Pyramid Song e Knives Out, que na verdade, são os singles do cd.
Hail To The Thief: Imagine todo o trabalho do Radiohead até agora, as guitarras geniais e nervosas do começo da carreira + as experimentações dos últimos albuns + uma crítica ao governo Bush e teremos o Hail To The Thief, lançado em 2003. O legal de HTTT é que todas as músicas receberam um subtítulo, e todas elas, menos a que abre o disco, 2+2=5, terminam de repente, no seu auge. Adoro esse cd, e é difícil destacar só algumas, mas vou em 2+2=5, Sail To The Moon e The Gloaming.
In Rainbows: No fim de 2007, saiu o último album do Radiohead, que já chegou virando assunto. Os caras lançaram o cd na internet e ele simplesmente não tinha preço, quem escolhia quando queria pagar era a pessoa! Seguindo a linha mais política de seu antecessor, essa atitude da banda foi uma declaração clara da sua opinião a respeito dos downloads de música na internet, inclusive o baixista Ed O'Brien representa ao lado de outros artistas um grupo de músicos super a favor da liberdade na internet. Mas falando de música, esse é outro cd que adoro e me dói recomendar só algumas faixas, mas... As três primeiras músicas (15 Step, Bodysnatchers e Nude) abrem o disco muito bem, depois recomendo All I Need e o grupo de 4 músicas que meio que se completam e que fecha o cd: Reckoner, House of Cards, Jigsaw Falling Into Place e Videotape (mil vezes Videotape, ela me quebra). O lado B do cd é bem malucão, cheio de gemidos e ecos, mas Go Slowly é muito, muito, muito boa.
Fontes: Wikipedia, Last.Fm, MTV+ Radiohead que eu assisti há meio século atrás.
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