Enfim chegamos à última parte desse tão importante prêmio para a comunidade internética. Queria trazer alguém mais interessante para finalizar essa cerimônia em grande estilo (?), mas fui informada que hoje é dia do Melhores do Ano do Faustão e os globais estão lá fazendo hora extra. Pra piorar, a Taylor Swift já está de férias. Então vocês vão ter que se contentar comigo mesmo.
Não sou uma pessoa com hábitos televisivos muito consistentes, por isso não vejo motivo de fazer um post especial só para séries porque 1) vejo pouca coisa mesmo e 2) do pouco que eu vejo nada é de 2014. No entanto, 2014 foi o ano que eu assisti Breaking Bad e nossa. NOSSA. Eu poderia ter assistido a todas as séries que estão no ar atualmente e eu aposto muita coisa que nenhuma delas seria melhor que Breaking Bad. Me sinto até desobrigada de assistir outras coisas, porque sei que nada vai superar Breaking Bad então meio que lavo minhas mãos.
"Mas nossa Serial é tão legal!!111" "Mas Anna, e o casamento vermelho????" "Ai, mas com esse tanto de expectativa eu vou me decepcionar :( "
Então, se você estiver meio sem perspectiva para 2015, siga um bom conselho, eu te dou de graça: inútil dormir que a dor não passa assista Breaking Bad. Se tudo der errado no seu ano, pelo menos você vai ter assistido a uma série ótima e vai ficar feliz por isso (ou não, porque até hoje perco o sono preocupada com Jesse Pinkman).
Nessa minha jornada ao lado de Mr. White e baby Jesse, escrevi dois textos: um sobre a série e outro focado na sua trilha sonora, com meus 10 momentos musicais favoritos. E caso você tenha perdido, para celebrar o último ano da série no Emmy, o Aaron Paul organizou uma incrível caça ao tesouro de Breaking Bad com direito a brindes espalhados por Los Angeles sendo entregues pelo próprio elenco. A brincadeira teve direito a café da manhã com Walter Jr. e o próprio Aaron Paul, uma das melhores pessoas a habitar o mundo em 2014, aguardando os fãs na linha de chegada. Aff, melhor série.
Claro que a Breaking Bad levou os prêmios mais importantes, e então isso aqui aconteceu:
Ainda que eu tenha começado a assistir Parks and Recreation ano passado, foi em 2014 que a série ganhou um espaço definitivo e irrevogável no meu coração, ficando abaixo apenas de Friends entre as comédias - que todos sabemos que é hors concurs. Eu amo tanto essa série e esses personagens que meu coração chega a doer. Leslie Knope é uma das melhores personagens femininas e um dos meus principais role models televisivos, e Ben Wyatt veio para ocupar o lugar de Seth Cohen na minha vida, naquela categoria amo-tanto-que-tenho-medo-de-nunca-conseguir-gostar-de-um-cara-do-jeito-que-eu-gosto-dele. A última temporada de Parks vai ao ar agora em janeiro e eu definitivamente não estou pronta.
O que me consola é, apesar do tanto que ela é subestimada, em 2014 a Amy Poehler finalmente ganhou um Globo de Ouro, então isso aconteceu:
As menções honrosas ficam pro fato de que esse ano eu finalmente comecei a assistir Game Of Thrones! Só assisti a primeira temporada até agora, porque vivo uma doce ilusão de que vou conseguir ler os livros antes de ver a série, mas sei que as coisas se misturam ali pela terceira temporada e sinceramente não sei se vale a pena esperar e perseverar nas leituras, ou se é melhor tacar-le o pau de uma vez. Comecei a assistir também Six Feet Under, que eu tenho vontade de ver desde a época que ela passava na Warner e tinha uns comerciais excêntricos e maravilhosos. Amo a série com todo o meu coração, mas é algo que eu definitivamente não consigo e nem pretendo maratonar, porque acho ela densa demais, me esgota emocionalmente e eu gosto de absorver cada detalhe macabro e triste da saga da família Fisher. O John Teti, do AV Club, está revendo a série e fazendo uma análise bem minuciosa de cada episódio. Estou amando assistir com ele e recomendo muito as discussões que rolam nos comentários. Pra fechar, comecei a ver The Middle, uma comédia que é meu oásis mental sempre que estou enlouquecendo. Série com uma vibe ótima e personagens muito apaixonantes. Recomendo bem.
Muito importante: agora tem Gilmore Girls no Netflix. Estou revendo, derretendo, sorvendo cada episódio como se fosse o néctar dos deuses, chorando descontroladamente o tempo inteiro e está sendo absolutamente maravilhoso. Obrigada, Netflix.
E micão do ano (quiçá da década, já que esse ano Lost completou 10 anos e pode descansar em paz), CLARO que foi a tão aguardada temporada final de How I Met Your Mother. Eu já estava odiando tanto o prelúdio do fim, com aqueles episódios sem pé na cabeça, que não acreditei que o final poderia me causar tanta repulsa. Mas nossa. NOSSA. Não tive força vital para comentar sobre porque só conseguiria gritar e ter ânsia de arrancar aquela peruca medonha da Robin, mas a Milena fez um ranking definitivo com as 5 coisas ruins melhores que o final de HIMYM, a Fernanda escreveu uma análise mais racional sobre o fim (e concluiu que foi uma bosta, risos) e o João Baldi fala do fim da série como uma não-jornada do herói. O máximo que eu consegui foi lamentar o potencial perdido e falar dos meus momentos musicais favoritos da série. Pra mim, a única coisa que prestou na última temporada foi eles terem usado "Try a Little Tenderness" para o Ted e a Mother.
Passando pro cinema, mas ainda falando de coisas ruins e micão, o filme que eu menos gostei de ver esse ano foi Malévola. Quer dizer, eu vi um filme com a Giovana Antonelli que foi SOFRÍVEL e eu não acredito até agora que paguei pra vê-lo, mas não é como se eu estivesse esperando que fosse bom. Com Malévola eu ainda tinha uma esperança. Pequena, mas uma esperança bem sincera que foi totalmente despedaçada por esse filme mal escrito pacas, que se foca tanto em ser transgressorzão e desenvolver uma personagem que esquece de todo o resto. Como se não fosse possível ficar pior, eles ainda me colocam a Lana del Rey para ANIQUILAR minha música favorita da Disney.
A parte boa foi que ele me fez rever A Bela Adormecida versão clássico da Disney e sim, ele continua maravilhoso e sombrio e o príncipe Felipe é completamente apaixonante. As três boas fadas choram sobre os chifres da Angelina Jolie (e já acendem uma vela pra adaptação de Cinderela que vem aí).
A parte boa foi que ele me fez rever A Bela Adormecida versão clássico da Disney e sim, ele continua maravilhoso e sombrio e o príncipe Felipe é completamente apaixonante. As três boas fadas choram sobre os chifres da Angelina Jolie (e já acendem uma vela pra adaptação de Cinderela que vem aí).
Da temporada de premiações (meu comentário sobre quase todos os filmes aqui), meu favorito do ano (que é do ano passado, mas enfim) é O Lobo de Wall Street, porque lógico. Foi o primeiro dos concorrentes ao Oscar que eu assisti e mesmo sem ver o resto já cravei que ele seria meu favorito e assim ele se manteve. Infelizmente não ganhou todos os prêmios que merecia, e não foi dessa vez que nosso Leozinho DiCaprio foi agraciado com uma estatueta, mas de Oscar do meu coração Leozinho faz coleção teve bão demais. Menção honrosa para Her, que por pouco muito pouco não fica em primeiro lugar. Por ser um filme tão bonito, tão triste e tão assustador ao mesmo tempo. Eu temi muito pelo nosso futuro, e vocês? E, claro, pela lavagem de roupa suja classuda entre Spike Jonze e Sofiazinha Coppola no embate entre o filme dele com o Lost In Translation dela.
O Troféu Good Vibes do ano fica com About Time, comédia romântica britânica que é o melhor filme sobre viagem no tempo que eu já assisti. Tem Domhnall Gleeson sendo ruivo, lindo e encantador, tem Rachel McAdams mais uma vez fazendo com que todas nós queiramos ser ela nem que seja por um dia, e tem uma daquelas mensagens fofas, simples, de deixar o coração quentinho, que nos provoca uma vontade genuína de ser uma pessoa melhor e aproveitar mais a vida.
Só esse ano que eu assisti ao absolutamente necessário Medianeras e preciso falar dele também. Além de ter monólogos incríveis e nos apresentar uma Buenos Aires caótica e lindíssima (vocês também anotaram o nome dos prédios para uma possível futura visita ou fui a única?), ele é um filme que nos ajuda a acreditar, sabe? Pra mim ele é a materialização da minha quote favorita do John Green: true love will triumph in the end - which may or may not be a lie, but if it is, then it's the most beautiful lie we have.
Já que estamos aqui na América do Sul, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho foi meu filme nacional favorito do ano. Vi pouquíssimos filmes brasileiros esse ano, novidades menos ainda, mas estou segura de que esse foi um dos melhores por ser sobre jovens e por tratar o amor, independente da forma, de uma forma tão delicada e bonita.
No terreno das adaptações, esse ano foi marcado por três filmes muito aguardados, que vieram carregados de bastante expectativa e que se superaram, ao menos pra mim: o primeiro foi A Culpa É Das Estrelas, que conseguiu captar lindamente o espírito da história e ainda melhorou o livro em vários aspectos. Detestei a trilha, mas amei todo o resto e chorei minha alma pelos olhos (por vários e inconvenientes minutos). Depois veio Garota Exemplar, que eu assisti sem saber nada da história e sem ter lido o livro. Achei o filme MUITO BOM, e o livro é excepcional - por isso que, tendo reassistido ele essa semana, não pude deixar de concordar que sim, perde-se um bocado, mas continua sendo um filme especialmente bem feito e o que é Rosamund Pike como Amy? Sempre acreditei em você, Jane Bennet!
Por fim, agora no finzinho do ano assisti a primeira parte (por que, Deus, por quê????) de A Esperança, da trilogia Jogos Vorazes. Vocês sabem que eu tenho problema com os livros, e mantenho minha posição de Em Chamas: os filmes são tão melhores! TÃO MELHORES! Talvez já seja hora de relê-los para elaborar melhor essa opinião, mas enquanto não me sobra tempo (nem paciência pois Katnizzzz) fica no ar minha declaração que o cinema dá conta da história de forma bem mais completa que os livros. O que o segundo filme tem de energia, esse tem de peso e tristeza. Chorei desesperada e sozinha a sessão toda e não sei de onde vou tirar forças emocionais pra parte final.
O Troféu Surpresa 2014 vai para um filme que estava no meu computador desde que saiu em torrent e eu só resolvi assistir porque sabia que ele tinha uma trilha sonora interessante e eu precisava de uma pauta para a Coffee & TV. O que aconteceu foi que eu fiquei tão apaixonada por Frank que emendei a leitura do livro no qual o personagem principal foi baseado na mesma noite, e saí lendo tudo a respeito da história na internet. Eu recomendaria mais para quem curte filmes sobre música e a indústria no geral, porque ele vai falar sobre experimentalismo, artistas marginais, relação entre internet e música, e a desumanização do hype. No entanto, ele é bem divertido e adoravelmente estranho, e o personagem do Frank, uma interpretação realmente impressionante do Fassbender (com uma cabeça de papel-maché na cabeça o tempo todo e ASSUSTADORAMENTE expressivo), é um personagem tão foda que acaba valendo a pena pra todo mundo.
A quem interessar possa, escrevi sobre ele de forma mais completa (com um pouco da história real do Frank) lá no Move.
Deixei o melhor pro final, claro, já que vocês me aguentaram até aqui e merecem um prêmio. O vice-campeão de filme favorito de 2014 vai pra melhor experiência no cinema do ano. Não estou falando nada de revolucionário ou ambicioso como Gravidade, mas de um filme que me fez lembrar por que eu ainda saio de casa e encaro as pessoas para ver filmes. Por que eu pago caro por isso, e às vezes ainda pago mais caro ainda por pipoca e Coca-Cola pra acompanhar. Quando vi Guardiões da Galáxia no cinema eu já estava revendo o filme e fiquei tão feliz por ter pagado pra ver uma história eu já conhecia! Ok que a qualidade do meu download estava horrível, mas fiquei especialmente satisfeita com aquela sessão, sabe? Reservar duas horas do meu dia para estar com personagens divertidos aprontando altas confusões no espaço, ao som de uma sensacional trilha sonora e o lindo do Chris Pratt. Entretenimento puro, blockbuster, exploração da Marvel e coisa e tal? Também, mas por que isso precisa ser necessariamente ruim ou inferior. Superem. Que coisa bem boa foi ver esse filme.
E o melhor filme do ano é o Melhor Filme do Ano™ também pelo fator experiência cinematográfica, mas dessa vez o conceito é mais filosófico. Boyhood é meu filme do ano porque ele me lembrou por que é que a gente ainda faz e se importante com o cinema - ou com qualquer forma de arte, mesmo. Não é um filme de quase três horas que acompanha doze anos (por doze anos) da vida de um garoto, mas um filme sobre a gente e a nossa história, nossas infâncias, nossos problemas de família, nosso primeiro beijo e primeiro coração partido, sobre as músicas que tocavam no carro do nosso pai e melhor spoiler: TOCA WILCO NO CARRO DO PAI DO MASON.
Escrevi um texto que eu realmente gostei sobre esse filme, então como já falei demais, vou deixar aqui e vocês aproveitem (ou não).
Pra finalizar, já que eu, por algum estranho motivo, comecei esse texto falando do Melhores do Ano do Faustão, me sinto no direito de comentar a melhor coisa que aconteceu esse ano na TV brasileira e ela foi: sim migas, Chay Suede no horário nobre com sotaque pernambucano. Obrigada, Império, pela graça alcançada. QUE HOMEM. Volta, Chay!
O Troféu Good Vibes do ano fica com About Time, comédia romântica britânica que é o melhor filme sobre viagem no tempo que eu já assisti. Tem Domhnall Gleeson sendo ruivo, lindo e encantador, tem Rachel McAdams mais uma vez fazendo com que todas nós queiramos ser ela nem que seja por um dia, e tem uma daquelas mensagens fofas, simples, de deixar o coração quentinho, que nos provoca uma vontade genuína de ser uma pessoa melhor e aproveitar mais a vida.
Ser Rachel McAdams inclui casar de vermelho também por favor |
Só esse ano que eu assisti ao absolutamente necessário Medianeras e preciso falar dele também. Além de ter monólogos incríveis e nos apresentar uma Buenos Aires caótica e lindíssima (vocês também anotaram o nome dos prédios para uma possível futura visita ou fui a única?), ele é um filme que nos ajuda a acreditar, sabe? Pra mim ele é a materialização da minha quote favorita do John Green: true love will triumph in the end - which may or may not be a lie, but if it is, then it's the most beautiful lie we have.
Já que estamos aqui na América do Sul, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho foi meu filme nacional favorito do ano. Vi pouquíssimos filmes brasileiros esse ano, novidades menos ainda, mas estou segura de que esse foi um dos melhores por ser sobre jovens e por tratar o amor, independente da forma, de uma forma tão delicada e bonita.
No terreno das adaptações, esse ano foi marcado por três filmes muito aguardados, que vieram carregados de bastante expectativa e que se superaram, ao menos pra mim: o primeiro foi A Culpa É Das Estrelas, que conseguiu captar lindamente o espírito da história e ainda melhorou o livro em vários aspectos. Detestei a trilha, mas amei todo o resto e chorei minha alma pelos olhos (por vários e inconvenientes minutos). Depois veio Garota Exemplar, que eu assisti sem saber nada da história e sem ter lido o livro. Achei o filme MUITO BOM, e o livro é excepcional - por isso que, tendo reassistido ele essa semana, não pude deixar de concordar que sim, perde-se um bocado, mas continua sendo um filme especialmente bem feito e o que é Rosamund Pike como Amy? Sempre acreditei em você, Jane Bennet!
Por fim, agora no finzinho do ano assisti a primeira parte (por que, Deus, por quê????) de A Esperança, da trilogia Jogos Vorazes. Vocês sabem que eu tenho problema com os livros, e mantenho minha posição de Em Chamas: os filmes são tão melhores! TÃO MELHORES! Talvez já seja hora de relê-los para elaborar melhor essa opinião, mas enquanto não me sobra tempo (nem paciência pois Katnizzzz) fica no ar minha declaração que o cinema dá conta da história de forma bem mais completa que os livros. O que o segundo filme tem de energia, esse tem de peso e tristeza. Chorei desesperada e sozinha a sessão toda e não sei de onde vou tirar forças emocionais pra parte final.
O Troféu Surpresa 2014 vai para um filme que estava no meu computador desde que saiu em torrent e eu só resolvi assistir porque sabia que ele tinha uma trilha sonora interessante e eu precisava de uma pauta para a Coffee & TV. O que aconteceu foi que eu fiquei tão apaixonada por Frank que emendei a leitura do livro no qual o personagem principal foi baseado na mesma noite, e saí lendo tudo a respeito da história na internet. Eu recomendaria mais para quem curte filmes sobre música e a indústria no geral, porque ele vai falar sobre experimentalismo, artistas marginais, relação entre internet e música, e a desumanização do hype. No entanto, ele é bem divertido e adoravelmente estranho, e o personagem do Frank, uma interpretação realmente impressionante do Fassbender (com uma cabeça de papel-maché na cabeça o tempo todo e ASSUSTADORAMENTE expressivo), é um personagem tão foda que acaba valendo a pena pra todo mundo.
A quem interessar possa, escrevi sobre ele de forma mais completa (com um pouco da história real do Frank) lá no Move.
Deixei o melhor pro final, claro, já que vocês me aguentaram até aqui e merecem um prêmio. O vice-campeão de filme favorito de 2014 vai pra melhor experiência no cinema do ano. Não estou falando nada de revolucionário ou ambicioso como Gravidade, mas de um filme que me fez lembrar por que eu ainda saio de casa e encaro as pessoas para ver filmes. Por que eu pago caro por isso, e às vezes ainda pago mais caro ainda por pipoca e Coca-Cola pra acompanhar. Quando vi Guardiões da Galáxia no cinema eu já estava revendo o filme e fiquei tão feliz por ter pagado pra ver uma história eu já conhecia! Ok que a qualidade do meu download estava horrível, mas fiquei especialmente satisfeita com aquela sessão, sabe? Reservar duas horas do meu dia para estar com personagens divertidos aprontando altas confusões no espaço, ao som de uma sensacional trilha sonora e o lindo do Chris Pratt. Entretenimento puro, blockbuster, exploração da Marvel e coisa e tal? Também, mas por que isso precisa ser necessariamente ruim ou inferior. Superem. Que coisa bem boa foi ver esse filme.
E o melhor filme do ano é o Melhor Filme do Ano™ também pelo fator experiência cinematográfica, mas dessa vez o conceito é mais filosófico. Boyhood é meu filme do ano porque ele me lembrou por que é que a gente ainda faz e se importante com o cinema - ou com qualquer forma de arte, mesmo. Não é um filme de quase três horas que acompanha doze anos (por doze anos) da vida de um garoto, mas um filme sobre a gente e a nossa história, nossas infâncias, nossos problemas de família, nosso primeiro beijo e primeiro coração partido, sobre as músicas que tocavam no carro do nosso pai e melhor spoiler: TOCA WILCO NO CARRO DO PAI DO MASON.
Escrevi um texto que eu realmente gostei sobre esse filme, então como já falei demais, vou deixar aqui e vocês aproveitem (ou não).
Pra finalizar, já que eu, por algum estranho motivo, comecei esse texto falando do Melhores do Ano do Faustão, me sinto no direito de comentar a melhor coisa que aconteceu esse ano na TV brasileira e ela foi: sim migas, Chay Suede no horário nobre com sotaque pernambucano. Obrigada, Império, pela graça alcançada. QUE HOMEM. Volta, Chay!
Oi. Estou aqui para falar de Parks and Rec. Tem duas semanas que comecei e já estou na quinta temporada. Acho que esta frase diz tudo, então, por favor, me imagine dando meia volta e me trancando na sala, naquela posição do episódio da hérnia, como o magnífico Ron Swanson faria. Obrigada pela atenção.
ResponderExcluir(eu não escrevo assim normalmente. é que eu ainda não consigo lidar com Parks.)
Vou separar meu comentários por partes pra não ficar confuso. rs
ResponderExcluir1) Também comecei e terminei "Breaking Bad" esse ano e foi uma das melhores coisas que fiz em 2014. Eu arranquei meus sisos e fiquei de cama por uns dias, nesses dia, eu SÓ assistia à série.
2) Tenho muita vontade de ver "Six Feet Under". Vai ser minha meta pra 2015. Principalmente, porque tem Interpol na trilha, minha banda favorita.
3) "Medianeras" é um dos meus filmes favoritos na vida. Quando fui pra Buenos Aires, queria ir atrás dos prédios dos personagens, mas tive que escolher entre a busca ou ir à Livraria Ateneo que eu queria muito conhecer. Escolhi a segunda opção.
2014 também foi o ano em que Parks possuiu meu coração e concordo com tudo que você disse: que série maravilhosa. Também tentei maratonar HIMYM, mas depois de ter assistido 3 comédias muito boas eu realmente não consegui gostar. Achei a série tão, mas tão machista. Não consigo sacudir a ideia do final (assisti quase que a série inteira, e alguns da temporada final), de que a mother só servia mesmo para ser a mãe dos filhos do Ted, já que a Robin é a mulher dos sonhos dele. A mother era só uma cool girl quase que imaculada, que ficou na dela e só teve UM namoro sério depois que o namorado dela faleceu, enquanto o Ted passou o rodo na cidade quase toda. Isso porque os dois tinham amigos Barneys, mas o Ted (coitado né) não conseguia ignorar os péssimos conselhos dele, enquanto a Tracy deixava a amiga pirulitar na noitada e tinha autocontrole o suficiente para ficar em casa de luto por trocentos anos. Como falei antes, achei tudo isso muito machista, e um péssimo exemplo para todos os ~nice guys~ que se espelham no Ted. Talvez eu teria outra opinião e até torceria pelo cara se tivesse começado a série alguns anos antes, como torci pelo Ross em Friends e pelo Dawson (brevemente) em Dawson's Creek (depois virei team Pacey mesmo, mas SEMPRE torço pelo Dawson nas duas primeiras temporadas).
ResponderExcluir(deu para perceber que só assisti seriado esse ano, então realmente não tenho como comentar filmes e novelas, haha)
Também sou louca para ver The Middle (e The Goldbergs) e maratonar Gilmore, além de alguns dramas. Mas nesse aspecto, meu 2014 foi bem menos equilibrado que o seu. Acho que só maratonei Scandal de drama. BB e GoT me dão um pouco de nervoso por causa do hype, então devo demorar mais para assistir. SFU também me atraía demais nas chamadas da Warner, mas achava que era muito "de gente grande" pra minha pessoa (é, talvez ainda seja).
Ah sim, sobre Medianeras: que filme maravilhoso! Acho que assisti em 2013 depois de um amigo recomendar e me encantei de verdade.
Desculpa por ter escrito quase que um post na sua caixa de comentários, Anna! Beijos e um feliz 2015 pra você :)
Terminei se post rindo com o Chay, que maravilhosa graça alcançada mesmo. Até hoje há troca de imagens de Chay no whatsapp com as amigas rs.
ResponderExcluirEnfim, amei esse award! Concordo com vários itens aqui apresentados.
Uma pena que o lobo de wall street não teve todo o reconhecimento que merecia, porque esse filme é simplesmente bom demais! Como também o querido Di não ganhou esse Oscar, mas como você bem disse nos nossos corações ele levou.
Eu assisti por muito tempo The Middle como aquela série que via no meio do dia ou no final dele quando não agüentava mais estudar e sim, ela ajuda a gente não perder a cabeça e relaxar um pouco.
E aviso por meio desse comentário que não resisti e irei ver Breaking Bad, já tentei antes, mas agora vou aproveitar as férias e o fato de que tem no Netflix pra ver essa série tão aclamada. Você me convenceu rs.
E Boyhood é tudo isso que você falou e mais um pouco, é aquele filme amorzinho, tão leve bom que nem senti as quase 3h.
Beijos e um 2015 repleto de boas séries e bons filmes.
Poxa amiga, Taytay tá de férias (mas marcou presença no meu blog) mas eu tô aqui, linda e loira à disposição e cê podia ter me convidado pra apresentar essa cerimônia com você #brinks.
ResponderExcluirEntão, pra começar eu acho que dormir pode até não fazer a dor passar, mas pelo menos quando você tá dormindo você não pensa e não sente, de modo que pode não curar, mas é ótimo como paliativo, tá?
Sobre BB, ainda não cheguei na vontade de assistir por mais que você fale, mas eu não sou um bom exemplo porque, veja, você já me indicou muita coisa nessa vida que eu nunca assisti.
Olhei esse gif dessas pessoas se beijando aí e lembrei do Oscar! Gente, sdds Oscar 2014, aquela cerimônia foi tão genialmente creiça, sdds aquela pizza, sdds A Gente fervendo na premiação, tá chegando! Tô doida pra torcer pelos trem que nem assisti só pra fazer folia com vocês.
Nunca vi P&R mas vou falar sobre essa história de "amo-tanto-que-tenho-medo-de-nunca-conseguir-gostar-de-um-cara-do-jeito-que-eu-gosto-dele" e apenas digo que I KNOW THAT FEELING.
COMO ASSIM TEM GG NO NETFLIX MDDC QUASE LARGUEI ESSE MIMO NA METADE PRA COMEÇAR A ASSISTIR!!!!!!!!!1111111111ONZE
Amiga, fui procurar e não encontrei, que palha assada é essa? Não brinca com meu coração dessa forma.
Anna Vitória, cê foi ao cinema e PAGOU pra assistir AQUELA MARMOTA daquele filme da Giovanna Antonelli? QQISSO, achou seu tempo na lata de lixo? OORR.
E que mágoa é essa com Malévola gente? Tudo bem que dei uma leve cochilada do meio pro fim quando assisti, mas não achei toda essa merda não? Achei um filme 3 bananas quase 4. E nem preciso dizer que estou C H O R A N I de ansiedade desse filme da Cinderela, né? Consigo me ver sentada na pré estreia com uma caixa de lenços, um balde de pipocas e uma faixa do fã clube oficial da Cinderela. #somostodasalunas
Gente, só agora lembrei que não assisti HER ainda. Tô prometendo desde sempre.
(to tentando te mimar na moral aqui mas ainda to chateada que n achei GG no netflix, fui tão feliz correndo até lá que agora to de luto)
Sobre Medianeras: AMO. Sobre acreditar: AMO. Sobre essa quote do JG: AMO.
Preciso ver o longa do Hoje eu quero voltar sozinho, pq só vi o curta. E amei.
Nem vou começar a falar de TFIOS, não me obrigue. Ainda não li nem vi Garota Exemplar e QUE ADAPTAÇÕES MARAVILHOSAS são essas de Hunger Games, né? Amo os livros, but but but OS FILMES são geniais mesmo. Apenas aplausos. E sim: zzzzz sobre essa nova moda de dividir últimos filmes em dois. Só Harry precisava mesmo disso.
Não vi Frank nem Guardiões e você tirou meu fôlego no fim do post com essa overdose de Chay Suede. Será que um dia vou amar um homem tanto quanto amo ele? Um caso a se pensar. (Laura Neiva sua fdp)
Te amo! Beijo!
Comecei a ver Parks esse ano, estou na terceira temporada ainda. Eu acabo comparando com outras séries que assisto, principalmente com as comédias, e, mesmo quando eu acho que o ep de Parks não foi tão bom, eu sinto que foi melhor que tudo. Há um fator que só Parks tem: O AMOR QUE EU SINTO. Acho incrível eu gostar de todos os personagens. TODOS. E sobre a Leslie, nem sei dizer, Leslie é a melhor pessoa <3
ResponderExcluirAi meu deus, eu ficaria apenas horas e horas lendo esse post. Vamos por partes!
ResponderExcluirSéries: Eu to na terceira temporada de Breaking Bad (há muito tempo, aliás) e continuo achando o máximo (óbvio) e odiando cada vez mais Walter White (mais óbvio ainda). Não quero falar de HIMYM para evitar lágrimas de frustrações eternas pq PQP EU PASSEI 9 ANOS DA MINHA VIDA ASSISTINDO E AMANDO PARA ISSO, SENHORES? Pelo jeito sim, né miga. Decepção do ano, da década, da vida. Estou nos céus com Gilmore Girls no Netflix porque eu nunca vi (!!olhos!!). The Middle também é meu oásis para quando as coisas não estão muito bem. Tenho carinho enorme. Parks and Recreation eu comecei a ver e parei? Por quê? Não sei. Nas férias vou retomar, certeza.
Sobre filmes: Esse ano pra mim foi fraquíssimo em relação a filmes (fato esse que muito me envergonha), mas Guardiões da Galáxia foi uma delícia sem fim. O filme mais agradável e divertido do ano! Queria ter visto no cinema, porém. Quanto A Esperança: quero ler o livro antes. QUERIA NÉ, porque agora quero correr pra ver, visto que confio demais da tua opinião. <3
Frank chamou muito minha atenção e já foi direto pra minha singela (enorme) listinha.
Prefiro nem comentar no BURACO que A Culpa é das Estrelas deixou em meu coração. Nunca chorei tanto, aff. Fiquei bons minutos sentada no cinema chorando, com um Flávio deveras desconcertado do meu lado dando tapinhas nas minhas costas enquanto eu perguntava "PQQQQQQ??"
Sobre Televisão: Vish. Coitada da minha, ficou jogada ao pó e ao abandono. No entanto, estou a espera de BBB, risos. Sério eu gosto.
Sobre o Oscar: "Tô doida pra torcer pelos trem que nem assisti só pra fazer folia com vocês." BUSSULAR, Ana Luísa.
BEIJO MEU AMÔ, faz mais desses posts ta pouco. <3
Chay Suede é muito bom!
ResponderExcluirChay Suede com sotaque é maravilhoso!
Chay Suede que evolui pra Alexandre Nero então... Que ano, amigas!
Esse post é Minha Área, então talvez o comentário fique um pouquinho longo. Vamos aos poucos:
ResponderExcluir1) Sobre séries: tenho preguicinha de Breaking Bad porque passou a tirar os prêmios de Mad Men (#dramasreais) e, agora que estou vendo The Good Wife, porque ela tirou prêmios dessa coisa maravilhosa também. Já prometi pra Deus e o mundo que verei - um dia verei.
No mais: obrigada pelos seus posts falando de Parks! Eu AMEI tanto, ri tanto, incluí a Leslie no mural de inspirações pra vida... Sobre Gilmore Girls não preciso nem falar, ainda quero fazer a maratona. E sobre HIMYM já falei umas duas mil palavras (e de fato concluí que foi uma bosta, rs, vamos parar por aqui).
2) Sobre cinema: eu adorei Malévola??? Nunca gostei muito de A Bela Adormecida, então eu meio que gostei da versão da Lana (desculpa rs). No mais: Her <3 About Time (já tá na hora de eu rever) <3 Medianeras <3 A Culpa <3 GAROTA EXEMPLAR excelente.
Quero muito ver Boyhood! Acho que vou aceitar à ideia de me enfiar no cinema sozinha por três horas. Quer dizer, é uma experiência cinematográfica, né? (e eu já perdi Guardiões da Galáxia por preconceito bobo - e olha que eu vou pro cinema ver muitos dos filmes da Marvel. Ainda não vi, mas já ouvi umas 500 vezes que devia ter visto).
Até hoje chateada porque perdi a primeira fase de Império, porque era a única que eu queria ter visto :((( hahaha
Beijo!
vamos falar sobre séries: breaking bad eu nunca assisti e nunca tive vontade para falar a verdade mas todos os meus amigos que assitiram, amam! PARKS AND RECREATION <3 essa série tem simplesmente o melhor cast. tinha né :-( ai que tristeza. essa série é série que nunca sai do nosso coração. gilmore girl também estou revendo tudo no netflix! how i met your mother nunca assisti mas tenho vontade porém toda vez que vejo as pessoas falando sobre a décima temporada, fico desanimada.
ResponderExcluiranna, caso queira saber, eu tô mudando de blog. se quiser visitar o url é colecionandomonologos.tumblr.com e eu tô escrevendo num pseudônimo mas o conteúdo e estilo de escrita continua o mesmo do bonsoir duda.
beijos <3
Saio desse post enriquecendo minhas listinhas de coisas para assistir, apesar de ter amado Malévola e odiado Guardiões da Galáxia, ambos com muita força, hahaha <3
ResponderExcluir