Vocês acreditam nisso? Eu também não. Ainda não.
A Analu, que também já escreveu um livro (e eu já escrevi sobre o livro que ela escreveu), me disse que eu ainda vou passar um tempo pensando que é mentira e que tudo foi um sonho, mas sempre quando eu acordar ele vai estar ali, na minha cabeceira, totalmente de verdade, totalmente meu. O livro que eu escrevi.
Eu escrevi um livro. Eu escrevi um livro. Eu escrevi um livro. Preciso ficar repetindo isso pra me acostumar com a ideia, porque chegar até aqui foi tão difícil que eu ainda acho que vou acordar em algum momento e estar presa naquele primeiro final de semana em que passei todas as horas possíveis na frente do computador até chegar no domingo à noite com meia página escrita, odiando todas as palavras que estavam nela, e achando que eu nunca conseguiria.
Desde que tentei participar do NaNoWriMo ano passado e falhei miseravelmente, me tornei uma consumidora compulsiva de manuais de escrita e livros de autoajuda para escritores. Se estava na loja Kindle por menos de 20 pila, pode ter certeza que eu comprei, li, e grifei inteiro. Um dos primeiros foi o Write Everyday, da Cathy Yardley, e nele ela dedica um capítulo para cada um dos problemas mais comuns que podem estar atrapalhando alguém a escrever. Um deles é o medo.
É verdade que eu me identifiquei com todos os obstáculos apresentados: falta de tempo e energia, ausência de um processo criativo eficiente, falta de planejamento; mas o maior problema, de longe, era o medo. É claro que eu sabia disso desde a primeira noite que passei encarando o documento em branco sem conseguir escrever uma linha, mas foi importante ver o medo ali, catalogado. Ah, então não sou só eu. Ah, então o medo é realmente uma thing. Ah, então as pessoas sentem medo e isso não é coisa da minha cabeça. Praticamente tudo que eu já li sobre a escrita fala sobre esse medo. Medo, pavor, pânico de criar. Medo de falhar. Medo de não ser suficiente. Medo de dar tudo errado. Medo do desconhecido. Medo de que todos descubram que eu sou uma farsa. Medo, medo, medo, todos eles empilhados sobre minha cabeça, me impedindo de fazer qualquer coisa.
Conversando sobre isso com um amigo mais experiente, na esperança de que ele me fizesse companhia no incrível exercício que é sentir pena de mim mesma, tive que ouvir de volta algumas verdades. Ele me disse primeiro que eu só conseguiria escrever quando começasse a escrever - antes disso nem ele nem ninguém poderia me ajudar. Ele disse que medo todo mundo tem, mas as pessoas estão aí escrevendo independente disso. E ele disse também que, embora o medo seja normal, eu estava falando sobre escrever, que é aquilo que eu faço e sempre fiz; medo eu deveria sentir se estivessem me obrigando a resolver um problema de física quântica.
Ele disse por último que o único jeito de superar o medo de escrever, de novo, é escrevendo.
Então, com muita dificuldade e depois de muito choro, eu resolvi sentar e escrever. Achando difícil, tremendo de medo, mas escrevendo. Não é física quântica, Anna Vitória, você pode fazer isso foi a frase que eu mais repeti pra mim mesma nos últimos meses. Tem uma outra frase muito ótima do Thomas Mann em que ele diz que "um escritor é alguém para quem escrever é mais difícil do que para as outras pessoas.” Essa definição é a mais apropriada que já encontrei para tentar definir essa minha vida de gente que junta uma letra depois da outra, seja por profissão ou só vontade de sofrer mesmo. Porque já faze uns anos que escrever pra mim é isso, sofrimento - embora já tenha sido muito fácil.
Mantenho esse blog há sete anos e meio (!), e é assustadora a forma como minha relação com o texto mudou ao longo do tempo. Antes eu contava casos bestas sobre a minha vida, falava de algum filme que eu tinha assistido, pirava na batatinha com relação aos temas que me interessavam, seguindo bem a cartilha do blog raiz que estava na moda há dez anos. No entanto, algo aconteceu ali no meio do caminho que de repente eu comecei a escrever os casos bestas da minha vida, a escrever o que eu tinha achado daquele filme que eu vi, escrever alguma piração sobre determinado tema do meu interesse. Foi como se de repente eu tomasse consciência daquele ofício e isso mudou pra sempre minha relação com o texto. De repente, não era mais tão fácil.
E acreditem, eu amo escrever. Faço isso por prazer, por gosto, por dinheiro e porque é a única coisa que eu sei fazer. Gosto tanto de escrever que acho muito estranho gente que não escreve, mas, ao mesmo tempo, acho que escrever é uma das atividades mais moralmente degradantes que alguém poderia escolher, e tenho inveja de quem não precisa fazer isso.
Mantenho esse blog há sete anos e meio (!), e é assustadora a forma como minha relação com o texto mudou ao longo do tempo. Antes eu contava casos bestas sobre a minha vida, falava de algum filme que eu tinha assistido, pirava na batatinha com relação aos temas que me interessavam, seguindo bem a cartilha do blog raiz que estava na moda há dez anos. No entanto, algo aconteceu ali no meio do caminho que de repente eu comecei a escrever os casos bestas da minha vida, a escrever o que eu tinha achado daquele filme que eu vi, escrever alguma piração sobre determinado tema do meu interesse. Foi como se de repente eu tomasse consciência daquele ofício e isso mudou pra sempre minha relação com o texto. De repente, não era mais tão fácil.
E acreditem, eu amo escrever. Faço isso por prazer, por gosto, por dinheiro e porque é a única coisa que eu sei fazer. Gosto tanto de escrever que acho muito estranho gente que não escreve, mas, ao mesmo tempo, acho que escrever é uma das atividades mais moralmente degradantes que alguém poderia escolher, e tenho inveja de quem não precisa fazer isso.
(Meu Deus tem gente que não escreve, deve ser incrível ser uma dessas pessoas)
Acho que esse todo esse desgaste e medo tem a ver com o fato de que criar é mesmo muito assustador. Você já parou pra pensar no que a árvore, o filho e o livro daquele velho clichê têm em comum? São três processos de criação. O primeiro é indireto, a gente só precisa dar um empurrão pra natureza; o segundo é direto, físico, visceral, em que a gente junta duas pessoas pra criar uma terceira que não existia antes; já o terceiro também é direto e visceral, mas vem da alma, e a gente arranca um pedaço nosso, mistura com o resto do mundo, e faz nascer algo que também não estava ali antes. Não sei vocês, mas essa ideia me arrepia os cabelos.
Além de tudo, meu livro é um trabalho de jornalismo. Com firulas de literatura, uma personagem que inventamos pra narrar os casos, mas uma história real, de pessoas reais, o que só adiciona mais responsabilidade à missão. Usar a vida dos outros para criar qualquer coisa que seja me causou um terror quase paralisante. E se eles odiarem? E se as pessoas acharem que eu inventei tudo isso? E se na verdade eu não entendi nada direito e estiver mentindo sem querer? E se a vida real não for suficiente? E se eu não for suficiente?
Foram semanas maravilhosas.
Mas eventualmente saiu, e agora eu posso assegurar a vocês que aquilo que as pessoas falam é verdade: uma hora sai mesmo. Às vezes rápido, ou, se você for eu, só depois de muitas noites seguidas na frente do computador até as quatro da manhã escrevendo uns três parágrafos todo dia. Mas sai. Você escreve. E chega um dia que você até vai gostar do que escreveu, e outros em que você vai escrever um monte e se sentir tão inebriada pelo trabalho que está fazendo que vai odiar qualquer outra coisa que não seja trabalhar naquilo. Até que você termina e reescreve tudo. De novo e de novo. Pensei que fosse lenda isso que dizem de que, ao escrever um livro, você escreve pelo menos uns três livros, mas é verdade. Foram mais ou menos umas quatro versões até chegar no resultado final.
Não fiz isso tudo sozinha. Como um trabalho da faculdade, meu livro, o nosso livro, foi escrito à oito mãos. Ficou no meu colo a responsabilidade de uniformizar os textos e cuidar da coerência do elemento ficcional da história, já que a personagem foi criada por mim, mas sozinha, sem todas aquelas fotinhas que comentavam e grifavam trechos e faziam aparecer frases escritas por fantasmas no Docs durante a madrugada, eu não teria saído daquele primeiro fim de semana que me rendeu meia página de vergonha e duas horas de choro compulsivo. Escrever é uma atividade sempre muito solitária, mas é muito melhor quando não se está sozinha. Escrevemos um livro. Escrevemos um livro. Escrevemos um livro.
Agora que acabou fica um vazio existencial enorme. Já sinto falta das nossas fontes, que eu aprendi a amar mesmo sem conhecer, e se eu tivesse dinheiro a primeira coisa que faria seria organizar uma festa que reunisse todos os nossos viajantes num baile sobre rodas, com janelas abertas, música alta e paisagens bonitas. Eu ainda tenho uma banca pra me preocupar, e depois a missão de encontrar um jeito de fazer esse livro chegar até as pessoas (sugestões? estou falando muito sério), e uns dois ataques cardíacos que vim adiando e preciso sofrer em algum momento. Mas agora acabou e não tem mais revisão, nem parágrafos reescritos, e nem discussões filosóficas sobre a materialidade da personagem e se ela pode dar uns tapinhas nas costas de alguém. Existe o vazio daquele meu pedaço que foi junto com as palavras, mas não é uma ausência e sim a saudade da adrenalina que foi arrancá-lo fora. Talvez eu precise fazer isso de novo. Mas antes, claro, os ataques cardíacos. E a banca. E uma semana de férias. Aí podemos conversar.
Por enquanto, meu conforto é olhar para a cabeceira e ver ele ali. O livro que eu escrevi.
(Meu Deus, tem gente que não escreve, deve ser horrível ser uma dessas pessoas.)
* O Itinerância ainda não está disponível e eu nem sei quando isso vai acontecer, mas temos uma página no Facebook com um monte de coisa legal. Pode curtir, mandar nudes e até mesmo contar sua história. É sério.
** Acho que estou de volta. Espero que ainda tenha alguém aí do outro lado.
Além de tudo, meu livro é um trabalho de jornalismo. Com firulas de literatura, uma personagem que inventamos pra narrar os casos, mas uma história real, de pessoas reais, o que só adiciona mais responsabilidade à missão. Usar a vida dos outros para criar qualquer coisa que seja me causou um terror quase paralisante. E se eles odiarem? E se as pessoas acharem que eu inventei tudo isso? E se na verdade eu não entendi nada direito e estiver mentindo sem querer? E se a vida real não for suficiente? E se eu não for suficiente?
Foram semanas maravilhosas.
Mas eventualmente saiu, e agora eu posso assegurar a vocês que aquilo que as pessoas falam é verdade: uma hora sai mesmo. Às vezes rápido, ou, se você for eu, só depois de muitas noites seguidas na frente do computador até as quatro da manhã escrevendo uns três parágrafos todo dia. Mas sai. Você escreve. E chega um dia que você até vai gostar do que escreveu, e outros em que você vai escrever um monte e se sentir tão inebriada pelo trabalho que está fazendo que vai odiar qualquer outra coisa que não seja trabalhar naquilo. Até que você termina e reescreve tudo. De novo e de novo. Pensei que fosse lenda isso que dizem de que, ao escrever um livro, você escreve pelo menos uns três livros, mas é verdade. Foram mais ou menos umas quatro versões até chegar no resultado final.
Não fiz isso tudo sozinha. Como um trabalho da faculdade, meu livro, o nosso livro, foi escrito à oito mãos. Ficou no meu colo a responsabilidade de uniformizar os textos e cuidar da coerência do elemento ficcional da história, já que a personagem foi criada por mim, mas sozinha, sem todas aquelas fotinhas que comentavam e grifavam trechos e faziam aparecer frases escritas por fantasmas no Docs durante a madrugada, eu não teria saído daquele primeiro fim de semana que me rendeu meia página de vergonha e duas horas de choro compulsivo. Escrever é uma atividade sempre muito solitária, mas é muito melhor quando não se está sozinha. Escrevemos um livro. Escrevemos um livro. Escrevemos um livro.
Agora que acabou fica um vazio existencial enorme. Já sinto falta das nossas fontes, que eu aprendi a amar mesmo sem conhecer, e se eu tivesse dinheiro a primeira coisa que faria seria organizar uma festa que reunisse todos os nossos viajantes num baile sobre rodas, com janelas abertas, música alta e paisagens bonitas. Eu ainda tenho uma banca pra me preocupar, e depois a missão de encontrar um jeito de fazer esse livro chegar até as pessoas (sugestões? estou falando muito sério), e uns dois ataques cardíacos que vim adiando e preciso sofrer em algum momento. Mas agora acabou e não tem mais revisão, nem parágrafos reescritos, e nem discussões filosóficas sobre a materialidade da personagem e se ela pode dar uns tapinhas nas costas de alguém. Existe o vazio daquele meu pedaço que foi junto com as palavras, mas não é uma ausência e sim a saudade da adrenalina que foi arrancá-lo fora. Talvez eu precise fazer isso de novo. Mas antes, claro, os ataques cardíacos. E a banca. E uma semana de férias. Aí podemos conversar.
Por enquanto, meu conforto é olhar para a cabeceira e ver ele ali. O livro que eu escrevi.
(Meu Deus, tem gente que não escreve, deve ser horrível ser uma dessas pessoas.)
* O Itinerância ainda não está disponível e eu nem sei quando isso vai acontecer, mas temos uma página no Facebook com um monte de coisa legal. Pode curtir, mandar nudes e até mesmo contar sua história. É sério.
** Acho que estou de volta. Espero que ainda tenha alguém aí do outro lado.
Cara que tudo! Meus sinceros parabéns pela sua (e dos demais) conquista! É realmente um mix de sentimentos, ainda mais quando você está no começo. Se um dia ficar disponível por favor avise, tenho certeza que eu e mais um monte de gente vai querer ler algo escrito por ti.
ResponderExcluirE sempre que estiver escrevendo e der vontade de desistir, lembra desse livro e dessa sensação de dever cumprido, vai ajudar ;*
Oi Anna, leio o teu blog já faz um bom tempo mas nem sempre comentava. My bad. Primeiro gostaria de te dar os parabéns pelo livro, isso é uma conquista incrível. Queria dizer também que eu sou uma pessoa que escreve mas não escreve: escrevo porque amo mas está bem longe da minha futura profissão.
ResponderExcluirA ansiedade e o medo de ser uma farsa fazem parte, e eu posso te dizer que tu escreve muito bem, é muito clara e que parece que eu te conheço e sou tua amiga só pela forma como tu escreve.
Parabéns pelo livro mais uma vez.
PARABÉNS VITÓRIA. pedi texto pra você no twitter e fiquei feliz quando abri o seu blog e encontrei novidades <3 no final todas as crises valeram a pena PQ VOCÊ ESCREVEU UM LIVRO
ResponderExcluirNo momento estou presa no NaNoWriMo e falando miseravelmente. Espero fechar pelo menos até metade da meta que eu me propus. Ler sobre outras pessoas que também tem crise enquanto escreve está me ajudando bastante.
Sobre fazer o livro de verdade: vocês podiam tentar o catarse, o clubedosautores ou disponibilizar o arquivo em pdf no issuu. (prfv façam isso que eu fiquei com muita vontade de ler)
Primeiro: Você é foda. Nunca me canso de dizer.
ResponderExcluirSegundo: AMIGA, PARABÉNS. Esse livro. Ai meu deus, esse livro! Eu já sou uma pessoa que claramente não sabe lidar com as coisas, mas lidar com amigas que escreveram livros parece tão improvável quanto, sei lá, qualquer coisa altamente improvável. Mas aconteceu. E de repente não tenho uma, mas tenho algumas amigas que escreveram livros. Talvez coisas improváveis aconteçam mesmo, afinal de contas.
Nunca tive dúvidas de que você pudesse fazer um trabalho incrível e sei que você escutou isso muito d'A Gente o tempo inteiro, e é verdade. E você conseguiu. E vai continuar dando tudo certo.
Sobre alternativas pra espalhar essa maravilha por aí, pensei no Catarse também. Já vi muito filme de colegas saírem do papel por causa do Catarse e ganhar o mundo, ganhar prêmios e tal (verdade, coisas improváveis às vezes acontecem) então sinceramente não vejo porquê cês não iam conseguir também financiar esse negócio. Mas pelo amor, pelo menos disponibilize esse trem em pdf porque, de repente, virou meu desejo literário mais recente.
te amo <3
Você escreveu um livro! Você escreveu um livro, você escreveu um livro, você escreveu um livro! Meu deus, Anna! Se eu tô aqui achando sensacional, imagina você. Se eu tô louca de desespero pra essa ideia dar certo e chegar nas pessoas (em mim), imagina você. Parabéns! Mil parabéns, pra você e pras outras mãos que ajudaram a colocar mais uma ideia (com uma capa linda) no mundo! Tomara que dê tudo ainda mais certo, nessa etapa final, e tomara que essa sensação deliciosa que você está sentindo não vá embora tão cedo.
ResponderExcluirLer tudo isso sobre os seus problemas com escrita e ver que acabou tudo bem é, de verdade, muito inspirador. É um lembrete de que autores (você é uma autora agora!!!!!! uma de verdade!!!!! uma com livro impresso!!!!!!) são pessoas reais, gente que nem a gente, que choram de frustração e têm vontade de jogar tudo pro alto também. Que alívio. ahahahaha
Avise quando o livro sair, pra gente poder ler as histórias que você colocou nele. E parabéns de novo. Beijo!!
Anna, parabéns pelo livro! Espero muito, um dia ter oportunidade de lê-lo (e adorei como ficou a capa).
ResponderExcluirEsse conflito na hora de criar algo é realmente muito muito difícil de lidar. Acho que ainda chega a ser pior pra nós que estudamos jornalismo (apesar de eu nunca ter trabalhado na área), porque no jornalismo estamos sempre pensando em como desconstruir uma obra pra compreendê-la melhor, pra conseguir analisá-la de forma mais consistente, e aí que apesar de nos escrevermos o tempo todo como jornalistas a gente esquece um pouco de como é criar, o que é construir algo do 0 (porque apesar de a gente ter ideias, fontes e textos de referências, não é a mesma coisa que escrever uma resenha).
Por incrível que pareça um filme que me faz pensar muito nesses papéis de crítico e criador é Ratatouille, hahaha! Muitos discursos bons nesses filme pra gente se identificar.
Enfim! Acho que meu comentário está super confuso, então vou resumir:
Estou super feliz e orgulhosa que você conseguiu escrever seu livro! É muito difícil ter coragem e dar a cara a tapa, mas você conseguiu!!! Que esse seja o primeiro de muitos, e que mesmo sabendo que esses conflitos e inseguranças não passam (desculpa miga, mas isso é pra sempre, aposto que JK Rowling se sente assim) você vai continuar tendo coragem de criar :)
Além do medo pra escrever, eu tenho um sério problema em não saber fazer um texto "limpo" e isso já me impediu diversas vezes de fazer um texto simples. Acho que essas sofrências todas são mal de escritor, né? Assim a gente aprende a dar valor quando o texto fica pronto.
ResponderExcluirParabéns pelo livro moça <3(Adorei a capa)
Novembro Inconstante
Que feliz que você escreveu um livro, sério mesmo! E a capa ficou linda, adorei!
ResponderExcluirImagino que deve ser bem difícil mesmo, porque se pra escrever um simples post já ficamos às vezes horas, dias, pra publicar, IMAGINA UM LIVRO!
Espero muitíssimo que dê tudo certo daqui pra frente e que o livro sai por esse país todo haha. E, óbvio, que você escreva muitos livros pela frente e um dia eu possa ir na sessão de lançamento hahaha.
Obs.: eu queria muito entender as pessoas que não escrevem!!!!! eu sempre penso nisso, mesmo que eu não escreva tão bem quanto você e outras blogayras old school, eu adoro escrever e não me vejo sem meu blog ou algum lugar pra colocar isso tudo pra fora e fico imaginando como as pessoas que não escrevem vivem assim haha.
Beijo!
http://www.deborabp.wordpress.com
Parabéns, anna! Pode ter certeza que vou estar lá quando você começar a vender essa preciosidade. Parabéns!!!
ResponderExcluirTu escreveu um livro. Tu escreveu um livro. Tu escreveu um livro. Meu amor, como eu vou conseguir por em palavras o tamanho do orgulho que eu tenho de ti? Não dá! Admiro muito a tua coragem e força. Escrever é um caos. Mas como diz Nietzsche: "You need chaos in your soul to give birth to a dancing star". E a tua dancing star é esse livro incrível, feito com muito amor, por pessoas maravilhosas! Não é o máximo? Eu acho que é, amiga. Você é o máximo e eu não vejo a hora de ter esse livro nas mãos. Te amo! <3
ResponderExcluirAmiga, não via a hora desse post aparecer por aqui e continuo não vendo a hora desse livro aparecer na minha mão, porque <3 <3 <3
ResponderExcluirVocê é incrível e tenho certeza que esse livro é maravilhoso. E todo esse texto sobre escrever, gente, muito real. Realmente, para as pessoas comuns, escrever é só botar a caneta no papel (ou os dedos no teclado) enquanto pra gente vira uma grande questão. Talvez seja mesmo o momento de simplesmente escrever ao invés de pirar e ver se a coisa flui, né?
Te amo muito!
Cara, muito identificação com esse texto - tirando a parte de escrever um livro, rsrs. Rola umas coisa mesmo quando a gente vai escrever, eu nunca sei até quando pode ir a autocrítica, mas o medo tá sempre ali, em algo que deveria ser mais simples, né?
ResponderExcluirQuero que você saiba que eu leria o seu livro com gosto, viu. O que tu escreve aqui é tão maravilhoso que seria lindo demais ter o Itinerância em mãos <3
Ps: gamei nessa foto do Neil ^^
Uhuull! Parabéns pelo livro!!!! Que incrível isso tudo, que demais!
ResponderExcluirRespira e aproveita porque é muito real e vocês merecem.
Não sei se já tinha comentado aqui antes, boa parte da minha memória foi embora junto com a placenta da minha filha, mas te leio faz um tempo já, conheci através do blog da Analu e nossa! quero ser amiga de vocês também.
Tô muto feliz que tenha terminado e materializado esse livro.
Um dia também quero escrever um, por enquanto estou empacada no tal do medo. Por isso quero te abraçar duas vezes, esse texto me deu um empurrão necessário. Agradeça também ao seu amigo, que o que ele disse tocou aqui também.
Beijo e abraço,
Marina
Puxa, Anna, isso é maravilhoso! E eu quero lê-lo logo! Recuperei meu tesão por livros há alguns meses e agora estou louca para escrever como se não houvesse amanhã. Digo "recuperei" porque a faculdade de Jornalismo me secou muito disto. Textos teóricos não me inspiram muito, ainda mais no ambiente da faculdade. Salvo os belíssimos textos sobre cinema, claro!
ResponderExcluirQuero conhecer seus personagens logo, e assim que conseguir um jeitinho de publicá-lo, quero resenhar ele e dizer as minhas impressões lá no Fashiombudz! <3
Queria ter comentado nesse post logo que ele saiu, e adivinhe?, não consegui. Por óbvio. Mas fico muuuuito feliz por ti. Eu adoro e sou fã de carteirinha do teu blog e o jeito que tu escreves. Espero que esse seja só o primeiro de todos os que tu pode escrever na vida. Parabéns! Parabéns! Parabéns!
ResponderExcluirEscrevo bobagens e sinto tudo isso o que tu falou, medo, muito medo. Quando não consigo escrever preciso me obrigar a colocar palavra atrás de palavra. Só imagino o quão difícil deve ser pra quem faz disso a vida -- como você.
Achei a capa do livro de você muito bonita, diga-se de passagem.
Beijos! E parabéns, de novo.
annaaaa!
ResponderExcluirque delícia de texto! não pude ler esse texto na época e fiquei adiando, daí demorei, mas queria te parabenizar demais! nenhum processo criativo é fácil, mas quando o produto final está pronto, de repente tudo parece ter sido uma delícia e não tem como se sentir mais preenchida de satisfação de ver que, sim, você conseguiu! mil parabéns, deu pra sentir todo o seu orgulho!!! ^_____^
Seu livro não tá no Skoob, increve ele lá pra gente poder pôr na estante :D
ResponderExcluir