quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Minha amiga Amy Poehler

Então eu li o livro da Amy Poehler, e já vou avisando que adorei. Foi exatamente dessa forma que eu, quase um ano atrás, comecei um post falando sobre o livro da Lena Dunham - a diferença é que eu não gostei do livro dela. 

É inevitável traçar um paralelo entre Not That Kind Of Girl e Yes Please: ambos são livros de memórias de duas mulheres com bastante visibilidade na televisão, algum envolvimento com comédia e feminismo, relativamente jovens (Amy tinha 43 quando escreveu o livro), e que nunca fizeram nada de efetivamente grandioso para publicar um livro sobre suas vidas antes dos cinquenta. Aliás, ultimamente existe um verdadeiro filão desse tipo de autobiografia no mercado e a impressão que eu tenho é que todo mundo (menos eu, risos) está publicando livros sobre sua própria vida e seus vinte centavos a respeito do universo e tudo mais. Reconheço aí um oportunismo das editoras, mas não consigo ser contra e acho válido - só que não é sobre a Kéfera que eu vim falar.

Meu ponto é que apesar de enxergar esses pontos citados acima, eu sempre defendi aqui as pessoas e suas histórias. A vida é uma experiência tão maluca e única para cada um que, de verdade, cada vida tem potencial para um livro. O negócio é que nem todo mundo pode, sabe, ou quer contar sua história, e aqueles que podem não são necessariamente aqueles que sabem fazer isso. E assim é a vida.

De qualquer modo, minha opinião sobre livros-de-memórias-de-mulheres-ilustres-mas-não-tanto é que eles podem ser bons e interessantes de acordo com o quão boa e interessante é a autora para você. Todos os livros desse tipo que li tinham em comum o fato da voz da autora ser muito forte e presente e eu tenho certeza que muitas pessoas adoraram a autobiografia da Lena Dunham porque gostam e se identificam com a sua voz. Good for them, not for me. Na maior parte do tempo eu acho a Lena Dunham um saco, então eu achei a maior parte do seu livro um saco. 

Por outro lado, eu amo a Amy Poehler. 

E quando eu digo que eu amo a Amy Poehler não é desse jeito banal como a gente ama tudo na internet, um guarda-chuva de simpatia que cobre desde os shibas do Vine até o Lídio Mateus. Eu amo a Amy Poehler de verdade, um amor que mistura identificação e aspiração, um amor que começou antes mesmo de eu saber quem ela era, há mais de dez anos, quando assisti Meninas Malvadas pela primeira vez.

como que não ama essa pessoa???
Com o tempo fui montando um mosaico de referências que me revelavam quem era essa mulher, mas nosso relacionamento teve início mesmo quando eu comecei a assistir Parks and Recreation (assistam Parks and Recreation) e sua personagem, Leslie Knope, se transformou na minha Personagem Feminina Favorita da Televisão (olha a responsabilidade), nesse mesmo misto de identificação e aspiração. Depois de alguns anos acompanhando a série e conhecendo outras facetas da Amy, tipo seu maravilhoso projeto voltado para empoderar garotas adolescentes, o Amy Poehler's Smart Girls (o site foi um dos responsáveis por alavancar a hashtag #askhermore no Oscar do ano passado, chamando atenção da imprensa para a necessidade de se fazer perguntas mais elaboradas para as mulheres no tapete vermelho, que fossem além do que elas estavam vestindo, e o movimento só cresce), eu estava convencida de que ela e a Leslie eram a mesma pessoa, o que só me fez amá-la ao quadrado. 

Assim, fica fácil entender que eu leria uma lista de compras qualquer que ela escrevesse, e a ideia de ter um livro inteiro em que ela conta sua vida e tudo que aprendeu no meio do caminho foi pra mim como a realização de um sonho (apesar da série Ask Amy ser de grande ajuda). Não sei vocês, mas sempre que admiro muito uma pessoa, seu trabalho e suas ideias, eu automaticamente começo a sonhar com o dia em que ela vai escrever um livro contando só pra mim (e para outras milhões de pessoas) tudo que ela sabe e pensa, porque isso na maioria das vezes é o mais próximo que eu vou chegar de ser amiga dela, e eu queria ser amiga de muita gente que nem sabe que eu existo. Taylor Swift, quando vai vir o seu? 

Infelizmente é provável que eu nunca tenha a oportunidade de sair para tomar uma cerveja (eu ia escrever café, mas a Amy Poehler não me parece uma pessoa que sai pra tomar café) (eu sou uma pessoa que sai pra tomar café, mas eu tomaria uma cerveja com a Amy Poehler) com a Amy, de modo que me agarrei a esse livro como uma oportunidade preciosa de tê-la comigo e ouvir tudo a respeito de quem ela é, o que ela fez, e o que ela pensa. #amor #verdadeiro

So here we go, you and me. Because what else are we going to do? Say no? Say no to an opportunity that may be slightly out of our comfort zone? Quiet our voice because we are worried it is not perfect? I believe great poeple do things before they are ready. This is America and I am allowed to have healthy self-esteem. 

can I hear AMEN?
No livro, ela conta sua história de forma mais ou menos linear, valendo-se de anedotas, fofocas de bastidores, e pitacos sobre temas que vão de sexo e hábitos de sono a maternidade e drogas. Descobrimos então que Amy Poehler cresceu numa família de classe média amorosa e aparentemente normal, que sempre a apoiou em suas aspirações de atriz e comediante - e acho importante a forma como ela reconhece o privilégio disso. Conhecemos a trajetória que a levou dos teatros de improvisação de Chicago para os palcos de Nova York, depois para o Saturday Night Live até chegarmos em quem ela é hoje, atriz premiada com um o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia, grande amor das nossas vidas, melhor pessoa do mundo, etc.

E ela ralou muito para chegar onde está agora. Nisso, Amy e Leslie são exatamente a mesma pessoa: as duas estão tentando chegar lá, às vezes com um empenho excessivo, de um jeito equivocado, mas elas estão tentando com força e não têm vergonha de mostrar isso. De repente ficou cafona ser a pessoa que tries too hard, mas gosto muito mais de gente que se importa e se esforça do que daquelas pessoas que fingem que tudo que conseguiram veio porque elas são mesmo muito especiais e merecem toda aquela atenção (desculpa, estou falado da Lena de novo). Eu sou uma garota que tenta. Às vezes demais. Eu me importo. E se fosse atriz, por exemplo, eu com certeza iria dizer que prêmios nem importam tanto assim e que ser indicada já é honra o suficiente, mas ia ficar muito chateada por não ganhar, jamais esqueceria quem ganhou no meu lugar, e teria na gaveta uma coleção de discursos prontos para quando meu nome fosse finalmente chamado.



No livro, a Amy fala sobre todos os prêmios que perdeu (foram muitos) (as pessoas não sabem de nada), compartilha os discursos que ela escreveu e nunca recitou, fala sobre como é sentar no colo do George Clooney durante uma premiação, e no final diz que prêmios são como pudim, e todo mundo ama pudim. Viu? Se importar é legal. A Amy se importa.

Muita gente disse que esse livro é uma ótima leitura para pessoas que não tem a vida toda no lugar, porque a Amy supostamente é uma pessoa que não teve a vida no lugar por muito tempo e só foi chegar lá depois de mais velha. Discordo, e acho que ela também: é bem verdade que Amy Poehler só ficou realmente famosa depois dos trinta e muitos, mas isso não significa que ela era um fracasso antes - e talvez a gente também não seja. Uma das coisas que mais me marcou nesse livro é a parte em que ela escreve que as pessoas gostam de histórias de sucesso, mas ninguém quer ouvir sobre os anos em que ela foi garçonete para se sustentar, todo o tempo em que ela trabalhou em shows pequenos com seus amigos até que alguém se destacasse um pouquinho mais e tivesse a oportunidade de conhecer pessoas, que conhecem pessoas, que conhece alguém que concorda que ela seria perfeita para tal papel.

A gente não é um floco de neve, a gente não é especial demais, a gente não deve esperar que as portas se abram diante de nós porque a gente é tão legal que o mundo nos deve esse reconhecimento. Só que isso não é sinônimo de fracasso. A gente pode muito bem fazer o nosso melhor, trabalhar duro, dar conta da nossa parte até conseguir abrir a porra da porta. No entanto, um adendo: aprendi com a Amy de que carreira, trabalho e criatividade são coisas diferentes. Ela fala que a carreira é sempre como um péssimo namorado que não se importa com nossos sentimentos, não quer nos apresentar para a família e nunca perde a oportunidade de flertar com outras pessoas. Já a criatividade é como uma senhorinha de risada gostosa que adora abraçar, e é a ela que devemos servir. Porque a criatividade nos guia, nos dá alegria e nos preenche. A criatividade é algo que ninguém pode tirar de nós e ela que tem que ser o centro. Porque a carreira não está nem aí, e a gente pode fazer como ela e também dormir com outras pessoas, mas é a nossa criatividade e nossas paixões que vão fazer essas experiências penosas de contatos, favores, sapos e sorrisos forçados valer alguma coisa.

MARAVILHOSA METÁFORA!!! Amy Poehler é minha amiga pois falamos a mesma língua. É exatamente pra ouvir coisas desse tipo que eu queria sair para tomar uma cerveja com ela. E amigas como somos, depois de palavras de sabedoria assim ela daria uma piscadela e poderíamos passar todo o resto do tempo falando sobre seus filhos adoráveis, sobre quando seu obstetra morreu um dia antes de ela dar a luz e o Jon Hamm (o Jon Hamm!) falou para ela get her shit together porque eles tinham um programa para apresentar, e principalmente sobre como é beijar o Adam Scott - de acordo com Amy, ele sempre tem o hálito fresco e as cenas de beijo com o Ben eram o que ela mais gostava de gravar em Parks and Recreation (fiquei um pouco decepcionada que a bunda do Adam Scott não foi mencionada em nenhum momento) (assistam Parks and Recreation).


Isso é Yes Please, o livro que me fez BRODER de Amy Poehler.

Apesar de não ter gostado do livro da Lena Dunham, escrevi naquele post que admirava a honestidade e a coragem da dela de bancar a própria história. Com a Amy Poehler é parecido, mas com um adicional: admiro a coragem e a honestidade, mas, principalmente, agradeço por ela fazer questão de nos lembrar que é preciso dizer sim pro mundo e para as coisas, sem nunca esquecer que não se vai a lugar nenhum sozinho. Agora tenho mais uma amiga pra me acompanhar.

I love saying "yes" and I love saying "please". Saying "yes" doesn't mean I don't know how to say no, and saying "please" doesn't mean I am waiting for permission. "Yes please" sounds powerful and concise. It's a response and a request. It is not about being a good girl; it is about being a real woman. 


YES! PLEASE!

And thank you very much.



>> Texto ótimo da Jana Rosa sobre o livro, com uma lista de todas as coisas que ela amou e eu também, mas deixei de mencionar porque não sabia como encaixar no texto;

>>> No Recreio, minha newsletter, já é uma realidade e foi de longe a melhor coisa da minha semana e provavelmente a melhor ideia que tive em 2016. Na primeira edição traduzi uns trechinhos do livro para meus exclusivérrimos assinantes. Ainda dá tempo de assinar pra receber esse texto, OLHA A OPORTU. Yes please?

16 comentários:

  1. Cara, eu tava esperando por esse post desde que você comentou no twitter que tava lendo e coincidentemente eu comecei a escutar o audiobook em algum momento desse mês, mas só escuto algumas vezes na semana por isso meu progresso tá lento.

    Não li todo seu texto porque quero deixar pra ler quando acabar o livro. Eu vim aqui não só pra prestigiar, mas também pra te falar que o audiobook é maravilhoso. Por favor, se você gostou como parece ter gostado, um dia escuta. É muito foda!! E tem uma parada que muito provavelmente não tem no livro físico que são comentários de pessoas importantes pra Amy em cada capítulo. Eu acabei o de Parks agora e um dos escritores, Michael Schur se não me engano, faz adendos no livro e eles meio que conversam. Sem contar que tudo faz mais sentido escutando a Amy dar as ênfases, rir na hora das piadas, etc.

    Como deve ter dado pra perceber to um pouco animada, então me perdoe a exaltação. Sou fã da Amy desde a época de SNL e ver ela brilhar assim é muito gratificante <3

    Besoo

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  2. Eu ia dizer que tenho um problema com livros de pessoas que resolvem contar suas histórias antes dos 50 anos (tenho mesmo), mas ao mesmo tempo concordo demais que a vida é uma coisa muito louca e que nossas experiências, de um jeito ou de outro, vão ser únicas o suficiente pra render um livro (ainda que um livro ruim, risos). Eu não acompanho de verdade o trabalho da Amy, não assisti Parks and Rec (I KNOW I KNOW), mas sempre senti um carinho enorme por ela (que não é exatamente gratuito) e acho que só não fui atrás do livro antes porque não tenho kindle nem nada e nunca achei por um preço razoável pra caber no meu bolso de pobre. Porém, lendo seu post, acho que é total o tipo de coisa que eu não só quero ler esse ano, mas que preciso ler esse ano.

    (Entra na minha casa, entra na minha vida Amy Poehler!!1!11)

    te amo <3

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  3. Sabendo que tu é uma grande influenciadora na minha vida, já deve saber que por causa tua comecei a ver Parks, e consequentemente comecei a amar Amy, né? Claro que não cheguei nesse nível de amizade - até porque ainda não terminei Parks :( - mas espero que esse livro me ajude a dar um passo a mais nesse relacionamento. Hahaha
    Desde que ela lançou que eu namoro ele, sempre fica só nos olhares. Pois já está na minha lista de PRECISO para 2016. Para 2016 é muita coisa.. para o mês que vem ta ótimo.
    Beijos, te amo! <3

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  4. Amiga,

    Eu levo muito em consideração suas opiniões sobre livros, tu sabe. Inclusive, não li o livro da Lena, porque fiquei com cinco mil pés atrás depois da sua resenha (mas talvez eu ainda tente algum dia desses). Não comecei a ver Parks, por causa da falta de tempo, mas sei que preciso, sei que a vida não está completa ainda.
    Comprei o Yes, Please, na última viagem que fiz. Ele se jogou em mim no Target e eu achei sinal divino, sei lá. Preciso ler e trocar figurinhas contigo depois.

    P.s. Eu NUNCA tinha me tocado que a mãe da Regina era a Amy. Boa noite.

    Beijos <3

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  5. Depois desse post eu p r e c i s o do livro da Amy! Também li o da Lena, e meu deus, qual o problema dela? De onde ela tirou que tudo que rola no mundo é sobre ela quando o que ela faz não é nada demais?

    Mas enfim, hahaha! O trecho "A gente não é um floco de neve, a gente não é especial demais, a gente não deve esperar que as portas se abram diante de nós porque a gente é tão legal que o mundo nos deve esse reconhecimento. Só que isso não é sinônimo de fracasso. A gente pode muito bem fazer o nosso melhor, trabalhar duro, dar conta da nossa parte até conseguir abrir a porra da porta" FALOU DIRETO AO MEU CORAÇÃO. Obrigado.

    Você já leu o livro da Mindy Kaling? É outra que eu gosto demais e morro de vontade de ler o livro dela.

    Beijo, Anna!

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  6. Amiga, eu tava aqui copiando a primeira parte do comentário da Sharon, mas percebi que na verdade poderia copiar o comentário inteiro, HAHAHA. Só conheço a Amy de nome - e ainda assim por ouvir você falar. Cê sabe que não sou tão engajada como gostaria nesses assuntos Holywoodianos, mas enfim. Você me convenceu a morrer de vontade ler o livro quando citou esse trecho que diz que todo mundo quer uma história de sucesso, mas ninguém quer ouvir a parte do fracasso. Pode parecer masoquismo, mas essa é JUSTAMENTE a parte que eu gosto de ler? Não acho que quando a coisa cai do céu a pessoa "merece menos". Às vezes as coisas caem do céu mesmo. Mas curto tanto ler histórias de gente que batalhou pra chegar. Tipo o livro da Amanda e todas as suas vivências. E amei a explicação do título do livro da Amy. E amei seu texto, PRA VARIAR.
    Te amo. Também pra variar. HEHE
    <3

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  7. Amiga, você sabe que eu amo essa mulher de paixão e queria muito ser amiga dela (e ser um pouco como ela). E preciso ler esse livro urgentemente. Aliás, brigada de novo pelo arquivo <3
    Lembro que fiquei brava com um dos comentários no seu post sobre a JLaw, dizendo que existia um hype em torno da Amy Poehler. Comentei algo do tipo: quantas vezes ela mereceu ganhar o Globo de Ouro? Quantas vezes ganhou? Ela precisou lutar muito pra chegar onde chegou. E, nossa, choro tanto com esse vídeo. Ela toda desconcertada por finalmente ter levado. Adorei isso de que todo mundo adora histórias de sucesso, mas não está interessado na quantidade de dificuldades enfrentadas no processo. É tão verdade! E nem vou falar dessa metáfora sobre carreira, trabalho e criatividade. QUE MULHER MARAVILHOSA. Acho que tu devia me amar muito por ter "apresentado" vocês HAHAHA
    PS: Nunca quis ler esse livro da Lena Dunham pois: não poderia me identificar menos com sua voz e sua série superestimada. Boneco.
    PS2: Já estou com vontade de rever Parks, e você?

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  8. Amiga, que vergonha. Ainda não vi parks. Até coloquei na lista uma vez, mas acho que até já esqueci que essa série estava lá. Vou tentar melhorar no futuro.

    Mesmo não sabendo grandes coisas sobre a Amy (sei que ela é foda, conta?), fiquei morrendo de vontade de ler o livro. Também não sabia nada da Amanda antes de ler A Arte de Pedir e terminei apaixonada pelo livro e por ela, e louca de vontade de ser migas e dar abraços e olhar nos olhos. Porém pobre e pilha imensa etc., vai ter que ficar pro futuro.

    Te amo <3

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  9. Amiga, você sabe que se me vender um papel de bala amassado eu compro, né? Confio cegamente em tudo o que você indica e já queria ser amiga de infância da Amy só pela sua resenha RISOS Isso é que é confiança, viu.
    Mas sério, eu ainda tô na primeira temporada de Parks e amando demais. Risada é o que não falta e achei engraçado que identifique você na Leslie em um episódio avulso que assisti e ela estava doente e precisava fazer uma apresentação mas não confiava que o colega dela pudesse ir bem. AHAHAH

    Já vou me prontificar de adquirir o livrinho dela (O EBOOK TÁ MUITO CARO SOCORRO) e depois venho tricotar com você.

    <333

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  10. Miga, Leslie Knope is a goddess, a glorious female warrior e muito modesta, também. Parei de assistir Parks no meio das treta da vida mas prometo um dia continuar e terminar e papear com você sobre.

    Enquanto isso não acontece, é claro que já coloquei o livro da Amy na minha lista pra 2016 desde que você começou a tagarelar sobre no Twitter. Tinha visto algo no twitter do Smart Girls (inclusive como não amar essa mulher por isso?) e não prestei muita atenção, mas agora tem selo wife de qualidade, ou seja.

    Ia falar qualquer coisa sobre sucesso ser subjetivo, mas aí lembrei que estamos falando de Hollywood e que, muito embora eu ainda ache que sucesso não seja algo que a gente possa medir e tocar e etc, a gente sabe que lá é muito diferente e prova maior disso foi a reação dela recebendo aquele prêmio. Lembrei de você na hora e quis colocar ela no colo, também.

    PS: se algum dia você sair pra tomar uma cervejinha com ela me chama, pfvr. Meu sonho me enfiar num sanduíche de Anna Vitória e Amy Poehler.

    Te amo!

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  11. Nunca deixe de escrever aqui. Seu blog é o meu favorito de todos os tempos, o unico que me faz ficar interessada em qualquer assunto ! beijo

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  12. Tava me achando a antiquada do role por nunca ter percebido que a Amy era a mãe da Regina mas GRAZADEUS vi que a Rafaela também não sabia.
    Olha moça, você já me deixou com vontade de ler A Arte de Pedir e agora Yes Please, e as finanças, como faz?

    Novembro Inconstante

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  13. Chicorete, aqui estou eu com o mimo prometido. Eu quero MUITO ler o livro da Amy, e em menores proporções também quero ler o livro da Lena.
    Porém com a Amy bate aquela identificação. Depois que comecei a assistir Parks minha admiração por ela só cresceu.
    Concordo muito que Amy parece muito mais alguém que toma cerveja (comendo azeitona) do que bebe café, então quando vocês forem sair, me chamem.

    Tu comentou que leu o livro com a voz dela na tua cabeça, e só de ler esse trecho que tu compartilhou eu posso confirmar que sofremos da mesma alegria. Eu também li com a voz da Amy na minha cabeça.

    Quero muito ler esse livro logo, mas né, cê sabe como eu sou.

    Mas leremos. E comentaremos.

    Beijão!

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  14. Oi, Anna! Li teu post sobre Harry Styles e achei maravilhoso, excelente problematização, excelente curadoria de gifs, mas o que PRECISAVA comentar mesmo e ontem não consegui foi esse, portanto voltei e aqui estou.

    Acho que essa não é uma coisa muito ótima de se admitir, mas o dólar tá 4 reais, então vai: comecei a ouvir o audiobook de Yes, Please no Youtube uns tempos atrás por recomendação de um tumblr (as per usual, né), e era a própria Amy lendo e tava muito legal, mas tive que parar por motivos de realmente não tava dando tempo, e depois, puf, sumiu (conforme o esperado, mas antes dele). Mas eu tinha simplesmente amado o quote que você deixou aqui, bem do comecinho, sobre gostar de dizer 'yes' e 'please'. Que ótimo jeito de justificar o título, e que ótima coisa pra dizer também. E essa outra citação, de fazer as coisas antes de estar pronta? Excelente, de novo. Não lembro se cheguei a ouvir, sei que vi uma tirinha com ela e me marcou muito. Porque, adivinha, tenho essa mania de ficar esperando. Esperando a hora certa, quando eu já fiz isso e aquilo... E, né. A gente nunca se dá esse voto de confiança se começa a esperar demais.

    Lendo aquela parte sobre chegar lá, lembrei de duas citações que ficaram na minha cabeça que refletem bem isso que a Amy (e você) falaram. Uma é de Raven Boys (!), via Adam, que diz que 'rags to riches isn't a story anyone wants to hear until after it's done', o que é totalmente verdade. A parte de batalhar pra *chegar lá* não parece ser história suficiente. Tipo, pra que eu vou ouvir isso, né? Isso eu mesma já faço. Mas nope! E aí entra a outra citação, que reza a lenda é to Van Gogh pro irmão: "if I am worth anything later, I am worth something now. For wheat is wheat, even if people think it is grass in the beginning". E é isso. A Amy que chegou lá é a Amy que fez tudo isso, e se a Amy fez tudo isso, tudo isso é uma parte tão valiosa e importante quanto o chegar lá.

    Acho que era isso que eu tinha pra dizer. Tenho plena consciência de que escrevi meu próprio post aqui, mas achei que você não ia se importar.

    Beijo!

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  15. Eu não conheço muito sobre a Amy, mas leio muitas coisas legais sobre ela e sempre me interesso. Depois do seu post me deu muita vontade de ler o livro dela e olha que nunca leio esse tipo de livro (de pessoas com menos de 50 anos que falam sobre elas mesmas).
    E eu tive uma grande descoberta nesse post: eu não sabia que a Amy interpretava a mãe da Regina??!!!!!!!
    Estou chocada com essa revelação! Como que eu não reparei nisso antes?
    Beijo

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  16. você escreveu tudo aquilo que eu sempre quis escrever sobre a Amy e descreveu o meu amor por ela (descrevendo o seu) de um jeito que só seria possível se eu estivesse escrevendo meus votos de casamento com essa mulher. eu leria esse texto pra ela.

    essa descoberta gradual amy poehler -> cara, isso também é da amy poehler -> meu deus, tudo que o que essa mulher faz é sensacional -> eu não saberia me comportar ao lado dela é impressionante, né? e o melhor de tudo: não acaba nunca <3


    só que eu nunca toparia tomar uma cerveja com ela. seria tipo o ep que a Leslie encontra a Michelle Obama. envolvendo também xixi na calça. socorro.

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