domingo, 7 de junho de 2009

Forrest Gump

"Mamãe csostumava dizer que a vida é uma caixa de bombons, você nunca sabe o que tem dentro" essa frase, que dentre tantas outras é uma clássica do filme, define bem o que eu senti quando assisti "Forrest Gump". Um dos fatores que contribuiu para que até hoje eu nunca o tivesse assistido, foi que eu imaginei que se tratasse de mais um desses melodramas com o pobre homem com baixo QI e dificuldades motoras que dá a volta por cima, dando uma lição de vida em todos aqueles que o desprezaram. É bem por aí, mas ao mesmo tempo não tem nada a ver. (Vocês sabem que eu odeio sinopses, então pra quem quiser, tá na mão)

Com a confiança no que sua sábia mãe dizia (Idiota é quem faz idiotice) e sem esquecer a recomendação de sua amiga e grande amor de infância e vida inteira (run, Forrest, run!), Forrest sai de casa e vai lutar no Vietnã, e a partir daí, começa, sem querer, a fazer parte dos grandes acontecimentos da história dos Estados Unidos. Em sua caminhada pela vida, Forrest topa com Elvis antes do sucesso, vários presidentes, John Lennon, entre muitos. A grande sacada genial do roteiro é que ele foi tão bem escrito, mas tão bem escrito que conseguiu fazer coesa e progressiva uma história grande, com muitos acontecimentos, que conta a história de um homem e ao mesmo tempo dos Estados Unidos. Tudo isso sem perder o link entre uma coisa e outra, nem o foco no principal, que é Forrest no fim das contas.


O elenco manda muito bem nas atuações. Tom Hanks dá um show e consegue ser sensível, sério e divertido ao mesmo tempo. Outro que chama atenção é o cara que faz o capitão de Forrest no Vietnã, que pra mim, protagoniza uma das sequências mais fortes de todo o filme. Sally Field no papel da mãe de Forrest está muito boa, sempre gostei muito dela.

Eu ia comentar da direção, mas o que mais me chamou atenção depois do roteiro, foi a trilha sonora. Com muitos, muitos, muitos clássicos mesmo como Elvis, Lynard Skynard, Joan Baez e Jefferson Airplane, a trilha vai progressivamente evoluindo junto com Forrest, os grandes momentos históricos que ele vive e um pouco da história da música e dos grandes movimentos, como o festival de Woodstock. Uma das cenas que eu mais gostei, é a que toca Free Bird e que há muito tempo não vejo uma cena tão forte que sirva como uma mensagem anti-drogas diretíssima e ao mesmo tempo sem dizer frase alguma.

Pra eu conseguir comentar bem um filme, eu preciso tê-lo visto no mínimo umas 3 vezes, e por ter visto apenas uma vez, essa review ficou meio vaga e pobrinha, mas eu simplesmente precisava postar sobre esse filme, já basta eu ter demorado tanto tempo pra vê-lo!

2 comentários:

  1. Cara Forrest Gump foi o primeiro grande filme que eu vi na vida. Muitoooo, muitoo tempo atrás. Mas é lindo demais. Lindo a forma do amor que ele tem. Aiai, quanto eu já chorei com esse filme.
    Lindo demais.

    ResponderExcluir
  2. Poxa, a cena em que toca Free Bird é realmente genial! Outra muitíssimo boa é a da sede dos Black Panthers... e vê o cara lá que eu esqueci o nome batendo na Jenny, enquanto toca a clássica versão do Hendrix de Hey Joe e fica uma coisa meio camera lenta... wow!

    ResponderExcluir