sexta-feira, 12 de junho de 2009

O amor que choveu.

Este é o título de uma crônica que gosto muito, de um escritor que gosto mais ainda, Antônio Prata. O resumo da ópera pode ser lido aqui, mas eu só queria dizer que nesse dia dos namorados, mesmo não estando namorando, nem apaixonada, eu consigo dizer que sinto que sou meio completamente apaixonada por tudo desse mundo. Talvez eu esteja só fascinada demais com essa idéia do debruçar poético sobre o mundo, ou talvez eu só esteja passando por um momento em que tudo na vida parece estar no seu devido lugar, apesar das coisas que sempre estarão naturalmente deslocadas. É legal poder amar uma coisa em cada esquina, e ver beleza num dia cinza de outono, e pelo amor de Deus, como é brega isso tudo! Só preciso declarar aqui que estou completamente bem com tudo que aconteça, ou com quase tudo, ou pelo menos tentando estar bem, para que as pessoas olhem pra mim e se perguntem por que eu sorrio tanto. Muito Pollyana, tanto que até me assusta. Espero que um dia isso possa chover também, mas não como um mar ou um amor chorado, mas como algo que vai tocar a ponta do nariz de alguma pessoa, que vai sentir naquilo o mesmo que eu e que sinta isso comigo muito muito muito mesmo, para deixar esse blog mais cheio de marshmellow do que já é, fico embasbacada comigo mesma diante de tanta pieguice. Meu Deus, só seja um tantinho rápido por favor, antes que eu caia de amores por uma árvore, por uma brita, ou então por algum personagem de filme irritantemente encantador. Ops, acho que eu já faço isso.

(sou só eu ou vocês também o acham muito parecido, quase igual ao Rufus Wainwright?)

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