Eu nunca sei direito o que responder quando me perguntam se eu sou uma pessoa otimista ou pessimista. Nunca sei se enxergo o copo meio cheio ou meio vazio. Uma saída interessante é responder com o título de uma música do Paramore: for a pessimist, I'm pretty optimistic. A época de ouvir essa banda e gostar já passou, mas vai dizer que não é uma frase bem interessante?
No início da adolescência eu era uma garota bem florzinha, no sentido mais puro da coisa: eu via florzinhas em tudo e em todos. O mundo era um enorme campo de margaridas e as pessoas infelizes só não tinham encontrado o perfume certo. Lá pelos 16, me bateu aquela escuridão de não ver mais sentido nas coisas. A minha vida - e a de todas as pessoas do mundo - parecia um apanhado de ambições, sonhos e rotinas que não passavam de um grandiloquente grito no vácuo. Às vezes eu tinha a impressão que eu era a única que percebia que não estávamos indo a lugar algum, apenas insistindo em andar numa esteira para evitar o abismo que nos esperava. A noite dissolve os homens, os suicidas tinham razão - ah, Drummond, eu queria me casar com esse poema!
Acho que o Drew Baylor também. Ele é o protagonista de Elizabethtown e, no início do filme, esvazia todo seu apartamento, distribui tudo o que tem, porque resolve se matar. Drew quer se matar porque é posto de frente com essa tragédia que é a nossa existência: depois de oito anos se dedicando a um projeto, vê ele fracassar com requintes de crueldade quando chega ao mercado. Quase um bilhão de dólares em investimentos foram perdidos, ele estava demitido e seu nome, na lama. Só que, na verdade, não há nada que ele poderia ter feito. Aliás, ele fez tudo como deveria fazer. Estudou, pesquisou, pensou, teve ideias, refinou-as, trabalhou duro e apostou. Dá pra tentar prever o mercado e as pessoas, mas nunca dizer com certeza o que elas querem e o que irão desprezar. O sucesso dos sneakers de salto está aí para nos mostrar isso.
Quando Drew está pronto pra enfiar uma faca no peito, seu celular toca. É sua irmã contando que seu pai morreu. Porque nada está tão ruim que não possa ser piorado. Assim sendo, Drew adia seus planos de suicídio e parte num voo noturno rumo ao Kentucky, estado onde fica a pequena cidade de Elizabethtown, em que moram seus parentes e onde seu pai estava quando um ataque do coração lhe tirou a vida. O que era pra ser uma longa viagem cheia de sonhos nostálgicos e muita auto-comiseração acaba se tornando uma oportunidade para que ele conhecesse Claire. Ah, Claire! Claire Colburn é a aeromoça um tanto quanto inconveniente que, na falta de passageiros para lhe ocupar o turno de serviço, fica puxando papo com Drew, falando incansavelmente sobre o significado do nome das pessoas, o que ela pensa disso, a vida, o universo e tudo mais. E ele só queria dormir.
É claro que ao longo do filme os dois dão um jeito de se encontrar de novo. Depois de um dia um tanto quanto assustador cheio de parentes barulhentos, crianças encapetadas e ferrenhas discussões a respeito do destino do cadáver do seu pai, Drew queria conversar. E ligou pra Claire. E eles conversaram a noite inteira, sobre a vida, o universo, e tudo mais. E Drew descobriu que Claire era sua alma gêmea, só que muito mais cheia de luz. É por isso que eu vejo sentido na atuação totalmente inexpressiva do Orlando Bloom - que eu gosto de fingir que tem um propósito artístico e subjetivo: para fazer um contraste à luminosidade que é a Kirsten Dunst, com aquele cabelo lindo, o sorriso fácil, o gorro vermelho, a magreza que irrita e as roupas tão simples mas que lhe caem tão bem que ela poderia debutar assim.
Eles se encontram no meio da estrada para ver o sol nascer, mais especificamente nesse quadro que agora ilustra o topo da imagem do blog, um presente que ganhei da minha amada amiga rodopiante Taryne. Elizabethtown é meu filme favorito de todos os tempos porque ele abre uma janela naquele quarto escuro que a gente se encontra quando encara a tragédia da vida de frente. Ela pode ser hardcore e inclemente, mas existe beleza nisso tudo. Existe graça, misericórdia, luz. Não estamos de todo condenados. Eu sou apaixonada por essa perspectiva da tragédia que se redime e foi assim que eu parei de decorar a parte em que o Drummond fala da noite, para escrever na minha agenda que até mesmo no poema mais triste do mundo a aurora chega. Ainda que tímida e inexperiente das luzes que vai ascender, ah, aurora!, expulsando a treva noturna. Havemos de amanhecer.
Eu demorei um tempinho razoável para entender isso tudo, mas sempre senti que existia um motivo muito especial que me conectava a esse filme. Por mais que eu ame o Cameron Crowe, reconheço que não é a coisa mais legal que já vi na vida. Mesmo assim, Elizabethtown me acompanhou na fase florzinha, na fase dark e na fase da aurora, e gosto de acreditar que ele foi um dos responsáveis por esse crescimento. Em todos esses momentos, assistir a ele fazia com que eu me sentisse bem e conectada comigo mesma, com as coisas que eu acredito, a vida, o universo e tudo mais. Só recentemente que tive o insight que ele praticamente condensa tudo que sinto de um jeito bem simpático, com citações que renderiam várias tatuagens nas costas e uma trilha sonora tão especial e marcante que basta ouvir alguma das músicas e eu quero falar com sotaque sulista americano.
Gosto dele, acima de tudo, porque ele mostra que a vida dói, mas que existe beleza nisso. Ele ensina que fracassos existem e que a gente não deve nada a ninguém. Que ficar triste é muito mais fácil e muito melhor do que a gente imagina, porque é uma forma de redenção. E que a gente tem que saber quando é hora de se jogar nos braços dela. Mas é preciso também saber sair dali, levantar, e fazer os outros se perguntarem por que ainda estamos sorrindo.
Chorei, senti um arrepio profundo na espinha, um vazio existencial terrível, lembrei de cada parte do filme que eu comprei sem nunca ter assistido por saber ser o SEU filme e isso ser o suficiente e no presente momento meu coração está inflamado com uma energia indecifrável e tudo que eu consigo pensar é no quanto eu te amo e sou agraciada por ter conhecido uma pessoa tão fantástica e capaz de escrever coisas tão maravilhosas quanto você e daí eu fico brava comigo mesma porque acho que todos os meus comentários neste blog são iguais, todos rasgam seda para a sua pessoa e todos incluem o fato de que eu sou sua fã e isso já está ficando chato e eu preciso rodar meu disco, mas toda vez que eu venho aqui e que a leitura de um texto tão simples me abala e transforma tanto eu não sei o que escrever além de tudo o que sempre escrevo, porque não há palavras para expressar e... ai.
ResponderExcluirEsse layout tá lindo. Sempre tenho inveja dos layouts de vocÊs, LINDOS. Até cogito mudar pro blogger pra consguir um lindo também, mas my heart belongs to wordpress então nem rola... enfim... enfim... enfim...
<3
Cara, eu adoro esse filme, de verdade. E também acho as citações mágicas. Mas jamais conseguiria resumir todos esses sentimentos como você acaba de fazer, então não vou nem tentar.
ResponderExcluirHoje de manhã entrei aqui para ver se tinha coisa nova e babei com o header (que não estava aqui na minha visita de ontem!). Tary arrasa, mesmo.
Beijos
Anna Vitória,
ResponderExcluirO texto ficou maravilhoso! Gostei muito dessa parte no final: "Gosto dele, acima de tudo, porque ele mostra que a vida dói, mas que existe beleza nisso. Ele ensina que fracassos existem e que a gente não deve nada a ninguém. Que ficar triste é muito mais fácil e muito melhor do que a gente imagina, porque é uma forma de redenção. E que a gente tem que saber quando é hora de se jogar nos braços dela. Mas é preciso também saber sair dali, levantar, e fazer os outros se perguntarem por que ainda estamos sorrindo. "
"Elzabethtown" é um dos filmes da minha vida também. Assisti na época do lançamento, mas acabei nem gostando muito. Acho que, na verdade, não devo ter entendido o filme na época. Aí, em 2010 - que não foi um ano muito bom para mim - um amigo (hoje meu namorado) me falou do filme, disse que deveria dar uma segunda chance. Ainda bem, porque me apaixonei completamente por tudo. Os personagens, a fotografia, o enredo, as frases, os diálogos e, principalmente, a trilha sonora. Até tenho o primeiro cd, acredita? Lindo!!!
Adorei o novo layout!!
Beijos,
Michas
http://michasborges.blogspot.com
O blog ficou tão bonito! Eu gosto muito da cena que está ali no topo do blog e, embora vá sentir falta do "My friend" que estava lá antes, acho que ficou ótimo assim (...eu não comento muito, só apareci pra falar de Gossip Girl, mas já disse que gosto muito daqui, né?)
ResponderExcluirElizabethtown é um dos filmes que mais gosto na vida (eu acho que posso dizer que o Cameron Crowe é um dos meus diretores favoritos, apesar de ainda não ter assistido tudo o que ele dirigiu - Jerry Maguire me aguarda, e algum outro, provavelmente). Apenas não conseguiria escrever um post legal assim explicando por quê. Nem fazer essa reflexão. Mas faz todo sentido.
Eu não me considero muito otimista, e sempre fico meio surpresa quando coisas muito boas acontecem comigo, ou quando vejo essa luz inesperada, principalmente naquela boa vontade de gente que você nunca viu (ou que nunca pareceu gostar de você) em te dar uma força quando você precisa. Só que lendo o livro novo da J.K. Rowling - que eu particularmente acho que dá uma visão bem pessimista dos seres humanos em geral, pelo menos até onde eu li - acabei chegando à conclusão de que pra pessimista não sirvo. Então não sei. Só enxergo o copo como metade cheio, metade vazio. Às vezes queria mais. Às vezes é suficiente. E eu, pra variar, não cheguei a conclusão nenhuma.
Seus textos são tão bons que dá até vergonha de vim aqui tentar expressar o que ele me causa, porque eu sei que a tentativa será falha. Você parece escrever com tanta naturalidade o que pensa e o que sente que eu acho incrível. Me fez adorar o filme sem nem mesmo ter assistido ou ouvido falar algum dia.
ResponderExcluirVocê deve ter vários fãs, mas eu sou mais uma, acredite.
Beijos :)
ResponderExcluirNossa Anna,que inspirador.
O legal é você ter apresentado esse dilema de pessimismo e otimismo sob a perspectiva de um filme que é lindo.
Tudo isso me lembra o trecho de uma música do Switchfoot (Vice Verses): "Eu sei que há um significado para tudo isso,uma pequena ressurreição toda vez que eu caio...."
Ah gostamos do layout novo:)
Minha vez: SUMA DA MINHA FRENTE, ANNA VITÓRIA!
ResponderExcluirVim aqui pensando "oba, mais um texto incrível da Bavis". Mas não! NÃO! Ela precisa pegar meu coração, bater de frente com meu cérebro e jogar tudo no liquidificador pra ver o resultado.
Você sabe o quanto tragédias existenciais falam comigo! Essa coisa toda de ver a beleza e a beleza doer e ainda assim sorrir. É uma loucura, mas que loucura fantástica.
Elizabethtown não é um dos filmes da minha vida, mas ele sempre me lembra que todo mundo tem motivos pra chorar de vez em quando, o difícil é escolher sorrir. E agora preciso assistir de novo com a versão Anna Vitória na cabeça.
Como se não bastasse ser existencialmente genial, você ainda falou nos sneakers de salto. Porque nada mais bonito do que conseguir levantar todo dia de manhã mesmo sabendo que eles existem.
Beijo! <3
Estou a meia hora olhando pra esse texto sem saber o que comentar. Extraordinário, apenas. Você sabe muito bem que eu amo Elizabethtown. Está no meu top 10 da vida e me faz pensar sobre tudo, tudo, tudo. Sinto que esse filme conversa comigo. E sempre que eu assisto ele me provoca uma espécie de redenção. Como poder respirar depois de prender a respiração por muito tempo, sabe? Me dá esperança, sei lá. E eu amo coisas que me dão esperança porque me agarro a ela todo santo dia. Pelo o que eu te conheço, não te acho otimista nem pessimista. Você é especial demais. Porque quando a gente vai se afogar na escuridão, você sempre tem algo bom a dizer. E também dá um chacoalhão com seus conselhos. Você é você. Minha wallflower! Vê coisas e as entende. Mas ainda bem que você não fica quieta sobre elas. Nem no facechat e nem no seu blog. Espero que meu comentário tenha feito algum sentido, você me quebra com esses textos.
ResponderExcluirTe amo!
Que texto maravilhoso, Anna Vitória! E que pleonasmo essa frase que eu disse agora! Mas prometo que vou tratar de ver esse filme logo! Quero que ele seja o meu primeiro de 2013, tá bom? Nem preciso dizer o que eu acho sobre todas as auroras que li nesse post. Aurora é uma palavra mágica, perfeita e tão poética! Você também! É mágica, perfeita e poética!
ResponderExcluirTe amo, amiga! Muitão! <3
Nunca assisti Elizabethtown, there it is. Eu vi o comecinho, mas, por algum lance do destino, eu parei de assistir. Acho que ainda não estava emocionalmente pronta para um filme desse calibre. Alias, eu nunca estou. Acho que Elizabethtown é aquele tipo de filme que você vai assistir de surpresa - de preferência, sozinho, pois caso tenha que chorar, não chore na frente dos amigos. Enfim. O caso é que existem obras que vão nos seguir pelo o resto da vida e que, em determinados momentos, dizem muito sobre nós. Assim como essa música do Paramore.
ResponderExcluirAcho que ficou confuso. Acabei dizendo um monte de coisa quando queria dizer só uma.
O que eu estou tentando te dizer é: evite a definição. Hoje, achamos que o Sol é lindo (como você citou a fase florzinha) e amanhã acharemos melhor um cobertor e um dia frio.
Adorei esse fato de você ter achado algo que nunca irá mudar pra você, independente da fase em que você esteja. Isso é o máximo! =)
Não basta escrever bem, né, Anna Vitória? Tem que sambar na cara de sociedade com esse texto de abertura de ano. :)
ResponderExcluirOlha, faz muito tempo que assisti Elizabethtown e acho que preciso assisti-lo de novo. Quer dizer, eu não lembraria mais da essência do filme se você não tivesse destrinchado nesse post, o que foi algo bom porque esse é o tipo de filme que não pode ser esquecido e você refrescou a memória deixando tudo mais substancial.
Excelente texto! =)
Beijo :)
Anna, minha querida...
ResponderExcluirSabe que ás vezes a gente não conversa tanto e eu não sei bem se você tem uma noção do carinho que tenho por você.
Acho que nas curvas da vida, nós duas já provavelmente percebemos que nosso ponto de vista à cerca de tantas coisas é muito diferente (embora seja também semelhante à respeito de outras). E isso não diminui em nada a admiração que sinto por você.
Vinícius sempre acertou em cheio em suas músicas e poemas, e hoje cito uma letrinha que cai muito bem aqui: "é melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe".
E eu sei que, além das diversidades da vida, você acaba escolhendo ser feliz, e isso é uma coisa tão linda e tão difícil, é pra tão poucos...
Obrigada por ter me apresentado Elizabethtown, com toda sua poesia e a importância que esse filme teve na minha vida à sua própria maneira...
beijo imenso!
Pense em um mundo infindável de pessoas que assistiram esse filme, me repassam a sugestão, mas não sabem explicar do que se trata o filme. A sua crítica foi a primeira que li e não poderia ser melhor, Anna. Correrei para assistir.
ResponderExcluirNão sei dizer se sou pessimista ou otimista. Acho que tenho muito mais do primeiro. Uma insatisfação enorme em torno, um desejo de fazer tudo dar certo, ou ficar minimamente perfeito. Quem é pessimista, no geral, sabe fazer as coisas com carinho.
Abraços.
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ResponderExcluirTambém senti isso ao assistir o filme...Coincidentemente assisti Elizabethtown essa semana e até me surpreendi ao entrar aqui porque ainda não tinha visto as mudanças. Realmente é um filme que faz bem a gente assistir vez ou outra pra relembrar que tudo passa,e que coias melhores virão, sabe? Lembrar de não se render à toa. Bonito texto. (:
ResponderExcluirAnninha, você tem que parar com esses textos que me dá vontade de morar em Uberlândia e passar o resto da vida colhendo suas opiniões sobre tudo, sério. Primeiro você começa fazendo observações brilhantes sobre o mundo e as pessoas e comprova isso somente com um dos filmes da minha vida (amo a cena que ele tenta se matar, é uma das coisas mais ''isso aconteceria comigo'' que eu já vi em filmes). ''É por isso que eu vejo sentido na atuação totalmente inexpressiva do Orlando Bloom - que eu gosto de fingir que tem um propósito artístico e subjetivo'' - obrigada por isso, por finalmente ser a pessoa que ao menos tenta não achar o Bloom um erro grotesco nesse filme. E essas observações à parte, eu ainda não sei o que dizer sobre o seu texto, que condensa tão maravilhosamente tanto do que eu sou na vida que é o mesmo que me pedir para explicar porque eu sou assim. Obrigada por esse texto, mesmo. Ele cumpriu maravilhosamente bem o papel de estrear esse layout lindo.
ResponderExcluirps.: eu cantava essa música do Paramore até, tipo, anteontem. Saber ela decorada é tipo um mantra pra vida, viu?
Te amo <3
AAAAH QUE AMOR ESSE LAYOUT NOVO! Ficou lindo, a foto e o background, amei! Eu amo esse filme, e não me canso de assistir. E é justamente por esse motivo que você descreveu no post, e uma coisa que eu sempre penso e no filme tem um pouquinho disso é que na maioria do tempo, são as pequenas coisas que a gente vê alegria, amor, e isso parece clichê mas é verdade. Eu as vezes sem querer faço isso que a Claire faz, como se tivesse tirando uma foto do momento hahaha.
ResponderExcluirBeijos!
Sempre me perco nesses seus posts, parece que fico flutuando ouvindo você me falar tudo isso, e falar de auroras, e soar tão natural, tão inteligente, tão querida. Também amo esse filme, mas acho que nunca tinha parado para pensar em toda a auroridade que ele tem. Na verdade, acho que tudo que vejo não paro para refletir sobre a lição ou o pensamento profundo que me traz, só vejo, e fim, e pronto.
ResponderExcluirE eu já fui casada com o Orlando Bloom, né? Então lógico que sempre achei que a falta de expressão era de propósito. Nem venha.
Beijo, beijo!
E sim, claro, que layout lindo! Também tava cansada do outro, hahaha.
Anna,
ResponderExcluirQue texto mais lindo. Tão lindo que até me emocionei.
Nunca assisti Elizabethtown mas posso lhe dizer que desse mês não passa.
Sabe, eu me considero um pouco pessimista. Ou talvez eu tenha me tornado assim devido às coisas da vida.
Na verdade, talvez eu seja muito critica principalmente comigo mesma.
Beijos.
Elvira
Ah, a tragédia da vida!
ResponderExcluirParo por aqui, ainda estou chorando.
Nossa, que texto lindo! Nunca assisti esse filme a não ser partes dele na TV, mas deu vontade agora ao ler o seu texto. E realmente, tem momentos que você tem que viver a tristeza. Tem gente que diz muito "não fica assim" pras pessoas e pra si mesmas. E às vezes a gente precisa viver aquilo. A tristeza traz introspecção mesmo, e isso traz o amadurecimento, depois de repensar atitudes. Ou seja, é um momento importantíssimo da vida - inclusive para que se aproveite a felicidade ao máximo quando essa vier.
ResponderExcluirBeijo!
I'm fine!
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