Quando a Tary fez seu post contando a respeito do filme em que gostaria de morar, juro que acreditei que pensar no meu seria uma tarefa difícil. Entretanto, quando a resposta me veio à mente - e ela veio rápido - só consegui concluir que dizer o contrário seria fazer charminho diante de uma coisa que estava embaixo do meu nariz o tempo todo. Não tem o que rever, o que problematizar, o que fechar os olhos e fazer uni-duni-tê. Sem pensar duas vezes, eu queria morar em Funny Face.
Para bom entendedor um título basta, mas como sei que pouca gente conhece esse filme, contarei um pouco dele pra vocês. Como a tradução no Brasil já denuncia, a maior parte da história se passa em Paris. Até aí, em se tratando de mim, uma questão bem óbvia. A protagonista, surpresa surpresa, é Audrey Hepburn, e seu par romântico (por mais estranho que possa ser), ora vejam só, é Fred Astaire. Daí, fica fácil deduzir que a obra em questão é um musical, produzido mais especificamente em 1957 (alguém já parou pra ler o meu perfil ali na sidebar?), dirigido pelo Stanley Donen. Se o nome não lhe diz nada, trata-se de ninguém menos que o diretor de Cantando na Chuva.
Tá bom pra vocês? Eu não disse que estava embaixo do meu nariz o tempo inteiro?
Com relação à trama, a tradução brasileira também já conta tudo: é uma historinha de Cinderela. A Gata Borralheira, no caso, é Jo Stockton, funcionária de uma livraria especializada em livros de Filosofia, que tem seu local de trabalho invadido por uma equipe de reportagem de uma revista de moda que deseja usar o lugar de locação para um ensaio fotográfico. Jo surta, entra em pânico e automaticamente despreza tudo aquilo, enquanto a intrépida e grosseira equipe se põe a tirar todos os livros de lugar em nome de uma boa fotografia. O único que se compadece dela é o fotógrafo, Dick Avery, que fica no fim do expediente para ajudar a moça a organizar suas prateleiras. Entre livros empoeirados e teorias revolucionárias, consegue lhe roubar um beijo, porque todo mundo deseja ser beijado, até mesmo os filósofos.
Um musical água com açúcar dos anos 50 não possui um roteiro muito difícil de ser imaginado. A revista para a qual Dick trabalha precisa de um novo rosto, que virá a ser o de Jo. O mais divertido é que ela topa toda essa brincadeira para conseguir ir a Paris, onde ela está louca pra chegar pra se enfiar em algum café cheio de fumaça e trocar ideias à respeito da filosofia empaticista - não é um amor? Em troca disso, ela é fotografada por Dick nos lugares mais bonitos da cidade, usando roupas igualmente deslumbrantes. Nas horas vagas, também protagoniza fantásticos números de dança.
Queria morar nesse filme para ser a dona da canção que tem seu nome, e poder ouvir Fred Astaire dizer aqueles versos tão lindos: I love your funny face, your sunny, funny face. Queria ter um romance embalado pelas composições doces dos irmãos Gershwin. Queria perambular por Paris, surtando diante de todos os pontos turísticos clássicos e gritando para quem quiser ouvir: BONJOUR PARIS! Queria todos aqueles vestidos lindos. Queria ser Audrey Hepburn e, sobretudo, queria dançar um número tão bonito quanto aquele do final de bochecha e mãos coladas com Fred Astaire.
Nunca assisti esse filme, sou mais fã da Marilyn, a Audrey eu não acompanho muito :( mas quero assistir *-* aliás assim que chegar em casa baixo. amo musicais *-*
ResponderExcluirAnna Vitória,
ResponderExcluirQue texto bonito, apaixonado e divertido! Lembro que assisti a Funny Face há um ano, mais ou menos, e, por motivos de não sei, acabei não gostando muito. Mas agora, depois de ler esse texto apaixonado, resolvi que darei mais uma chance. Sou completamente maluca por Cantando na Chuva e, já que a direção é a mesma, não poderei me decepcionar, né?? Acho que não devo ter assistido prestando atenção, só pode!!
Beijos,
Michas
http://michasborges.blogspot.com
É óbvio que eu nunca vi o filme, né? Mas eu adoro musicais, então preciso ver este! Algo que envolva Audrey, Cinderela, Fotografia e Livrarias não deve ser desperdiçado! Beijo! <3
ResponderExcluirNunca vi o filme, mas depois desse post amor que você escreveu, já estou mandando ele pra minha lista de downloads. Acho que vou começar a pensar num filme que eu queira morar e escreverei um post sobre também! :)
ResponderExcluirEu acho esse filme um amor, tenho até o DVD! Seria lindo ser a Audrey e morar nele - Paris, gente - você tem toda a razão <3
ResponderExcluirAh, não quero parecer chata, mas tava na cara que seria ele, amiga! Acho que você até já tinha comentando comigo, hahaha.
Quando você quer bichar com os meus posts, eu sei que alguma coisa certa devo ter feito dessa vez, hahaha! Igual quando a Analu posta alguma coisa minha no mural dela, hahaha!
Te amo!
Nunca assisti a esse filme. Aliás, nunca assisti nada da Audrey Hepburn, porque me faltavam incentivos. Mas esse texto deu até aquela vontadezinha. Vou ver se consigo baixar.
ResponderExcluirinconstanteando.blogspot.com.br
Swonderful!!! Smarvelous! ;)
ResponderExcluirQue amor! Enrolo há anos pra começar a filmografia da Audrey e sempre achei que Bonequinha de Luxo que ia ganhar meu coração quando o momento viesse, mas esse filme já me ganhou pela descrição. Deixa eu baixar aqui.
ResponderExcluirE eu, mais bobinha, mais fã de Sessão da Tarde, queria morar em Nick & Norah, pra passar amdrugadas eternas perumbulando a madrugada em busca de shows em clubes legais. hihi
Se eu te contar que assisti esse filme hoje tu acredita? HAHAHAHAHAHAHAH
ResponderExcluire cara, ok que sou uma réles caixa de livriar MAS QUE DOR no coração ver o pessoal da Quality bagunçando todos aqueles livros </3 e Audrey é diva demais né? Bonjour Paris é incrível e AI, é agua com açucar, é previsível, mas é lindo né? ♥
Esse filme é um amor! Comprei ele por indicação sua mesmo, há algum tempo hahaha e valeu a pena! Realmente não há como não se encantar com esse musical e cenário lindo!
ResponderExcluirNunca assisti Cinderela em Paris, nem sabia qual era a história direito. Depois do seu texto vou procurar assistir.
ResponderExcluirEu gosto muito de Bonequinha de Luxo e My Fair Lady.
Bjs.
Elvira
Ai Anninha, a única coisa que tenho pra dizer é que queria muito ser apaixonada por cinema como você e conseguir se encantar desse jeito e ver essas coisas e achá-las maravilhosas do jeito que você acha. Sei não, acho que nasci sem esse tipo de sensibilidade.
ResponderExcluirMas você é tão diva que vou até procurar esse pra assistir. Juro.
Beijo <3
Esse é sem dúvida um excelente cenário para se viver hehe Especialmente se você é a Audrey Hepburn. Sobre o figurino: eu roubaria, beijos.
ResponderExcluirLinda escolha!
ResponderExcluirbjus
Este é um dos filmes que estão na minha lista para assistir até o fim das férias! Quem sabe eu o assista hoje!
ResponderExcluirAhh, Audrey sempre com filmes e enredos magníficos, né? Eu admiro todos os filmes que ela faz! Meu desejo também é viver um filme destes dos anos 50/60. Qualquer um, desde que tivesse uma Audrey por perto! hahaha :3
E que engraçado, acabei de escrever um post sobre um filme dela no meu blog. "Charade", já assistiu?
Abraços,
C'est captivant blog :)