Será que alguém aqui se lembra de mim? Olha, fazia um bocado de tempo que eu não ficava tanto tempo sem postar, exatos 10 dias! Mas só Deus sabe como eu estava precisando dessa folga de vida escolar, vida virtual, vida social (por que não?) e agora voltei pronta pra encarar a vida e o fato que de amanhã vão faltar exatos 2 meses pro PAIES. Tô tão ferrada que vocês nem calculam. Passei dias incríveis no Nordeste e tenho realmente muita história pra contar, acho que vou passar um bom tempo falando de tudo que vi, fiz, andei e pensei por lá, por isso, aguardem uma boa saga. Até porque, além dos meus pitis com os estudos, é meu único assunto até as férias de verão.
Dessa vez fiz o estrago na primeira loja que entrei, Accessorize, que é uma perdição só. Fui em busca de uma headband bacanuda, porque aqui é impossível de se encontrar, e não saí com uma, mas com cinco, uma mais incrível que a outra. Fiquei com um peso na consciência com o dinheiro que tinha gasto e durante o resto da manhã me limitei a ficar estirada num sofá da FastShop com o Pedro (nosso passatempo preferido) e assistindo Branca de Neve na seção infantil da Saraiva junto com a Mariana, minha primitcha.
Fomos almoçar num restaurante grego na Augusta e eu comi a lasanha com mais queijo de toda a minha vida, tinha tanto queijo que me deu até dor de cabeça, mas estava incrível. Eu e o Pedro tínhamos planos de ver o filme do Tarantino, mas enrolamos pra almoçar e como o filme era imenso e tínhamos que estar em casa até as 19h, fomos dar um rolê na Paulista. Enquanto esperávamos pela namorada dele, a Raquel, que ia nos acompanhar, nos enfiamos na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Nunca tinha ido lá e fiquei zonza com a quantidade de livros, eu simplesmente não sabia para onde eu olhava primeiro. Se eu fosse um tico mais inconsequente, teria comprado dois cds dos Beatles da coleção remasterizada (Abbey Road e Album Branco), o dvd da Branca de Neve (como presente de dia das crianças), um livro imenso com os títulos mais famosos da Jane Austen em inglês e o livro novo do Antonio Prata, mas o pouco de bom senso que me resta me fez sentir culpada novamente pela pequena fortuna gasta em acessórios de cabelo, portanto, levei só o Antonio Prata comigo.
Andamos mais um monte, até pararmos na Fnac porque estava muito frio. Mas eu já estava saturada de livros, só tomamos uma soda italiana. Fomos no McDonalds depois e enfim pegamos o metrô pra ir pra casa. Quem me conhece sabe que eu simplesmente não tenho senso direção, tanto que já consegui me perder duas vezes no meu próprio bairro. Mas acho que sei andar melhor em São Paulo do que em Uberlândia. Acho que é porque o Pedro parece que engoliu um GPS e conhece a cidade super bem, então quando eu vou andando com ele, ele sempre vai me contado curiosidades sobre os lugares, me dizendo "se virar a esquerda, vamos pra tal lugar" "aqui é perto de lugar tal" e sempre frisando o nome das ruas, fazendo com que um simples passeio por Perdizes e Sumaré se pareça com um city tour. Nos enveredamos por uma vilinha para ver como era e acabamos tendo que subir a Apinajés e foi terrível. É uma rua de subida bem íngreme, e eu que além de não ter preparo físico, estar cansada por ter andado o dia todo, ainda estava de sapatilhas. Desastre.
Chegamos em Guarulhos lá pelas 21h e tomamos um belo chá de aeroporto, como se eu estivesse precisando de ficar mais tempo em pé, com as pernas em frangalhos do jeito que estavam. O vôo não foi dos melhores, eu estava morta de sono mas não conseguia dormir direito. A aterrisagem foi bem ruim, o comandante não era muito bom e desceu muito rápido, fazendo com meu ouvido ficasse zoado por um bom tempo. Assim que pus os pés pra fora do avião, senti Fortaleza me dando as boas vindas com o tempo bem quente, mesmo sendo quase quatro da manhã, o que me fez me sentir um bocado ridícula com meu sobretudo e cachecol, que horas antes me fizeram sentir a mais francesa das brasileiras.
Quando chegamos no hotel, fizemos o check in, e quando eu enfim pude descansar, havia perdido o sono. Fiquei conversando com o Pedro até umas cinco e pouco, quando o sol começou a sair com tudo. Fico boba de ver como amanhece cedo no Ceará. O sono me venceu quando eram quase seis horas, mas eu já estava bem feliz em saber que era só abrir as cortinas e eu daria de cara com o mar.
Diário de Viagem para Fortaleza #1
Cheguei em São Paulo por volta das 7:30 da manhã de sábado e, enquanto a casa terminava de acordar, dei uma lida em uns gibis que encontrei pelo caminho e passei o olho pela Folha (e descobri que o Obama tinha levado o Nobel da Paz!). Com todos acordados,tomamos um belo café da manhã (ó suco de laranja Fazenda, por que tu não existes em Minas?) e fomos direto para o meu shopping preferido de todos os tempos até então (sei que tenho muito mundo e muito shopping pra andar), o Higienópolis. Amo o Higienópolis porque lá tem a maior quantidade de lojas sede de marcas muito legais do mundo inteiro, como Lucy In The Sky, Animale, Osklen, Sarah Chofakian (morri), Kipling, Accessorize... Sem falar que tem quiosque da NYX e mais um monte de loja bacana, que me faz perder muito tempo mesmo só babando nas vitrines em constante conflito comigo mesma, avaliando o que valeria e o que não valeria a pena comprar, já que as coisas lá também são um bocado carinhas.Dessa vez fiz o estrago na primeira loja que entrei, Accessorize, que é uma perdição só. Fui em busca de uma headband bacanuda, porque aqui é impossível de se encontrar, e não saí com uma, mas com cinco, uma mais incrível que a outra. Fiquei com um peso na consciência com o dinheiro que tinha gasto e durante o resto da manhã me limitei a ficar estirada num sofá da FastShop com o Pedro (nosso passatempo preferido) e assistindo Branca de Neve na seção infantil da Saraiva junto com a Mariana, minha primitcha.
Fomos almoçar num restaurante grego na Augusta e eu comi a lasanha com mais queijo de toda a minha vida, tinha tanto queijo que me deu até dor de cabeça, mas estava incrível. Eu e o Pedro tínhamos planos de ver o filme do Tarantino, mas enrolamos pra almoçar e como o filme era imenso e tínhamos que estar em casa até as 19h, fomos dar um rolê na Paulista. Enquanto esperávamos pela namorada dele, a Raquel, que ia nos acompanhar, nos enfiamos na Livraria Cultura do Conjunto Nacional. Nunca tinha ido lá e fiquei zonza com a quantidade de livros, eu simplesmente não sabia para onde eu olhava primeiro. Se eu fosse um tico mais inconsequente, teria comprado dois cds dos Beatles da coleção remasterizada (Abbey Road e Album Branco), o dvd da Branca de Neve (como presente de dia das crianças), um livro imenso com os títulos mais famosos da Jane Austen em inglês e o livro novo do Antonio Prata, mas o pouco de bom senso que me resta me fez sentir culpada novamente pela pequena fortuna gasta em acessórios de cabelo, portanto, levei só o Antonio Prata comigo.
Andamos mais um monte, até pararmos na Fnac porque estava muito frio. Mas eu já estava saturada de livros, só tomamos uma soda italiana. Fomos no McDonalds depois e enfim pegamos o metrô pra ir pra casa. Quem me conhece sabe que eu simplesmente não tenho senso direção, tanto que já consegui me perder duas vezes no meu próprio bairro. Mas acho que sei andar melhor em São Paulo do que em Uberlândia. Acho que é porque o Pedro parece que engoliu um GPS e conhece a cidade super bem, então quando eu vou andando com ele, ele sempre vai me contado curiosidades sobre os lugares, me dizendo "se virar a esquerda, vamos pra tal lugar" "aqui é perto de lugar tal" e sempre frisando o nome das ruas, fazendo com que um simples passeio por Perdizes e Sumaré se pareça com um city tour. Nos enveredamos por uma vilinha para ver como era e acabamos tendo que subir a Apinajés e foi terrível. É uma rua de subida bem íngreme, e eu que além de não ter preparo físico, estar cansada por ter andado o dia todo, ainda estava de sapatilhas. Desastre.
Chegamos em Guarulhos lá pelas 21h e tomamos um belo chá de aeroporto, como se eu estivesse precisando de ficar mais tempo em pé, com as pernas em frangalhos do jeito que estavam. O vôo não foi dos melhores, eu estava morta de sono mas não conseguia dormir direito. A aterrisagem foi bem ruim, o comandante não era muito bom e desceu muito rápido, fazendo com meu ouvido ficasse zoado por um bom tempo. Assim que pus os pés pra fora do avião, senti Fortaleza me dando as boas vindas com o tempo bem quente, mesmo sendo quase quatro da manhã, o que me fez me sentir um bocado ridícula com meu sobretudo e cachecol, que horas antes me fizeram sentir a mais francesa das brasileiras.
Quando chegamos no hotel, fizemos o check in, e quando eu enfim pude descansar, havia perdido o sono. Fiquei conversando com o Pedro até umas cinco e pouco, quando o sol começou a sair com tudo. Fico boba de ver como amanhece cedo no Ceará. O sono me venceu quando eram quase seis horas, mas eu já estava bem feliz em saber que era só abrir as cortinas e eu daria de cara com o mar.
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