Ou: Confissões do apocalipse
Ou, ainda: Socorro, tenho quinze anos!
Há um tempo atrás a Cih fez um post muito legal falando sobre o novo programa da Fernanda Young, no qual ela entrevista famosos e arranca deles algumas coisas que não seriam ditas normalmente se o mundo não fosse acabar esse ano, como dizem os maias. Eu não acredito que o mundo vá acabar dia 21 do mês que vem, mas gostaria de aproveitar o ensejo para tirar de meus ombros algo que vem me sufocando há algum tempo. Eu já confessei aqui que era viciada na Malhação do Fiuk e nem por isso fiquei sem leitores, de modo que espero que vocês consigam aguentar o tranco:
Ou, ainda: Socorro, tenho quinze anos!
Há um tempo atrás a Cih fez um post muito legal falando sobre o novo programa da Fernanda Young, no qual ela entrevista famosos e arranca deles algumas coisas que não seriam ditas normalmente se o mundo não fosse acabar esse ano, como dizem os maias. Eu não acredito que o mundo vá acabar dia 21 do mês que vem, mas gostaria de aproveitar o ensejo para tirar de meus ombros algo que vem me sufocando há algum tempo. Eu já confessei aqui que era viciada na Malhação do Fiuk e nem por isso fiquei sem leitores, de modo que espero que vocês consigam aguentar o tranco:
Acho que tenho quinze anos de novo.
Quer dizer, acho que tenho os quinze anos que nunca tive um dia. Lembram daquele papo de relógio biológico distorcido? Pois bem. Com quinze anos eu era muito do contra e marrentinha. Eu não gostava das coisas que as meninas da minha idade gostavam e sentia um certo orgulho disso. Não fazia isso de propósito, juro pra vocês, mas não deixava de me sentir bem por achar os Jonas Brothers um lixo. Gostava de, de fato, não suportar olhar pra cara do Justin Bieber. No entanto, toda essa euforia reprimida típica da idade ficou contida aqui dentro e agora voltou com tudo, me deixando sem saída. Tenho sentido seus efeitos até fisicamente. Voltei a ter espinhas. Quer dizer, estou tendo espinhas pela primeira vez na vida. Parece piada, mas é verdade. Passei minha adolescência totalmente livre delas, apenas alguns cravos ocasionais e inoportunos, e agora toda semana ganho uma protuberância vermelha de presente. Casos isolados, nada que um corretivo aliado a sistemáticas sessões de esfoliação caseira não deem jeito, mas ainda assim. Espinhas!
Quem dera fossem elas meu maior problema. Vamos por partes:
1. Amei o novo cd da Taylor Swift
A quantidade de vezes que eu escuto "We Are Never Ever Ever Getting Back Together" é desesperadora. Eu não consigo parar. Sempre tive uma simpatia velada pela moça, e já dei mostras disso publicamente, como na última noite no karaokê em que eu fiz corinho para "You Belong With Me" e me assustei por saber a letra de cor. Mas essa música, esse CD... Ah Drummond, se você tivesse quinze anos hoje teria se comovido da mesma forma, sem lua e sem conhaque.
A quantidade de vezes que eu escuto "We Are Never Ever Ever Getting Back Together" é desesperadora. Eu não consigo parar. Sempre tive uma simpatia velada pela moça, e já dei mostras disso publicamente, como na última noite no karaokê em que eu fiz corinho para "You Belong With Me" e me assustei por saber a letra de cor. Mas essa música, esse CD... Ah Drummond, se você tivesse quinze anos hoje teria se comovido da mesma forma, sem lua e sem conhaque.
Não adianta, eu nunca vou conseguir resistir às temporadas bobinhas de Malhação. Nada como um draminha adolescente bem clichê pra derreter meu coração, e vira e mexe eles acertam nesse quesito. Fui com a cara do pessoal da atual temporada desde que eles começaram a divulgação e senti que ali vinha coisa boa. Melhor ainda o início ter coincidido com esse período estranho que tenho vivido de pós-greve. Estou muito apegada, quero ver como vou fazer quando minhas aulas voltarem para valer, daqui a poucos dias, quando não estarei mais em casa na hora da novelinha.
3. Amo o Emblem3
Já compartilhei aqui o meu vício pela segunda temporada do X-Factor dos Estados Unidos, mas esqueci de dividir com vocês os meus favoritos. Torço pela Diamond, pelo Vino e pela Jennel Garcia, mas não consigo não pirar no Emblem3. O trio é do tipo que tem todos os elementos imagináveis para que eu despreze automaticamente, mas não sei o que acontece comigo quando eles estão no palco. Eu vibro! Eu quero cantar junto! Eu acho os três lindinhos demais! Eles são arrogantes, se fossem brasileiros falariam "caraca" e chamariam os outros de "bróder" e "muleque", e se o X-Factor fosse, na verdade, The O.C., eles jogariam pólo aquático e chamariam o Seth de viadinho. Um deles não consegue passar quinze minutos de camisa. E eu amo eles demais! Na segunda rodada de shows ao vivo eles apresentaram um incrível mash-up de What Makes You Beautiful, My Girl e California Gurls, uma mistureba absurdamente dançante e viciante que tenho ouvido obsessivamente desde ontem. Me ajudem.
Já falei um pouco aqui no blog sobre essa coisa toda de guilty pleasures e a inexplicável fissura que manifestamos diante deles, e depois desse post, acho que um trecho do editorial da Rookie do mês passado, escrito pela fabulosa Tavi Gevinson, vem bem a calhar:
"I’m really excited, because after a middle school identity crisis’s worth of believing that liking anything made purely for entertainment value was a compromise of my intelligence, I feel such a RUSH when I listen to One Direction while walking to class. My demeanor would have you believe I’m listening to black metal mashed up with puppies crying, but I swear it’s just my inability to control my face. Inside, I am smiling like the baby sun in Teletubbies.
Liking things is fun; wasting time and energy figuring out what your taste says about your personality is not. I think that if you can differentiate between taking everything with a grain of salt, and just plain snobby hating, you will live a life full of all the joy that Netflix has to offer. (This is not even a Netflix ad, it’s just very much my best friend.)"
Depois dessa, amigos:
(Se mesmo depois dessa minha argumentação cheia de sentimento e auto-reflexão você ainda não se deu por convencido, pode ler sobre música de verdade na minha coluna dessa semana lá no Move That Jukebox, em que eu falo sobre o livro Alta Fidelidade, do Nick Hornby, e sua fantástica trilha sonora)
Liking things is fun; wasting time and energy figuring out what your taste says about your personality is not. I think that if you can differentiate between taking everything with a grain of salt, and just plain snobby hating, you will live a life full of all the joy that Netflix has to offer. (This is not even a Netflix ad, it’s just very much my best friend.)"
Depois dessa, amigos:
(Se mesmo depois dessa minha argumentação cheia de sentimento e auto-reflexão você ainda não se deu por convencido, pode ler sobre música de verdade na minha coluna dessa semana lá no Move That Jukebox, em que eu falo sobre o livro Alta Fidelidade, do Nick Hornby, e sua fantástica trilha sonora)
O que eu posso falar? eu simplesmente adorei o post, porque estou passando por coisa parecida... Também estou adorando malhação e não estou perdendo um capítulo sequer, também estou cantando e dançando o novo cd da Taylor pela casa.
ResponderExcluirCom certeza, eu não acreditaria que estaria gostando dessas coisas se alguém do futuro fosse me falar isso há algum tempo atrás. Mas eu to adorando e to curtindo muito esse momento fora do "normal" meu que por sinal é muito engraçado e, às vezes, constrangedor.
é bom saber que não sou a única a estar passando por isso haha
Beijos :))
Não se tem idade para gostar de determinadas coisas. Se gosta e pronto. Seu filme não vai ser queimado por causa disso.
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHA EU SEI QUE JÁ DISSE QUE TE AMO HOJE, MAS VALE APENA REPETIR. Você me surpreende cada vez mais, cara! Sério mesmo! Sua CREIÇA!!!! hahahahahahahaha
ResponderExcluirMas bem, malhação tá legalzinho mesmo e One Direction <3<3<3 HAHAHA E cara, eu também tenho tido espinhas e também nunca tive e também tô achando bizarra, mas não estou tendo 15 anos de novo porque bem, eu ainda não suporto Taylor Swift (excessão de you belong to me, neam) e nao ando derretidamente apaixonada por ninguem, nem platonicamente, então thanks god os 15 passaram e estou apenas na crise de identidade dos 18. É o adultismo chegando!
<3<3<3<3<3<3<3 (many hearts to you)
Eu te amo ainda mais depois desse post, adoro nossas infâmias. E gente, nunca tive vergonhar de amar Taylor Swift! Amo essa criatura de longa data, tenho 192831893 músicas no meu IPod, tenho que ir te apresentando mais algumas das antigas pra gente cantarolar horrores e duelar no Karaoke Party!! (Você esqueceu de mencionar que cantamos One Direction em caps no twitter, tá?)
ResponderExcluirBeijos! <3
Anna do céu como eu adoro esses seus posts, de verdade! Eles são tão únicos que nem precisa da sua assinatura no final pra eu saber que eles são by Anna Vitória. rs
ResponderExcluirEu amo Taylor Swift desde ever e essa Malhação, caraca, tô viciada! Vivo dizendo que é a novela que eu mais gosto da atualidade! E ai ai, eu tenho meus 23 anos!
beijoca
Pior acontece comigo: parece que meus quinze anos nunca irão embora! Como lidar? hahahha. Não se envergonhe por isso, não tem nada de errado em gritar as músicas de One Direction, morrer de amor por malhação então, quem nunca? hahahahha.
ResponderExcluirNão tem como não amar esses seus textos, Anna. <3
Beeeeijos
Acredito que a fase queima filme e todas as suas vertentes, são necessárias nas nossas vidas .E mesmo que venhamos a renegar seus sintomas por um certo tempo,eles se manifestam em outra fase.
ResponderExcluirQuando vi Emblem3 no post senti um alivio muito grande.Tipo: Ufa, não foi só eu !
No começo achava eles um pouco metidinhos. Zoava o fato do Drew aproveitar a mínima oportunidade para se despir e exibir seu corpo saudável - ri muito qdo vc comentou sobre isso.
Mas ultimamente estou gostando tanto deles <3
E depois dessa apresentação(suspiros).Até pensei em converter esse mash-up viciante para mp3, e escutar qdo eu quiser.
Amei o post Anna.Só falei dos meninos,mas amei d verdade tudo o que vc escreveu :)
Você tem o dom de me fazer identificar com seus posts. Eu posso não ter gostado da Malhação na época do Fiuk, mas eu adorava a banda dele! haha E eu também estou tendo esse problema com espinhas. Passei minha adolescência sem elas ou com um pouquinho delas e agora estou empipocando, como assim?
ResponderExcluirAmo Taylor Swift e ela está mais fofa do que nunca ♥ Quanto a isso, não sinto vergonha de admitir.
A Malhação dessa vez também está legal e eu acompanhei alguns episódios! Mas não dá para assistir todo dia por causa da faculdade.
O Emblem3 manda muito bem! Gostei muito da apresentação deles.
E para confessar por último: eu gosto de One Direction. Não sou fã, mas, juro, as músicas deles são muito boas também, contagiantes, do tipo que acaba com qualquer tristeza.
ESSE POST RESUMIU A MINHA VIDA ATUAL. Eu gritei quando você mencionou o Emblem3, porque NÉ? Acho que eu só não estou viciada na Taylor, mas de resto...
ResponderExcluirAnnoca, #magoada porque eu amo muito a Tay e, pra mim, não é queimação de filme ter amado o Red. Inclusive, eu amei mesmo. E estou viciada mesmo, há algum tempo já, HAHAHAH.
ResponderExcluirNão tenho tempo pra Malhação, valeu aê, vestibular, por me tirar os pequenos prazeres vergonhosos da vida.
Não curto o Emblem 3, já te expliquei o motivo: o loirinho que tem alergia às camisas dele. HAHAHAHAHA. Sério, não consigo. Mas, Fifth Harmony já está no meu coração <3
Beijos, amiga!
Tive uma fase da minha vida, com uns 19-20 anos, que assisti Rebelde todos os dias durante os meus três meses de férias. E amo um cd da Miley Cyrus, que não sei nem qual é, mas AMO e canto todas as músicas de cor.
ResponderExcluirAcho que uma das melhores sensações do mundo é você conseguir se libertar dessa vergonha de assumir seus ~guilty pleasures~. Adorei e me identifiquei tudo que a Tavi escreveu sobre isso na rookie e absolutamente tudo o que você disse nesse post, Anna. Mashup que envolve katy perry, one direction e música da trilha sonora de "meu primeiro amor"? já ganharam meu coração! HAHA
ResponderExcluirAh, é normal ter esses gostos meio estranhos!
ResponderExcluirAnnita,
ResponderExcluirPassei um bom tempo desse ano assistindo a intermináveis séries, como The x factor e The walking dead, lendo Meg Cabot (olha bem isso!), simplesmente porque eu tava com vontade e sem saco pra pensar demais.
Acabou que depois que eu descansei um pouco minha cabeça, minha vontade genuína de assistir e ler coisas com mais conteúdo foi voltando gradualmente...
Mas eu aprendi uma coisa... Acho que antes eu era muito presa a ler isso ou assistir aquilo, a dizer que gostava de uma outra coisa que eu achava um saco, simplesmente porque pegava melhor.
E eu vi que é uma bobagem! Essa coisa "intelectualóide" demais é um saco, a gente tem que fazer o que gosta e o que faz a gente feliz, ninguém é cem por cento sério e só gosta de coisas de qualidade, às vezes vale mais a pena estar se deliciando com um produto da indústria cultural do que quebrando a cabeça com uma obra prima chata de 3 horas de duração, e daí? Tem algum crítico por aí pagando minhas contas?
Eu sou completamente a favor desse seu retorno aos quinze anos!
Um beijo, querida!
Minha amiga canta tanto essa música da Taylor que grudou no cérebro... E tbm gostei desse album.
ResponderExcluirE o que seria da nossa vida sem essas músicas queima-filme pra gente ser feliz por aí?
ResponderExcluirVoltei na minha adolescência...
Até o começo desse ano, eu jurava que não havia saído dos 14/15. E tinha todos esses sintomas que você descreveu - de maneira ligeiramente diferente, claro. Até que uma pá de coisas aconteceram e eu me percebi diferente. Crescida, talvez. Evoluí, de certa forma.
ResponderExcluirMas que é bom se sentir uma adolescentizinha vezenquando, isso é. Faz bem pra alma. ♥
Tirando a temporada de Malhação, que eu nunca assisto, também estou curtindo Taylor e Emblem3, mesmo eu odiando meninos como eles e que realmente um deles não consegue ficar 3 minutos com uma blusa fechada, amo as músicas deles hahaha. Eu era assim também quando era nova, na época todas amavam Rouge, Rebelde, Malhação, Boy bands internacionais e eu odiava tudo, que nem você, sem querer. Depois tive a fase vergonha de ser apaixonada pelo Edward de Crepúsculo hahahahahahahha #shameonme e agora eu assisto os filmes e fico pensando: COMO EU AMAVA ISSO, MEU DEUS? Mas é legal, eu nem ligo passar por essas coisas, todo mundo tem uma fase vergonhosa na vida haahaha.
ResponderExcluirEi, encontrei seu blog através do da querida Del,e só tive surpresa boa viu?!
ResponderExcluirAinda por cima, uma xará. Claro, o seu Ana é mais chique, tem 2 'enes'. hehehe
Então, tenho que confessar também: Estou completamente viciada na nova temporada de Malhação. Completamente entregue as gracinhas da Fatinha e ao charme do Bruno. Oh God!
O problema era: tenho aula à noite, e não estava acompanhando como gostaria.
A alegria é: Estou de férias, e agora sim, dá pra ser feliz. hahahaha
Bom Anna, antes que o mundo acabe, deixa eu dizer:
Adorei teu blog e a maneira como escreve!
É de gente auto-astral assim que o mundo precisa!
Um beijo.