quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Estou regredindo.

Todo final de ano eu costumo fazer uma daquelas listinhas de resoluções de ano novo, e para dizer a verdade nem sei onde enfiei a que fiz as vésperas de 2008, mas me lembro muito bem que um dos primeiros ítens era: "Estudar todos os dias e não deixa matéria acumulada para as vésperas de prova" e sabe, eu estou me sentindo muito orgulhosa de mim mesma porque finalmente consegui riscar essa opção da minha lista.

Com certeza, 2008 foi meu ano cdf. Durante todo o ano eu estudei todos os dias, chegava em casa, punha todos os livros na mesa e revisava as aulas do dia, fazia resumos, ia na biblioteca pegar livros do primeiro ano, já que estes têm toda a matéria que estou vendo esse ano, mas de forma mais aprofundada. Na época de provas eu não me desesperava não me desgastava nem um pouco, na verdade, era quando eu menos estudava, porque eu realmente aprendia tudo que havia visto ao longo de dois meses, e minhas médias subiram consideravelmente. Esse ano não fiquei abaixo dos 90% em nenhuma prova, e devo tudo isto ao hábito de estudar todos os dias, religiosamente.

E depois de toda essa história sobre perseverança e força de vontade juvenil (q) é com uma certa vergonhinha que digo que essa pessoa que vos escreve não é mais um exemplo, haha! Sabe, final de ano é um saco, eu pelo menos não tenho paciência para mais nada, passo a aula inteira voando com exceção as aulas de História (L) e Literatura. Até as explicações do meu querido e exemplar professor de Química, Washington Luciano, eu dispensei hoje. E as tardes de estudo eu andei abandonando também, mal faço os deveres de casa. Mas, sinceramente, acho que depois de quase 200 dias letivos eu tenho todo o direito de chutar o balde uns bocados e declarar feliz e sorridente: Não quero trabalhar, beijomeliga.

Mesmo sabendo que semana que vem eu terei que me desgastar horrores pra aprender tudo e fazer as provas finais (porque mesmo já tendo passado de ano em todas as matérias papai ficaria feliz de ver um boletim bonitinho), não tô nem aí. Esse é o último ano que eu realmente poderei relaxar com escola, a partir do ano que vem eu tenho Paies e a responsabilidade do colegial é outra história, e papai já frizou que com o preço que ele estará pagando na outra escola é bom que eu vire uma nerd completa. Juro que não fico com raiva disso, até fico feliz já que serão meus três anos de dedicação integral no meu plano mirabolante de fazer Medicina.

O engraçado mesmo são todas coisinhas que me tiram a atenção da aula. Hoje por exemplo, eu, Naná e Lucas inventamos o revolucionário "Miau", um jogo que consiste em um jogo da velha de três pessoas, aumenta-se o número de casinhas e de personagens (ao invés de xis e bolinha, agora temos incógnita, circunferência e delta, já que é válido também dar uma falsa impressão de cêdêéfismo).





O irônico disso tudo é que há alguns meses atrás eu escaneava algumas folhas do meu caderno de Química que costumava ser completo pra mandar pro irresponsável do Lucas estudar, já que ele prefere ficar escrevendo /BOO em folhas alheias ao invés de repassar pro papel aquilo que a maravilhosa caligrafia do meu professor querido traça no quadro negro.
E minha mãe diz que eu exagero quando falo em regressão!

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