Uma vez eu li aqui nessa crítica que a pessoa se irritava com aqueles seres legais no cinema que adoram ficar dizendo ao longo do filme: "Ai, que mentira!" "Duvido que ele faz isso de verdade!" "Tem coisas que se não for no cinema..." e eu lembro que quando fui ver The Dark Knight passei pelo mesmo ódio. As pessoas falando essas porcarias a todo instante. E na hora eu quis gritar que nem minha querida Carol: "QUE MORRAM E PEGUEM FOGO!!!" E agora vem vocês e me perguntam: O que diabos isso tem a ver com o título do post?
É muito simples, quando alguém começa a duvidar da veracidade do que está se passando na telona, é porque claramente não está havendo a entrega citada lá, porque não adianta, a partir do momento que você põe os pés dentro de uma sala de cinema, ou então aperta play no seu dvd, você esquece o mundo lá fora, a crise financeira, o Obama e o Ricardinho (?) e passa a aceitar que sim, o Homem-Aranha escala os prédios e solta teia pela mão e que "Alohomora" pode abrir muitas portas.
Minha admiração pelos filmes de suspense/terror vem desse princípio: em 70% das produções, ocorre essa entrega por parte dos espectadores (tirando dessa estatística, claro, aqueles filmes que não dão medo nem no Happy, que tem medo de balões e dos gatos de madeira da minha mãe). A gente não passa o filme inteiro resmungando que é tudo mentira, quer dizer, até passamos. Quando eu estou vendo um filme que dá muito medo, eu me digo a todo instante: calma, isso é tudo mentira. Muito pelo contrário, nós nos encolhemos na poltrona, roemos o braço da pessoa pulsante mais próxima, ficamos com medo de ir ao banheiro e encontrar a Samara lá dentro e acreditamos sinceramente que a qualquer segundo Jack Nicholson pode surgir correndo com um machado nas mãos, nos olhar com uma cara sanguinária e dizer: Here's Johnny. (!!!)
Eu digo isso porque são poucos os filmes nos quais eu consigo me entregar (no sentido menos hippie da coisa). Para que eu chore ou ria pra valer é preciso que seja algo muito engraçado, bonito, dramático ou uma atuação muito incrível, já nos bons filmes (não necessariamente bons, me tirando desse grupo, porque no filme que nós vimos na viagem chamado Medo [com esse nome você percebe como ele é legal] a maioria da galere estava se contorcendo de pavor) de suspense/terror são raros os momentos em que eu estou munida de auto-controle e não-encolhida no sofá, amassando os dedos do Pedro (minha melhor companhia pra essa tipo de filme, by the way). Acho que por isso que eu sou tão chata com cinema.
Vamos combinar, sem entrega não funciona, a última vez que fui no cinema, foi pra assistir Super-Heróis - A Liga da Injustiça, filme que eu me entreguei tanto, mas tanto que eu passei a uma hora e meia jogando Hanoi no iPod.
É muito simples, quando alguém começa a duvidar da veracidade do que está se passando na telona, é porque claramente não está havendo a entrega citada lá, porque não adianta, a partir do momento que você põe os pés dentro de uma sala de cinema, ou então aperta play no seu dvd, você esquece o mundo lá fora, a crise financeira, o Obama e o Ricardinho (?) e passa a aceitar que sim, o Homem-Aranha escala os prédios e solta teia pela mão e que "Alohomora" pode abrir muitas portas.
Minha admiração pelos filmes de suspense/terror vem desse princípio: em 70% das produções, ocorre essa entrega por parte dos espectadores (tirando dessa estatística, claro, aqueles filmes que não dão medo nem no Happy, que tem medo de balões e dos gatos de madeira da minha mãe). A gente não passa o filme inteiro resmungando que é tudo mentira,
Eu digo isso porque são poucos os filmes nos quais eu consigo me entregar (no sentido menos hippie da coisa). Para que eu chore ou ria pra valer é preciso que seja algo muito engraçado, bonito, dramático ou uma atuação muito incrível, já nos bons filmes (não necessariamente bons, me tirando desse grupo, porque no filme que nós vimos na viagem chamado Medo [com esse nome você percebe como ele é legal] a maioria da galere estava se contorcendo de pavor) de suspense/terror são raros os momentos em que eu estou munida de auto-controle e não-encolhida no sofá, amassando os dedos do Pedro (minha melhor companhia pra essa tipo de filme, by the way). Acho que por isso que eu sou tão chata com cinema.
Vamos combinar, sem entrega não funciona, a última vez que fui no cinema, foi pra assistir Super-Heróis - A Liga da Injustiça, filme que eu me entreguei tanto, mas tanto que eu passei a uma hora e meia jogando Hanoi no iPod.
Essa semana teve mais festa, queria até comentar sobre as duas últimas que fui, mas vou esperar uma amiga minha me passar as fotos, já que não levei minha câmera, porque ela não cabia na bolsa. =/
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