De olhos fechados eu me balançava lentamente ao som da música que tocava bem barulhenta no alto falante logo perto de mim, e ria e chorava ao mesmo tempo com todas as verdades que estavam sendo cantadas ali, e como tudo era maravilhoso, como eu era pequena diante de toda aquela imensidão, de todo aquele amor. Não sei explicar pra vocês como é, só digo uma experiência dessas muda vidas. É estar numa comunhão tão plena que quando aquele momento se encerra e os olhos voltam a abrir-se, é difícil saber se você está no mesmo lugar, porque tudo parece sumir quando estávamos só eu e Ele, o meu Deus, naquela hora tão bonita. Já bem dizia a música que dá vontade de pular, dá vontade de dançar, dá vontade de gritar, dá vontade de correr...
E olha que só isso já faria o feriado todo valer a pena, sem contar tudo que eu ri de doer os ossos, pulei na piscina quando o sol estava escaldante, e dancei de tudo até que desligassem de vez o som, as luzes, o ânimo das pessoas, e nos tirassem dali. Eu descobri que eu adoro dançar. Sou desajeitada, meio sem ritmo e um bocado envergonhada, sorte a minha quea única que me acompanhou no forró foi a Isa, que amigavelmente relevou meus dois pés esquerdos e total incapacidade de compreender a dinâmica do dois-pra-lá-dois-pra-cá. Conversei com um bocado de gente que eu via todo fim de semana mas nunca tinha parado pra trocar idéia. Essa minha timidez que faz com que o comportamento meio anti-social seja mais confortável.
Tive colegas de quarto amoráveis, pra fazer multirão de maquiagem antes das festas, dar pitaco nas roupas, infernizar todo mundo com nosso grito de guerra, contrabandear água pra beber enquanto devorávamos barras e mais barras de chocolate na nossa festa ilegal no meio da madrugada. Como se fosse grande coisa, só jogamos Uno segurando a risada na hora que tínhamos que bater sem fazer barulho pra não acordar os quartos do lado. Quanto chocolate eu comi, nem gastarei linhas falando.
No sábado de madrugada, fim de festa, eu já com o cabelo fora do lugar de tanto pular, estava sentada no chão, perto da piscina onde umas pessoas corajosas nadavam, e reparei no céu. Sempre achei papo de naturalista esse de que na cidade a gente não enxerga direito o céu. E isso é tão verdade. Era tão limpinho e tinha tanta estrela que dava pra pensar que ele ia cair em cima de mim, me engolir, ou qualquer coisa que o valha. Tô aprendendo a viver melhor esse momentos Amelie Poulain. Já até falei aqui o que eu penso das estrelas.
Foi um belo de um Carnaval, no fim das contas.
E olha que só isso já faria o feriado todo valer a pena, sem contar tudo que eu ri de doer os ossos, pulei na piscina quando o sol estava escaldante, e dancei de tudo até que desligassem de vez o som, as luzes, o ânimo das pessoas, e nos tirassem dali. Eu descobri que eu adoro dançar. Sou desajeitada, meio sem ritmo e um bocado envergonhada, sorte a minha quea única que me acompanhou no forró foi a Isa, que amigavelmente relevou meus dois pés esquerdos e total incapacidade de compreender a dinâmica do dois-pra-lá-dois-pra-cá. Conversei com um bocado de gente que eu via todo fim de semana mas nunca tinha parado pra trocar idéia. Essa minha timidez que faz com que o comportamento meio anti-social seja mais confortável.
Tive colegas de quarto amoráveis, pra fazer multirão de maquiagem antes das festas, dar pitaco nas roupas, infernizar todo mundo com nosso grito de guerra, contrabandear água pra beber enquanto devorávamos barras e mais barras de chocolate na nossa festa ilegal no meio da madrugada. Como se fosse grande coisa, só jogamos Uno segurando a risada na hora que tínhamos que bater sem fazer barulho pra não acordar os quartos do lado. Quanto chocolate eu comi, nem gastarei linhas falando.
No sábado de madrugada, fim de festa, eu já com o cabelo fora do lugar de tanto pular, estava sentada no chão, perto da piscina onde umas pessoas corajosas nadavam, e reparei no céu. Sempre achei papo de naturalista esse de que na cidade a gente não enxerga direito o céu. E isso é tão verdade. Era tão limpinho e tinha tanta estrela que dava pra pensar que ele ia cair em cima de mim, me engolir, ou qualquer coisa que o valha. Tô aprendendo a viver melhor esse momentos Amelie Poulain. Já até falei aqui o que eu penso das estrelas.
Foi um belo de um Carnaval, no fim das contas.
Teste!
ResponderExcluirTeste 2
ResponderExcluirTeste 3
ResponderExcluiruahaha
Anninha! ^^
Q lindo seu post.Adoro esses acampamentos que as igrejas(?- n sei se o seu foi,mas pela descrição acredito q sim)fazem,embora eu participe bem pouco deles.
Vc volta tão... diferente!E vc meio q se encontra lá,encontra outras pessoas,encontra Deus e céu limpo com estrelas que parecem q vão cair ou engolir você. ;)
Vc volta renovado,é isso. E cheio de amigos novos.
E eu estou até agora imaginando(ou tentando,já q eu n te conheço)vc dançando forró! uahaha
E eu adorei o post passado (só agora tive tempo de ler).
E estou com saudades do adorável haloscan q se foi para nunca mais voltar(?)
Beijo. ;)
Anninha, Anninha,
ResponderExcluirEu trocaria meu feriado pelo teu! hahaha!!!! Sabe que eu já vivi momentos como este (nunca fora da igreja, na verdade) durante muitos anos,pode-se dizer dos 14 até os 30anos. Aí chegou uma hora que eu senti que tinha que terminar. Na verdade eu fiquei bastante desiludida com muitas pessoas (aquela coisa de sempre: falsidade, duas caras, fofoca, maledicências, politicagem, bobagens...) e tenho olhado os evangélicos com outros olhos. Vocês se concentram no que realmente importa e isso é muito bom. Não se assuste se eu escrever um post sobre um culto! rs...
Sou aberta à tudo o que acrescente em minha vida e não me importo com rótulos (catolicismo...).
Sobre seu post, que eu achei lindo e transparente, é bom você registrar este tipo de coisa, porque isso são as coisas que você vai guardar pro resto da tua vida. E me diz uma coisa: "Uno" é aquele jogo de baralho em que você tem que bater a mão em cima da carta quando você canta o mesmo número ao jogá-la na mesa? Porque se for, eu faço um verdadeiro escândalo quando jogo isto! hahahaha!!!
Beijos!
Aeeee, comentários open! Acho graça qdo alg vê o céu como ele é a noite. Tempos modernos. As pessoas trocam as estrelas por fogos de artificio.
ResponderExcluirTwittei isso pra vc, que comeu muito chocolate nas madrugadas de carnaval, mas vou colocar aqui uma imagem: http://spunkywulf.deviantart.com/art/SPIDERFAT-142214763
Fico feliz por ter curtido seu carnaval, deve ter sido realmente incrivel e inesquecivel :)
ResponderExcluirPareceu bem divertido mesmo... Ainda mais a parte das farras de madrugada. Lembrou-me da minha viagem de formatura da oitava série... Saudade daquela época.
ResponderExcluirBjitos!