Lembro de um dia, há poucas semanas atrás, que eu estava realmente triste. Sabe aqueles dias em que nada dá certo? Absolutamente tudo estava ruim, e eu não conseguia fazer nada além de me sentir mal por mim mesma, primeiro pelo dia terrível que eu estava tendo, e depois por me sentir ridícula por estar ali entregue a uma lamentação sem propósito enquanto deveria estar fazendo algo de útil. Eu estava na escola e morrendo de vontade de chorar, mas não podia fazê-lo, porque eu tinha certeza que, se eu começasse, não pararia tão cedo e as pessoas iriam reparar. Passei exatamente toda a tarde ouvindo uma só música, logo eu que não sou dada aos repeats eternos. Tocava “Red Eyes” nos meus fones de ouvido e Jon me perguntava “What are you waiting for?…” e eu não sabia o que responder.
Todo esse papo sentimentalóide pra dizer que existem bandas que estão presentes em vários momentos como boas amigas. Impossível não ter uma história com algum conjunto, ou cantor/a ou até mesmo uma música que seja. Se você não tem, me desculpe, mas sua vida deve ser chata. Assim como personagens de filmes e seriados, nós merecemos ter uma trilha sonora; aliás, bem mais do que eles, até porque nossa vida é bem mais dura, já que eles nem mesmo existem.
Minha história com Switchfoot começou em 2008, de uma maneira bem significativa, já que me foi apresentada pelo cara que eu gostava na época, daquelas paixões êfemeras dos 14 anos: intensas, desastrosas e desastradas. Ouvia a banda como se não houvesse amanhã, como se as repetidas audições daquelas músicas pudessem, de alguma maneira, fazer o amor platônico tornar-se real. “Concrete girl, don’t fall down in this broken world around you…” era o que eles me cantavam quando estava triste, me enchendo daquela auto-comiseração típica de meninas de 14 anos que não tem muito o que fazer, e muito menos na cabeça.
Apresentei prontamente a banda para minha melhor amiga Naná, que se apropriou da paixão. Que lindas eram aquelas manhãs da oitava série, cheias de aulas irrelevantes que nós dispensávamos sem pensar duas vezes para decorar todas as letras, inventar coreografias idiotas e sair por aí cantando na hora do intervalo, infernizando quem quer que estivesse por perto. "Gone" é, até hoje, uma das minhas músicas favoritas de todo o mundo, com tanta história e significado que merece um post só para ela. "Life is a day that doesn't last for long", foi o que escutei e tomei pra mim naquele ano de 2008, onde eu fui tão intensamente feliz e idiota como poderia, e não me arrependo nem um pouco.
Entretanto, nesse ano eu e Jon Foreman fizemos as pazes. As pessoas costumam dizer que brigas entre casais são, até certo ponto, saudáveis, já que a coisa fica mais intensa após a reconciliação. Conosco – eu e Switchfoot – foi bem parecido. Minha paixão – pela banda – voltou com força total, e são eles que tenho escutado praticamente de forma exclusiva nos últimos meses. O mais importante que eles me ensinaram recentemente foi que devemos encarar as turbulências de frente e não temê-las. Num ano onde tanta coisa mudou aqui dentro, onde um desânimo diante de tudo me abateu em certo período, vivi isso na pele. Esses baques da vida não são suficientes, de maneira alguma, para me calar, calar meu amor, pela vida, por Deus, e por tudo. “Hello hurricane, you’re not enough”, é o que vou levar daqui adiante.
E agora nós temos um encontro marcado dia 17. Sexta está chegando e está sendo difícil dormir e não sonhar com isso. Caramba, eles vão cantar tudo aquilo na minha frente, pertinho de mim. Eu vou rir, vou chorar, vou fazer minhas coreografias ridículas com Naná, vou perder a voz, vou tietar e tudo mais que tiver direito, como se aquele espetáculo fosse todo pra mim. Afinal, pomba, é um pedacinho de mim em cima do palco!
Todo esse papo sentimentalóide pra dizer que existem bandas que estão presentes em vários momentos como boas amigas. Impossível não ter uma história com algum conjunto, ou cantor/a ou até mesmo uma música que seja. Se você não tem, me desculpe, mas sua vida deve ser chata. Assim como personagens de filmes e seriados, nós merecemos ter uma trilha sonora; aliás, bem mais do que eles, até porque nossa vida é bem mais dura, já que eles nem mesmo existem.
Minha história com Switchfoot começou em 2008, de uma maneira bem significativa, já que me foi apresentada pelo cara que eu gostava na época, daquelas paixões êfemeras dos 14 anos: intensas, desastrosas e desastradas. Ouvia a banda como se não houvesse amanhã, como se as repetidas audições daquelas músicas pudessem, de alguma maneira, fazer o amor platônico tornar-se real. “Concrete girl, don’t fall down in this broken world around you…” era o que eles me cantavam quando estava triste, me enchendo daquela auto-comiseração típica de meninas de 14 anos que não tem muito o que fazer, e muito menos na cabeça.
Apresentei prontamente a banda para minha melhor amiga Naná, que se apropriou da paixão. Que lindas eram aquelas manhãs da oitava série, cheias de aulas irrelevantes que nós dispensávamos sem pensar duas vezes para decorar todas as letras, inventar coreografias idiotas e sair por aí cantando na hora do intervalo, infernizando quem quer que estivesse por perto. "Gone" é, até hoje, uma das minhas músicas favoritas de todo o mundo, com tanta história e significado que merece um post só para ela. "Life is a day that doesn't last for long", foi o que escutei e tomei pra mim naquele ano de 2008, onde eu fui tão intensamente feliz e idiota como poderia, e não me arrependo nem um pouco.
Em 2009 passamos por uma séria crise. A paixão – pelo cara – acabou e deixou seus rastros naquelas canções, o que forçou uma abstinência por motivos de força maior. Mesmo depois de remendado o coração, Switchfoot ficou de canto no ano que passou, talvez pela força do hábito ou porque não faziam tanto sentido no momento.
Entretanto, nesse ano eu e Jon Foreman fizemos as pazes. As pessoas costumam dizer que brigas entre casais são, até certo ponto, saudáveis, já que a coisa fica mais intensa após a reconciliação. Conosco – eu e Switchfoot – foi bem parecido. Minha paixão – pela banda – voltou com força total, e são eles que tenho escutado praticamente de forma exclusiva nos últimos meses. O mais importante que eles me ensinaram recentemente foi que devemos encarar as turbulências de frente e não temê-las. Num ano onde tanta coisa mudou aqui dentro, onde um desânimo diante de tudo me abateu em certo período, vivi isso na pele. Esses baques da vida não são suficientes, de maneira alguma, para me calar, calar meu amor, pela vida, por Deus, e por tudo. “Hello hurricane, you’re not enough”, é o que vou levar daqui adiante.
E agora nós temos um encontro marcado dia 17. Sexta está chegando e está sendo difícil dormir e não sonhar com isso. Caramba, eles vão cantar tudo aquilo na minha frente, pertinho de mim. Eu vou rir, vou chorar, vou fazer minhas coreografias ridículas com Naná, vou perder a voz, vou tietar e tudo mais que tiver direito, como se aquele espetáculo fosse todo pra mim. Afinal, pomba, é um pedacinho de mim em cima do palco!
"If it doesnt' break your heart it isn't love
If it doesn't break your heart it is not enough
It's when you're braking down
With your insides coming out
That's when you found out what's your heart made of"
Switchfoot - Yet
If it doesn't break your heart it is not enough
It's when you're braking down
With your insides coming out
That's when you found out what's your heart made of"
Switchfoot - Yet
Quase chorei aqui. Só me segurei porque estou no trabalho, senão teria me debulhado. Minha história com eles começou em 2003, por isso me dói não ir a esse show. Mais ainda porque um deles - em São Paulo - é no dia 16, dia do meu aniversário. Mas eu sei que você vai aproveitar muuuuito por todos nós que ficamos aqui e isso me deixa mais feliz! Ter alguém pra perguntar depois como foi em detalhes! Beijos, Anna! :*
ResponderExcluirEu conheço o Switchfoot desde a primeira vez que vi Um amor para recordar. Fiquei in love, e nunca mais parei de ouvir. Também acho que uma pessoa que não tem um cantor/a ou uma banda da vida ela não é feliz, porque essas músicas servem muito como trilha sonora, e nos dias ruins ou bons a gente quer escutar uma tal música da tal pessoa.
ResponderExcluirAnna, espero que o show seja maravilhoso e aproveite por mim também. Eu vi uns vídeos deles na Colombia e me arrepiei, sério, sem ser exagerada. Grita para o Jon que eu não pude estar lá, mas eu o amo muito hahaha.
Beijos
O meu tempo de ter bandas para determinados momentos já se foi, confesso. Eu só tenho o Chico e o Caetano e vamos muy bien, gracias.
ResponderExcluirTem músicas que intensificam a solidão. Mas também servem de consolo, mesmo que de um modo deveras sutil. Essa é a parte boa de existir.
Beijos.
Eu sempre digo que meu fone de ouvido é meu melhor amigo.
ResponderExcluirÉ muito bom se identificar com uma banda, com uma música e conseguir se enxergar na letra.
Também é muito bom ter a oportunidade de "conhecer" nossos ídolos.
Bom show, Anna! Aproveite, muuuito!
Beijo
Ei Anna!
ResponderExcluirÉ tão boa a expectativa de ir ao show de uma banda que vc amaa!
*_*
Aproveita muuuito!
Beijoss
Oi Anna,
ResponderExcluirEu entendo direitinho o que vc quer dizer com isso tudo; eu ja tive isso pelo Hanson, so que demorou tanto pra eu ir num show deles, que qdo fui, a paixao tinha se quebrado.
Porem, ja com Linkin Park, H.I.M e Within Temptation, nossas brigas sao sempre a toa.. e qdo eu me encontro nos momentos que vc se encontrou, querendo chorar e tals, eles sempre me ajudam BEM mais que amigos..
Que o show seja maravilhoso e que vc saia de la com gostinho de sonho realizado ;))))))
Beijos!
Lembro que já tive música para tudo. Para dias felizes, dias tristes. Pra quando ia ao cinema e pra quando ia ao parque. Pra um dia ruim de escola, para um coração quebrado e tudo o que você puder imaginar.
ResponderExcluirHoje nem tenho... Só uma banda que eu escuto frenéticamente, mas que eu jamais vou poder ver tocar porque ela acabou quando eu tinha uns 5 anos.
Bom show pra você. Já tive chance de ver outras bandas que gosto muito e é um sonho!
Switchfoot é vida, oh! Aproveita bastante o show, tieta bastante, grita, pula, canta! (Quase Menudos aqui, oe) E aproveita por mim, que não vou poder ir. Estava planejando assistir ao show do dia 16, mas a faculdade precisa de mim. XD Hum, mas okaaay, eu vou ser rica e vou caçá-los pelo mundo! *.* A propósito, minha música favorita é Awakening, AMO. Ótimo show pra você! =**
ResponderExcluirLinda história. Música é vida, todo momento tem uma que te faz relembrar. Te faz sonhar, viajar só na base dos fones de ouvido. Aproveita o show!
ResponderExcluirEsse post eu não posso deixar de comentar porque graças a essa senhorita eu tenho escutado muito switchfoot nos últimos dias... (:
ResponderExcluirAgora eu to sempre procurando músicas deles pra baixar, já é uma das bandas com mais canções na minha playlist (o que tbm não é grande coisa). Se eu ainda morasse em SP, com certeza iria no show!
Bom, mas se não for pedir demais (não que precisasse), não deixe de comentar no blog como foi a experiência de cantar ao vivo com o grupo. ^^
Espero que se divirta bastante!
Beijos
Ultimamente a minha vida anda sem trilha sonora. Infelizmente sou a típica pessoa que atribui as músicas às pessoas e quando essas vão embora, simplesmente levam as minhas músicas junto. Quem sabe daqui a uns dias eu tenha uma nova trilha sonora, só minha, para não dividir com ninguém e assim ninguém tirá-la de mim no final. Aproveite o show! :) Cante e dance com eles!
ResponderExcluirhttp://thaizissima.blogspot.com
E depois você vem me dizer que nunca teve uma banda que gostasse há tanto tempo nem tinha feito parte de momentos importantes da sua vida. Rá! Não é como eu e meu Bon Jovi (e 20 anos de amor), mas pelo visto, se continuar assim... será. Você e essa banda que eu nunca ouvi falar. Deus, idade é fogo.
ResponderExcluirBeijo! :)
Ai, que lindo! Fiquei tiete por você agora.
ResponderExcluirTenho uma história com o Switchfoot quase idêntica a sua, mas sou menos fã deles. Ficou assim: o cara também saiu da minha vida, a banda e suas músicas LINDAS ficaram. E olha que, anos depois, percebi que fiquei no lucro.
Fiquei na duvida de ir ou não no show... mas no fim vou ficar em casa chupando dedo mesmo. Maldita ansiedade que me atrapalha a vida! Menina, vá, grite, chore, dê tchauzinho pra eles por mim e tire zilhões de fotos!