Desejando ser uma pessoa melhor e também para parar de desejar uma morte lenta e dolorida para meus colegas de escola, resolvi me afastar da midiateca por algumas semanas. Estou em busca de novos lugares para me instalar, passei a última semana estudando na casa da minha avó (relativamente silenciosa e com lanches fantásticos todo dia) e ontem, aproveitando que a aula da Isa terminava mais cedo, fui conhecer a biblioteca da UFU.
Por volta das cinco da tarde o céu começou a escurecer e como tem chovido quase todo dia, resolvi ir embora mais cedo pra não ter que esperar a chuva cair pra só então voltar pra casa. Já estava chuviscando quando cheguei no térreo, mas tudo bem, saquei meu guarda-chuva cor-de-rosa e fui.
Tenho um xodó todo especial por esse meu guarda-chuva. Além de ser da Pylones (uma marca super que eu sou apaixonada), é um presente de tios queridos que trouxeram de Paris pra mim. Ele é rosa-coração e quando fechado parece uma bonequinha de galochas. É a coisa mais linda - pra mostrar pros outros, se proteger do sol e ir no baile de carnaval da escola. Não pra uma tempestade.
Quando cheguei no meio do campus, o mundo despencou sobre a minha cabeça. A chuva engrossou e começou a ventar absurdamente, quase levando meu lindo guarda-chuva embora e quase levantando minha blusa. Chovia tanto que eu pedia pra Deus pra que eu não fosse atropelada, porque eu não conseguia enxergar os carros, pra vocês terem ideia. Cheguei na portaria e esperei pra ver se acalmava, fiquei lá uns 15 minutos. Como a chuva não passou, resolvi que era melhor sair de uma vez. Eram só 2 quarteirões até em casa e se eu fosse esperar era bem capaz de ficar ilhada ali.
A estratégia que montei foi: posicionar o guarda-chuva num ângulo que minhas coisas (estava carregando: uma apostila de 500 pgs, 6 apostilas finas, uma gramática e meu fichário) não molhassem. E dane-se se eu tivesse que me molhar inteira pra isso, coisa que, claro, aconteceu. Eu nem tinha saído da UFU ainda e meu All Star já estava todo molhado e, sabe, eu não importo de molhar a roupa, o cabelo e tudo mais, mas existe coisa pior do que molhar os pés? Segurei na mão de Deus e fui.
Tirando a parte que o vento quase estava levando embora meu guarda-chuva e que ele virou do avesso, como acontece nos filmes, três vezes, o caminho até minha casa foi relativamente tranquilo. Olhemos pelo lado bom: eu não levei nenhum tombo apesar do chão molhado, toda a água caindo, e eu estar numa descida (acho que o tombo que levei no pátio da escola segunda-feira cobriu a cota de quedas do mês); consegui manter meus livros e apostilas relativamente secos; meu guarda-chuva não quebrou e nem foi levado embora. Cheguei em casa pingando, o porteiro e a faxineira riram da minha cara e quando postei no Twitter o que tinha acontecido o Matheus me ligou só pra dizer que, quando a chuva começou a cair, comentou com a mãe dele que era bem minha cara estar embaixo dela. Meu pai me ligou um tempo depois e, quando contei pra ele o que tinha acontecido, ele disse que se tivesse apostado que eu teria inventado de sair bem na hora da chuva teria ganhado de lavada, com o perdão do trocadilho.
Mas sabe, eu amo chuva e eu amo banho de chuva. Não no sentido de achar que purifica e traz boas energias, luz, luz, luz, mas de um jeito que sempre me diverte e de eu estar num período tão monótono da minha vida que esse incidente foi a coisa mais animada da semana. Juro que se não estivesse com meus cadernos, que não podiam molhar, eu teria fechado e guarda-chuva e ido pra casa toda feliz, laughing at clounds, with the sun in my heart and ready for love.
Aí eu ia postar um vídeo que eu mesma tive que colocar no Youtube, mas agora ele está de encrenquinha e eu não consigo incorporá-lo à postagem. Portanto, deixo vocês com o link. É a coisa mais linda.
Não adiantou nada porque o Youtube bloqueou meu vídeo por violação dos direitos autorais (que incrível, sou uma infratora!) e agora vocês arranjem uma forma de assistir ao maravilhoso "O Picolino", filme amor com o super amor Fred Astaire e prestem uma atenção especial na cena em que ele canta "Isn't This a Love Day?" para a Ginger Rogers.
Por volta das cinco da tarde o céu começou a escurecer e como tem chovido quase todo dia, resolvi ir embora mais cedo pra não ter que esperar a chuva cair pra só então voltar pra casa. Já estava chuviscando quando cheguei no térreo, mas tudo bem, saquei meu guarda-chuva cor-de-rosa e fui.
Tenho um xodó todo especial por esse meu guarda-chuva. Além de ser da Pylones (uma marca super que eu sou apaixonada), é um presente de tios queridos que trouxeram de Paris pra mim. Ele é rosa-coração e quando fechado parece uma bonequinha de galochas. É a coisa mais linda - pra mostrar pros outros, se proteger do sol e ir no baile de carnaval da escola. Não pra uma tempestade.
Quando cheguei no meio do campus, o mundo despencou sobre a minha cabeça. A chuva engrossou e começou a ventar absurdamente, quase levando meu lindo guarda-chuva embora e quase levantando minha blusa. Chovia tanto que eu pedia pra Deus pra que eu não fosse atropelada, porque eu não conseguia enxergar os carros, pra vocês terem ideia. Cheguei na portaria e esperei pra ver se acalmava, fiquei lá uns 15 minutos. Como a chuva não passou, resolvi que era melhor sair de uma vez. Eram só 2 quarteirões até em casa e se eu fosse esperar era bem capaz de ficar ilhada ali.
A estratégia que montei foi: posicionar o guarda-chuva num ângulo que minhas coisas (estava carregando: uma apostila de 500 pgs, 6 apostilas finas, uma gramática e meu fichário) não molhassem. E dane-se se eu tivesse que me molhar inteira pra isso, coisa que, claro, aconteceu. Eu nem tinha saído da UFU ainda e meu All Star já estava todo molhado e, sabe, eu não importo de molhar a roupa, o cabelo e tudo mais, mas existe coisa pior do que molhar os pés? Segurei na mão de Deus e fui.
Tirando a parte que o vento quase estava levando embora meu guarda-chuva e que ele virou do avesso, como acontece nos filmes, três vezes, o caminho até minha casa foi relativamente tranquilo. Olhemos pelo lado bom: eu não levei nenhum tombo apesar do chão molhado, toda a água caindo, e eu estar numa descida (acho que o tombo que levei no pátio da escola segunda-feira cobriu a cota de quedas do mês); consegui manter meus livros e apostilas relativamente secos; meu guarda-chuva não quebrou e nem foi levado embora. Cheguei em casa pingando, o porteiro e a faxineira riram da minha cara e quando postei no Twitter o que tinha acontecido o Matheus me ligou só pra dizer que, quando a chuva começou a cair, comentou com a mãe dele que era bem minha cara estar embaixo dela. Meu pai me ligou um tempo depois e, quando contei pra ele o que tinha acontecido, ele disse que se tivesse apostado que eu teria inventado de sair bem na hora da chuva teria ganhado de lavada, com o perdão do trocadilho.
Mas sabe, eu amo chuva e eu amo banho de chuva. Não no sentido de achar que purifica e traz boas energias, luz, luz, luz, mas de um jeito que sempre me diverte e de eu estar num período tão monótono da minha vida que esse incidente foi a coisa mais animada da semana. Juro que se não estivesse com meus cadernos, que não podiam molhar, eu teria fechado e guarda-chuva e ido pra casa toda feliz, laughing at clounds, with the sun in my heart and ready for love.
Não adiantou nada porque o Youtube bloqueou meu vídeo por violação dos direitos autorais (que incrível, sou uma infratora!) e agora vocês arranjem uma forma de assistir ao maravilhoso "O Picolino", filme amor com o super amor Fred Astaire e prestem uma atenção especial na cena em que ele canta "Isn't This a Love Day?" para a Ginger Rogers.
Um tempo atrás, um pouco antes do carnaval, eu fui caminhar no parque, com os meus pais, e tomei o maior banho de chuva ever.
ResponderExcluirOutro dia tomei chuva na UEM, também. Mas foi bem legal, porque acabei fazendo amizade com um carinha da Medicina. HSUIDASDUSIA
No final das contas, conseguiu estudar na biblioteca da UFU? :D
Beijo
Suas novelas mexicanas sao sempre as melhores! ;]
ResponderExcluirE eu gostava de tomar banho de chuva qdo morava no Brasil; mesmo quando nao era programado..
Por aqui as chuvas sao sempre tao violentas, que mal da pra sair de casa! :/
Faltou a foto do guarda-chuva! fiquei curiosa pra ve-lo.
E o ultimo video que vc deixou o link nao abriu :/
Beijos.
Esse seu post praticamente mostra o que aconteceu comigo ontem! Fui fazer compras no centro da cidade e quando ia embora caiu uma chuva tão linda! Meu guarda-chuva me traiu umas duas vezes virando ao aveso, muito bom isso né? :)
ResponderExcluirAin gente, eu também amooo chuva, mas não é sempre que a gente pode se jogar num banho fresco no meio da rua, neh? Odeio andar de sombrinha, principalmente carregando coisas. Teve uma época que eu sempre andava com uma sacola pra colocar meus aparelhinhos e coisas estragáveis caso chovesse. Vc até me lembrou disso agora, rs!
ResponderExcluir:)
Anna,vc conseguiu estudar na biblioteca da UFU? Costumava ser tão barulhenta...
ResponderExcluirAqui em Belém a chuva é bem frequente. Na época da faculdade, se descia na parada pra ir pra casa e estava chuvendo, eu nunca me fiz de rogada, ia embora no meio da chuva mesmo(se tivesse esquecido a sombrinha, que toda a população da cidade tá acostumada a ter). Chegava em casa encharcada, ouvia a esculhambação que papai me dava(dizia ele que eu ia adoecer) e ia tomar meu banho tão feliz. Sei lá, eu sempre gostei de andar na chuva assim... 'Quem vai pra casa não se molha' é um ditado comum por aqui e eu apoio totalmente. rs
ResponderExcluirBeijos
Nossa, eu também sofro com meu guarda-chuva, que na verdade está mais pra uma sombrinha. Ele é lilás, bem fofo com bolinhas roxas... um amor! Mas é PÉSSIMO de fechar e eu quase sempre pagava mico tentando fechar aquilo em ambientes estreitos. Aí mudei pra um vermelhinho-amor que salva minha vida direto! Só gosto de banho de chuva quando é proposital, sabe? Quando você anda de ônibus chuva não é legal e meu uniforme do estágio é branco, então... Hahahaha! Não dá!
ResponderExcluirBeijos, Anna!
A minha teoria é que a maioria dos guarda-chuvas não foram feitos para se usar na chava de fato,rsrs!
ResponderExcluirBanho de chuva,eu só topo se for daquelas chuvas de verão qdo vc tá com uma roupa levinha,banho de chuva,com tênis e calça jeans não rola,é triste!
Beijos
ah, tira uma foto do guarda-chuva, vai! quero tanto ver!
ResponderExcluirquando chove forte assim, guarda-chuva só serve mesmo pra proteger a bolsa e, no máximo, o cabelo.
Adorei o seu relato do passeio na chuva...Gosto de chuva tb, prefiro ela a dias de sol. Mas não uso guarda chuva...sou teimoso...preciso de uma capa estilo Bogart, mas nunca acho.
ResponderExcluirEstá gostando do livro Coração nas Trevas? Ontem eu assisti ApokalipseNow novamente...e pretendo reler o livro essa semana...me conta o q ta achando
bjos
Olha, sou muito azarada e, se chover, há 100% de chances d'eu nem com um guarda-chuva estar. É fato. Principalmente por que Recife tem o tempo mais louco da história e, certos dias, tanto faz fazer sol como cair um toró majestoso que enche todas as ruas de água!
ResponderExcluirFui olhar a lojinha virtual dessa marca que você falou. Cada coisinha fofinha, né? ;)
Quase que eu te ligava ontem, mas fiquei com medo de atrapalhar algum estudo, rs.
Beijinhos!
Isso é o que eu chamo de azar: sair bem no começo da chuva! ):
ResponderExcluirMas pelo menos você se divertiu e, sem dúvidas, valeu á pena. Mas caso isso aconteça no inverno: enrole seus livros em uma capa de guarda chuva. A probabilidade de eles ficarem molhadas são quase nulas! :D
Gostei do blog! Tô te seguindo :)
Beijos.
Eu amo tomar banho de chuva, mas só se eu estiver de pés descalços ou com alguma galocha, porque molhar os pés pra mim é a pior coisa.
ResponderExcluirEnfim, chuvas são sempre bem vindas. (:
Beijo Anna.
Hahahaha parece eu. A chuva me espera colocar o pé pra fora. Tenho uma relação de muito amor com meu guarda-chuva também, que comprei nas viagens dessa vida. Até agora ele me serviu bonitinho, mas ainda não enfrentei nenhum dilúvio (mesmo morando em sampa, veja só) e, sinceramente, não sei como ele vai se comportar quando esse dia chegar :P
ResponderExcluirSociologia moderna haha quem dera eu conseguisse escrever um livro \o/
Olha. Eu acho que chuva purifica HAHAHAHAHAHAHAH. Tá. Só acho isso quanto eu tou inspirada. Mas fiquei com super inveja do seu guardachuva (não é assim agora?) de Paris e vim te contar que meu sonho é ter um guarda-chuva vermelho. Daqueles de filme preto e branco, sabe? rs. Eu gosto de chuva. Mas também não gosto de molhar os pés. :p
ResponderExcluirBeijo
Eu geralmente adoro chuva, seja quando estou em casa ou até mesmo na rua - eu às vezes nem me importo de sair andando debaixo d'água, até gosto. Maaas, no seu caso - carregando apostilas, com a blusa quase levantando e o guarda-chuva virando - realmente um Sol com nuvens branquinhas no céu seria bem mais agradável...! Espero que não tenha molhado suas coisas...
ResponderExcluirbjo
PS: Sério que está lendo "O Coração das Trevas"? Comecei a ler um dia desses também, porque tinha ouvido falar bastante dele, mas as primeiras páginas acabaram me desanimando, então acabei me voltando para outros livros. Agora, estou lendo-o aos poucos, afinal, deve ter alguma razão pra ser um clássico mundial...
Amo guarda-chuvas e acho que todo mundo deveria usar guarda-chuvas super coloridos e animados para colorir um dia chuvoso. Aqui em NY comprei um lindo na lojinha de design do MoMa. Aí que hoje choveu horrores aqui e bateu aquele vente absurdo que só NY é capaz de proporcionar. Resultado: Guarda-chuva estragado e eu toda molhada.
ResponderExcluirDepois que tomei um caldo enorme, minha tia resolveu que eu merecia um guarda-chuva bom, de marca e que suportasse o meu descaso para com ele. Sempre esqueço de costurar as pontinhas e essa é uma tarefa que vai sendo adiada eternamente, até que o guarda-chuva quebre. O bom é que com esse que a tia me deu, ele ainda não quebrou. Yai!
ResponderExcluirBeijos
Eu até gosto de chuva, mas quando começa a chover sem parar e minhas roupas começam a não secar, tudo fica bem chato.
ResponderExcluirE eu ainda vou conseguir tomar um banho de chuva e chegar em casa rindo. Vou sim.
Beijo beijo
Faltou a fotinho do guarda-chuva tão lindo. :/ o meu é azul marinho e sem-graça - e também vira como nos filmes.
ResponderExcluirAi Anna, por que essas coisas acontecem com você?
ResponderExcluirQuase que a gente fica sem uma Anna Vitória!
Seu guarda-chuva é a coisa mais bonitinha do universo, há!
Um beijo!
Ai Anna, só você. Mas estive em situação pior. Já cheguei a ficar "ilhada", aqui na Bahia quando chove...
ResponderExcluirMas adoro chuva. Adoro tomar café e ouvir uma música "aconchegante". Isso me fortalece.
Vi a foto do twitter. Você tem os olhos verdes, Anna? Eu também.
Beijos!
Nossa, esse dia choveu muito mesmo. Foi o dia que eu fui pro hospital pela primeira vez.. assim que o taxi me deixou naquela portinha do pronto socorro e foi embora, o céu desabou. Foi engra porque o hospital é 24h e não tem porta, OU SEJA, aquele vendaval fez chover lá dentro e EU RI (mentira, nem tinha tempo de pensar em rir).
ResponderExcluirMas olha, não quero beber da sua água. Você é desastrada demais.
Duas coisas me chamaram a atenção na sua narrativa: seu amor pelos livros (!) e o amor de amigo do Matheus por você, porque só os grandes amigos têm esta simbiose capaz de acertar uma aposta de "lavada". rs...
ResponderExcluirbeijo!