Já deve ser do conhecimento geral da nação que eu passo toda essa coisa de multidão, música alta, gente suada me encostando e tudo mais - caso o aglomerado seja próximo de um palco com uma banda muito muito legal tocando, posso repensar. Assim, não deve ser difícil inferir que o carnaval está longe de ser meu feriado favorito; só não digo que odeio porque estamos falando aqui de quatro dias de ócio, e pra isso a gente até releva os revezes da folia.
Entretanto, como alguns setores da minha vida mais se parecem com um sit-com de mau gosto, praticamente toda a família da minha mãe mora numa cidadezinha de Minas chamada Tupaciguara, famosa em todo o estado - e em Goiás, claro - por seu carnaval de rua. Se você foi logo pensando em confetes, marchinhas e fantasias adoravelmente ridículas, saiba que o buraco é mais embaixo. Em se tratando de Tupaciguara, carnaval de rua quer dizer pessoas de todas as cidades e estados vizinhos aglomerados em uma praça, muito axé, pagode e reggaeton (?), gente feia e suada de abadá, esquinas virando banheiros e, claro, chuva de cerveja.
Minha mãe, pessoa ingênua que é, ainda acreditava que o carnaval atual tupaciguarense era o mesmo da época em que ela se vestia de Farrah Fawcett, de modo que por anos ela me arrastou para lá. É claro que a gente não punha o nariz pra fora, é claro que a gente passava quatro dias sem dormir ouvindo a bagunça da praça, é claro que eu passava uma semana emburrada. Mas é claro que passar por toda essa tormenta era muito melhor do que dar o braço a torcer e admitir que eu estava certa. Foi então que, em 2007, eu resolvi curtir o carnaval, com a promessa que, se eu não gostasse, seria o último.
No primeiro dia, fui com minha mãe, uma prima e uma amiga dela assistir ao desfile dos blocos. Piada pronta. Não entendo a graça que as pessoas veem em se humilhar publicamente em pseudo-desfiles carnavalescos flopados... será que eles realmente acham que estão alcançando a Beija-Flor? Vimos uns quatro, mas era basicamente a mesma coisa. Só me lembro de um deles, em que os membros vestiam abadás amarelos e faziam uma coreografia dessas made in Axé Moi de uma música cuja batida me assombra até hoje (e quando me pega passa dias e dias tocando na minha cabeça). Em algum ponto da noite um bebâdo passou e ficou nos encarando. Tendo recebido de volta duas caras fechadas, fez que ia embora e, do nada, lascou um beijo no pescoço da minha mãe. Foi a deixa para voltarmos pra casa.
No dia seguinte, pensei que já havia sido provado que aquele carnaval não era o caso. Ha. Ingênua. Mamãe veio com o discurso de que toda vez que íamos para lá no carnaval eu ficava trancada em casa, emburrada, fazendo feio na frente dos outros e meus tios achavam realmente estranho eu estar perdendo a chance de ir badalar e viver no meio da bagunça. Ok, resolvi tentar mais uma vez. Fui badalar, fui viver. Esperei minha prima aparecer em casa e fui pras farras da night com ela.
Por ser noite, a bagunça já havia se iniciado antes mesmo de chegar na praça. Enquanto subíamos a rua, nos deparávamos com pessoas que deviam estar na farra há uns dois dias, direto, dado o grau dos indivíduos. Perto do posto então, só aquele som maravilhoso de carro, uma carroceria de caminhonete cheia de água com umas ladys dentro tentando rebolar, mal parando em pé. Juro que queria estar aumentando os fatos. Então eles vieram. Eram cinco se eu me lembro, bêbados feito gambás e aparentemente simpatizaram muito com a menininha de 13 anos muito enojada e assustada que eles encontraram ali. Tentei desviar, mas eles eram muito maiores que eu.
Procurei na multidão pela minha prima, mas nada. Gritar não resolvia. Eles fizeram uma roda ao meu redor e começavam a entoar a famigerada canção do Tchu-Tchu. Essa eu conhecia bem, graças ao pessoal animadinho da escola. Eles não iam me pegar tão fácil assim. Aproveitei a vantagem que eu estava gozando plenamente das minhas funções cognitivas e eles mal conseguiriam pronunciar "cognitivas" naquele estado, reuni toda minha coragem e chutei uma canela e passei no espaço que se abriu entre dois deles. Desci a rua correndo de volta pra casa da minha avó e ainda levei um banho de cerveja do pessoal no posto.
Pelo menos fomos embora na manhã seguinte, e carnaval em Tupaciguara, agora, só mesmo ouvindo as conversas do pessoal da escola que se aventura por aquelas bandas, em que camuflo a risada, porque sim, com esse tipo de desgraça alheia eu muito me divirto.
Entretanto, como alguns setores da minha vida mais se parecem com um sit-com de mau gosto, praticamente toda a família da minha mãe mora numa cidadezinha de Minas chamada Tupaciguara, famosa em todo o estado - e em Goiás, claro - por seu carnaval de rua. Se você foi logo pensando em confetes, marchinhas e fantasias adoravelmente ridículas, saiba que o buraco é mais embaixo. Em se tratando de Tupaciguara, carnaval de rua quer dizer pessoas de todas as cidades e estados vizinhos aglomerados em uma praça, muito axé, pagode e reggaeton (?), gente feia e suada de abadá, esquinas virando banheiros e, claro, chuva de cerveja.
Minha mãe, pessoa ingênua que é, ainda acreditava que o carnaval atual tupaciguarense era o mesmo da época em que ela se vestia de Farrah Fawcett, de modo que por anos ela me arrastou para lá. É claro que a gente não punha o nariz pra fora, é claro que a gente passava quatro dias sem dormir ouvindo a bagunça da praça, é claro que eu passava uma semana emburrada. Mas é claro que passar por toda essa tormenta era muito melhor do que dar o braço a torcer e admitir que eu estava certa. Foi então que, em 2007, eu resolvi curtir o carnaval, com a promessa que, se eu não gostasse, seria o último.
No primeiro dia, fui com minha mãe, uma prima e uma amiga dela assistir ao desfile dos blocos. Piada pronta. Não entendo a graça que as pessoas veem em se humilhar publicamente em pseudo-desfiles carnavalescos flopados... será que eles realmente acham que estão alcançando a Beija-Flor? Vimos uns quatro, mas era basicamente a mesma coisa. Só me lembro de um deles, em que os membros vestiam abadás amarelos e faziam uma coreografia dessas made in Axé Moi de uma música cuja batida me assombra até hoje (e quando me pega passa dias e dias tocando na minha cabeça). Em algum ponto da noite um bebâdo passou e ficou nos encarando. Tendo recebido de volta duas caras fechadas, fez que ia embora e, do nada, lascou um beijo no pescoço da minha mãe. Foi a deixa para voltarmos pra casa.
No dia seguinte, pensei que já havia sido provado que aquele carnaval não era o caso. Ha. Ingênua. Mamãe veio com o discurso de que toda vez que íamos para lá no carnaval eu ficava trancada em casa, emburrada, fazendo feio na frente dos outros e meus tios achavam realmente estranho eu estar perdendo a chance de ir badalar e viver no meio da bagunça. Ok, resolvi tentar mais uma vez. Fui badalar, fui viver. Esperei minha prima aparecer em casa e fui pras farras da night com ela.
Por ser noite, a bagunça já havia se iniciado antes mesmo de chegar na praça. Enquanto subíamos a rua, nos deparávamos com pessoas que deviam estar na farra há uns dois dias, direto, dado o grau dos indivíduos. Perto do posto então, só aquele som maravilhoso de carro, uma carroceria de caminhonete cheia de água com umas ladys dentro tentando rebolar, mal parando em pé. Juro que queria estar aumentando os fatos. Então eles vieram. Eram cinco se eu me lembro, bêbados feito gambás e aparentemente simpatizaram muito com a menininha de 13 anos muito enojada e assustada que eles encontraram ali. Tentei desviar, mas eles eram muito maiores que eu.
Procurei na multidão pela minha prima, mas nada. Gritar não resolvia. Eles fizeram uma roda ao meu redor e começavam a entoar a famigerada canção do Tchu-Tchu. Essa eu conhecia bem, graças ao pessoal animadinho da escola. Eles não iam me pegar tão fácil assim. Aproveitei a vantagem que eu estava gozando plenamente das minhas funções cognitivas e eles mal conseguiriam pronunciar "cognitivas" naquele estado, reuni toda minha coragem e chutei uma canela e passei no espaço que se abriu entre dois deles. Desci a rua correndo de volta pra casa da minha avó e ainda levei um banho de cerveja do pessoal no posto.
Pelo menos fomos embora na manhã seguinte, e carnaval em Tupaciguara, agora, só mesmo ouvindo as conversas do pessoal da escola que se aventura por aquelas bandas, em que camuflo a risada, porque sim, com esse tipo de desgraça alheia eu muito me divirto.
Bom, não gosto de nada disso tbm, mas seu relato foi engraçado...rsrs
ResponderExcluirbeijos!
Bom, acho que eu posso rir neh? euhuehe.. adoro o jeito como vc conta as coisas.
ResponderExcluirE esse carnaval me lembrou muito o unico que eu fui (pra nunca mais) ha uns 13? anos atras na cidade de interior que eu morava (em Goias).
Eu nunca gostei de carnaval; nao julgo quem gosta de farofa e cia., mas se eu estivesse ae, aproveitaria o feriado pra ir pra um lugar o mais tranquilo possivel... rs.
Beijos! ainda bem que acabou neh.
Eu gosto do Carnaval da "minha" cidade pequena, fiquei tristíssima de ter que trabalhar e não poder viajar pra lá esse ano, mas realmente esse seu relato foi um pesadelo completo! Deus me livre, hein, hehehe
ResponderExcluirBeijos :*
HAHAHA. Como assim um beijo no pescoço da tua mãe? QUE NOJO!!
ResponderExcluirAi nunca que eu iria, nem que tivesse que ficar brigada com a minha mãe. Tenho pavor. haha.
Beijo Anna.
Que horror Anna!
ResponderExcluirMas lhe parabenizo pela coragem!
Bjitos!
te falar que tb odeio essa muvuca de carnaval...
ResponderExcluirsério, pra mim só serve pra ficar morgando em casa e assistindo o desfile pela tv. mais nada hahaha
Jesus Anna, acho que esse relato põe em dúvida argumentos até de um amante de carnaval. Como eu estou bem longe de ser uma amante de carnaval, me imaginei nessa situação e agradeci muito por nunca ter encarado isso. Também não tenho talento nenhum para essas muvucas, hahaha. Mas com certeza isso teve uma vantagem: Agora você tem um argumento mais que convincente para dar para quem te chamar de chata por não gostar de carnaval. =P
ResponderExcluirBeijos!
Eu também não sou nem nunca fui muito fã de carnaval. É sempre uma bagunça assustadora e, uma vez que eu moro no Rio, simplesmente não dá pra fugir.
ResponderExcluirCara, não suporto gente bêbada! Ainda bem que você pensou rápido e deu um jeito de fugir. Não sei por que essa gente não entende uma coisa simples: se não sabe beber, não bebe!
Bjos
Olha. Vim dizer que eu tou cho-ca-da que algum dia você já gostou de Fresno. E pedir pra você assistir de novo o Johnny e June, mas com amor no coração. Porque eu gostei muito, sabe. E acho que vale uma re-assistida com carinho da sua parte.
ResponderExcluirJajá venho comentar o post. OS posts, pq tem um que vc escreveu lá atrás que eu quero falar, mas não deu tempo de ler ainda.
Peraí. Já volto.
Beijo.
Eu, aqui de novo. Vou comentar tudo.
ResponderExcluirSobre o post do inferno ser os outros: Anna, querida. Eu sei o que é querer sair matando todo mundo, acredite. Eu sou o tipo de pessoa que os outros têm um certo receio de vir conversar talvez porque fique escrito na minha testa que eu queria esfregar a cara dos outros no asfalto até ficar em carne viva. Mas sabe. Eu assisti o Nosso Lar no carnaval, você viu. E lá eles dizem que esse tipo de coisa, esse ódio, essa ira que vai subindo assim e queimando a gente por dentro quando a gente se depara com situações cabeludas do tipo desse seu problema com a midiateca e tals. Isso tudo acaba com a gente. Vai corroendo por dentro, sabe. E eu acredito mesmo que um dia vão descobrir que várias dessas doenças tipo câncer são causadas por atitudes como essa. Eu acredito mesmo que essas coisas acabam com a gente. E aí, aquelas menininhas que riem e balançam o cabelo e paqueram os monitores e quem deixa a mochila guardando o lugar e vai dormir... eles vão continuar fazendo tudo isso. E você vai ter úlcera de tanto ódio. Conclusão: vai ser ruim só pra você.
Eu sei que eu assisti o filme e vou sair pregando só porque todo mundo fez isso comigo antes de eu assistir. haha. Mas eu tou aqui, 31 anos na cara, tentando ser uma pessoa melhor. Mais calma, sabe. As pessoas lerdam na minha frente e eu penso em margaridas no campo. Por mim, pra mim. E acho que você, tão mais nova. Consegue abstrair das coisas bem mais que eu. Aposto. Vamo lá? :)
Sobre o samba: eu também não sabia sambar. Até fazer aula de dança. E também não gostava de samba, assim como hoje continuo não gostando de pagode. O que mudou: dançar samba é uma delícia. Não aquele samba doidão de samba enredo, mas sambinhas assim tipo o Chico. Samba de gafieira é pra mim o ritmo mais maravilhoso de ser dançado da face da terra. E nossa, depois da aula de dança, passei a amá-lo de todo o coração. Eu já gostava muito do Chico por influência dos meus pais e gostava muito da Gal por mim mesma. Mas aprendi a gostar de Cartola, de Adoniran, Elis Regina e até Beth Carvalho. Dançar samba de gafieira é vida, sabe. E agora eu a-do-ro samba. Não vou baixar a mixtape pq já tenho várias dessas músicas, mas vou baixar as que não tenho. :)
ResponderExcluirObs: eu aprendi a dançar pagode na aula de dança. E continuo odiando o gênero, mesmo assim.
Sobre a geração saúde: foi pra mim hein. Eu que falei que café dá enxaqueca! haha. Mas foi o que a minha neurologista me falou!! rs
ResponderExcluirVamo lá: meu pai de uns anos pra cá desenvolveu uma doença e agora ele é celíaco = intolerância à glúten. Adivinha. Hereditário. ÔPa que eu também tenho. E então, pra acabar com a vida, glúten me dá enxaqueca e eu PRECISO evitar. Além de toda a recomendação da neurologista "evitar café, chocolate, coca cola, vinho, frutas cítricas e chá preto". Pra melhorar eu tenho uma prima nutricionista e pós graduada em nutrição funcional, que estuda os efeitos de cada substância no organismo. Ela levanta a plaquinha 'glúten nunca mais' (você sabe que tem glúten em tudo que tem farinha de trigo, né?) e ainda complementa: leite faz mal para a saúde.
Aí, Anna querida, eu te pergunto: me diz se dá pra viver feliz assim. NÃO, NÃO DÁ. Eu também sempre fui do time que diz que se não dá pra gente comer o que quer, então melhor morrer. Apesar da frase célebre da minha mãe que "a gente come pra viver e não vive pra comer". Eu também acho que se não puder comer um pão francês com manteiga e café não adianta nada nessa vida. Mas eu não posso. Não é não quero, é NÃO POSSO. E acredite: se eu não passasse mal comendo, eu comia mesmo e não queria nem saber, porque eu sou da opinião que é melhor não ir em médico e não fazer exame pq se a gente for acha o que não quer. Mas eu como e passo mal. Então assim, não dá. Daí por causa disso eu já te digo que café com pão de manhã nem é mais tão vital assim, sabe? Se eu puder comer uma vez por semana já tá bom. No resto eu como biscoito de polvilho e penso em flores no campo (rá, me bate!)
E mais: eu também odeio esse pessoal de academia. Que mora mais lá que em casa, sabe? Mas oi, 31 anos nas costas, tou me achando com a perna flácida. Conclusão: estou COMEÇANDO a pensar na idéia. Por mais que tenha fugido como o diabo foge da cruz durante toda a vida.
Então assim: a gente muda. Por mais que hoje você olhe a amiga que diz da coca nos ossos e pense que vixe, que doida, um dia você vai evitar porque além da celulite, vai se sentir meio mal ao tomar. Por passar mal mesmo (porque o organismo muda e a gente passa a ter que evitar algumas coisas) ou mesmo se sentir mal porque um dia você acordou e pensou que vai se alimentar melhor.
Mas isso não quer dizer que as pessoas têm o direito de vir te falar o que você tem ou não tem que comer. O que você tem ou não tem que fazer. Que religião você tem ou não tem que seguir. Se você tem que matar o pessoal na midiateca ou pensar em flores. haha.
Um dia você vai querer fazer mudanças na sua vida por si só. Você vai ver. :)
No mais, curti a idéia de gente morrendo de diabetes no saco de açúcar e ataque cardíaco nas churrascarias. Eu até me candidato a ter uma foto com enxaqueca no saco de pão. haha.
E um conselho: se acabe no café com pão e em todas mais as coisas que você gostar. Que aí no dia que a pressão aumentar, a glicose gritar, triglicérides urrar, você vai poder olhar pra trás e dizer: eu comi tudo o que eu queria.
Se alguém me perguntar qual a última refeição que eu quero fazer nessa vida, vou responder PIZZA cheia de glúten, de CINCO QUEIJOS com coca-cola!
PS: acho o cúmulo pais que proíbem os filhos de comer doces, mc donalds, chocolate, refrigerante e assistir o Chaves. Quando é bebê tudo bem, mas criança que não sabe o que é um brigadeiro não sabe o que é felicidade! (eu acho maravilha aquele hambúrguer de minhoca do Mc Donalds!)
Sobre o carnaval: CREDO-CREDO-CREDO a parte do beijo no pescoço! Não dá pra pensar em flores do campo numa hora dessas!!!
ResponderExcluirMas curti o chute na canela. Já disse que você tem futuro??
Perainda! Esse blog é de quem afinal? Porque a Renata fez 4 posts até agora! kkkk!
ResponderExcluirEntão esse texto tem muito a minha cara! Porque além de odiar Carnaval num guento povo fedorento se esfregando em mim e muito menos povo ridículo pagando mico achando que é bonito ser feio! Mas o lado bom do povo feio é que dá pra rir da desgrça alheia né!
Enfim graças a Deus acabou o Carnaval porque se eu ouvir mais uma vezinha só o refrão "na tela da TV no meio desse povo, a gente vai se ver na Globo" juro que mato um!
Beijo
Ri muito do teu sufoco Anna.
ResponderExcluirNesse carnaval - eu não fui. Fiquei em casa. E dei graças à Deus por não ter assistido televisão pra ver Ivete seminua em cima de um trio.
Beijão!
Ivete é Ivete né? rsrsrsrsrsrs
ResponderExcluirGuerranopapel.com