sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Gongue o clipe

Hoje Chico me arrancou da cama cedo: resolveu que ia se comunicar com toda a cachorrada da vizinhança, latindo como se não houvesse amanhã. Gracinha. Fui ver tv e acabei no Multishow, canal que vejo de vez em nunca mas que estava passando um programa interessante, pena que estava acabando. Quando terminou, começou o TVZ, programa de clipes. Mais por inércia do que qualquer outra coisa fiquei ali assistindo, até porque passaram alguns clipes da minha época, ou seja, fase 10-12 anos em que eu via Disk MTV todo dia. Não pude deixar de elaborar certas impressões pelo que vi e como não tenho nada melhor pra fazer, vou dividí-las com vocês. Se gostarem, pode até virar uma tag fixa por aqui, que tal?

(Não achei nenhum vídeo com qualidade boa que permitisse incorporação, então, cliquem na foto para assistir no Youtube)

The Best Damn Thing (Avril Lavigne): A Avril flopou e eu tenho pena dela por isso. Já gostei bastante, já ouvi muito e confesso que até hoje tem dias que eu acordo meio assim e coloco o "Let Go" pra tocar. Se você foi pré-adolescente na época do sucesso dela, sua experiência não foi completa se você não ouvia "Complicated" e se sentia a pessoa mais injustiçada do universo, ou então queria ter um caso de amor que nem em "Sk8er Boy" ou um blog chamado "My World". Minha impressão é que a Avril Lavigne regrediu do primeiro ao último cd. Eu gostava mais dela vestindo roupas de menino, andando de skate e passando maionese no cabelo (eu li na Capricho que esse era o segredo dela), era legal, todo mundo queria ser assim, e era condizente com a idade. Só que aí ela cresceu e continuou fazendo a mesma coisa, se não fazendo coisa pior. Ela nunca foi exímia letrista, mas "odeio quando um cara não paga a conta e eu tenho que usar meu dinheiro, isso pega mal" tá longe de ser um troço que a gente se orgulhe. E aí esse clipe todo "tenho 13 anos e sou rebelde", a pessoa com vinte e tantos anos na cara fazendo esse tipo de música e se vestindo que nem a MariMoon, não engulo.



Come and Go (Beeshop): Pra quem não sabe, Beeshop é o projeto solo do vocalista da Fresno, Lucas Silveira. Vamos acabar com isso logo: eu já gostei muito de Fresno e eu era quase maníaca pelo Lucas. Eu gostava demais do fotolog dele, pelos textos lindos que ele escrevia (que eu ainda acho lindos) e mais ainda das músicas solo que hoje viraram o Beeshop; e sim, eu ainda ouço Beeshop e gosto, e se ele viesse fazer show sozinho aqui em Uberlândia eu não só iria, como confraternizaria com os emos e ainda choraria durante "Suicide Girl". Falei. Conheço quase desde que surgiu, com gravações caseiras, esquema simples e "Come and Go" nunca tinha sido minha favorita. Quando saiu o cd dele, desgostei da maioria das versões em estúdio, essa principalmente, porque ficou palpável o quão desesperadamente ele quer soar como Copeland, MAE e Anberlin, que são suas maiores influências. Ao invés de parecer que bebeu da fonte, ele soa, no estúdio, como um cover barato. Eu nem gongaria nada se o clipe fosse ele tocando violão, piano e cantando, que é como o projeto funciona melhor. Lucas, vamos repensar essa história.



Careful (Paramore): Não tenho nada contra o clipe. Acho legal esse tipo de vídeo com recortes de shows e momentos backstage, correndo em Paris durante as turnês, esse tipo de coisa feliz, como um documentário curtinho sem depoimentos. Acho bacana. O que me incomoda no Paramore é o fato das músicas serem iguais. Já curti bastante há uns anos, e mesmo quando estava de amores com a banda, tinha dificuldade de diferenciar as canções. As guitarras são meio iguais, as batidas também, os refrões também, e as letras são mais ou menos sobre a mesma coisa, Não sou grande conhecedora, mas das algumas que conheço, posso atestar que, sei lá, 80% delas eu não saberia diferenciar. Isso, meus caros, é um enorme de um problema, porque deixa a imagem que a banda se deu bem com um tipo de coisa e resolveu fazer isso pra sempre, sem mudar nada. Hayley Williams, não é nada pessoal. Eu reconheço que você é bonita de um jeito que dá desespero, você apóia o To Write Love On Her Arms, e dá vontade de picotar o cabelo e pintar de laranja pra ver se esse teu mel pega, mas ó, 2011 tá começando, vamos inovar.



Pyramid (Charice, ft. Iyaz): Eu nem ia assistir esse clipe, porque não suporto esses clipes de hip-hop/r&b/rap/tanto faz que são sempre a mesma coisa: um rap, um rapper pagando de bling-bling, uma moça irritante cantando o refrão e sendo gostosa. Só que o TVZ mostra a letra das músicas enquanto o clipe passa, e eis que encontrei uma pérola. Olhem o refrão e não me digam se esse não é o tipo de declaração de amor que você esperou a vida toda pra ouvir: "Pirâmide que construímos em uma rocha sólida/Parece o toque do céu/Juntos no topo como uma pirâmide". Eu que sou chata ou a metáfora poderia ter sido um tantinho mais feliz? Além da letra, que diz muito, tenho muita aflição dessa Charice, ela parece empolgada de um jeito meio alucinado, como se fosse explodir a qualquer instante.



Hey You (Jonas Brothers): Só uma coisa a dizer: a tag usada para marcar posts idiotas aqui no blog não se chama Jonas Brothers aleatoriamente. Ponto. Só mais uma coisa, eles até que estão bonitinhos, não fosse o óculos pseudo-cool do carinha do meio. Aliás, Camilla Belle, ainda te julgo.

10 comentários:

  1. Também faço altas avaliações dos clips, mas se não passa nada que eu amo, torra a paciência logo no terceiro.

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  2. Confesso que não tenho la muita paciência pra clipes, nem os que eu gosto, é uma luta interna pra eu assistir um até o final, haha.
    Minha pré-adolescência foi completa, com muita Avril Lavigne! :D


    Beijo

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  3. Eu tenho medo dessa Charice: super miudinha, mas quando abre a boca sai um baita vozeirão, não faz sentido! Ela apareceu em Glee e essa voz anormal para o corpo dela saia de repente e com a maior facilidade (diga-se de passagem: eu ainda acho a cena dela com a Rachel no banheiro cantando "Telephone" uma das mais engraçadas).

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  4. Vou te dizer que também ouvi muito Fresno nos meus 13 anos mas juro que não conhecia o Beeshop.
    Olha, achei muito legal a postagem, você deveria fazer mais vezes postagens assim porque os clipes que passam no multishow merecem ser julgados, quando eu vejo sempre fico no WTF?

    Esse negócio que você comentou no meu blog das endorfinas não existirem eu concordo as vezes mas outras vezes elas dão um alô! Procuro pensar nelas positivamente para que elas venham fazer o trabalho delas.

    beijos

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  5. HAUAHUAHU Tadinhos dos Jonas Brothers, já gostei tanto deles...
    Mas, concordo sobre a Avril. Outro dia parei pra ver aquele novo clipe dela, o de "What the hell" e, cara... a única coisa que ficou na minha cabeça foi: "Essa mulher parou nos quinze anos?" Patética. E o pior é que eu realmente gostava dela.

    P.S: Adorei seu blog! Adorei ainda mais o fato de ter achado uma blogueira da minha idade, haha. Só vejo mulheres de vinte e poucos anos, me sinto meio que deslocada, hahaha. Tô seguindo, Anna Vitória. =) beijos

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  6. Pra mim é verdade a maioria das coisas que você disse.
    Eu apóio pra virar uma tag fixa! :]
    bj

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  7. vc so sabe falar mal de todos???

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  8. vc so sabe falar mal dos outros???

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  9. A Avril tem seu estilo e temos que respeitar, mesmo que gostemos ou não, e todos tem o direito de ter seu estilo do seu jeito.

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  10. caralhooooooooooooooo para de fala mal de td mundo eles tem talento dinheiro e tdo cala a boca idiota avril sempre sera a avril e eu sou black star

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