quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Retrospectiva literária de 2013

Não sei porque acho meio zicado fazer retrospectivas depois que o ano já acabou, mas eu já sou muito pouco ortodoxa pra dar as costas a uma tradição do blog que existe desde 2010 (!). Acho mais dinâmico falar sobre livros em vídeo, mas tentei umas três vezes e odiei todos os resultados. Sendo assim, vou fazer em formato escrito mesmo, usando aquele questionário já clássico por aqui montado pela Tary em 2010, com algumas categorias que eu adicionei em 2011. Em 2012, fiz um vídeo falando apenas dos melhores livros do ano, fica aqui pra quem ainda não viu ou quer relembrar. E vamos para as leituras de 2013! 

O casal mais apaixonante

Anne e Peter, de O diário de Anne Frank: Talvez o casal principal de Vampire Academy fosse mais adequado a uma perspectiva shipping really really hard it's crazy, mas escolhi a Anne e o Peter sobretudo por causa da forma delicada, natural e inegavelmente real que o romance deles é construído. Não existe forma melhor para acompanhar o nascimento de um amor do que através do diário de uma das partes, e uma das várias coisas especiais, incríveis e emocionantes que vem quando acompanhamos o amadurecimento de Anne (muitas vezes à fórceps, dadas as circunstâncias) é observar um relato em primeira mão sobre esse sentimento tão tímido e tão sincero. É tipo Hazel e Gus mas na vida real: I feel in love the way you fell asleep: slowly and then all at once.

Virei a noite lendo

Série Vampire Academy, Richelle Mead: Não exatamente virei a noite, porque ainda não estou por conta, mas parafraseando a Couth, foram esses livros escritos com cocaína os culpados por várias noites em que me peguei indo dormir às três e meia da manhã porque não conseguia desapegar de Rose, Dimitri, Lissa e Adrian. Ainda quero escrever mais sobre a série, mas o fato é que fazia tempo que não me envolvia dessa forma com uma saga xovem e muito sinceramente não sinto a menor vergonha em admiti-lo. Estou terminando o quinto volume, o penúltimo, e isso significaria que estou quase no fim, não fosse pelo spin-off, que já tem um monte de volumes lançados nos EUA, aos quais eu não sei se vou resistir por muito tempo, já tendo lido o primeiro

Chorei de soluçar

Extraordinário, R.J. Palacio: Não só solucei como o fiz em público, num ônibus cheio às cinco e meia da tarde. Tinha algumas ressalvas com relação a esse livro porque tenho uma preguiça monstruosa de histórias melodramáticas de superação e era isso que eu pensava que esse livro seria, afinal é a história de um garoto de 11 anos com o rosto deformado indo para a escola pela primeira vez. No entanto, o livro é tão honesto, tão real, e tão bonito (do jeito menos piegas possível) que é preciso ter o coração muito gelado para não ser tocada profundamente pela história. Chorei, chorei com gosto, e choraria de novo sem pudores.
O diário de Anne Frank, Anne Frank: Esse choro foi bem menos poético e muito mais doído. Terminei o livro com uma dor muito enorme e chorei uma manhã inteira por Anne, sua família e todas as pessoas que viveram o mesmo que eles. Mas foi absolutamente necessário. Coloco Verdinho na roda de novo: a dor precisa ser sentida.

Decepção do ano

Bling Ring, Nancy Jo Salles: Minha obsessão pela história da quadrilha de adolescentes de classe média alta que invadia a casa de celebridades para roubar roupas, sapatos, dentre outras banalidades surgiu em 2010, quando assisti o reality show de uma das participantes, o Pretty Wild. Na época, Nancy Jo Salles, repórter da Vanity Fair, escreveu uma reportagem de fôlego a respeito do caso, e três anos depois resolveu estender o relato em um livro. A estrutura do texto intercala a narração dos fatos e uma análise minuciosa e bem amarrada sobre a sociedade americana, sua juventude transviada e o que pode ter levado a um caso tão absurdo como esse, e tudo isso ancorado em vários exemplos de cultura pop, etc. A parte analítica é realmente muito bem feita e foi o que fez a leitura valer a pena, mas a parte jornalística da coisa é tão errada e mal feita que é difícil acreditar que a mesma pessoa escreveu as duas coisas. A falta de fontes primárias (jornalismo 101) dificulta mesmo o processo, já que só um dos envolvidos topou abrir o jogo e, pra cada declaração que ele dava sobre o desdobramento do caso, Nancy Jo precisava destacar o depoimento dos outros envolvidos, que contradiziam o primeiro. Chega uma hora que essa repetição fica insuportável e a história se torna confusa, não se sabe mais quem fez o que e é difícil acreditar em alguma das partes envolvidas. Outro grande problema é a forma como a jornalista julga e debocha dos personagens, como se ela precisasse (e tivesse o direito de) ser uma bússola moral da história - o que entra em contradição com o que ela conclui na análise, que a Bling Ring é o produto de uma sociedade americana dodói da cabeça. Enfim, esperava mais.

Livro irrelevante do ano

O sol é para todos, Harper Lee: Antes de ser açoitada em praça pública, queria dizer que esse é um daqueles casos em que eu olho pro livro e digo: não é você, sou eu. Porque o problema sou eu mesmo. Passei por uma ressaca literária bem tensa em 2013 e O sol é para todos teve o azar de estar na minha mão durante esse processo. Demorei bem mais do que deveria para lê-lo, passava mais de uma semana sem pegar nele e por isso não me conectei com a história. Definitivamente gostei quando terminei, mas hoje não lembro de mais nada a respeito. 

Grifei

Paper towns, John Green: Li três livros do John Green esse ano e foi só no último que pude vivenciar de novo o fenômeno de iluminação pra vida provocado por A Culpa É Das Estrelas. Paper towns me revirou por dentro, ficou na minha cabeça por dias, semanas, meses e eu me peguei repetindo várias de suas frases mentalmente, ruminando aquela história, pensando até a cabeça fundir em tudo que Quentin descobriu enquanto seguia as pistas atrás da enigmática Margo Roth-Spiegelman, em todas as colocações fantásticas, em todas as vezes que o Ben foi o cara mais legal do mundo e não tinha como experimentar tudo isso sem grifar marcar civilizadamente com flags tudo que me tirou o ar, para poder voltar ali depois e pirar com aquilo tudo novamente. Melhor quote: What a treacherous thing it is, to believe that a person is more than a person.
The bell jar, Sylvia Plath: Não só o livro em que eu mais destaquei as passagens esse ano, mas o livro mais marcado da minha estante e, acreditem, isso é muito. Sylvinha Plath apenas coloca no papel aquilo que eu sinto a vida toda, o tempo inteiro, mas nunca fui esclarecida o suficiente para conseguir definir e muito menos gênia o bastante para colocar em palavras. E isso ela faz com perfeição esse livro inteiro. 

O pior livro de 2013

Por isso a gente acabou, Daniel Handler: 2013 foi um ano tão proveitoso literariamente que esse foi o único livro que destaquei como genuina e inegavelmente ruim. Já fiz um vídeo inteiro falando (mal) dele, por isso não vou me estender muito. Os piores problemas pra mim estão na obviedade da trama, na insuportável personagem principal (que narra a história e estraga tudo), e também no desânimo que bate quando um livro que tinha tanto pra dar certo (e que é ilustrado de forma tão linda!) dá tão errado. 

Soco no estômago

Morte súbita, J. K. Rowling: O primeiro romance adulto da tia Jo não tem nada em comum com Harry Potter, tirando a construção impecável dos personagens e a narrativa que nos envolve do começo até o fim. A morte de Barry Fairbrother afeta todos os moradores da cidadezinha de Pagford, cada um de uma maneira diferente. Ao longo do livro, uma tensão crescente toma conta do livro e você sabe que vai dar merda, e das grandes, mas eu não estava preparada pra pancada. Fiquei pensando no final desse livro por semanas, sem me conformar com a forma seca que tudo se descarrilha e amando muito a autora por isso. 
O olho da rua, Eliane Brum: Não economizo as ressalvas para esse livro, principalmente porque o texto da Eliane Brum não me agrada nem um pouco, mas essa coleção de reportagens feitas por ela sobre diferentes personagens invisíveis socialmente mexeu muito comigo. A matéria sobre as mães cujos filhos - jovens - foram mortos pelo tráfico de drogas no Rio de Janeiro foi certamente uma das coisas mais impressionantes e tristes e devastadoras que eu já li na vida.

Melhor final

The great Gatsby, F. Scott Fitzgerald: Tento ler pelo menos um classicão-importante-que-todo-mundo-tem-que-ler por ano, e 2013 foi a vez de tirar o atraso com Fitzgerald e ler Gatsby. Ele também me pegou em plena ressaca literária, mas foi o livro que me ajudou a sair dela, sobretudo por conta do final. Como contei antes, a leitura se arrastou por mais de um mês (e o livro é bem fino), mas as últimas cinquenta páginas passaram num sopro e num susto. Cheguei aos últimos parágrafos quase suando frio diante da genialidade do autor e também da forma majestosa como a história é construída e a imagem poderosa que a encerra. Se minha vida fosse um filme, meus cabelos estariam voando enquanto eu encarava uma luz verde irradiando das páginas do livro. Definitivamente, classicão que NECESSITA ser lido por todos. 
Serena, Ian McEwan: Romance de espionagem sensacional, que eu li nas férias e deixei de entrar no mar várias vezes só pra ler mais um capitulozinho. Não posso dizer muito a respeito do final para não estragar pra quem não leu ainda, só digo que Ian McEwan manja das coisas e pobre de quem acha que está mais no controle da situação do que ele.

Abandonei

Dez dias que abalaram o mundo, John Reed: Relato a respeito da revolução russa escrito por um jornalista americano que estava lá quando tudo aconteceu e escreveu o trabalho na chama vermelha do momento. O único problema foi que peguei da biblioteca da universidade e a edição era antiga, certamente de uma época em que revisão era uma coisa extremamente subestimada. Desorganizado, confuso, sem nenhuma nota de editor quando elas são muito necessárias: arreguei. Mas não desisti.
Uma confraria de tolos, John Kennedy Toole: Outra vítima da ressaca literária, mas já estou recuperando o tempo perdido porque voltei a lê-lo na última semana, desde o começo, e já adianto que é genial.
Profissões para mulheres e outros artigos feministas, Virginia Woolf: Deixei pra depois porque essa coleção de artigos e resenhas literárias não é o tipo de coisa que se lê de uma vez. Mas o discurso que abre o livro (Profissões para mulheres) já valeu por um livro inteiro, mudou minha percepção e me fez ter coragem para encarar um romance da autora em 2014.

Morri de rir

I've got your number, Sophie Kinsella: Eu não sei porque negligencio tanto os chick-lits da vida. Não é pedantismo, juro, mas eles simplesmente nunca caem na minha mão. Graças a esse livro ficarei mais atenta, principalmente aos trabalhos da Sophie Kinsella, porque não apenas morri de rir como ri alto na sala de aula. Poppy, a protagonista, perde o anel de noivado (uma jóia de família!) a poucas semanas do casamento, depois perde o celular e se enfia nas situações mais absurdas e constrangedoras do universo. Quando você pensa que ela não podia se humilhar mais, alguma coisa acontece, mas o bacana é que a personagem sabe rir de si mesma e encontra alguém capaz de rir junto com ela.

Aventura, fantasia ou infanto-juvenil

O oceano no fim do caminho, Neil Gaiman: Meu primeiro Neil Gaiman da vida foi esse livro fininho, meio auto-biográfico e muito introspectivo que acredito que tenha sido o melhor tipo de introdução ao trabalho desse escritor que eu poderia ter. Não amei completamente porque achei a história muito curta para que eu me envolvesse completamente naquele universo, mas muitos dizem que a graça é justamente essa: a mágica acontece sem muitas explicações e também termina de repente, como uma memória de infância que a gente nunca sabe direito se aconteceu mesmo ou se foi tudo coisa da nossa cabeça. 

Bate-bola de personagens

Personagem masculino mais apaixonante: Ed Kennedy, de Eu sou o mensageiro, um loser realmente loser, mas com um coração tão enorme que faz dele um dos caras mais incríveis que já "conheci"; Ben Starling, de Paper towns, porque "I love you like a really drunk guy loves the best girl ever" é o tipo de declaração de amor de bêbado que me levaria pro altar; Adrian Ivashkov, de Vampire Academy e Bloodlines, por motivos de CRUSHING SO REALLY REALLY REALLY HARD IT'S CRAZY. 
Personagem feminina que eu queria ser: Sinceramente? Nenhuma. Mas personagens femininas badass e admiráveis que quero levar pra vida: Anne Frank, de O diário de Anne Frank, por motivos óbvios; Catherine Morland, de Northanger Abbey, por ser uma negação de tudo que se espera de uma heroína de um romance do século XIX, o que basicamente a torna uma heroína do século XXI que dá uma banana para as expectativas de sua geração; e Rose Hathaway, de Vampire Academy, porque as sagas teen merecem uma heroína que não espera que os outros a resgatem e que faz a própria sorte, mas que continua divertida e vulnerável, e não uma justiceira marrenta e insuportável. 
Personagem mais chato: Min Green, de Por isso a gente acabou, por motivos óbvios; e Colin Singleton, de An abundance of Katherines, por sentir pena demais de si mesmo e porque eu nunca tenho paciência para personagens com ego enorme e auto-estima insuficiente.
Personagem mais engraçado: Samantha Mollison, de Morte súbita, porque ela é errada, despeitada, e a sinceridade cortante dos seus pensamentos e as observações que ela faz sobre os moradores de Pagford são as melhores do mundo.
Personagem mais identificável: Esther Greenwood, de The bell jar, e isso me assusta mais do que eu poderia descrever.

O melhor livro de 2013

The bell jar, Sylvia Plath: Não tinha como ser outro. Esse livro me doeu da primeira até a última página, porque era tão eu de um jeito que assustava. Como disse acima, ele fala de coisas que eu nem tinha auto-conhecimento o suficiente para pensar sobre mim, mas que eu sempre pensei e isso foi jogado na minha cara durante a leitura. The bell jar me virou do avesso, tirou meu sono, me fez rir, chorar e me identificar, e acho que um bom livro é um livro que causa sensações desse tipo. Para quem não sabe, ele conta a história de uma garota de vinte anos que está vivendo (ou deveria estar vivendo) a melhor época da sua vida, mas no entanto ela não está feliz. E assim, lentamente, a gente acompanha sua descida rumo ao fundo do poço de uma depressão com traços de loucura, e parece tudo tão sutil, tão banal, que de repente ela divagando sobre os meios mais eficientes de se matar abre nossos olhos pra seriedade da coisa toda. O livro tem uns insights bem interessantes (e infelizmente muito atuais) sobre a situação feminina na época (meados dos anos 50) e é muito bacana mesmo ver a personagem criar uma consciência sobre sua condição de mulher, o que isso significa na época que ela vive, e todos os absurdos da sociedade em que vive, que pareciam tão rotineiros, serem escancarados de repente. Favorito do ano e um dos favoritos da vida. Parem o que estiverem fazendo e leiam Sylvia Plath.


Lista completa de leituras do ano
- As vantagens de ser invisível (Stephen Chbosky): ***
- Northanger Abbey (Jane Austen): ****
- Dez dias que mudaram o mundo (John Reed)
- Morte súbita (J.K. Rowling): *****
- Looking for Alaska (John Green): ****
- Por isso a gente acabou (Daniel Handler): **
- O sol é para todos (Harper Lee): ****
- An abundance of Katherines (John Green): ***
- Serena (Ian McEwan): *****
- The great Gatsby (F. Scott Fitzgerald): *****
- O olho da rua (Eliane Brum): ***/
- Fama & Anonimato (Gay Talese): *****
- Eu sou o mensageiro (Markus Zusak): *****
- I've got your number (Sophie Kinsella): ****
- O diário de Anne Frank (Anne Frank): *****
- Bling Ring (Nancy Jo Sales): ***
- Helena (Del Lang): ***
- Paper towns (John Green): *****
- The bell jar (Sylvia Plath): *****
- Laços de sangue (Richelle Mead): **
- Todo dia (David Levithan): ***
- Extraordinário (R.J. Palacio): *****
- Marilyn (Norman Mailer): ****
- Vampire Academy (Richelle Mead): ***
- FrostBite (Richelle Mead): ***
- Shadowkiss (Richelle Mead): ***
- Blood promise (Richelle Mead): **

17 comentários:

  1. Acho que no próximo ano vou roubar as categorias que você inventou, porque fiquei com recalque que não as respondi! E amiga, você sabe que eu também acho "por isso a gente acabou" um saco, mas achei que não tinha nem tamanho pra ganhar o prêmio. Sorte a sua que só se envolveu com essa chatice curta e ilustrada, porque eu me envolvi em chatices de proporções faraônicas, hahaha.
    Sabe que vou separar a categoria triste da emocionante pro próximo ano, porque não consegui encaixar extraordinário na minha lista e ele não merecia ter passado batido.
    Categoria irrelevante: Se eu tivesse essa categoria, certamente bicharia com você. Lembro que assim que terminei de ler "O sol é para todos" eu achei whatever, e agora, realmente, não lembro nem o nome dos personagens. Sorry, Tata! eu queria muito ter amado!
    Pausa. Chamou Sylvia Plath de SYLVINHA: ZERANDO A VIDA, e eu também me comparo com ela assustadoramente e terminei a leitura na certeza de que vou morrer maluca e suicida. Preciso ler o diário. Preciso mesmo!
    E te amo, sempre!
    Beijo

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  2. Fiquei muito feliz por você ter amado The Bell Jar. Imaginava por algum motivo que tu fosse gostar mesmo, ele é incrível. Me identifico muito com Sylvia Plath e tenho a consciência que não é algo muito saudável, mas eu sou assim, fazer o que. Eu quero reler em breve em inglês, e se quiser, eu te passo The Colossus and other Poems, Ariel e os Diários dela (tudo em inglês) pro kindle :))

    Ah, e recomendo demais To the Lighthouse da Virginia. Li esse ano e foi uma das melhores leituras que fiz na vida. Eu sei que Mrs. Dalloway ou até Orlando são normalmente as primeiras opções, mas sério, esse livro é muito bom. Leia pelo menos um dia se puder!

    Eu tenho um carinho absurdo por Anne Frank, foi um dos primeiros livros mesmo mesmo que eu li, quando era adolescente e me marcou demais. Também é um dos meus livros favoritos, assim com O Sol é Para Todos (nem preciso dizer que você tem que reler um dia).

    Esse ano devo ler O Oceano no Fim do Caminho e Morte Súbita. To bem ansiosa!

    Adorei sua lista, acompanho sempre. Besoo Anna

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  3. Uau adorei! Acho que vou fazer tamb´me, posso? ahha
    Me falam muitíssimo bem de The Bell Jar, mas não encontro de jeito nenhum. E morte Súbita também foi uma surpresa pra mim.
    Boas leituras esse ano!

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  4. Queria ter feito uma retrospectiva mais detalhada, mas eu tenho andado TÃO sem vontade de escrever e tão sem ideias pra conectar os parágrafos que já estou encarando isso como um problema. Enfim, vamos aos comentários:

    Morro de vontade de ler Anne Frank e tenho certeza ABSOLUTA que lerei em 2014 ainda nesse primeiro semestre. Só tava meio tensa por causa do preço do livro HEHE (POBRE), mas agora com o kindle fica mais fácil! =)
    Sempre olhei meio torto pro Extraordinário, mas por você e as meninas terem feito tanta propaganda, estou muito tentada a comprar.
    Paper Towns foi uma das melhores leituras do meu ano também. Me irritei com a Margo, mas acabei captando a essência do que ela queria e a raiva passou! ♥ E aquele grupo de amigos, ai, tudo de bom.
    Estou super a fim de ler O sol é para todos, mas depois do seu depoimento e o de Analu fiquei com receio. Gente, como assim, só falam coisas boas desse livro HAHA.
    O grande Gatsby já está na minha meta de leitura esse ano, tô ansiosa!
    Por fim, fiquei louquinha pra ler The Bell Jar depois do que você escreveu. Eu tinha um receio muito grande de entrar em depressão lendo esse livro, mas agora tomei coragem. Veremos! Depois discuto com você!

    Beijos, Annoca! <3

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  5. O meu ano teve o total de e 2 (DOIS) livros lidos. HAHA

    Que desastre.

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  6. Adorei todas as informações do poste - incluindo as sobre os livros ruins! Bom, que nem pego neles! - mas devo dizer que seu post se resume pra mim em: Auggie <3 e Gatsby <3!!!!!
    Tem como não amar esses dois?!

    Um beijo e feliz 2014,

    http://algumasobservacoes.blogspot.com.br/
    http://escritoshumanos.blogspot.com.br/
    http://nossocdl.blogspot.com/

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  7. Te contei que comprei O Diário de Anne Frank pra ter na estante e reler mais pra frente? Lembro que li em 2009 numa edição com quase todas as páginas soltas, pense no trabalho! E me marcou demais. Porque muitos personagens que se tornam meus amigos durante a leitura sofrem, alguns até morrem. Mas a Anne Frank não era personagem, ela existiu, respirou, como eu e você! E se já dói quando acontece com gente de papel e tinta, imagine nesses casos? Mas enfim, você tá falando de casal, hahaha! Shippei demais esses dois. Como eles são lindos, meu Deus do céu!

    Você não tem que ter a menor vergonha de se admitir fã de uma saga xovem, viu? Você é xovem, oras. SOMOS TÃO JOVENS. Tá, parei. Hahaha! Ah, amiga, não consegui me apegar aos vampirinhos assim, hein. Achei esse povo tão raso! E esse ano eu li tantos YAs profundos e instigantes que esse foi um dos piores livros =/

    CONCORDO que é preciso ter o coração meio peludo pra não se encantar com o Auggie, a Via, A DAISY <3 <3 Chorei e choraria de novo também. Que livro lindo! Em Anne Frank, eu solucei no sofá da minha tia e fiquei deprimida por uma semana, calcule.

    Confesso que: meu coração doeu ao ver 'O Sol é para todos' na categoria irrelavante. Só me resta concordar com vocês 'não foi a Scout ou o meu herói Atticus Finch, foram vocês, suas creiças' hahahahaha! Mais ainda por não lembrarem nada a respeito, o livro é super marcante! Eu recomendo a releitura pra você, que curte fazer. Eu fiz isso esse ano e percebi milhões de outras coisas. Lembrem-se que eu reli Orgulho & Preconceito por causa de vocês e tive uma impressão completamente oposta!

    Ainda não me sinto preparada para ler Bell Jar. Primeiro porque ainda quero ler muita bobagem em inglês antes de encarar esse livro e segundo por motivos de: depressão durante a leitura me faz abandonar livros.

    Gatsby foi o melhor final de 2013 pra mim também. Não teve pra ninguém!

    SDDS POPPY <3 Preciso de mais Sophie Kinsella na minha vida. Ô bicha engraçada.

    Nosso primeiro Neil Gaiman foi bom, né? Diz aí! Gostei da sua análise. Só dei quatro estrelas por causa da transição rápida pra fantasia, mas já entendi que é assim que as coisas funcionam com ele. Outro escritor que amei conhecer esse ano.

    AI, VOCÊ COLOCOU O ED, TE AMO TANTO POR ISSO <3 SDDS PORTEIRO, SDDS ESSE LIVRO, SDDS ZUSAK QUE NUNCA MAIS ESCREVEU NADA


    Beijo, amiga! Boas leituras em 2014 e muitas bichices literárias. Amo você <3




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  8. Ah tá, agora entendi porque você se decepcionou com Bling Ring e concordo contigo. Nem posso comentar muito, porque, afinal, você faz Jornalismo, mas concordo no deboche da autora. Acredito que, para fazer uma obra como essa, a opinião dela não tem importância. Apenas fatos. O que gostei no livro foi justamente a análise comparativa que ela salientou.
    Sylvinha linda, também li esse ano passado e amei. Será novamente traduzido e relançado agorinha em 2014, pela Globo Livros.
    Adorei tua lista, Anna. Beijão, feliz 2014!

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  9. ALELUIA alguém que leu mais ou menos o mesmo que eu! Não me sinto tão mal agora! HAHAHAHA Gostei bastante da sua retrospectiva literária! Não consigo ler retrospectivas do ano, só as literárias mesmo e a sua foi ótima, mas como eu não li quase nenhum dos livros não tenho muito o que comentar!
    Abraços!

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  10. Anna, adorei sua retrospectiva. Concordo com você em vários momentos (sobre Anne Frank, que li muito novinha e preciso reler!), sobre Gatsby ser o melhor final de livro (não li esse ano, mas acho que é seguro dizer que Gatsby tem o melhor final da vida - pelo menos até o momento), sobre I've got your number (por sinal, Sophie Kinsella é a rainha do chick-lit e a única que eu sempre gosto de ler - eu tento, tento, mas não me convenço com o gênero, a não ser que seja da Sophie ou, vez que outra, da Meg Cabot. Mas ainda acho que Menina de Vinte é o melhor de todos dela. E os livros mais do final da série da Becky, que no começo fica mais pro mediano).

    Vou ter que discordar quanto a O Sol é para Todos, que foi uma das minhas leituras favoritas desse ano. Mas, bom, opiniões, né? Já o livro novo da Rowling foi bem decepcionante, só consegui me envolver lá pro último terço, quando já estava louca pra acabar com ele. Ganhei O Chamado do Cuco agora, espero gostar mais (ele *parece* ser aquilo que estava esperando quando li A Casual Vacancy). E, enfim, não gosto tanto de Paper Towns - talvez só prefira ele a Aslaka - mas acho que a cosia era comigo mesmo, li numa época muito ruim.

    Fico aqui por ler Eu sou o mensageiro, que devo gostar porque é Zusak (só li um livro dele, mas é favorito eterno), Serena (esse já comprei e estou empolgada pra começar) e me perguntando se leio o resto de Vampire Academy (li o primeiro em 2011 e achei bacana, especialmente porque era um ya sobre vampiros, coisa que eu não queria mais ver na vida, mas até hoje fico em dúvida quanto a investir meu dinheiro no negócio. Queria era conhecer esse Adrian de quem tanto ouço falar que já amo, mesmo sem conhecer). E morro de medo de ler The Bell Jar. É um quero, mas na verdade não quero, sabe?

    Enfim. Vou parar por aqui. Nunca consigo deixar um comentário curtinho hahaha beijo!

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  11. Acho muito legal esse format categoria do Oscar que vc fez ahahah muitos dos livros q vc leu em 2013 estão na minha lista para 2014, menos Blin Ring, que é o único que me reservarei o direito de NÃO ler por que assisti o filme e o máximo que senti foi inveja do closet da Paris Hilton. Beijão!!

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  12. Tinha dado uma olhada no seu vídeo do ano passado e me surpreendi ao ver que comentei com várias promessas para 2013, das quais não consegui cumprir nenhuma. Então, esse comentário será promessa free.
    Preciso tanto ler Anne Frank. Não sei por que ainda não li, pra ser sincera. Essa coisa de ter muitas opções às vezes atrasa nossa vida.
    Vendo você e Couth com seus livros cocaína me dá muita saudade de uma série viciante assim. Mas ultimamente nenhuma tem me chamado muito a atenção.
    Extraordinário: troféu choro coletivo do ano. E obrigada por jogar Mr. Verde na roda sempre que possível.
    Engraçado, nunca me interessei por Bling Ring. Aí li o que você esperava e agora deu uma baita vontade de ler algo do tipo, só que se é decepcionante fico órfã.
    Paper Towns eu preciso reler. Preciso mesmo, porque foi o que eu menos gostei do John, mesmo curtindo bastante. E The Bell Jar <333333
    Nossa, muitas saudades Ed Kennedy. PRECISO RELER TUDO NA MINHA VIDA, SOCORRO.
    Identificação com a Esther, um problema que levaremos para a vida.
    Beijo <3

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  13. Me deixou curiosa para ler The bell jar e Morte Súbita. O diário de Anne Frank, que já li, é de fato um puta livro. The Great Gatsby tem um final realmente maravilhoso, e só entendi sua obsessão por Bling Ring pq não teve nada a ver com o filme que, honestamente, achei uma droga. Minha irmã comprou o livro. Passei longe. haha

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  14. Sua retrospectiva literária me fez ficar com vontade de fazer a minha, mesmo que eu sempre leia tão poucos livros. Talvez eu ainda faça. :)
    Lembra que em 2012 não lemos nenhum livro em comum? Evoluímos: esse ano, foram três. Também li Helena, Cidades de Papel e Morte Súbita!

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  15. CHEGUEI!
    Amiga, acho que a sua retrospectiva é a que menos posso comentar, pq acho que temos as listas de lidos mais diferentes. Ainda assim, deixa eu fazer algumas considerações:
    - inacreditável que eu fui na casa da Anne, chorei horrores ao passar por cada cômodo, mas nunca li o diário dessa menina. Sinceramente, tou com medo de mim quando terminar de ler esse livro.
    - só quero te dizer que se um dia na vida eu ler Vampire Academy, a culpa vai ser inteiramente sua.
    - ALGUÉM no mundo não chorou de soluçar com extraordinário, gente? E, ó, tá aí o motivo pra eu ter medo de ler Anne Frank: dói. Demais.
    - oxi, vi tanto você falar do filme de Bling Ring que achei que tinha amado o livro também. Mas sabe que ainda vou tentar ler? Acho que você desgostou de alguns pontos um poucos técnicos demais pra mim, não sei se vai me irritar tanto, sabe? Ainda assim, já vou com um pé atrás.
    - nunca li O sol é para todos, mas juro que me consola saber que você só leu esse ano e que nem amou.
    - ai amiga, NUNCA que eu compararia o que eu passei com ACEDE com o que eu passei em paper towns - mas compararia com o que passei em Katherines, NÃO ME JULGUE. Eu disse que ia ter umas diferenças brabas no meu comentário hihi
    - desisti de ler Por isso a gente acabou desde que você e Banana resolveram que não é bom.
    - gente, você me deu Morte Súbita e ele é tão lindo, mas tão grande que não tenho tempo de ler :////// (quer dizer, tempo eu até tenho, mas como você disse com O sol é para todos, minhas leituras andam muito pingadas e não quero correr o risco de não me conectar com um livro da J.K., sabe?)
    - Serena: não cheguei ao final pra saber se é essa coca-cola toda, mas darei mais uma chance só porque te amo.
    - amiga, esses livros que você abandonou eu não sei nem se começaria a ler, sério :/
    - I've got your number! Preciso ler, gente! Todo mundo já se acabando de rir com esse trem!
    - comprei Eu sou o mensageiro em novembro, acho, mas nunca mais me deu vontade de ler - até saber que tem um boyzim bacana <3 e eu também ameeei o Ben! E eu não achei o Colin tão chato assim, gente :/ ele tem muito de mim, visse?
    Beijo, amiga <3

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  16. Amiga, vamos lá!

    Antes de mais nada, que inusitado você ter escolhido a Anne e o Peter! Eles realmente formaram um casal fofo com tudo aquilo acontecendo em volta mas eu nunca teria pensado nos dois como casal favorito pra nada. Você me abriu os olhos!
    Vampire você já conseguiu, vou acabar pegando pra ler, porque é muito vício pra tão pouco tempo. Há de ser bom.
    Bling Ring minha amiga disse que é uma grande porcaria e Extraordinário evitei de ler porque sabia que sofreria e escolhi sofrer com outras coisas, mas vocês todas citaram como lindo então resolverei isso em 2014.
    Tirei Por Isso A Gente Acabou da minha estante de eu quero do Skoob. Todo mundo detonando! E morte Súbita, como não li! Pulei pro Cuco e gostei (com alguns poréns, queria tanto alguém pra discutir!)
    Todas amaram Neil Gaiman, como não pude???
    E meu Senhor, The Bell Jar eu simplesmente abandonei! Li umas 25 páginas e falei "queéqueéisso" e larguei. Isso nunca faço, então foi muita relação de ódio. Mas vi que parece que tem algo a ver com problemas psicológicos depois e eu não cheguei nessa parte. Também foi um livro que baixei no tablet sem custo algum, então pode ser q a versão fosse péssima e o fato de não gastar money algum não me induzisse a insistir. Quero ler em 2014, preciso ir até o fim pra formar opinião.

    Beijos, amiga!

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  17. Annoca, concordo totalmente com "chorei de soluçar" e "decepção do ano". Faço dessas besteiras de assistir ao filme, curtir e ir correndo comprar o livro. PRA QUE? Exatamente o que fiz com Bling Ring e, olha, Coppola tirou leite de pedra e é isso que mostra quão boa essa moça é. Tive a sensação de estar lendo/assistindo a mesma história mas contada de duas formas completamente distintas, sendo o livro um amontoado chatinho e enfim.

    Comecei a ler Por isso a gente acabou, comentei com Nalu que, até então, tava adorando a chatice toda porque era suportável, e ela me disse que tinha detestado o livro. Lá pela metade, eu entendi o porquê. Não tem como passar por esse livro ileso, sem querer atira-lo em uma fogueira ou coisa do tipo. Colocando ele na lista de trocas do Skoob agora porque tô com raivinha ódio Sparks de ter gastado dinheiro nesse livro enquanto poderia ter comprado potes de Nutella.

    E apesar da chatice e egoísmo sem tamanho da Margot, sim, Paper Towns é completamente grifável e enchi meu caderninho com quotes dele <3

    Beijoca <3

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