domingo, 13 de setembro de 2009

Chori Chori no more.

Confesso que se eu assisti dois capítulos inteiros de Caminho das Índias, foi muito. Na verdade, ouso dizer que o único que eu assisti do início ao fim foi o derradeiro, nessa última sexta. Porém, eu sempre sabia o que tava rolando, seja pela minha mãe, minhas avós e minha manicure que vinham comentar comigo, ou então meus amigos que são noveleiros alfa, todo dia rola o tópico "quem viu novela ontem?" nas conversas, ou então pelo twitter, sempre tem alguém fazendo um acompanhamento live do capítulo. Portanto, eu fiquei ligadinha na telinha (?) pra ver o último capítulo, até porquê se eu não o fizesse, no twitter e na vida afora não se falava de outra coisa.

E que porcaria de último capítulo viu, nem parecia que a novela tava acabando. A Yvone terminou no glamour (só faltou ela tomando champagne em Dubai), a Surya continuou naja e o Zeca ficou lendo historinha pra criança. Não me venham dizer que na vida real é assim que acontece, porque se eu estou vendo novela, logo quero algo fora da realidade e que termine feliz com pôneys no céu e Yvone levando outra surra. Mas o mais polêmico de tudo foi a troca de roupa em meio segundo da Maya. O que foi aquilo (vídeo)? Cadê o pessoal da continuação da Grobo? Eu não entendi, ninguém entendeu. Pode até ser uma metáfora sobre ela ter recuperado a metade perdida, mas ela continua produzida daquele jeito até o final. Sem falar no chroma key louco que rolou, né? A verba de mandar o elenco pra Índia deve ter acabado. Todo final de novela me dá a impressão de que é feito mesmo na pressa, quando o autor já não aguenta mais aquilo aí pra evitar a fadiga termina de qualquer jeito pra se ver livre logo. Só pode ser.

De um jeito ou de outro, assistindo ou não a novela, vou sentir falta dos indianos. Dançar música indiana é a coisa mais terapêutica e libertadora ever! Na minha sala tem dia que colocam música e a gente fica lá dançando, inclusive eu e Matheus temos uma coreografia amor para a música que eu mais gosto: Chori Chori Hum Gori Se, que inclusive eu descobri que tem na trilha de Um Presente Para Ellen, filme que saiu muito antes da febre indiana com Slumdog Millionaire. Ouçam a música e vejam se não dá vontade de sair dançando.

Sei que com a semana de provas, eu e meus amigos não pudemos nos despedir da Índia propriamente, já que a tensão toda e correria nos deixou sem tempo nenhum para dar aquela dançada no intervalo das aulas, ou até no meio delas. Mas amanhã, atendendo a pedidos, vamos nos despedir dos indianos pra então entrar no clima bossa nova amor que só novela do Maneco traz pra gente (vou assistir do primeiro ao último capítulo, deixando meu lado pseudo-cult de lado).


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