Sempre que eu e mamãe vamos comprar dvds, eu mergulho naquelas estantes lotadas das Lojas Americanas e faço uma pré-seleção de uns dez, de onde vamos, juntas, selecionar uns quatro ou cinco para levar para casa. Funcionava super bem, até que minha mãe entrou em umas de querer se rebelar contra o (meu) sistema e a gente parou de se entender. Ela diz que se cansou dos meus filmes "cabeça" e quer ter autonomia de escolher os dvds que quiser fora do meu setor de opções. Paciência.
Aí que fim-de-semana passado nós entramos lá e ela disse que levaríamos dois pra casa, que eu poderia escolher um, e ela escolhia outro. Fui procurar um romance feliz, já que havíamos combinado que investiríamos em romances felizes, uma vez que nossa estante já estava abarrotada de Segunda Guerra (foram cinco com essa temática em uma compra só) e meus filmes "cabeça". Escolhi "O Casamento Do Meu Melhor Amigo" porque né, Julia Roberts e
Mamãe estava irredutível, "mimimi, eu nunca reclamo dos filmes malucos que você quer levar pra casa e ainda por cima assisto com você, mimimi você não pode ficar falando que um filme é ruim só porque nunca ouviu falar, mimimi", tá, levamos a Michelle Pfeiffer pra casa. Fomos assistir numa quarta-feira dessas, e preciso dizer, como eu amo falar mal de um filme antes de assistí-lo e estar certa. A história do filme não era de todo ruim, era um romance feliz, mas tinha uma fotografia estranha, um plano de câmera estranho e isso pode ser intencional, mas parecia um sitcom, sabe? Essas coisas pequenas me incomodam muito. Tem um romance fofolético sim, admito, e tem umas cenas bem engraçadas com a Saoirse Ronan (a Briony, de Desejo e Reparação), que tá bem fofa. Com uma meia hora de filme, fui me deitar e nem enchi o saco de mamãe, essa coisa de chutar cachorro morto não é comigo. "Tá tão ruim assim?", ela disse quando peguei meu livro. Preciso dizer que eu amo estar certa?
Nenhum comentário:
Postar um comentário