Trigger warning: textão sobre exercícios físicos e superação
Se você chegou aqui agora, eis algumas coisas importantes sobre mim:
- Eu sou muito preguiçosa;
- Eu não gosto de exercícios físicos;
- Eu não acredito em endorfina;
Apesar de tudo isso, há duas semanas tenho feito pilates em casa. Eu sei, duas semanas não significam muita coisa, mas na verdade, pra mim, duas semanas significam muita coisa. Desde que nasci meus pais vem tentando, inutilmente, me engajar em alguma atividade física. Fiz 10 anos de natação, três de vôlei, três de pilates, dois meses de tênis, um de yoga, uma aula de body pump e um sem número de tentativas de academia que, juntas, devem somar aí umas duas ou três semanas.
Também já fiz dez anos de aulas de balé, uns quatro de sapateado, e a dança era a única coisa que eu realmente gostava, mas um problema que tenho no tendão não me deixou avançar muito. Ou continuaria dançando e tendo que fazer fisioterapia, tomar remédios e eventualmente passar por uma cirurgia, ou largava de mão. Larguei de mão - mas até hoje choro assistindo apresentações e juro que vou voltar numa turma de adultos, com meia-calça rosinha e tudo.
Além da dança, o pilates era o único exercício que eu não odiava. Veja bem, existe uma diferença muito grande entre gostar de uma atividade e tolerar uma atividade. Eu tolerava o pilates. Muita gente pensa que pilates é só alongamento para senhoras, mas ele exige muita (MUITA) força e equilíbrio, e a habilidade de se pendurar em aparelhos estranhos, sustentada por músculos cuja existência até então você ignorava e sinceramente ainda não sabe muito bem como acionar. Mas, sim, minhas turmas eram cheias de senhoras porque, apesar de todo o esforço, o pilates é um exercício calmo. Não tem uma professora irritantemente feliz e empolgada lá na frente, gritando num microfone pra você murchar a barriga e fazer força. Você leva o seu tempo, você se concentra na sua respiração e fecha os olhos, você ouve Norah Jones em vez de David Guetta. É quase como sentir as coxas queimando numa sequência de cem pliés e elevés no balé ao som de Chopin. É a minha vibe.
Também já fiz dez anos de aulas de balé, uns quatro de sapateado, e a dança era a única coisa que eu realmente gostava, mas um problema que tenho no tendão não me deixou avançar muito. Ou continuaria dançando e tendo que fazer fisioterapia, tomar remédios e eventualmente passar por uma cirurgia, ou largava de mão. Larguei de mão - mas até hoje choro assistindo apresentações e juro que vou voltar numa turma de adultos, com meia-calça rosinha e tudo.
Além da dança, o pilates era o único exercício que eu não odiava. Veja bem, existe uma diferença muito grande entre gostar de uma atividade e tolerar uma atividade. Eu tolerava o pilates. Muita gente pensa que pilates é só alongamento para senhoras, mas ele exige muita (MUITA) força e equilíbrio, e a habilidade de se pendurar em aparelhos estranhos, sustentada por músculos cuja existência até então você ignorava e sinceramente ainda não sabe muito bem como acionar. Mas, sim, minhas turmas eram cheias de senhoras porque, apesar de todo o esforço, o pilates é um exercício calmo. Não tem uma professora irritantemente feliz e empolgada lá na frente, gritando num microfone pra você murchar a barriga e fazer força. Você leva o seu tempo, você se concentra na sua respiração e fecha os olhos, você ouve Norah Jones em vez de David Guetta. É quase como sentir as coxas queimando numa sequência de cem pliés e elevés no balé ao som de Chopin. É a minha vibe.
O negócio é que mesmo indo bonitinha nas aulas, mesmo reconhecendo que minha postura tinha melhorado consideravelmente, e mesmo sem tantas dores na coluna, eu não sentia aquele prazeeeerrrr que as pessoas juram que sentem quando fazem exercício. Sabe quando falam que não existe sensação melhor do que concluir um exercício, que a vida fica maravilhosa, os hormônios são lindos e é tudo um barato muito louco? Então, eu não. Juro, nunca senti absolutamente nada de bom fazendo ginástica. Até reconheço que aquilo faz bem, mas nunca senti nada diretamente, seja puxando ferro, fazendo polichinelo, me esticando inteira, ou depois de uma sequência de cem abdominais. Por três anos, eu ia pra aula de pilates querendo morrer e saía de lá querendo morrer com um pouquinho mais de intensidade. Foi por isso que quando o último contrato acabou eu não voltei mais lá.
O negócio é que eu passo cada vez mais tempo sentada na frente do computador e, embora ande muito a pé, comecei a sentir que precisava cuidar melhor do meu corpo. Minha postura estava cada vez pior e as dores voltaram com tudo: na coluna, nos ombros, no ciático (tenho 82 anos) e só nesse ano duas vezes já tive que passar o dia com o braço direito imobilizado, tamanha a dor. Em resumo, pela primeira vez na vida ficar parada me pareceu mais sofrível do que fazer alguma coisa.
Como abriu uma academia muito perto da minha casa, ela foi a minha primeira opção. Pensei em fazer aqueles planos de 6 meses, pra me forçar a ir. Pensei em voltar pro pilates e quase comprei um pacote de aulas de balé fitness no Grupon, só pra ver qual é. Mas, no fim das contas, pra variar, não fiz nada. Não tenho muito foco na vida, e tenho pensado muito sobre a dificuldade que tenho em persistir e terminar coisas. Basicamente isso acontece porque minhas metas são sempre gigantescas, e aí fico tão overwhelmed pelos meus próprios objetivos que me parece mais fácil deixar lá.
Até que tive uma epifania assistindo Clueless pela milésima vez: eu poderia malhar em casa.
As if!, diriam os céticos. Eu sei, eu sei. Se eu não conseguia fazer exercícios pagando, com família e professores no meu pé, eu lá ia conseguir fazer isso sozinha em casa? Pois é, acho que é justamente por isso que funciona. É uma subversão completa do meu padrão de fazer as coisas, e uma técnica que tem funcionado em outras áreas. É melhor fazer o mínimo do que não fazer nada. Antes de assinar um contrato de seis meses, pagar com antecedência, comprar tênis e roupas novas, resolvi começar na sala da minha casa, na frente da televisão, de legging furada e usando um edredom velho como tapete. É o mínimo do mínimo. Menos que isso é quase nada. E foi assim que me vi sábado e domingo de manhã (!!!) suando feito blogueira fitness, quase (eu disse quase) gostando disso.
O método milagroso foi o Blogilates. Já tinha lido a respeito em vários lugares e conheço algumas adeptas. Para quem não sabe, ele é um canal no Youtube onde a Cassey Ho posta vídeos com séries de exercício pra você fazer em casa, sem equipamento nenhum. As aulas têm mais ou menos 10 minutos e todo mês ela libera um calendário novo, com atividades diferentes pra você fazer todos os dias, com os vídeos já indicados. Seguindo o plano dela você malha o corpo inteiro, braço, perna, barriga, bumbum e ela ainda ajuda em outros movimentos de yoga e alongamento.
Comecei pelo Beginners Calendar, e é o que recomendo pra todo mundo. Nas aulas desse primeiro mês ela explica detalhadamente como funciona cada posição, o que é certo, o que é errado, como você deve respirar e esse tipo de coisa. Esse cuidado é muito importante quando você não tem um instrutor por perto pra se certificar que você não vai se machucar. Fazer diante de um espelho pode ser uma boa opção nos primeiros dias e gosto de sempre observar como a Cassey faz o exercício completo antes de começar. Acho que uma das poucas vantagens físicas que tenho é minha boa consciência corporal adquirida com os anos de balé (o dia que a professora de pilates disse isso eu quase chorei), então pra mim acaba sendo mais fácil, até porque já conheço a maioria dos movimentos. Mas se você está começando agora, vá com calma.
Uma dica boa é sempre observar onde dói enquanto você faz força: pense no músculo que aquele exercício trabalha, e se é ele que dói. Às vezes a gente acaba forçando outras áreas involuntariamente, principalmente quando não se tem muita força muscular, e isso pode ser perigoso. Se sentir o pescoço ou a coluna, ou então as coxas quando é uma ginástica de braço, talvez seja hora de parar e começar de novo com calma. Mas a Cassey é muito didática, o importante é mesmo se concentrar e conhecer os seus limites.
Aliás, esse negócio de limites é muito legal. Gosto que a Cassey Ho segue a filosofia do mínimo esforço e que qualquer pouquinho já é melhor do que nada. O discurso dela não é VEM MONSTRO, nem NO PAIN, NO GAIN. Não é um projeto verão. A filosofia dela é que a gente deve malhar os braços pra conseguir carregar as compras do supermercado sem pedir ajuda pra homem ou pagar um entregador. Ela sempre diz que você deve respeitar seu tempo e que tudo bem não conseguir fazer tudo de primeira. Pode demorar um dia, uma semana, três meses, um ano. O importante é se esforçar e tentar ir sempre um pouquinho mais além do que você foi ontem. Isso já é um ganho. Esse esquema funciona muito bem com meu psicológico, me faz bem saber sou uma vitoriosa porque ontem consegui fazer só 20 segundos de prancha, mas hoje consegui 22. A Cassey Ho está feliz por mim, ela acredita no meu potencial.
Foram só duas semanas e pode ser que eu não dure até o final do mês, mas isso nunca aconteceu antes. Normalmente eu fazia ginástica duas vezes na semana, não duas semanas todos os dias. Não é sempre que consigo fazer todos os dias, mas tenho feito todos os dias que consigo - isso inclui sábado e domingo, já que segunda e quarta pra mim são dias impraticáveis. Não, ainda não sinto aquele prazer louco, aquela felicidade hormonal e ainda duvido do barato da endorfina, mas tem sido bem legal observar meu progresso, tipo conseguir fazer uma sequência completa sendo que na primeira tentativa eu não cheguei na metade, completar uma aula de cardio sofrendo menos do que no dia anterior, ou ouvir de alguém que minha postura realmente melhorou.
Minha mãe diz que estou sendo muito disciplinada, mas não é difícil ter disciplina quando você se compromete numa coisa que é única e exclusivamente pra você. Antes eu fazia exercício por todos os motivos errados: porque estava pagando, porque as pessoas estavam me enchendo o saco, porque os outros me falaram que me faria bem. Mas eu não queria estar ali e me sacrificar pelos motivos errados fazia com que eu me sentisse ainda pior. Então eu não me esforçava realmente, eu trapaceava nas contagens, eu sentava nos aparelhos e ficava ouvindo música até o instrutor perceber e me mandar fazer outra coisa. Quando você está sozinha na sala da sua casa, sem ninguém olhando, o mínimo que você pode fazer é se comprometer com isso - do contrário, sério, é realmente a coisa mais idiota do mundo ficar ali de legging furada com as pernas pra cima mentindo pra você mesma. Não tem ninguém olhando, ninguém se importa, sai daí e vai ver novela, miga.
Fiz esse post porque desde que comecei a comentar sobre isso aqui no blog e no Twitter várias pessoas (4 pessoas) vieram falar comigo a respeito, pedir dicas e tal, e eu meio que me senti responsável. O que mais me deu motivação pra começar foi uma frase que li na última newsletter do Pequenos Monstros: Não se importe com o tempo que vai demorar. O tempo vai passar de qualquer forma e, se você não começar agora, daqui 2 anos você vai continuar sem nada. Ou seja, fazer uma aula de 15 minutos em casa, ainda que eu não consiga fazer tudo, já é mais do que não fazer nada. Se eu desistir e achar que não dou conta, o tempo vai passar e vou continuar não dando conta, mas com duas semanas fazendo o mínimo já fiz muito mais do que consegui no primeiro dia.
Não é incrível?
Acreditem no Blogilates, gente. Eu acabei de escrever um post motivacional sobre exercícios físicos, e taí uma coisa que nunca imaginei que faria na vida.
eu ouvindo discursos sobre atividade física |
Como abriu uma academia muito perto da minha casa, ela foi a minha primeira opção. Pensei em fazer aqueles planos de 6 meses, pra me forçar a ir. Pensei em voltar pro pilates e quase comprei um pacote de aulas de balé fitness no Grupon, só pra ver qual é. Mas, no fim das contas, pra variar, não fiz nada. Não tenho muito foco na vida, e tenho pensado muito sobre a dificuldade que tenho em persistir e terminar coisas. Basicamente isso acontece porque minhas metas são sempre gigantescas, e aí fico tão overwhelmed pelos meus próprios objetivos que me parece mais fácil deixar lá.
Até que tive uma epifania assistindo Clueless pela milésima vez: eu poderia malhar em casa.
As if!, diriam os céticos. Eu sei, eu sei. Se eu não conseguia fazer exercícios pagando, com família e professores no meu pé, eu lá ia conseguir fazer isso sozinha em casa? Pois é, acho que é justamente por isso que funciona. É uma subversão completa do meu padrão de fazer as coisas, e uma técnica que tem funcionado em outras áreas. É melhor fazer o mínimo do que não fazer nada. Antes de assinar um contrato de seis meses, pagar com antecedência, comprar tênis e roupas novas, resolvi começar na sala da minha casa, na frente da televisão, de legging furada e usando um edredom velho como tapete. É o mínimo do mínimo. Menos que isso é quase nada. E foi assim que me vi sábado e domingo de manhã (!!!) suando feito blogueira fitness, quase (eu disse quase) gostando disso.
O método milagroso foi o Blogilates. Já tinha lido a respeito em vários lugares e conheço algumas adeptas. Para quem não sabe, ele é um canal no Youtube onde a Cassey Ho posta vídeos com séries de exercício pra você fazer em casa, sem equipamento nenhum. As aulas têm mais ou menos 10 minutos e todo mês ela libera um calendário novo, com atividades diferentes pra você fazer todos os dias, com os vídeos já indicados. Seguindo o plano dela você malha o corpo inteiro, braço, perna, barriga, bumbum e ela ainda ajuda em outros movimentos de yoga e alongamento.
Comecei pelo Beginners Calendar, e é o que recomendo pra todo mundo. Nas aulas desse primeiro mês ela explica detalhadamente como funciona cada posição, o que é certo, o que é errado, como você deve respirar e esse tipo de coisa. Esse cuidado é muito importante quando você não tem um instrutor por perto pra se certificar que você não vai se machucar. Fazer diante de um espelho pode ser uma boa opção nos primeiros dias e gosto de sempre observar como a Cassey faz o exercício completo antes de começar. Acho que uma das poucas vantagens físicas que tenho é minha boa consciência corporal adquirida com os anos de balé (o dia que a professora de pilates disse isso eu quase chorei), então pra mim acaba sendo mais fácil, até porque já conheço a maioria dos movimentos. Mas se você está começando agora, vá com calma.
Uma dica boa é sempre observar onde dói enquanto você faz força: pense no músculo que aquele exercício trabalha, e se é ele que dói. Às vezes a gente acaba forçando outras áreas involuntariamente, principalmente quando não se tem muita força muscular, e isso pode ser perigoso. Se sentir o pescoço ou a coluna, ou então as coxas quando é uma ginástica de braço, talvez seja hora de parar e começar de novo com calma. Mas a Cassey é muito didática, o importante é mesmo se concentrar e conhecer os seus limites.
Aliás, esse negócio de limites é muito legal. Gosto que a Cassey Ho segue a filosofia do mínimo esforço e que qualquer pouquinho já é melhor do que nada. O discurso dela não é VEM MONSTRO, nem NO PAIN, NO GAIN. Não é um projeto verão. A filosofia dela é que a gente deve malhar os braços pra conseguir carregar as compras do supermercado sem pedir ajuda pra homem ou pagar um entregador. Ela sempre diz que você deve respeitar seu tempo e que tudo bem não conseguir fazer tudo de primeira. Pode demorar um dia, uma semana, três meses, um ano. O importante é se esforçar e tentar ir sempre um pouquinho mais além do que você foi ontem. Isso já é um ganho. Esse esquema funciona muito bem com meu psicológico, me faz bem saber sou uma vitoriosa porque ontem consegui fazer só 20 segundos de prancha, mas hoje consegui 22. A Cassey Ho está feliz por mim, ela acredita no meu potencial.
como me sinto sempre que termino uma aula |
Maior vantagem do Blogilates: não tem ninguém pra te julgar!!! |
Não é incrível?
Acreditem no Blogilates, gente. Eu acabei de escrever um post motivacional sobre exercícios físicos, e taí uma coisa que nunca imaginei que faria na vida.
Amiga, amei seu post. Amei todas as #vdds jogadas na cara, tipo, FAZER O NEGÓCIO POR NÓS MESMOS, sabe? Tipo ontem, ontem eu não fui na academia porque minha mãe não ia ¯\_(ツ)_/¯ e preciso tanto parar com isso.
ResponderExcluirAgora que entrarei ~nas estatísticas~ vou ver se me organizo e tomo vergonha na cara pra fazer PELO MENOS ISSO, e adorei essa filosofia: se só durar 2 semanas, foram 2 semanas, e já foi melhor que nada. Com o BEDA fizemos assim e aqui estamos no dia 19 de agosto, olha só.
Já pensou a gente ARRASANDO no calendário complexo na sala do apê lilás, com tapetinho de pilates e tudo? han, han??
Te amo! <3
Amiga, eu já fiz várias e várias aulas de blogilates, e se tem alguma atividade física nesse mundo que eu gosto é fazer blogilates. Na verdade, eu gosto de Ashtanga Yoga, mas é caro e não tem num raio de 4 quarteirões da minha casa, então acho melhor não me enganar. Eu gostava tando de A.Y que consegui ir um mês (!), quando a aula era SEXTA A NOITE, e mesmo assim eu chegava em casa satisfeita.
ResponderExcluirAcho maravilhoso você estar conseguindo, vai com fé, arrasa, etc.
(Para o casamento eu fiz todos os vídeos de braço hahahahah mas acho que não adiantou muito?)
Beijo, amo você
Eu já tinha visto alguns comentários seus sobre o blogilates aqui, mas nunca tinha ido procurar saber mais. Agora fiquei curiosa. Não tem muito tempo, eu comecei a malhar em casa também, tanto porque sei que é importante fazer algum exercício quanto porque o fato de não conseguir carregar as compras me incomoda demais. Também nunca senti animação nem felicidade nenhuma depois de fazer exercícios físicos, mas talvez seja porque eu só amei a Ginástica Ritmica que fiz quando era muito pequena ahahahaha
ResponderExcluirBeijo!
Odeio exercícios? Mas amei demais esse post? Não faz o menor sentido? Pois é. Não sei se é o suficiente pra me motivar a ir atrás de alguma coisa que eu curta fazer (ou, no mínimo, ache tolerável) e que faça bem pro meu corpo, porque a idade chega pra todos e a minha tem chegado com uma velocidade absurda que às vezes assusta. Mas não sei, talvez eu volte a fazer alguma coisa em casa, porque eu fui disciplinada por um tempo, também graças ao Blogilates e larguei no meio do caminho, talvez porque o que me motivasse fossem todos aqueles motivos erradíssimos de sempre, mas era legal. Ou não tão legal quanto eu lembro, mas pelo menos resolvia o problema e me ajudava a viver melhor (?). É, talvez eu volte no final das contas.
ResponderExcluirbeijo <3
Estou começando a terceira semana de blogilates. Quando termino, fico dez minutos deitada no chão arfando vendo a cara feliz da cassey congelada em tamanho full na tela do meu notebook, porém, satisfeita. Tinha zero consciência corporal e digamos que agora tenho 0.75%. É engraçado ver como meus músculos estão mais fortinhos e eu tenho menos tremedeira e fraqueza pra fazer qualquer coisa! Eu não me sinto FELIZZZZZ mas me sinto desafiada e com aquele gostinho legal de progresso. Acho que tá bom, né?
ResponderExcluirBeijo!
Amiga, amei? Assim, me sinto infinitamente compreendida com essa coisa de "ué, mas cadê a endorfina que era pra estar aqui?" e é por isso que tô pagando pilates com direito a musculação e não tenho ido pra musculação. Aliás, ontem eu disse pra mim que seria uma nova mulher e fui lá renovar meus treinos (nunca saí da primeira ficha desde 2013 ¯\_(ツ)_/¯). Peguei pesos pesados (até onde 10 kg é pesado no braço) e agora tô aqui chorando as teimosias porque o instrutor disse que eu tava exagerando pra quem tava na fase de readaptação. ENFIM, NÉ, olha o drama real da pessoa.
ResponderExcluirJá tentei fazer o Blogilates com a Cassey, mas pulei o vídeo que ela ensina de postura e fodi minha coluna depois (é), então achei melhor matricular no pilates mesmo e: no regrets. Amo tagarelar com a professora e já consigo encostar os dedos no chão #orgulho. Meu problema com academias e tal é que BUSCO UM SINAL DE MUDANÇA NO CORPO e nada vejo. Não tenho persistência pra esperar 3 meses pra ver que algo tá mais torneado no corpo e sei que é um erro, mas funciono assim :/ #imediatista)
Mas que feliz que você tá conseguindo se dar bem com seus exercícios. \o/ É tão difícil achar um que realmente não cause transtorno de levantar a bunda da cadeira pra se mexer. Sucesso, amiga. E amei esse negócio de "um pouco já feito é alguma coisa". Vou aplicar em T O D O S os campos da minha vida. Tô precisando mesmo.
(amei esse gif com glitter sos)
Beijos <3
Primeiro que foi maravilhosa essa chuva de gifs de Patricinhas. <3
ResponderExcluirSegundo que estava até animada com a academia desde dezembro, mas depois que viajei uma semana em maio, nunca mais encontrei o ritmo que perdi. Tô trabalhando mais longe, daí chego mais tarde e acordo mais cedo e as desculpas são infinitas.
Mas a dor no corpo - costas, principalmente - tão insuportáveis, idosa também.
Esse post motivacional me foi um cara na tapa - oi? escrevi errado e resolvi deixar - um tapa na cara, pra eu ser hoje melhor que ontem, nem que seja 1 segundo a mais na prancha. Isso é por mim. A academia tenho que ir até janeiro, porque pagamos plano anual (SOS). Porém, posso sim me dedicar a isso lá na minha sala, com a companhia do Macgyver e vai ser lindo.
Mas não sei nada de inglês, então, espero conseguir apenas observando.
Beijão Anna <3
Ops, tem como traduzir a legenda. :p
ExcluirFechou então! :)
Oi Anna!
ResponderExcluirEste post veio muito a calhar para mim agora: estou, nesse momento, absurdamente feliz e satisfeita porque consegui voltar para a academia há 10 dias e ainda não faltei (nem no sábado!). Pode parecer pouco, como no seu caso, mas são 10 dias, cara. 10 dias em que simplesmente vou pra lá e faço o que tem que fazer.
Estive completamente sedentária desde o começo da faculdade (em 2008) e esperei a formatura para voltar porque eu conheço meus limites. Não tinha como dar certo estando mega cansada, esperei meu tempo. E está funcionando!
Não consigo erguer quase nada de peso, corrida é sempre no máximo 3min e já estou morrendo (mas na primeira semana, eram só 2min que eu aguentava!) e fico assim, comemorando cada pequeno avanço, cada dorzinha boa. E posso dizer com certeza também que só está funcionando porque estou indo pelos motivos certos, como vc.
Sou totalmente adepta do "qualquer exercício é melhor do que nada" e fico super satisfeita quando vou lá e dou o meu melhor mesmo que não consiga completar as séries ainda.
Sobre a Cassey... cara. Eu não falo inglês, mas acompanho o canal dela há anos (faço sempre os vídeos de dança). Por não falar a língua eu nunca tinha entendido que ela também partia deste principio, de que o mínimo é melhor do que nada e que devemos nos exercitar por uma vida melhor, não por um projeto de verão. Agora sei que ela pensa assim, graças a vc e gosto ainda mais dela! =)
Enfim, identificação total com seu post, desejo que tudo corra bem por aí e que vc consiga (que nós consigamos) manter este novo hábito saudável, porque faz um bem danado.
um bjo!! <3
www.vivendovivi.blogspot.com.br
adorei o post!!! :) também tô numa fase de redescobrir os exercícios físicos, e curtindo muito! mas, diferente de você, eu sempre fui totalmente sedentária. fiz um pouco de capoeira (mas não conseguia nem dar estrelinha - que chama "aú"), fiz um pouco de natação (mas não tinha aprendido realmente a nadar), e odiava todos os esportes coletivos na escola... era bem sofrível. eu ia bem em todas as outras matérias (10, 10 e 10), mas me sentia ridícula e humilhada porque era a última a ser escolhida pros times...
ResponderExcluiramoooo yoga! tem a Yoga With Adrienne que eu já fiz um pouco, é muitoooo bacana. exercícios pra todos os tipos, relaxar, dormir bem, fortalecer, perder peso. eu gosto muito das posições de equilíbrio. queria retomar os exercícios em casa, num mundo ideal eu queria pelo menos alongar e fazer uns abdominais antes de ir pro trabalho... mas eu mal acordo na hora certa hahahahahaha
e você falou no handstand! eu também só faço na parede ou no pole, mas meu desafio é fazer com os braços esticados!!!!! tenho muito pânico e não consigo... (fazer sem apoio nem tento pois oânico de quebrar o pescoço!!!!) (algumas coisas nunca mudam: tô no pole há 1 ano e meio, mas ainda tenho mil medos hihihihi) (eu ainda sou bem iniciante, mas adoro :)))) )
Cara, te admiro. Sou bem como você descreveu mas nem blogilates deu jeito em mim, fiz por três dias e desisti. Meu coluna dói horrores, eu tenho 0 postura e tenho medo de ficar corcunda. :( Mas não consigo fazer NENHUM exercício! Só me me ameaçarem com um arma, sei lá. Não sei mais o que fazer!
ResponderExcluirAmiga, me abraça. Primeiro porque eu li essa frase da newsletter e me deu uma vontade imensa de fazer ALGUMA COISA da vida. Aí eu fui lá e fiz: nada. Eu, sendo ridícula desde 1992.
ResponderExcluirSegundo porque você é tão eu em alguns momentos. Tipo começar tudo e largar. Tipo ficar escondidinha enrolando entre os exercícios de pilates (foi assim que eu ganhei o apelido de "preguiça" de um professor) e roubar na contagem como se isso prejudicasse alguém além de mim. Tipo ter feito anos de aula de dança (não tantos quanto você, mas enfim) e ser o exercício que eu mais gosto.
Desde que a coutinha começou a falar no blogilates fiquei morrendo de começar, já li sobre isso um milhão de vezes, mas começar que é bom, necas. A verdade é que eu tenho MUITOS issues de me comprometer com as coisas (por isso que não toco bem piano nem violão, apesar dos anos de aulas, nem sei desenhar, nem trago marmita todo dia, nem escrevi um livro, nem nenhum blog meu prosperou e, ai, sou um desperdício de espaço mesmo).
Ri muito com o seu texto e to te amando muito mais por ele (se é que isso é possível). "é realmente a coisa mais idiota do mundo ficar ali de legging furada com as pernas pra cima mentindo pra você mesma" me deu uma imagem mental sensacional.
Beijos <3
Ah, esqueci: sobre as endorfinas, pra mim só funciona com exercício aeróbico. Por isso que eu amo caminhar alouca por aí e fazer tudo a pé ¯\_(ツ)_/¯
Eu também entrei na onda do Blogilates e estou AMANDO. Sério, muita emoção estar vendo e sentindo as mudanças nesses meus primeiros 11 dias de Beginners Calendar. Tô tão empolgada que entrei na onda blogueira fitness e também fiz post motivacional, hahahahahaha, e ainda arrastei umas amigas da Capitolina pra fazerem comigo (tem até grupinho #capitofitness no Whatsapp).
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