sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Manifesto contra a racionalização da diversão


Eu sou uma pessoa controladora e que pensa demais sobre absolutamente tudo. E isso é um saco. Até que me ajudava bastante na escola, porque vivo tanto na noia que mesmo se eu quisesse muito, não conseguia sair da linha com minhas obrigações. O bichinho que vive na minha cabeça, querendo desesperadamente por ordem e coerência em tudo que eu faço, não me deixava ter paz no coração se eu ia pra casa dormir ao invés de ir pra escola estudar. Eu até dormia durante a tarde, mas ficava até altas horas estudando pra compensar. Me ajudava. Duro é quando entro de férias.

Suponhamos que amanhã eu acorde com vontade de assistir Orgulho e Preconceito, um filme que já vi mais ou menos umas cento e quarenta e oito vezes. Vou pensar em assistir pela centésima quadragésima nona vez, mas o bichinho começará a me lembrar que eu ainda não vi nenhum dos filmes indicados ao Oscar; que eu estou com as duas primeiras temporadas de Modern Family, as quais preciso ver; que preciso engrenar a leitura daquele calhamaço de quase quinhentas páginas que comecei a ler ontem; que tenho que assistir Vamos Falar de Amor Sem Dizer Eu Te Amo?, para mimar a Analu, e também porque deve ser demais. Quem precisa assistir Orgulho e Preconceito pela centésima-quadragésima-nona vez quando se tem tanto a se fazer?

Entenderam o drama? Toda essa luta interna sobre o que devo fazer do meu tempo livre chega a me dar um cansaço físico. Juro.

O que devo fazer do meu tempo livre. Encontraram o erro na frase? Se o tempo é livre, o certo seria não ter obrigação nenhuma relacionada a ele. O tempo é livre, é meu, faço dele o que quiser. Correto e ideal seria passar um dia todo de boca aberta, deitada na cama, olhando pro teto, e me sentir perfeitamente bem em relação a isso. Mas eu não consigo. Não que eu não passe vários dias deitada na cama, de boca aberta, encarando o teto, faço isso até demais; a questão é que essa não-atividade sempre vem acompanhada de uma culpa que me consome, porque aí eu me lembro que ~deveria~ estar fazendo outras coisas "importantes" no meu tempo livre, o qual eu desperdicei encarando o teto do meu quarto. Quem tem mil coisas de verdade pra fazer deve estar achando isso tudo uma estupidez sem tamanho, mas vocês não fazem ideia de como isso me desgasta. Parece que eu não consigo me divertir de forma leve e despreocupada, e até quando eu faço coisas que eu gosto, como ver um filme, isso ganha certo tom de obrigação. Se eu assisto um filme indicado ao Oscar, parte de mim vai ficar aborrecida porque isso foi como uma obrigação, e outra ficará paradoxalmente bem porque eu fiz algo que deveria fazer. Tipo um dever de casa. Não é muito triste?

Talvez uma das coisas que eu mais queira esse ano seja procurar de verdade pelo botão mute desse bichinho que vive na minha cabeça, para que eu possa ser mais livre e menos pilhada. Parei de fazer rankings pessoais de filmes e livros, e decidi que não vou ficar tentando bater meus recordes. Por isso que vou parar já com essa palhaçada de 16 dias 16 posts, porque essa ideia nada mais foi que minha faceta controladora falando alto. Eu estava à toa, o blog abandonado, por que não fazer uma gincana pessoal e individual para ver quão alucinantemente eu consigo postar? A maioria dos posts desse "projeto" foi escrita nas coxas, sem amor e sem vontade. Sentia uma espécie de depressão pós-parto imediatamente após postar, e sentia uma aflição ao entrar no blog, porque as coisas estavam forçadas demais. Sempre me orgulhei de nunca levar isso aqui a sério, e se eu quiser que ele continue sendo algo que me faz feliz, preciso parar com isso. Relaxar. Respirar fundo. Jogar a toalha lindamente.

Por fim, gostaria de deixar um beijo, um abraço e um aperto de bochechas para Analu, Jéssica, Amanda, Adônis, Nicole, Del e outras pessoas queridas que me leem na surdina, que se não estiveram presentes em todos esses 12 dias, estiveram aqui na maioria deles, me mimando, dando força, e fingindo não ver a falta de vontade com a qual eu estava escrevendo o post. Obrigada pela companhia, seus lindos. Se eu cheguei até aqui foi só para não decepcionar vocês, viu?

Agora, se vocês me derem licença, vou ali assistir Orgulho e Preconceito pela centésima quadragésima nona vez. E não me esperem amanhã.

23 comentários:

  1. Identifiquei-me com seu relato. Posso dizer que com o passar do tempo e com algum esforço, você mudará essa situação e começará a perceber quanto tempo perdeu cumprindo "obrigações" ao invés de aproveitar o curto tempo que não nos resta...

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  2. palmas! é bem isso mesmo, Anna. Você se esforçou tanto que o mínimo que eu podia fazer era lhe dar apoio moral. Mas na verdade eu curti muito! Porque mesmo com com preguiça você continuou nos encantando com seus textos. Mas não adianta fazer os leitores felizes, rs, você tem que ter prazer em fazer isso e não se sentir obrigada, como você disse, mesmo que seja por si própria.

    o ser humano é um troço esquisito mesmo. esse bichinho que te enche a cabeça é o mesmo bichinho que todos têm e emperram a vida de quem tenta viver minimamente feliz.

    é o mesmo bichinho de quem acha que tá perdendo o mundo lá fora, que queria viajar, aproveitar a vida, fazer o que queria estar fazendo, mas não está.

    vontade de abraçar o mundo todos temos, mas é preciso abrir mão de muitas coisas, porque não dá pra se ter tudo. E é muuuita coisa mesmo que o mundo oferece. A gente só tem de aprender a selecionar. E organizar nossa vida, mas sem tanta nóia. É difícil, eu sei, mas mas é assim que a gente deve levar ;)

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  3. esse "bichinho" disse que não aproveitei minha férias e agora na minha última semana em casa estou sendo pressionada por ele a começar(e terminar)d ver uma determinada série,e ler um livro de 213 páginas em 2 dias,esse bichinho é insaciável =/

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  4. Fui lendo teu texto, me identificando e pensando que o nome desse bichinho aí, para mim que acredito na Psicanálise, se chama Superego. O filho da mãe que nos consome com culpa.

    Acho que para tentar fazer ele parar de ser tão rígido é ir se trabalhando aos poucos, sabe? Essa tua decisão de parar a gincana dos 16 posts já é um começo. E reconhecer essa rigidez também é. É um processo demorado, mas possível.

    Espero que a gente consiga.
    Beijo! =)

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  5. Anna! Sou exatamente assim!
    To querendo ver todos os filmes do Oscar, ler mil livros, estudar piano todos os dias e se não faço nada fico super culpada, me sentindo BURRA! isso mesmo!
    Se você achar um modo de controlar o bichinho, posta aqui no blog!
    beijos

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  6. É bem isso aí mesmo, por isso todo mundo vai se identificar um pouco com esse texto. Eu, por exemplo, agora de férias, quando acordo depois do meio dia, porque fiquei a madrugada inteira acordada fazendo nada, fico com aquele sentimento louco de culpa. Mas aí lembro que antes das férias eu tava louca alucinada virando várias madrugadas estudando e terminando projetos inacabáveis, depois indo para a aula sem dormir nem ao menos duas horas. Então repito o ciclo, ignorando a culpa por um momento, mas depois ela volta. Simplesmente porque não tem jeito. Somos tão acostumados com obrigações, muitas delas impostas "ocultamente" pela sociedade, que quando não tem nenhuma aparente, acabamos inventando obrigações para nós mesmos. Acho que é uma questão de hábito, sei lá, to viajando, é. Ah, fiquei meio encabulada com meu nome no post, porque eu tava mesmo sempre na surdina. Beijos

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  7. Ahh,eu adorei os posts da maratona(principalmente o de Melancolia,me deu vontade de ver o filme,fiquei curiosa)e todos os dias a noite vinha bisbilhotar o blog pra ver se tinha post novo.Aliás,adoro seus posts sobre livros e filmes,me deixam curiosa sobre eles.Eu li o livro Um Dia só por causa do seu post(uma vez que o filme me deixou meio decepcionada)e valeu muito a pena.Seu blog é um daqueles naturais,onde se fala sobre a vida e sobre o que se pensa sem estar preocupado com fazer publicidade do produto x ou agradar o público y(deviam existir mais desses.Se um dia voce fizer um post indicando blogs no mesmo estilo,ficarei muito grata!).Bem,beijos e não abandone o blog!

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  8. Eu tenho um pouco disso,e às vezes irrita.É como se fosse uma tipo "responsabilidade",aquela coisa de certo e errado.A minha solução é me desprender disso de agir certo.Claro que sempre é importante ser madura ,mas exageradamente é horrível,e principalmente ficar discutindo isso na cabeça com um bichinho!O jeito mais responsável de agir é fazendo as coisas que te deixam feliz!Ver Orgulho e Preconceito com certeza é uma boa,esse filme é maravilhoso.

    http://sincerabagun-a.blogspot.com/

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  9. Guria. Guria. Guria, dá aqui um abraço! Eu também tenho uma mania irritante de racionalizar meu tempo livre! Eu tava lá fazendo maratona de Harry Potter e me deu uma super vontade de ler tudo de novo. Só que eu já li mais de uma vez. Os 4 primeiros eu li 3 vezes cada um. E aí, o que eu pensei? Ah, nem a pau que vou encarar os 7 livros e novo ao invés de ler outra coisa que ainda não li. E via o filme me imaginando rolando na grama abraçada com Harry Potter e o cálice de fogo, e chorando abraçada com Harry Potter e as relíquias da morte. Depois desse post, se eu estivesse em casa, já teria tirado a pedra filosofal da estante e colocado no meu colo agora! HAHAHA.
    Também tô querendo (e precisando) ler Lolita de novo, principalmente por causa da sua resenha. E fico com a mesma sensação de: trouxa, vá ler algo diferente.
    OH GOD, WHY ME?
    Tanta gente pra nascer neurótica nesse mundo e eu pulei na frente de todos na fila. Agora pelo menos sei que pulei abraçada contigo!
    Vá ver seu Orgulho e Preconceito pela 150ª vez, e deixa o Vamos Falar de Amor sem dizer Eu Te Amo (sem o ponto de interrogação!) para quando você tiver vontade!
    E você jogou a toalha com muita dignidade, flor. Eu senti que tava difícil pra você no post passado. Uma vez postei um diálogo no meu blog, e abaixei a cabeça de vergonha, pensando: Sou uma idiota. Ocupando espaço, só porque não tenho o que postar. Anna Vitória jamais faria uma coisa dessas.
    JURO que pensei isso.
    E aí quando vi o diálogo aqui, ri com o post, mas sabia que não seria algo que você postaria se não tivesse se obrigando a tal. Senti o peso da responsabilidade.
    Seja leve, amor. Eu estarei aqui todos os dias, quer tenha post, ou não! E que eles venham quando tiverem que vim!
    Beijos!

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  10. Anna, também sou assim. Apesar de parecer pela minha vida na internet que não faço nada hahaha, eu to aqui louco com as minhas séries, e mil livros pra ler, filmes que quero assistir, e eu tenho essa mania também de anotar tudo que assisto e leio, anotar o que achei do filme e blablabla. As vezes eu perco o sono literalmente pensando no que eu tenho que fazer, e é uma chatice. Tomra que a gente consiga se livrar disso hahahaha. E eu li todos os posts, só não comentei em todos, mas gostei bastante deles :}
    Beijo

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  11. Eu acho que todo mundo se identifica um pouco com isso, mas eu me identifiquei MUITO, de verdade. Isso explica várias das minhas decisões ao longo da vida (só para ilustração, praticamente me enquadro no post inteiro). Nas férias então esse modo de ser fica ainda mais evidente. Há poucos dias mesmo estava explicando pra minha mãe que eu estou de férias, mas não é como se eu tivesse todo o tempo livre do mundo. Na verdade, nenhum tempo é livre, eu sempre vou ter algum seriado pra ver, algum filme, algum livro pra ler, algum instrumento pra praticar... até escrever, que é uma coisa de que eu gosto realmente, eu tenho que me forçar a fazer para não ficar depois com aquela sensação de culpa e, durante as aulas, ficar prometendo que vou fazer durante as próximas férias. E então eu fico me culpando porque com uma lista infinita de filmes pra ver eu vou lá e resolvo assistir de novo Pulp Fiction! O mesmo com livros... Mas sabe o que eu fico pensando também? Minhas listas de 'o que fazer' vão se perpetuar ad eternum, então eu simplesmente não posso só segui-las, é bom fugir disso de vez em quando. Enfim, dá pra dizer tanto sobre esse assunto que eu acabo até me perdendo. A nossa geração ouviu 'Tempo Perdido', porém cresceu pressionada com esse excesso de experiências a serem vividas em tão pouco tempo...
    O que eu acho mesmo é que você foi chata e se aproveitou do fato de que ninguém aqui consegue ficar chateado(a) com você por parar a maratona. haha :P Se fosse eu, talvez tivesse continuado até o fim só por não conseguir parar no meio, então você tê-la interrompido já prova que está conseguindo se libertar dessa "obrigação" que não é muito saudável pra ninguém, né? Provavelmente o fim antecipado foi mais importante que o desafio em si (apesar de ele ter rendido muitos e ótimos posts!). Mas, claro, queremos que - acima de tudo - você tenha prazer em postar. Alguém disse em um post passado que, pelo horário em que você postou, dava pra ver seu esforço em não romper com o esquema - e isso não é tão legal. Seria um erro muito grande se o So Contagious começasse a se tornar uma obrigação, um compromisso, ainda mais com prazos! - quero dizer, você não é jornalista ainda pra se preocupar com isso, certo? :P
    Sabe, todos queremos que a J. K. Rowling escreva um livro novo, mas só se ela quiser de verdade fazer isso, não porque a editora mandou! Então pode desencanar pois aqui você faz o seu tempo e
    todo mundo te apóia... bom, todo mundo menos a Camila, que está no Canadá! ;)

    Beijo

    PS: É mesmo, você PRECISA ver Modern Family. É uma das séries mais engraçadas no ar, sem dúvida. (aproveite que ainda está na 3ª temp.)

    PS2: Não sei se tem algum motivo em particular, mas tenho lido várias coisas a respeito de Liberdade do Franzen nesses últimos dias... de qualquer forma, já está na lista de livros (DAMN IT, voltamos às listas D: )

    PS3: Espero que esse comentário faça algum sentido... Sabe como é né, são 02:51 e, como diz a mãe do Ted (How I Met), nada de bom acontece depois das 2 da manhã...

    PS4: Hmmm, aposto como escrevi demais de novo... :S

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  12. Que bom que você desistiu do 16 posts em 16 dias, porque o que acabou com meu blog foi justamente uma obrigatoriedade de postar em uma matéria que eu fiz na faculdade... Me irritou tanto que eu acabei com tudo!

    p.s.: se descobrir como desliga o bichinho, me avisa, estou precisando URGENTE.

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  13. Ai Anna te entendo pra caramba! Sempre que vem um finde e eu passo ele inteirinho em casa, de bobeira, vendo TV, lendo...depois me sinto culpada! Que a vida tá passando e eu tô perdendo tempo, deveria sair para arrumar um namorado!!! Rs! Tudo bobagem!
    Tomara que você realmente encontre o botão que desliga esse botãozinho e consiga fazer as coisas com menos obrigação viu! Beijos

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  14. Eu quis dizer o botão que desliga esse bichinho tá! Rsrsrs!

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  15. Ah, eu te entendo, pois sigo essa linha controladora com relação ao tempo. O jeito é: não ter mais nem sombra de tempo livre haha Não vai ser difícil, agora que será uma universitária!

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  16. aaaah, quando eu comecei a ler seu post eu fiquei na mente "é isso, é isso, é isso meeesmo! É disso que eu sofrooooo". Sim, tenho 3 meses de férias, excepcionalmente, da faculdade. E tenho MILHARES de filmes que eu queria ver antes que comece o que dizem ser o pior semestre do meu curso. Mas passo a semana assistindo meus DVDs. Sim, os que eu tenho, aqui... os do Oscar? Tô doida pra ver, mas aí né, ponho um Tarantino já visto... leituras, muitas, muitas. Mas, ao invés disso, vou lá mecher com os assuntos da faculdade, lê-los. Mas porque, hein? Como aprende a se organizar nas férias? ;~

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  17. Ui, ela ficou revoltada...

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  18. SOCORRO que eu também tenho essa coisa de ser pilhada. Não pra estudar, isso eu nunca fui, e graças a Deus sempre tirei boas notas só prestando a atenção na aula. Mas essa coisa de ter auto obrigações durante períodos que pessoas normais passam calmamente olhando para o teto, vixe, também tenho. E, pior: eu tenho uma casa. Então não, eu não posso ficar olhando para o teto porque eu tenho que sair a louca do sabão e vassoura pra lavar o banheiro. Sabe? E aí, cansada, não. Eu não vou poder dormir. Tenho que ler os trocentos livros a que me coloquei como objetivo. E séries. E filmes. E MEUDEUS eu ainda não assisti Vamos Falar de Amor. Dia com 72 horas: eu preciso.

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  19. Sobre o dia que vc falou de moda: eu já conheço o seu estilo. Sei que vc tem essa coisa largada-chique de ser, e acho divertido. Porque eu, se for falar de moda vou falar sobre jeans. E nem vai ser dos mais descolados não, vou falar sobre os de corte reto e cintura no lugar. Porque é isso que eu uso. Mas sabe, faz uns anos já que eu pensei que não quero mais ser assim. Não quero mais ser uma mulher de 30 anos que usa jeans e tênis. E agora, veja bem, por conta do trabalho novo estou precisando comprar roupas mais sociais. E menina, vc precisa ver que bonito que eu fui lá e comprei meia dúzia de calças, todas cinzas. Em vários tons.

    É. Esse negócio de moda não dá pra mim.

    Beijos.

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  20. eu comentei e não apareceu D: será que foi pra caixa de spam ?

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  21. Esse texto pode dar as mãos pra aquele meu sobre o medo de ficar por fora. E em matéria de colocar entretenimento como obrigação eu meio que dou aula.

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  22. Te digo que sou igual, Anninha. Sempre tem alguma coisa na minha cabeça me mandando fazer as coisas. Nunca consegui cabular aula, fingir que ia pra escola e ir a outro lugar. Faltar e dormir, sem pensar no que estavam fazendo na escola. E me ponho várias metas pessoais, de coisas que preciso fazer, mas não há tempo pra afzer e muitas vezes não há vontade. Agora mesmo eu passei o dia enrolando e vendo vídeos, Facebook, sendo que tinha falado que eu ia mimar todas as blogueiras da Máfia. E não mimei. E tô com o bichinho gritando aqui que não posso parar enquanto não terminar. Coisa de louca, mas se você descobrir o mute, me conta? Beijo, ♥

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  23. Adorei,falou muito bem de um aspecto comum a aqueles que tentam ser responsáveis com os afazeres diários e a organização do tempo.

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